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terça-feira, setembro 09, 2008

Advogado acusado de liderar quadrilha se apresenta à polícia

Por Silvana Blesa
Um dos advogados que estava foragido, acusado de participação no esquema de fraude em sentenças no Tribunal de Justiça da Bahia se apresentou na noite de domingo ao 12ª Batalhão de Polícia, localizado na cidade de Camaçari. O advogado criminalista Abdon Antônio Abbade Reis, de 45 anos, acusado pelo Ministério Público Estadual (MPE) como suposto líder no esquema de venda de liminares, estava foragido deste o início da “Operação Janus”, desencadeada no início de agosto deste ano com nove mandados de prisão, dos quais seis foram cumpridos. . O advogado Alano Bernardo Franck, defensor de Abdon, entrou com pedido de habeas corpus, que será julgado nesta quinta -feira pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, pelo desembargador Mário Alberto Simões Hirs. “Espero confiante que o desembargador não aceite as denúncias do Mistério Público e acatadas pela juíza Liz Resende de Andrade, da 2ª Vara Especializada Criminal, vez que não há consistência de envolvimento do meu cliente com o crime organizado de venda de liminares”, disse o advogado. Conforme ainda o advogado Alano, Abdon não estava foragido. Ele estava esperando que as coisas se acertassem. “Não existem provas de envolvimento de Abdon. O MPE se precipitou nas denúncias, que considero “natimortas, não têm coesão, e há erros jurídicos. O processo não vai mover daqui”, contestou o advogado Alano. Para ele, nas escutas telefônicas não havia indícios específicos que incriminassem Abdon em esquema de vendas de liminares. As denúncias foram montadas pelo MPE com frases que eles mesmo deduziam se tratar de esquemas fraudulentos e estão interpretando do jeito que querem. Denunciando envolvimento de magistrados que nem sequer foram citados os nomes deles”, reforçou. O advogado ainda contestou que a juíza Liz Resende por fazer parte da primeira instância não deve julgar um processo que o MPE diz que há envolvimento de magistrados, como juízes, desembargadores e promotores. O procurador geral da República, Antônio Fernando de Souza deu um parecer sobre a operação Janus e considerou insuficientes as acusações de envolvimento de magistrados em escutas telefônicas para uma abertura de investigação de processos. Isso aconteceu no mês de maio quando o MPE enviou cópias dos processos para solicitar investigação dos envolvidos no esquema. Mesmo com a quebra do segredo de justiça discutida na semana passada com a juíza responsável pelos mandados de prisão, os promotores representantes do Ministério Público Estadual responsáveis pelas investigações da operação, Paulo Gomes e Ana Rita Nascimento não querem falar do assunto com a imprensa. Os promotores alegam que estão sofrendo sanções e preferiram se calar. A juíza Liz Resende também não quer falar com a imprensa. Dos nove mandados de prisão, apenas dois não foram cumpridos, contra o advogado Cláudio Braga Mota, 34, sócio de Abdon e contra a servidora pública Eliane Ferreira Luna. Foram presos os advogados Abdon Abbade, Antônio Raimundo Magalhães, 68; o filho da juíza Maria de Fátima Silva Carvalho, Gevaldo da Silva Pinho, o assessor de um desembargador, Alexandre José Crus Britto, 30, a ex-secretária de um desembargador do STJ-BA, Kátia Pinto Mello, 41, o estagiário de direito Olegário Sena Miranda, 38, e a funcionária da secretaria de Planejamento do Estado, Glória Maria Moreira dos Santos.
Interno é morto na Penitenciária Lemos Brito
Uma briga entre presos pertencentes a grupos rivais do módulo três da Penitenciária Lemos Brito resultou ontem na morte de Manasses Vieira Matos Júnior, de 32 anos. Ele foi atingido por 11 facadas no braço, rosto, abdome e tórax. Durante a briga, Marcos Antonio Ferreira Alves, 38, também foi atingido com golpes de arma branca no braço e nas costas. Ele foi socorrido no posto médico da penitenciária e não corre risco de morte. De acordo com o superintendente de Ações Penais da Secretaria da Justiça e Direitos Humanos, Francisco Leite, ainda não se sabe o motivo do crime. Os presos tinham acabado de almoçar quando ficaram sabendo da morte do interno. Ainda segundo ele, o corpo de Manasses estava entre o pátio e o local onde os presos tomam banho de sol, conhecido como gradeado de segurança. “Não sabemos se houve uma briga anterior, ameaças ou tentativa de agressão contra as vítimas.”, disse. Peritos da Polícia Técnica constataram que o corpo estava em estado de rigidez. Provavelmente Manasses tenha sido morto nas primeiras horas da manhã. “Tudo indica que a vítima foi morta nas primeiras horas do dia”, afirmou. O superintendente Francisco Leite explicou que as celas da penitenciária ficaram abertas até às 16h para o banho de sol. Os presos têm a alternativa de escolher se quer almoçar no pátio ou na cela. Ele não sabe exatamente se Manasses foi morto no local onde o corpo foi encontrado ou se desovado ali. “Pode ter sido dentro da própria cela e arrastado para o gradeado de segurança”, especulou O superintendente nega que a motivação da briga entre os internos tenha ocorrido por causa da superlotação. “A penitenciária tem capacidade para 1.400 detentos. Atualmente, temos 1.500. Um excedente de um pouco mais de 100 presos que serão encaminhados para a 2º Etapa da Lafayete Coutinho, prevista para ser inaugurada no dia 19 deste mês”, afirmou. Segundo o superintendente, as vítimas são bandidos de alta periculosidade. Manasses foi condenado a 36 anos de prisão por latrocínio (matar para roubar), e assalto a mão armada. Ele estava preso desde 2004. Já Marcos Antonio é condenado a 40 anos pelos crimes de latrocínio e formação de quadrilha. “A polícia abriu inquérito para identificar os autores do crime, e apurar os motivos, bem como se houve negligência ou falhas dos agentes penitenciários”, concluiu. (Por Tatiana Ribeiro)
Matou amigo e feriu a mulher por ciúmes
Vinte e quatro horas depois de atirar na mulher, matar o vizinho e balear a esposa deste, o foragido da Justiça Adriano Pereira da Silva, 29, foi preso e, friamente, revelou o motivo da sanha violenta. Ciúmes. Ressabiado por, segundo ele, ter sido traído há um ano, ele desconfiou que sua companheira Eli Barbosa Lima, estivesse tendo um caso com o vizinho e amigo, Carlos Eduardo Santos, 36. Por isso, tentou matar a mulher, atingindo-a com um tiro na barriga. Carlos Eduardo saiu em socorro da amiga e terminou morto com dois tiros na cabeça. A mulher de Carlos, Keli Oliveira de Araújo, tentou evitar a tragédia e também foi baleada, no braço. As mulheres estão internadas no HGE, mas não correm risco de morte. O crime ocorreu no domingo, depois de uma feijoada da qual participavam vítimas e acusado, na Rua Travessa Pititinga, Cosme de Farias. O acusado está preso na 6º Delegacia, em Brotas, mas deve ser encaminhado hoje para a Delegacia de Homicídios. A delegada Fernanda Sousa esclareceu que “os quatro estavam num almoço na casa de Carlos, quando Adriano começou a se desentender com Eli. No momento em que ele sacou a arma para matar a esposa, o vizinho interveio na briga para apaziguar, e foi alvejado com dois tiros na cabeça. Ele não resistiu e morreu no local”, Ainda segundo Fernanda Souza, há um ano a esposa Eli teria traído o acusado. Eles se separaram e voltaram a se relacionar há seis meses. Por isso, Adriano tinha muito ciúmes da esposa e desconfiava que ela o traía com o vizinho”, relatou. As brigas entre o casal eram constantes. No dia do episódio, Carlos, Keli e Eli teriam ido ao supermercado fazer compras para o almoço em que as duas famílias iriam se reunir. Adriano ficou num bar, bebendo, e achando que estava sendo traído. Quando os três retornaram com as compras, ele iniciou a discussão, que terminou com as agressões e morte. Segundo a delegada, a Centel acionou a Policia Militar, informando que um homem estaria em uma casa com três pessoas como reféns. Quando a policia chegou ao local, a vitima j?????????????á estava morta e o acusado já tinha fugido. De acordo com informações da delegada, Adriano tem passagem pela policia. Ele é suspeito de furtos e roubos de veículos e está foragido. A delegada verificou que ele era preso da Justiça, e que foi beneficiado com a liberação para passar a Semana Santa em casa. Mas não retornou. De acordo com a políciaa, a vítima, Carlos Eduardo, seria comparsa de Adriano na prática de crimes. Ele também teria passagem pela polícia por roubos e assaltos a carro-forte. (Por Leidiane Brandão e Tatiana Ribeiro)
Fonte: Tribuna da Bahia

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