Pessoas com mais de 60 devem chegar a um quarto da população mundial.População mundial deve passar de 9 bilhões
O número de pessoas com 60 anos de idade ou mais pode quase triplicar até 2050, chegando a 2 bilhões e respondendo por quase um quarto da população mundial projetada para aquele ano, de 9,2 bilhões de pessoas, alertou um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado na terça-feira (13). A versão de 2006 do documento "Previsões sobre a População Mundial", do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais -- Divisão Populacional, um órgão da ONU, prevê que, nos próximos 43 anos, o número de pessoas vivendo no mundo será 2,5 bilhões maior que os atuais 6,7 bilhões. "Enquanto a população global está a caminho de ultrapassar a marca dos 9 bilhões até 2050, o que confirma a tendência atual, a situação das regiões desenvolvidas altera-se pouco, o que significa que sua população envelhecerá de forma bastante acentuada", afirmou o relatório. A maior parte do crescimento populacional e dos jovens do mundo deve vir dos países mais pobres, disse o documento. "Virtualmente, todo o crescimento populacional será registrado nas regiões menos desenvolvidas e, especialmente, no grupo dos 50 países menos desenvolvidos, muitos dos quais continuarão a ter populações bastante jovens e que, segundo se prevê, envelhecerão apenas moderadamente nos próximos anos", afirmou. "No restante dos países em desenvolvimento, prevê-se um rápido envelhecimento da população." O documento disse ainda que continuaria a se verificar a tendência atual, nos países desenvolvidos, de as pessoas não terem filhos suficientes para substituir as pessoas que morrem. "O tamanho da população dos países desenvolvidos como um todo deve permanecer quase inalterado entre 2007 e 2050, em cerca de 1,2 bilhão", afirmou o relatório. "De outro lado, o tamanho da população dos 50 países menos desenvolvidos deve aumentar em mais de duas vezes, passando dos atuais 0,8 bilhão para 1,7 bilhão em 2050." Ainda segundo o relatório, apesar das barreiras à imigração, o fluxo de mão-de-obra dos países pobres para os ricos deve suprir o déficit na força de trabalho do mundo desenvolvido, afirmou
Fonte: Diario de Sào Paulo
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