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segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Prefeito é alvo de frustração do eleitorado

O atual prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro, assumiu o mandato em 2005, respaldado numa vitória acachapante sobre o adversário César Borges, então no PFL. Obteve 75% dos votos válidos. Em torno dele criou-se uma grande expectativa popular. Pelo resultado das últimas pesquisas, entretanto, a frustração parece ser o sentimento do eleitorado. No último levantamento do Datafolha, João Henrique, de 49 anos, aparece como um dos prefeitos de menor índice de aprovação das capitais brasileiras.
João Henrique, eleito pelo PDT, hoje está no PMDB. Sua administração tem sido marcada por problemas financeiros, que se refletem na sucessão de quatro secretários da fazenda em três anos. A escassez de recursos tem lhe dificultado até no custeio da máquina administrativa, com atraso no pagamento de salários dos servidores e falta de combustível para os veículos oficiais.
Avaliações
O presidente do PMDB, Lúcio Vieira Lima, irmão do ministro Geddel, discorda da avaliação negativa do prefeito. Para ele, o mandato de João Henrique pode ser dividido em duas fases. Os primeiros dois anos, quando a participação do PSDB prejudicou a gestão, dificultando a relação com o governo federal, e o último biênio, quando o prefeito abriu maior espaço para o PMDB na prefeitura.
- Agora a cidade está um canteiro de obras e as pesquisas já indicam a melhora na avaliação - garante Lúcio Vieira Lima.
Com relação à saída de outros quatro partidos da base desde o final de 2007, explica que o PCdoB optou por uma candidatura própria e não poderia permanecer à frente da secretaria de educação. Já o PDT saiu mas estaria voltando. O PV estaria dividido com parte dele ainda permanecendo no governo municipal.
- O PSB, sim, saiu porque vai lançar a deputada federal Lídice da Matta como candidata - disse.
Segundo os partidos, o desligamento da base estaria relacionada à defesa da prefeitura de um Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU), que fora aprovado no ano passado.
- Era uma necessidade premente para o desenvolvimento da cidade - diz Lúcio.
A visão dos partidos é de que faltou discussão com a sociedade e o projeto aprovado é nocivo aos interesses de Salvador. (J.P.M.F.)
Fonte: JB Online

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