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sexta-feira, dezembro 14, 2007

PF prende oito prefeitos e mais 73 suspeitos no MA

SÃO LUÍS - Oito prefeitos do interior do Maranhão e outras 73 pessoas foram presas entre a madrugada e o início da tarde de ontem, na Operação Rapina, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em dois municípios do Piauí e 14 dos Maranhão. Só no Maranhão foram 111 mandados de prisão expedidos, e 122 de busca e apreensão.
A operação desbaratou um esquema de corrupção de desvio de verbas federais destinadas a projetos dos municípios. Havia nove mandados para prefeitos do interior do Maranhão, sete dos quais estavam cumpridos até o fim da tarde de ontem.
Foram presos os prefeitos de Axixá, Sônia Campos (DEM); de Araioses, José Cardoso do Nascimento, o Zé Tude (PSC); de Nina Rodrigues, Iara Quaresma (PDT); de Governador Newton Bello, Francimar Marcolino da Silva, o Mazinho (PMDB); de São Luiz Gonzaga, Luís Gonzaga Fortes (PTdoB); de Paulo Ramos, João Noronha (PMDB); e o prefeito de Tuntum, Cleomar Tema Cunha (DEM), que também é presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem).
Na fazenda do prefeito de Governador Newton Bello, por exemplo, foram apreendidos também carros, motos e armas sem registro. Estão foragidos ainda os prefeitos de Urbano Santos, Aldir Santana Neves (PV) e de Tufilândia (PTB). As prisões são temporárias por um período de cinco dias, tempo em que as pessoas detidas serão levadas à sede da PF no Piauí para prestar depoimento.
Entretanto, para os acusados que não forem localizados ela se transformará em preventiva, o que, além de afastar o prefeito por mais tempo do que o previsto pela PF, poderá resultar até na cassação do mandato.
Recursos
Também fazem parte da lista de presos temporariamente alojados no auditório do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), empresários, contadores, secretários municipais, membros de comissões de licitação, ex-gestores e parentes dos acusados. O grupo lotou o auditório.
Foram detidos também três técnicos do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Segundo a PF, eles emitiam relatórios favoráveis à aprovação da prestação de contas desses municípios. Desde que as investigações começaram, em janeiro do ano passado, as estimativas da Controladoria Geral da União (CGU) são de que o grupo tenha desviado R$ 31 milhões em repasses federais, com fraudes na Previdência Social, irregularidades em licitações e em prestações de contas dos municípios.
As pessoas presas na manhã de ontem deverão responder por crimes de formação de quadrilha, peculato, corrupção ativa e passiva e fraudes em licitação. Reunidos com os advogados, os prefeitos já negociam sua libertação.
A prefeita Sônia Campos, de Axixá, por exemplo, já prestou depoimento e tenta a revogação de sua prisão junto ao Tribunal Regional Federal (TRF) em Brasília, responsável pela emissão dos mandados. A operação é uma das maiores já realizadas no Maranhão e utiliza 503 policiais de 16 estados brasileiros, além de vinte funcionários da Controladoria Geral da União (CGU).
Fonte: Tribuna da Imprensa

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