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sexta-feira, junho 13, 2008

Londres ameaça pedir visto de brasileiros

GENEBRA - O governo britânico deu um ultimato ao Itamaraty e alerta que os brasileiros poderão sofrer para visitar Londres e até precisar de vistos. Segundo a edição de ontem do jornal "Financial Times", o governo inglês deu um ultimato a 11 países para que deixem de "abusar" do privilégio de não precisar de vistos para entrar no país.
A lista conta com Brasil, Bolívia, Malásia, África do Sul, Botsuana, Namíbia, Venezuela, Trinidad e Tobago, Lesoto, Suazilândia e Ilhas Maurício. Há apenas uma semana, o chanceler Celso Amorim se reuniu com a União Européia e deixou claro que o Brasil protestaria contra medidas discriminatórias contra os brasileiros no continente europeu.
No início do ano, o Itamaraty foi obrigado a intervir diante do número elevado de brasileiros que estavam sendo deportados da Espanha. A média chegava a 16 brasileiros por dia.
Mas as estimativas apontam que cerca de 150 mil brasileiros estariam vivendo na região da capital inglesa. Londres está dando seis meses para que os países cheguem a um acordo para acabar com os "abusos" na imigração.
Se nada for feito, o País pode ter maiores dificuldades para ter acesso ao território inglês, inclusive com a exigência de vistos.
Abusos
Para os ingleses, há dois tipos de abusos. Um é o de se aproveitar da autorização para a permanência de curta duração para acabar ficando na Inglaterra como ilegais por um longo período. Outro problema é que, sem a necessidade de vistos, o tráfico de drogas estaria se aproveitando de cidadãos dos países listados para conseguir comercializar seus produtos.
Uma parcela do governo, segundo o "Financial Times", queria impor imediatamente as novas restrições. Mas dentro do próprio governo britânico, já há quem alerte que a medida pode ter repercussões negativas aos interesses comerciais da Inglaterra no Brasil.
De acordo com o periódico, membros do governo também estão preocupados com outro fator: a escolha de Londres para sediar a Copa do Mundo de 2018. As medidas contra os turistas e imigrantes desses países poderiam criar um sentimento de hostilidade entre os governos e atrapalhar a busca por apoios para a candidatura para a Copa do Mundo.

Fonte: Tribuna da Imprensa

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