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sexta-feira, setembro 05, 2008

Sobre as condutas vedadas aos agentes públicos em ano eleitoral

No caminho da federalização da segurança pública

Governadores se alinham ao Ministério da Justiça nomeando delegados da PF nas secretarias de Segurança Pública
Mário Coelho
No início de agosto, uma frase do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM) – “é preciso haver sintonia com o governo federal” –, deixou explícita uma situação que ocorre desde 2003: delegados da Polícia Federal (PF) estão, gradativamente, ocupando o cargo de secretário de Segurança Pública nos seus estados. Das 27 unidades da federação, hoje 16 (60%) têm policiais da PF como titulares da pasta. A facilidade de diálogo com a União, o perfil geralmente mais técnico e menos politizado e a não vinculação com as polícias Civil e Militar são apontados como os principais motivos para a mudança no perfil dos gestores dos órgãos estaduais.
A esmagadora maioria dos secretários (14) faz parte de governos da base aliada ao governo do presidente Lula. Somando-se aos dois de legendas da oposição, as administrações do Distrito Federal (DEM) e de Roraima (PSDB), o alto número de delegados da PF nos órgãos estaduais criou, na prática, uma espécie de federalização das ações de segurança pública.
Treinados pelo governo federal para atuar em várias áreas do tema, de lavagem de dinheiro ao combate ao tráfico de drogas, acabam aplicando os conceitos da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) no dia-a-dia dos estados.
Além disso, os secretários vindos da Polícia Federal são mais receptivos às diretrizes do Ministério da Justiça para a área. Com a criação do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), por meio do qual a União investirá R$ 6,7 bilhões nos estados até 2012, os governadores viram nas nomeações uma maneira de manter e até melhorar o relacionamento com o Ministério da Justiça (MJ).
“Os delegados passam para os governos estaduais mais flexibilidade na hora de negociar com o Ministério da Justiça. O processo fica mais fácil”, afirma o especialista em segurança pública da Universidade de Brasília (UnB) Antônio Flávio Testa.
O Pronasci já distribuiu verbas para todos os estados brasileiros. O programa prevê que todas as ações sejam centralizadas pelo Ministério da Justiça, o que reforça a latente federalização na segurança pública no país. A Constituição Federal, entretanto, determina que os governadores são responsáveis pela implantação das políticas.
Porém, segundo levantamento no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) feito pela ONG Contas Abertas, até julho, somente 10% do R$ 1,4 bilhão previsto de investimento haviam sido aplicados. Pelos cálculos feitos pela Contas Abertas, o ano vai terminar com a aplicação de apenas R$ 230,8 milhões, ou 16% do orçamento previsto para 2008.
Em julho, o governo federal anunciou a liberação de mais R$ 124 milhões para 16 municípios de São Paulo. Na semana passada, o MJ entregou novas viaturas e coletes para a Guarda Municipal de Fortaleza, no total de R$ 1,45 milhão, recurso vindo do Pronasci. Das 27 unidades da federação, a que recebeu mais verba federal foi São Paulo, com aproximadamente R$ 40 milhões. Depois aparecem Rio Grande do Sul, com R$ 15,6 milhões, Rio de Janeiro, com R$ 11,8 milhões, e Espírito Santo, perto de R$ 10,6 milhões.
A assessoria do Pronasci informou que mais de 60% dos recursos previstos para este ano foram empenhados, o que corresponde a R$ 746,3 milhões. O levantamento da Contas Abertas aponta promessa de pagamento de 53%. Segundo a assessoria do Ministério da Justiça, o dinheiro será desembolsado até o final do ano em projetos sociais como o Mulheres da Paz e a Bolsa Formação. A assessoria afirma também que a demora no envio dos projetos pelos estados e municípios prejudicou a agilidade da aplicação da verba.
Alinhamento ao MJ
Para o secretário de Segurança Pública do Espírito Santo, Rodney Rocha Miranda, os policiais começaram a assumir as pastas por fazerem parte de uma instituição forte. “No caso do Espírito Santo, o governo queria alguém que não fosse ligado às forças locais e que tivesse experiência no combate ao crime organizado”, justifica o secretário, delegado da PF.
Rodney foi um dos pioneiros na função. Assumiu a secretaria capixaba em 2003, no auge da crise com o crime organizado no estado. Ficou até 2005, quando saiu para assumir a mesma pasta em Pernambuco. Depois comandou por alguns meses o órgão no município de Caruaru (PE), até voltar para o Espírito Santo no ano passado. “A aproximação se dá perifericamente. Quem é realmente responsável é o governador, que dialoga com o presidente e os ministros”, disse.
Durante os meses de junho e julho, o governador do DF, José Roberto Arruda, negociou a entrada de um delegado da PF para comandar a secretaria local. O então titular da pasta, general Cândido Vargas, era contrário à política da Senasp, inclusive sobre uso da Força Nacional de Segurança nos municípios goianos localizados no Entorno do Distrito Federal.
No dia da posse do novo titular, o delegado Valmir Lemos de Oliveira, em 31 de julho, o general Cândido disse que “segurança pública é assunto de Estado, não se deve envolver política”. “O governo atual (federal) está pretendendo federalizar a segurança pública no país”, desabafou o general, na época. Ele não foi encontrado pela reportagem do Congresso em Foco para dar sua opinião sobre o tema.
Em seu discurso de posse, Valmir Lemos confirmou que sua entrada na secretaria atendia à necessidade de alinhamento com as diretrizes do Ministério da Justiça e da Senasp. Procurada pela reportagem, a Secretaria de Segurança Pública do DF informou que o secretário não dá entrevistas.
Delegado federal há oito anos, Valmir atuou 13 anos como agente da Polícia Civil do DF. Seu último cargo na PF era a chefia do Departamento de Segurança de Autoridades, responsável pela segurança de chefes de Estado que visitam Brasília. Mesmo sendo de um partido que faz feroz oposição ao governo Lula, o DEM, Arruda mantém um bom relacionamento com o Palácio do Planalto.
Falsa sensação
Para o presidente da Comissão de Segurança da Câmara dos Deputados, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), a cooperação entre os órgãos existe pelo fato de os delegados da Polícia Federal estarem mais atualizados com técnicas de investigação, policiamento e prevenção.
Mas, na visão do parlamentar, esse deve ser o terceiro item em importância na escolha do secretário da pasta. “Geralmente o governador quer fugir das facções de grupos que se dividem e digladiam por cargos, além de escapar da politização, buscando um perfil mais técnico”, opinou.
O vice-presidente da Associação Nacional de Delegados Federais (APDF), Bolívar Steinmaetz, afirma que cabe aos secretários originários da corporação se firmarem como elo entre a Senasp e o governo local. “Há um entrosamento melhor com o delegado da PF“, comentou.
Já para o especialista em segurança pública George Felipe Dantas, ex-consultor da ONU na área, a “nova onda” tem fatos positivos e negativos. Ele atesta que a instituição adquiriu credibilidade nacional com toda a série de operações recentes. Além disso, explica ele, a disputa entre policiais militares e civis nos estados por cargos no órgão tem levado os governadores a escolherem profissionais de fora. “Existem muitas querelas locais políticas entre as lideranças da segurança, inclusive os segmentos ostensivo (PM) e judiciário (Civil)”, começou.
Ele aponta, porém, que os delegados federais, por atuarem em níveis especializados, não possuem uma boa visão da criminalidade de massa. “Eles não estão afeitos ao tipos penais da criminalidade de massa, como furto, violência contra a mulher, briga de vizinhos”, explicou. Dantas diz ainda que os policiais têm “a consciência de que tem a carreira na PF”, e que não “hesitariam em trocar a secretaria por um alto cargo no departamento”.
O deputado federal Laerte Bessa (PMDB-DF), que foi diretor-geral da Polícia Civil do DF entre 1999 e 2006, é crítico do recente movimento em favor dos policiais federais nas SSPs. Ele diz que existe uma falsa sensação de que a PF é uma instituição melhor que as policias Civil e Militar.
“A formação é a mesma, não existe essa superioridade”, disparou. Bessa comenta também que boa parte dos governadores, por questões políticas, não nomeia militares ou civis para o cargo com receio de haver ciúmes entre as corporações. “Mas quem conhece a realidade local são a PC e a PM. Por isso que eu defendo que o secretário seja um delegado da Polícia Civil ou um coronel da PM.”
Presidente da Federação Nacional das Entidades de Oficiais Militares Estaduais, o coronel Marlon Jorge Teza não vê diferença no trabalho dos delegados federais. Para ele, a principal função de um secretário é “não se meter no trabalho operacional da PM”. “O que prejudica é justamente isso. Os secretários têm que se ater à parte política do cargo, fazer articulação. Se ele quiser participar da parte operacional, vai ter problemas, como vemos em vários estados”, comentou.

Fonte: congressoemfoco

Virgílio compara Abin à SS nazista

O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), comparou ontem a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) à tropa de elite nazista e disse temer excessos nos métodos de investigação. "Não quero que a Abin vire uma SS sem Hitler. Não quero um Brasil com Hitler e com SS", afirmou, diante do ministro da Justiça, Tarso Genro.
Os dois participaram de um seminário no Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae), na sede do BNDES. O tucano cobrou a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Congresso para dar explicações sobre a suspeita de que funcionários da Abin grampearam ilegalmente o telefone do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.
"A Abin veio para substituir aquela coisa asquerosa da ditadura que era o Serviço Nacional de Informações, não veio para ser asquerosa também", afirmou Virgílio. Ao comentar as declarações do senador, Tarso Genro disse que o tucano tem "a preocupação de qualquer democrata" e que a transição do SNI para a Abin "é lenta, porque tem que haver mudança de cultura, de procedimento". Questionado se a Abin tem o ranço do SNI, o ministro respondeu: "Se confirmar o grampo, é bem provável".
Arthur Virgílio considerou a suspeita de grampo ilegal da maior autoridade do Judiciário mais grave que escândalos recentes em torno de integrantes do governo ou do PT. "Entendo que o presidente deveria ir ao Congresso. Mais grave que o mensalão, que os aloprados, houve um ataque gravíssimo ao estado de direito do país. O presidente deveria ir voluntariamente explicar o que houve e as medidas (para investigar o caso)", afirmou o senador em entrevista, depois do seminário.
Virgílio considerou a Abin indispensável para informar ao presidente da República sobre ameaças como uma greve geral ou a presença de terroristas no Brasil. "Mas não pode ser usada como instrumento de perseguição de quem quer que seja, ou acaba ouvindo o secretário particular da Presidência da República". Ele referia-se ao episódio em que foi gravada conversa do secretário em questão, Gilberto Carvalho com o ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh.
Também presente ao seminário, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), comentou a articulação da oposição para criar uma CPI mista, com deputados e senadores. O petista não descartou a criação de nova comissão de investigação, mas disse temer que não consiga chegar aos autores do grampo ilegal e aos motivos que os levaram ao crime.
Chinaglia tem defendido uma comissão externa de parlamentares para acompanhar as investigações da Polícia Federal. "Ao final, por falta de condições tecnológicas de nossa parte, se a CPI não conseguir esclarecer o crime, temo que isso possa se voltar contra o Congresso Nacional. Isso é serviço de quem tem equipamento, recursos tecnológicos, quadros qualificados. Se a oposição propuser de fato, isso será analisado por deputados e senadores", declarou.
Durante o seminário, Arthur Virgílio disse ter certeza de que seu telefone está grampeado. Arlindo Chinaglia afirmou que não pensa muito no assunto. "Mas naturalmente tomo cuidado. Seria imprudência qualquer pessoa não imaginar que pode estar sendo alvo de escuta ilegal, clandestina, o que é lastimável", afirmou o presidente da Câmara.
Fonte: Treibuna da Imprensa

Lula recebe críticas por fazer defesa do fumo

Presidente é chamado de individualista e autoritário por defensores do combate ao tabagismo
BRASÍLIA - Defensores do combate ao tabagismo e integrantes do Ministério da Saúde classificaram ontem como "individualistas" e "autoritárias" as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a favor do fumo em locais fechados e cobraram que o chefe do Executivo dê um "bom exemplo" à população brasileira, abolindo o hábito de fumar sua cigarrilha no Palácio do Planalto.
Na última quarta-feira, durante entrevista a jornais populares, Lula foi questionado sobre projeto que proíbe o fumo em locais fechados, encaminhado recentemente à Assembléia Legislativa pelo governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e fez uma defesa direta do seu hábito: "Eu defendo, na verdade, o uso do fumo em qualquer lugar. Só fuma quem é viciado", declarou o presidente, durante a entrevista. Segundo relatos de repórteres, o presidente fumava sua cigarrilha, o que contraria legislação atual que permite o hábito apenas em fumódromos.
A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto confirmou as declarações na tarde de ontem e informou que o presidente não comentaria as críticas. "Ele já expressou sua opinião, não há o que agregar", informou a assessoria.
"Me parece que será muito bom se todos os ambientes governamentais forem livres de fumo. Será bom para todos, independentemente da posição que ocupam", afirmou a oncologista Nise Yamaguchi, representante do Ministério da Saúde em São Paulo. Ela destacou, no entanto, que sua posição condiz com sua história de luta contra o tabagismo.
"Existe a necessidade de coibir o fumo para proteger a pessoa e as famílias. Eu não sei se ele desconhece isso, mas o presidente vai se beneficiar se passar um bom exemplo à nação", continuou Nise, que já aconselhou diretamente o presidente a parar com o fumo. Segundo ela, nos momentos em que fez a sugestão, o presidente estava cercado de outras pessoas, riu e desconversou.
"A população vai se beneficiar se o presidente buscar ajuda para parar de fumar, o Brasil ganharia muito. É bom para ele e para o povo brasileiro que não fume, porque ele é uma pessoa muito especial." "A proibição total do fumo em ambientes fechados é um passo que tem de ser dado. O projeto de lei vai ser encaminhado e vamos dar esse passo importante para a saúde pública brasileira, tenho certeza disso", disse o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, ontem. Ele disse considerar que o comentário do presidente foi feito em um contexto totalmente diferente.
O fumo em ambientes fechados, mesmo em locais separados para esse fim, como fumódromos, é condenado por convenção internacional da ONU, reconhecida pelo Congresso brasileiro em 2005. Artigo sobre esse tema foi ratificado mais uma vez pelo País em julho do ano passado.
"Estamos rindo para não chorar. Esperamos que ele reveja essa posição. Não faz sentido falar algo "autoritário" e "individualista" sendo que é presidente de um país signatário de convenção internacional que defende o fim do fumo em locais fechados", afirmou Paula Johns, socióloga e diretora-executiva da Aliança de Controle do Tabagismo. "Ficamos pensando se de repente o presidente não pensa nas pessoas que entram e saem de seu gabinete. É um absurdo que ele defenda a sua necessidade contra os direitos dos outros", continuou.
A ONG solicitou ontem mesmo audiência de um grupo de entidades antitabagistas com o presidente, para esclarecê-lo sobre os males do fumo passivo, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), vinculado ao Ministério, o fumo passivo mata sete pessoas por dia.
Militantes lembram que não é a primeira vez que o governo Lula toma atitude contrária ao movimento antitabagista. Em 2003, para garantir a permanência do circuito de Fórmula 1 no País, o governo editou medida provisória flexibilizando as regras da propaganda de cigarro durante o evento. Na época, a opinião contrária do Ministério também foi ignorada.
Fonte: Tribuna da Imprensa

TJB investiga suposta venda de sentenças

Tribuna da Bahia Notícias-----------------------
Após conturbada sessão na tarde de ontem, o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJB) instaurou processo administrativo para investigar denúncia de venda de sentenças. Há suspeita de participação no esquema fraudulento de um desembargador, cujo nome não foi divulgado. A própria presidente do TJ, a desembargadora Silvia Zarif, apontou o envolvimento do filho do desembargador em questão e também a existência de gravações em CD que comprovariam as acusações. A sessão administrativa que tinha como objetivo apreciar alterações no Regimento Interno, acabou secreta. Ainda quando as portas estavam abertas ao público, por volta das 17 horas, Zarif afirmou que trataria de um “problema muito delicado” e que seria necessário adotar medidas administrativas contra serventuários, inclusive com envolvimento do filho de um desembargador. “O problema consiste na denúncia embasada em um CD que foi distribuído a deputados, desembargadores e Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Trata-se de uma gravação de uma das partes envolvidas em uma negociação”, completou. Porém, a presidente do Tribunal foi interrompida pelo desembargador Gilberto Caribé, que, através do argumento de que não haveria comprovação da licitude da prova, requereu que a sessão fosse reservada. Silvia Zarif ainda contestou a sugestão, afirmando que possuía o CD e que iria proferir leitura de um documento narrando as denúncias. Em seguida, o desembargador Jerônimo dos Santos recorreu ao artigo 9° da Constituição Federal, em defesa da integridade do acusado, que até então não teve seu nome pronunciado no Pleno. Frente aos argumentos propostos, Zarif voltou atrás e determinou esvaziamento do plenário. A imprensa foi impedida de permanecer, assim como serventuários. A sessão secreta composta apenas pelos desembargadores durou cerca de duas horas e foi resguardada por força policial. Quando as portas foram abertas, não houve pronunciamento oficial. Apenas através da assessoria de imprensa do TJ, foi informado que além da abertura do processo administrativo, foi nomeada uma comissão composta por três desembargadores (cujas identidades permaneceram em sigilo) para investigar a veracidade das denúncias de venda de sentenças. No entanto, não foi determinado prazo para a conclusão das investigações. Ainda em conseqüência da decisão do Pleno, o desembargador alvo da denúncia não chegou a ser afastado formalmente, mas se declarou impedido de atuar e deverá entregar os processos sob sua responsabilidade. A corregedora de Justiça, Telma Brito, não comentou a decisão e apenas confirmou a instalação da comissão para apurar os fatos. Durante o início da sessão, ainda antes da polêmica envolvendo o filho do desembargador, foi cumprida a pauta original da sessão administrativa de ontem. O Tribunal Pleno aprovou novamente o Regimento Interno e transferiu a competência de julgamento dos prefeitos, por unanimidade, para as câmaras criminais. A justificativa foi angariar agilidade no processo. Portanto, hoje será a última “sexta-feira do terror” no Tribunal Pleno do TJ, que são sessões semanais de julgamento de prefeitos baianos. Desde março deste ano, já foram afastados quatro gestores municipais do cargo. A partir de hoje, os prefeitos processados serão julgados de forma isolada. (Por Livia Veiga)
Virgílio Pacheco considera intriga reclamações de aliados do partido
A informação de que 25 candidatos a vereador pelo PPS na capital baiana teriam desistido de disputar as eleições, sob o argumento de que o vereador Virgílio Pacheco, também presidente do partido, estaria monopolizando a propaganda eleitoral gratuita, segundo o próprio Virgílio não passa de intriga, no sentido de desestabilizar o crescimento do PPS, e conseqüentemente, do PSDB, cujo integrante do PPS, Miguel Kertzmann, é candidato a vice na chapa do tucano Antonio Imbassahy. Nos bastidores já circula, inclusive, que o jovem candidato Tiago Martins, que teria sido visto recentemente de mãos dadas com o democrata ACM Neto, “com desejo reprimido de debandar para o lado carlista”, seria o pivô de todo o impasse. Por conta dos recentes episódios associados a Martins, uma comissão de ética já estaria sendo instalada com intuito de “desmascarar o infiel”. Em caso de confirmação da “infidelidade”, fontes seguras afirmam que não haverá outra punição se não a expulsão do jovem. O candidato traidor, como está sendo chamado dentro do seu grupo partidário, foi procurado pela Tribuna, mas não foi encontrado. Entretanto, na ocasião da primeira denúncia a assessoria do postulante à Câmara Municipal negou que ele estivesse “virando a folha” e apoiando a oposição. Segundo os assessores, tudo não passou de um mal- entendido. Ele e Neto apenas foram convidados para o mesmo ambiente: a festa de aniversário de uma moradora da Pituba.
PT preserva Pinheiro e expõe secretário Solla
O PT, como demonstração clara de que já está incomodado com os ataques sumários do prefeito João Henrique (PMDB) ao petista Walter Pinheiro, ambos na disputa pela sucessão municipal, arranjou uma maneira sutil de rebater as críticas ao peemedebista sem desgastar a imagem do seu representante nas urnas. Escalou o secretário estadual de Saúde, Jorge Solla para a tarefa, pessoa mais adequada, na imagem da legenda, pelo cargo que ocupa, para responder aos ataques que se referem, em sua grande maioria, a “má gestão petista” na pasta municipal da Saúde. Solla, por sua vez, gostou da incumbência que lhe foi dada e, por tabela, criticou ainda o tucano Antonio Imbassahy. Para Solla, o problema que cercou a saúde em Salvador no período em que o PT administrou a pasta, diga-se de passagem três anos e meio, nada tem a ver com o PT, mas sim com a indecisão política do prefeito, que não soube como aplicar os recursos, assim como decidir sobre a privatização do setor, que segundo Solla, nunca foram tomadas. E não pára por aí. O secretário ainda atribuiu a culpa à Imbassahy, que também não teria conquistado avanços na pasta durante seus oito anos de governo. O prefeito João Henrique (PMDB) em seus últimos programas gratuitos eleitorais tem feito questão de reiterar de que partiu de Pinheiro, a idéia de repactuação na administração municipal pela qual o PT abocanhou duas novas secretarias no governo, além das duas que já possuía, assim como o compromisso de apoiar o projeto de reeleição do prefeito. Tem mostrado ainda, que por pouco o candidato petista já não foi expulso do PT e que a sua tão propalada relação com o presidente Lula não passa de um blefe. Entre as cutucadas pode-se destacar a seguinte frase propagada no horário eleitoral gratuito: “O candidato Pinheiro foi infiel ao presidente Lula e tem agido da mesma forma com João. Cabe à população de Salvador julgar. Isso não é digno do PT de Lula nem de Wagner”, sob a ressalva de que não se trata de um ataque pessoal, apenas um alerta para o eleitor. (Por Fernanda Chagas)
Justiça adverte para prestação de contas de candidatos
Os candidatos e comitês financeiros dos partidos têm até amanhã, para apresentarem a segunda parcial das prestações de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com o órgão, devem ser divulgados os recursos recebidos para o financiamento de campanhas, assim como os gastos realizados, sem obrigação de indicar ainda os nomes dos doadores. A primeira prestação parcial de contas foi feita até o dia 6 de agosto. A prestação de contas definitiva deve ser feita até 30 dias após as eleições - 4 de novembro em relação ao primeiro turno e 25 de novembro, ao segundo. Na primeira parcial, os prefeituráveis da capital baiana declararam despesas de quase R$ 3 milhões e arrecadação de quase R$ 1,5 milhão (R$ 1,345 milhão). Pela prestação, o candidato Antônio Imbassahy (PSDB) foi o que menos arrecadou, no entanto, o que também mais gastou. Declarou R$ 88 mil em doações de todos os tipos, mas gastou 1 milhão quatrocentos e oitenta reais. Walter Pinheiro (PT), arrecadou R$ 216.162,00 e já havia gasto mais de 60% deste montante (R$ 141.273,95). O Democratas ACM Neto declarou como receita R$ 500 mil, oriundos de transferências bancárias e depósitos em espécie e o total de despesas ficou na casa dos R$ 230 mil (R$ 238.182,48). O prefeito João Henrique (PMDB) arrecadou pouco mais de R$ 500 mil (R$ 503.275,00) e tinha saldo R$ 6.016,128. A menor despesa, como já era de se esperar foi de Hilton Coelho (PSOL). Hilton arrecadou R$ 2.860,00 de doações de pessoas físicas, mas só gastou R$ 600,00 com locação de bens móveis, o que lhe garantia uma economia de R$ 2.260,00. (Por Fernanda Chagas)
Fonte: Tribuna da Bahia

Candidato a vice na lista suja em Feira de Santana

Confira a lista dos candidatos com ficha suja
Claudionor Rodrigues Basílio (PSDC), candidato a vice na chapa encabeçada por José Almery (PSDB), responde a um processo por estelionato desde 2000, na 1ª Vara Crime de Feira de Santana. Ele está sendo denunciado pelo Ministério Público sob a acusação de ter cometido o crime contra a empresa Dental Plan – Plano de Assistência Médica Odontológica Ltda. O juiz titular da 1ª Vara Crime, César Augusto Brito, não deu qualquer informação sobre o processo, embora não esteja tramitando em segredo de Justiça. “Só quem pode ter acesso às informações dos autos são as partes e os advogados”, argumentou.
De acordo com informações fornecidas pelo setor de distribuição do Fórum Desembargador Filinto Bastos, o processo foi distribuído para a 1ª Vara Crime no dia 5 de setembro de 2000. “Tomei um susto quando fui tirar a certidão negativa na Justiça, para registrar a candidatura, e vi esse processo. Eu nunca fui comunicado de que me colocaram na Justiça”, reagiu o candidato Claudionor Rodrigues Basílio. Ele alegou que também não sabe do que trata especificamente a acusação. “Houve um desacordo meu com a Dental, porém não sabia que havia processo na Justiça”, garantiu.
O candidato a vice acrescentou que estava esperando passar o período eleitoral, para se inteirar do processo e providenciar a defesa. Entretanto, o presidente do PSDC, Álvaro Rios, disse, para A TARDE, que vai conversar com Claudionor Basílio para que haja uma reação imediata. “Concordamos com a campanha da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), mas neste caso o nome de Claudionor está sendo maculado. O processo está no Fórum desde 2000 e ele nunca foi intimado”, defendeu. Álvaro Rios afirmou que acredita na idoneidade do candidato a vice, pois do contrário não o aceitaria como correligionário. “Acho que moveram o processo por pura maldade contra ele e depois deixaram lá, esquecido, no fórum”, avaliou.
Fonte: A Tarde
ebwkwp

Candidato a vice na lista suja em Feira de Santana

Confira a lista dos candidatos com ficha suja
Claudionor Rodrigues Basílio (PSDC), candidato a vice na chapa encabeçada por José Almery (PSDB), responde a um processo por estelionato desde 2000, na 1ª Vara Crime de Feira de Santana. Ele está sendo denunciado pelo Ministério Público sob a acusação de ter cometido o crime contra a empresa Dental Plan – Plano de Assistência Médica Odontológica Ltda. O juiz titular da 1ª Vara Crime, César Augusto Brito, não deu qualquer informação sobre o processo, embora não esteja tramitando em segredo de Justiça. “Só quem pode ter acesso às informações dos autos são as partes e os advogados”, argumentou.
De acordo com informações fornecidas pelo setor de distribuição do Fórum Desembargador Filinto Bastos, o processo foi distribuído para a 1ª Vara Crime no dia 5 de setembro de 2000. “Tomei um susto quando fui tirar a certidão negativa na Justiça, para registrar a candidatura, e vi esse processo. Eu nunca fui comunicado de que me colocaram na Justiça”, reagiu o candidato Claudionor Rodrigues Basílio. Ele alegou que também não sabe do que trata especificamente a acusação. “Houve um desacordo meu com a Dental, porém não sabia que havia processo na Justiça”, garantiu.
O candidato a vice acrescentou que estava esperando passar o período eleitoral, para se inteirar do processo e providenciar a defesa. Entretanto, o presidente do PSDC, Álvaro Rios, disse, para A TARDE, que vai conversar com Claudionor Basílio para que haja uma reação imediata. “Concordamos com a campanha da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), mas neste caso o nome de Claudionor está sendo maculado. O processo está no Fórum desde 2000 e ele nunca foi intimado”, defendeu. Álvaro Rios afirmou que acredita na idoneidade do candidato a vice, pois do contrário não o aceitaria como correligionário. “Acho que moveram o processo por pura maldade contra ele e depois deixaram lá, esquecido, no fórum”, avaliou.
Fonte: A Tarde
ebwkwp

Candidato a prefeito é acusado de fraude em Santo Estêvão

A apreensão de um ônibus da empresa JB Transporte e Turismo com 43 passageiros resultou na descoberta de um possível crime eleitoral atribuído ao candidato Rogério Costa (DEM), que disputa a vaga para prefeito no município de Santo Estêvão (a 141 km de Salvador).
A apreensão foi realizada pela Polícia Rodoviária Federal no posto da BR-116/Sul, após os policiais receberem uma denúncia informando que os passageiros estavam sendo levados para fazer exames oftalmológicos em uma clínica em Feira de Santana (a 108 km da capital), tudo pago pelo candidato a prefeito.
FLAGRANTE – A denúncia foi feita pelo representante da coligação “Santo Estêvão de Todos Nós”, Valmir de Sena, que teria sido procurado por uma pessoa informando da transação eleitoral. Munidos de câmara fotográfica e filmadora, eles foram até o local marcado para a saída do ônibus, de placa JME-0486, e flagraram o momento em que pessoas que se diziam cabos eleitorais do candidato do DEM acomodavam as pessoas no veículo para a viagem.
“Nós conseguimos flagrar o candidato chegando ao local, mas ele foi avisado que estávamos lá e saiu do local às pressas”, diz Valmir de Sena. Em uma filmagem apresentada à reportagem de A TARDE pelo denunciante, aparece o ônibus com os passageiros e um homem dirigindo um Fiat Uno, de placa JQR-6211, plotado com o nome e foto do candidato a prefeito conversando com uma mulher. Logo depois o veículo deixa o local rapidamente.
SEM AUTORIZAÇÃO – O inspetor da PRF Porto Júnior informou que, após receber a denúncia, localizou o ônibus, e na abordagem foi confirmado que o motorista, identificado como Girlon Batista Machado Gomes, não possuía autorização da Agerba para o transporte de passageiros, além da autorização de viagem e comprovação de quem havia fretado o veículo.
“Por estes motivos entramos em contato com representantes da Justiça Eleitoral de Santo Estêvão que confirmaram a possibilidade de crime eleitoral e decidimos trazer o ônibus para a delegacia, onde estão sendo tomadas as medidas cabíveis”, explicou. Levados para o Complexo Policial Investigador Bandeira, os passageiros foram ouvidos pelo delegado plantonista Carlos Lins e depois liberados. Eles afirmaram que não estavam sendo levados por nenhum candidato e sim por uma associação da cidade, que inclusive fechou parceria com uma ótica em Feira de Santana para a realização dos exames.
“Quem está trazendo a gente é a Associação dos Coroas lá de Santo Estêvão, pois eles têm uma convênio com uma ótica que nos fornece gratuitamente os exames e nós compramos os óculos com eles. Não tem nenhum político envolvido nisso, pelos menos que seja de nosso conhecimento”, garantiu Vera Lúcia dos Santos, uma das passageiras. Com a notícia de que o ônibus estava apreendido, muitas idosas que estavam no veículo passaram mal e tiveram que ser socorridas por familiares.
O delegado Carlos Lins autuou o motorista do ônibus e Érica Gomes Santos, que é apontada como uma das coordenadoras da campanha de Rogério Costa (DEM), em flagrante por corrupção eleitoral de acordo com o artigo 299 da Lei Eleitoral, que prevê pena de até 4 anos de reclusão. Após interrogatório, os acusados foram levados para o Presídio Regional. A reportagem de A TARDE tentou contato com o candidato Rogério Costa (DEM) pelo telefone celular e este só dava caixa postal.
Fonte: A Tarde

Dor da derrota - Candidato que perdeu várias eleições pede indenização

Carlos Antônio de Freitas quis culpar o Estado pela ingratidão dos eleitores. Depois de perder diversas eleições em Goiás, Freitas entrou na Justiça reclamando uma indenização de R$ 20 milhões por danos morais e materiais pelas derrotas. No entanto, no Tribunal Superior Eleitoral, conseguiu apenas sofrer outra derrota.
Durante o julgamento, o pedido gerou reações de surpresa dos ministros pelo ineditismo do caso. A última derrota eleitoral de Freitas aconteceu em 2006 quando se candidatou a deputado federal.
O eterno candidato afirma ter suportado gastos em uma região de difícil acesso para fazer campanhas, inclusive correndo perigo de vida. Diz ainda que ainda não foi diplomado, embora esteja na 10ª posição e que seu partido, o PMDB de Goiás, tem 17 vagas.
Após afirmar que a petição era “extremamente confusa”, o ministro Eros Grau negou andamento ao pedido argumentando que o Tribunal Superior Eleitoral não é competente para julgar tal pedido.
Ag/Rg na Pet 2.839
Revista Consultor Jurídico

Casal Garotinho e Geraldo Pudim são considerados elegíveis pelo TSE

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral negou nesta terça-feira (2/9) o recurso apresentado pela coligação A Força do Coração contrária a decisão do TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro), que afastou a pena de inelegibilidade imposta ao casal Anthony Garotinho e Rosinha Matheus e a Geraldo Pudim. A decisão do relator do processo, ministro Marcelo Ribeiro, foi confirmada pelo plenário, que já havia julgado o pedido prejudicado, por entender que a pena de inelegibilidade tem como marco inicial a data da eleição e, no caso, já se passaram mais de três anos do pleito, realizado em 2004. Segundo o TSE, no que se refere ao pedido de cassação do registro de Geraldo Roberto Siqueira de Souza (Geraldo Pudim), candidato a prefeito do município de Campos dos Goytacazes (RJ) nas eleições de 2004, e Claudiocis Francisco da Silva (Claudeci das Ambulâncias), candidato a vice, o ministro Marcelo Ribeiro observou que “a chapa não logrou êxito na eleição, ficando em segundo lugar”. O relator lembrou ainda que as eleições municipais de 2004 em Campos foram anuladas pelo TRE-RJ em razão da cassação dos primeiros colocados. A renovação do pleito, realizada em 26 de março de 2006, bem como a posse dos novos candidatos eleitos foi determinada pela Justiça Eleitoral. De acordo com o TSE, Alexandre Mocaiber (PSB) foi eleito em segundo turno com 55,97% dos votos válidos, vencendo o peemedebista Geraldo Pudim.
Fonte: Última Instância

Pressa de padre em casamento gera indenização de R$ 2.000

Uma igreja de Minas Gerais deverá indenizar um casal porque o padre celebrou o casamento com pressa e descaso. A cerimônia foi feita em 15 minutos e não teve nem mesmo a bênção final. A decisão é da 17ª Câmara Cível do TJ-MG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), que condenou a Mitra Arquidiocesana de Belo Horizonte a pagar R$ 2.000 por danos morais.De acordo com o tribunal mineiro, o casamento foi celebrado em outubro de 2005, na Igreja Santa Luzia, no Barreiro. Segundo os noivos, a cerimônia estava marcada para as 20h30. Porém, quando o noivo chegou à igreja, o padre já estava enfurecido, afirmando que a cerimônia estava marcada para as 20h e que não iria celebrar o casamento devido ao suposto atraso dos noivos. Segundo o depoimento da noiva, ela foi avisada do tumulto quando ainda estava no salão de beleza e teve que sair às pressas sem acabar de se arrumar. Ao chegar à igreja, ela tentou argumentar com o padre que havia ocorrido um erro da secretaria, que passou para ele o horário errado.No entanto, segundo ela alega, o padre estava irredutível e nervoso, inclusive chamando-a de inconseqüente, irresponsável e cara-de-pau e que iria celebrar o casamento em cinco minutos. O casal alegou que o padre celebrou o casamento em pouco mais de 15 minutos. Sem dar a bênção final, ele tirou a batina no próprio altar e saiu da igreja tratando a todos de forma grosseira, além de ter impedido os músicos contratados de fazer a apresentação final.Na ação, o casal alega ter sofrido danos materiais devido ao cancelamento da recepção já marcada. Eles pediram também indenização por danos morais pelo constrangimento causado a eles e aos convidados, além da destruição de um dia tão especial. O padre, por sua vez, comprovou que o casamento estava marcado para as 20h e alegou que os noivos chegaram atrasados. Ele argumentou ainda que, para compensar a falta da bênção final, ele havia providenciado uma bênção por escrito do Papa Bento XVI. Decisão Em primeira instância, a indenização por danos materiais foi negada por falta de provas. O juízo entendeu que o ocorrido não chegava a configurar danos morais. Os desembargadores do TJ de Minas reformaram parcialmente a sentença. Eles negaram a indenização por danos materiais, mas julgaram cabível a indenização por danos morais.Segundo o relator do caso, desembargador Luciano Pinto, “na cerimônia do casamento faltaram duas partes essenciais: a homilia, conforme o próprio padre confessou, e a bênção final, de acordo com depoimento testemunhal”. Para o relator, “mesmo sendo a homilia parte essencial para a validade da cerimônia do casamento, a meu ver, sua ausência não macularia o ato, mas a falta da bênção final, essa sim compromete as expectativas dos noivos, causando-lhes forte frustração”. Com relação à bênção do papa, o relator concluiu que ela não anula a conduta do padre quando não concedeu a bênção final no casamento, nem a conseqüente frustração sentida pelos noivos no dia da cerimônia.
Fonte: Última Instância

Paulo Afonso é reconhecida como Cidade Digital

Paulo Afonso foi a única cidade nordestina a figurar entre as vencedoras da edição 2008 do Prêmio de Excelência em Governo Eletrônico (Prêmio e-Gov), organizado pela Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação (Abep) e pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão do governo brasileiro.
Com a premiação, a cidade viu reconhecido o esforço desenvolvido pela sua administração no sentido de dotar o município de uma infra-estrutura digital capaz de atender o cidadão em todas as suas necessidades relativas ao serviço público.”Enche-nos de orgulho ser o único órgão público do Nordeste a receber o prêmio em meio a tantas iniciativas de grande porte apresentadas por muitas cidades brasileiras”, ressalta Verlânio Gallindo, diretor da Assessoria de Modernização e Informática (Asinf) da prefeitura baiana.
Paulo Afonso disputou na categoria Governo para o Cidadão com cerca de 20 concorrentes pré-selecionados e foi o ganhador com o projeto “Paulo Afonso Digital”, que vem sendo desenvolvido pela prefeitura da cidade baiana. Ao seu lado foram também premiados os projetos “Consulta Pública de Diários Oficiais com Certificação Digital”, da Companhia de Informática do Paraná (Celepar) e “Atendimento Móvel”, da Informática de Municípios Associados S/A (IMA/SP).
Verlânio Gallindo comemora a premiação e atribui o reconhecimento ao ineditismo e à inovação do projeto de informatização do município que usa a ferramenta de desenvolvimento de software Maker, da empresa baiana Softwell Solutions, como ambiente de desenvolvimento para os inúmeros softwares que formam o projeto. “A vitória de Paulo Afonso significa não apenas uma vitória da sua administração, mas também uma vitória da inteligência baiana através da Freire Informática, a nossa provedora de sistemas de softwares que usa o Maker – o único ambiente completo de desenvolvimento de softwares criado no Brasil – como IDE”, disse o diretor da prefeitura de Paulo Afonso à Tribuna da Bahia.
O Projeto Paulo Afonso Digital foi iniciado em 2004 e tem como objetivo a estruturação do parque tecnológico da prefeitura municipal no sentido de estreitar a relação entre governo e cidadão, tornando os serviços públicos mais eficientes, econômicos, democráticos, desburocratizados e seguros, além de promover a cidadania. Para tornar isso possível foi necessário o investimento de cerca de R$ 3.900.000,00 durante os últimos quatro anos. “O nosso projeto de E-Gov dá mais velocidade e transparência aos processos públicos, além de trazer conforto à população”, ressalta ainda Verlânio Gallindo.
Como resultado da iniciativa a cidade possui hoje um portal e-government, que agrega diversos serviços e informações para os cidadãos, empresas, servidores e profissionais autônomos de maneira clara, interativa, objetiva, de fácil acesso e navegabilidade, onde os serviços são oferecidos de maneira integral e segura e onde todas as informações ali disponibilizadas em 30 sistemas administrativos que vão desde o Sistema de Obituário a um complexo Sistema de Saúde Pública, estão expostos de maneira facilitada e fiel à original.
Como projeto, a cidade de Paulo Afonso constituiu um parque tecnológico que é referência em toda Bahia, sendo a única entidade pública a utilizar a tecnologia Wi-Max no estado, e uma das primeiras no País. A cidade possui hoje mais de 100 pontos de Internet distribuídos pela cidade num raio de 50 km com acesso a rede da prefeitura municipal em alta velocidade, sendo todos os usuários autenticados no CPD e obedecendo às regras e restrições de acesso configuradas pela equipe da prefeitura. Desses 100 pontos, 31 estão em escolas, que em sua maioria se localizam na zona rural, e cinco são laboratórios de informática, que servem a alunos e comunidades. A rede municipal possui hoje mais de 700 estações de trabalho, onde antes eram 92.
O prêmio Excelência em Governo Eletrônico é dividido em quatro categorias e tem como objetivo reconhecer e incentivar o desenvolvimento de projetos e soluções voltadas para o governo eletrônico (e-Gov) nas administrações públicas federais, estaduais e municipais. Assim como divulgar as iniciativas de e-GOV que visam modernizar a gestão pública em benefício do cidadão brasileiro.
A cerimônia de entrega do sétimo prêmio e-Gov ocorreu durante o 36º Seminário Nacional de TIC para Gestão Pública (Secop 2008), realizado em Palmas, Tocantins, de 27 a 29 de agosto. Promovido pela Abep e pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, o prêmio e-Gov foi criado em 2002 e contou com 24 finalistas.
TRIBUINA DA BAHIA 05.09.2008. MUNICÍPIOS

quinta-feira, setembro 04, 2008

Situação de Jeremoabo parecida com Ribeira do Pombal

QUANDO SABEREMOS QUEM SÃO OS NOSSOS CANDIDATOS?
por: JOILSON COSTA

Entre os 1.700 processos a serem julgados pelo TRE-BA até sábado, 6 de setembro, está a impugnação da candidatura do ex-prefeito Dada. Caso a decisão do TRE seja favorável a candidatura de Dada, com certeza a coligação de Zé Grilo irar recorrer ao TSE. Caso o TRE-Ba mantenha o indeferimento da candidatura, ninguém tem duvida de que Dada irar recorrer ao TSE para tentar conseguir o direito de disputar as eleições. O prazo final do TSE em Brasília para julgar todos os processos relativos ás eleições deste ano é 25 de setembro, ou seja, dez dias antes do dia da votação. Os eleitores do grupo dos pardais tem a certeza de que Dada será candidato, já os eleitores grilos dizem ser a candidatura do mesmo difícil. O grupo do ex-prefeito Dada também entrou na justiça eleitoral local com pedido de impugnação da candidatura de Zé Grilo, que não foi acatada pelo juiz eleitoral e a mesma foi deferida. Dada recorreu da decisão junto ao TRE-BA que também tem que se pronunciar a respeito da chapa Zé Grilo/Dr. Jairo. Deve ir até o TSE também. É a guerra jurídica da política. O que vai acontecer? Só resta aos eleitores pombalenses aguardarem. Aja coração. Como julgamento é julgamento e certeza 100% ninguém pode ter do resultado dos mesmos (TRE /TSE), seria inocência acreditar e até de um amadorismo político (o que não é o caso em nenhum dos dois grupo político)de que não exista no grupo do ex-prefeito um plano já estabelecido caso seja necessário mudança de nome na chapa majoritária. Ribeira do Pombal só terá mesmo a definição sobre quem realmente são seus candidatos a prefeito após julgamento final no TSE. Não existe espaço para se ter dúvida sobre esta afirmação, embora a paixão política faça com que a maioria dos eleitores não desejem ver a realidade.Do advogado Dr. Alexandre Brito recebemos as seguintes informações:" Cumpre-me esclarecer que o recurso interposto pelo Sr. Edvaldo Calazans, relativamente ao processo em que indeferiu sua candidatura, ainda se encontra no cartório da 110ª zona eleitoral de Ribeira do Pombal, face os embargos declaratórios opostos pelo candidato. O recurso, portanto, somente deve subir ao TRE, após o prazo final dos referidos embargos, o que deve acontecer somente na segunda próxima, ou seja, dia 8 de setembro."
Fonte: Joilsoncosta.com.br

"A IGREJA MENTE, É CORRUPTA, CRUEL E SEM PIEDADE


Quem não sabe rezar xinga a Deus


Por: J. Montalvão

Aqui em Jeremoabo existem vários caciques da politicagem possuidores de “know-how” na malversação com os erários públicos, que não querem outro meio de vida.

São verdadeiros PHD em improbidade, e quando querem queimar o adversário utilizam o seu conhecimento para induzir cobaias, mais precisamente, inocentes úteis, para exercerem o papel de delatores.

Uma das características do administrador público, e de todo cidadão de bem, é ser probo, principalmente com o manejo da coisa pública.

Aqui em Jeremoabo constantemente surge o denuncialismo, muita vez até sem fundamento, cujo único ideal é sempre queimar o inimigo ou concorrente.

Somos a favor de que a malversação com o dinheiro público seja denunciado aos responsáveis diretos e se necessário às autoridades superiores, agora, também somos contra que o indivíduo enquanto esteja sendo beneficiado, e usufruindo o “bem bom” se omita, para quando seus interesses forem contrariados, denunciar, esse método é tão condenável ou ainda pior do que quem pratica o dolo.

Numa Prefeitura, por exemplo, em Prefeituras pequenas tipo Jeremoabo, o prefeito é o responsável por tudo, mas se indivíduos praticam algumas irregularidades, nem sempre ele tem conhecimento nem é conivente, pois para isso existem, Secretários, Chefes, Fiscais, Controladores, ou mesmo o servidor, que de acordo com o Estatuto do Servidor Público tem obrigação de comunicar ao chefe imediato, qualquer irregularidade que chegue ao seu conhecimento.

Agora o servidor que enquanto está mamando nas tetas da viúva, aplaude e compartilha, quando ao ter o seu interesse contrariado, pega o dossiê que se encontrava no fundo do baú, para denunciar, irá ser penalizado e conivente com tudo de errado que houve.


“A probidade administrativa é uma forma de moralidade administrativa que mereceu consideração especial da Constituição, que pune o ímprobo com a suspensão de direitos políticos (art. 37, §4º). A probidade administrativa consiste no dever de o” funcionário servir a Administração com honestidade, procedendo no exercício de suas funções, sem aproveitar os poderes ou facilidades delas decorrentes em proveito pessoal ou de outrem a quem queira favorecer “. O desrespeito a esse dever é que caracteriza a improbidade administrativa. A improbidade administrativa é uma imoralidade qualificada pelo dano ou erário e correspondente vantagem ao ímprobo ou a outrem”.

Portanto, quero frisar que: quem usufruiu coisas irregulares e ao ver as falhas sanadas contrariando os seus enteresses pretende denunciar dações compartilhadas, é no mínimo em vez de rezar, xingar a Deus.

Já que apelaram para politicagem e denuncismo vamos relembrar a origem e o mentor das irregularidades do PETI em Jeremoabo




Prefeito de Jeremoabo denunciado por desvio de dinheiro do PETI

Por J.Montalvão 16/05/2003 às 09:27

Matéria publicada no "JORNAL FORQUILHA" - Ano III nº 62 - onde mais uma vez denuncia as maracutaias efetuadas pelo Prefeito de Jeremoabo, só que desta vez prejudicando as crianças que se mantriculam no PETI, como uma maneira de obter alimentos para poder estudar.
O prefeito de Jeremoabo, Tista(PFL)foi denunciado perante a Corregedoria Geral da União por aplicação indevida de recursos na implantação e reforma do Programa de Erradicação Infantil(PETI). O autor da denuncia, vereador Ueliton Barbosa Varjão(PMDB) encaminhou documento contendo 28 páginas, após minunciosa consulta ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). De acordo com o parlamentar peemedebista, O PETI de Jeremoabo, foi implantado em março de 2001, no mesmo prédio do Projeto Sertanejo, após sua reforma em ritmo de toque de caixa. O Programa de Erradicação de Trabalho infantil é sustentado através do convênio 051/2001 SETRAS/prefeitura de Jeremoabo. Estes convênios são destinados a cada criança que deixa de exercer o trabalho infantil para se dedicar exclusivamente aos estudos. No festival de pagamentos irregulares e compras superfaturadas promovidas pelo prefeito João Batista, destaca-se a pintura da fachada do prédio onde o prefeito torrou R$39.211,00(trinta e nove mil, duzentos e onze reais),onde na verdade se verifica que foi efetuada apenas uma tímida pintura de péssima qualidade; a prefeitura adquiriu 13 mil metros cúbicos de madeira tipo maçaranduba e mista, 1000 folhas de madeirit, 200 metros de barrote, 200 metros de ripa para cobertura do prédio,porém não foi executado nenhum tipo de serviço de reforma naquela unidade(Foto);cinco mil telhas coloniais, contudo nenhuma foi usada. Há suspeita de que todo esse material tenha tido um destino: a fazenda do prefeito. Que inclusive, serve como referência na região, tendo às vezes sido motivo de visitação pública pela beleza da arquitetura. A festa com o dinheiro público ganha proporções irônicas, as cerca de 180 crianças mantidas pelo programa conseguiram gastar em 150 dias, 182 bolas oficiais de futebol, (uma bola por dia) com a agravante de que o prefeito deu prioridade ao comércio de Feira de Santana e Salvador excluindo a praça de jeremoabo; em apenas cinco meses, a prefeitura diz que gastou com as crianças do PETI, com alimentação 129.872,40, ou seja uma média de R$ 34.000,00 por mês. Esse valor daria para alimentar todos os alunos matriculados na rede pública municipal. mesmo sem dispor de freezers suficientes para acondicionamento, o prefeito comprou 1.000 kg de salsicha, 30 caixas de margarina, 50 kg de carne moída, 600kg de mortadela, 700 dúzias de ovos, 500 quilos de almôndegas ao molho, 538 kg de frango abatido e 1.000 panetones, entre outros. Talvez aí se explique porque as crianças consumiram 200 fardos de papel higiênico. Outro escândalo é o fato do prefeito ter comprado entre outros materiais para o programa 1.700 unidades de fio dental, 20 fardos de bombril cujo preço praticado no mercado local é de R$ 8,50, por fardo; mas o prefeito generosamente pagou R$ 1.360,00 . o vereador Ueliton Barbosa Varjão constatou ainda a existência de notas fiscais frias, pois não batiam com o valor empenhado e pago pela prefeitura. Uma dura realidade que parte da sociedade insiste em não enxergar. o que se espera agora é que a justiça enquadre o prefeito João Batista já que a Lei de responsabilidade Fiscal prevê cadeia para farra com o dinheiro público. "
Email:: jdmontalvao@yahoo.com.br URL:: http://www.jeremoabohoje.com.br/

Matéria Publicada no CMI Brasil em 16.05.2003

O crime não compensa


Por J. Montalvão


Aqui se faz, aqui se paga!

Vamos retornar a disputa eleitoral a oito anos atrás entre João Ferreira versus Tista de Deda.

João Ferreira quebrado só contava com o povo humilde, e Tista com o poder na mão além de inescrupulosamente contar com a máquina administrativa, ainda tinha o apoio de todos os órgãos aqui existentes, inclusive, igrejas, rádio, polícias, comércio, e, aliás, tudo.

Teve início o período eleitoral, impugnaram imediatamente a candidatura do João, os candidatos a vereador, devido ao terror aqui implantado e devido às represálias, não tiveram coragem de usar o programa de rádio, tempo esse utilizado apenas com músicas; aí foi onde nós, que desde o tempo de estudante sempre fomos oposição, enfrentamos todos esse aparato com aquelas celebres “perguntinhas”, que abrimos caminho para os demais candidatos e companheiros da coligação, e deixando assim o candidato Tista sem resposta, pois passamos toda campanha cobrando explicação a respeito do injustificável, as suas improbidades, e Falcratuas administrativas.

Foi nessa repressão e nessa perseguição, que nós candidatos aliados a João Ferreira usamos o programa eleitoral para denunciar ao eleitorado e ao povo em geral, o que era a administração do Tista, começando pelo hospital, naquele tempo verdadeiro “pela-vivo”.
E por falar em hospital os comentários generalizados na cidade, é que o hospital de Jeremoabo só possui duas ambulâncias e uma caminhonete utilitária, e que durante o mês de junho e julho/2008, o ex-diretor gastou tanta gasolina, que para efetuar os cálculos dos km rodados, da velocidade, e de com quantos km se faz com um litro de combustível, vai ser preciso contratar os serviços do matemático Oswald de Souza

O Posto telefônico do povoado Itapicuru, onde na construção de um cubículo prestou conta como se houvesse gastado 150 sacos de cimento, onde, caso naquele posto fosse construído unicamente com cimento não gastaria tanto; denunciamos as frentes de serviço, onde tanto cobravam um percentual “por fora”, quanto colocavam o pessoal da frente para trabalhar em propriedades particulares, havia funcionários fantasmas no hospital, que estudavam em Aracaju, Rio de Janeiro, Salvador e em vários lugares, fato confirmado pelo próprio diretor do Hospital; estradas não havia, o lixo era na rua, poços artesianos parados, alunos estudando em açougue, ou sem estudar porque a energia elétrica não fora paga, até filtros, cobertores e colchões que vinham para a pobreza era usados como moeda de compra de votos.

Como João Ferreira tinha o povo, mas não tinha a maquina administrativa nem tão pouco dinheiro, e devido à carência, desemprego e necessidade do povo humilde, foi derrotado, no entanto, ficou um ponto positivo em tudo isso, a luta continuou.

Logo após a vitória e no início do (des)governo do Tista, o mesmo usou seus vereadores para continuar o massacre e aniquilar e vez com a era João Ferreira, onde para isso usou os vereadores do seu grupo para passar a falsa impressão para o povo, que os edis opositores estavam prejudicando o desenvolvimento de Jeremoabo, pois eles o Tista, queria doar um terreno para a instalação da Fábrica de Caju que iria gerar milhares de empregos, e a turma do contra não permitia.

Arranjamos um carro de som, saímos em protesto às ruas, informamos ao pessoal que aquilo era um engodo, cujo único beneficiado seria um grupo particular, na tentativa de angariar quantidades vultuosas de empréstimos usando o Município.

Recuaram, o terreno não foi doado, e hoje no local que seria doado criminosamente, temos um Colégio Agrícola que serve de referencia, e se hoje está em dificuldades de funcionamento é devido ação dos vândalos quer furtaram peças do transformador.

Resumindo nossa narrativa, continuamos a exercer nosso direito de cidadania, continuamos fazendo uma oposição construtiva e responsável, e como frutos desse sacrifício, trabalho e persistência, o hoje candidato Tista está com o seu Pedido de Registro INDEFERIDO, ontem no TJ/BA foi ratificada a sua inelegibilidade por três anos (onde cabe recurso), só na Comarca de Jeremoabo responde a mais de 98 (noventa e oito) processos em andamento, por falsificação ideológica, malversação do erário público, improbidade administrativa, apropriação indébita do recolhimento do INSS, desvio de verbas, etc.

Portanto meus amigos, o Brasil mudou, continua mudando, o povo devido a TV e Internet ficou mais esclarecido, e o crime continua não compensando, pois a justiça demora, porém chega..

Mobilização brasileira de combate à corrupção eleitoral

Da Redação
A Associação Na-cional dos Procuradores da República (ANPR) participará da primeira mobilização nacional pela coleta de assinaturas para o projeto de lei de iniciativa popular. O recolhimento de assina-turas acontecerá nesta Semana da Pátria (1 a 7/9), em todo país. A ANPR recebe assinaturas em sua sede.
A mobilização é uma ação do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) do qual a ANPR participa. O PL sobre a vida pregressa dos candidatos pretende alterar a Lei de Inelegibilidades. De acordo com o texto do projeto, a condenação criminal por improbidade administrativa resultaria em inelegibilidade do candidato. No caso dos políticos que detêm foro privilegiado, a proposta é que a inelegibilidade decorra do recebimento da denúncia pela justiça.
Para enviar o projeto de lei para o Congresso Nacional, o MCCE precisa reunir 1,3 milhões de assinaturas de cidadãos que possuem título de eleitor. Não é possível votar pela internet, o Congresso Nacional exige que os formulários sejam impressos.
Qualquer cidadão pode colaborar com a mobilização. Basta imprimir uma cópia do formulário e coletar assinaturas. As fichas estão disponíveis no site do MCCE.
Os formulários também são entregues no edifício-sede do Ministério Público Federal no Amapá, situado na rua Jovino Dinoá, 468 - Jesus de Nazaré, até o dia 7 de setembro.
Fonte: Diário do Amapá (AP

19 acusados têm prisão preventiva decretada

BARTOLOMEU HONORATO
O juiz da 6ª Vara Criminal da capital, Flávio Teixeira de Oliveira, decretou a prisão preventiva de 19 dos 34 presos durante a "Operação Cascavel", que desmontou um esquema fraudulento de legalização de veículos, venda de carros e emissão clandestina de Carteira de Habilitação na Paraíba, na última sexta-feira.
Entre os que receberam o alvará de soltura estão todos os funcionários do Detran, o coordenador do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), Aureliano Delfino, e o chefe da Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Campina Grande, Luiz Justino.
"A decisão foi tomada com base nas investigações policiais e na petição da delegada da Polícia Federal, Cristiane Correia, que pediu a prisão preventiva das 19 pessoas. O documento trazia argumentos para manutenção da prisão e dar andamento às investigações policiais na Paraíba", explicou o juiz da 6ª Vara Criminal da capital.
Um dos argumentos usados na petição da PF era de que os 19 acusados estavam envolvidos com roubos, interceptação de veículos e que, se fossem soltos, atrapalhariam as investigações policiais. A relação completa dos nomes acusados soltos não foi divulgada pelo juiz da 6ª Vara Criminal da capital.
De acordo com o juiz Flávio Teixeira, ainda na noite de ontem, as 15 pessoas, que foram beneficiadas com o alvará de soltura, deixaram a Penitenciária Máxima de Mangabeira e o Centro de Ensino da Polícia Militar, em João Pessoa.
Entre os que foram soltos pela Justiça estão Marcelo Santana, José Florentino, Clávis Almeida Lopes, Aureliano Delfino e Luiz Justino.
Nesta terça-feira, era o último dia da prisão temporária de todos os acusados de envolvimento no esquema fraudulento de legalização de carros e emissão das Carteiras de Habilitação.
O juiz da 6ª Vara Criminal da capital afirmou que o próximo passo é esperar o término das investigações policiais. "Os autos só serão encaminhados ao Ministério Público do Estado, que vai decidir pelo arquivamento, nova diligência ou denúncias contra pessoas acusadas de envolvimento no esquema fraudulento. O processo está perto de terminar", disse. Flávio Teixeira de Oliveira não estipulou uma data para as conclusões investigativas do processo, que possui 3 mil páginas.
No Fórum Criminal, os advogados dos 34 acusados de envolvimento no esquema não tiveram acesso à lista completa com os nomes das acusados que tiveram a prisão preventiva decretada e das pessoas que receberam o alvará de soltura. O juiz Flávio Teixeira alegou que não pode entregar o documento porque o material estava trancado no cartório e somente na manhã de hoje, a relação será entregue aos advogados.
Inconformados com o posicionamento do juiz da 6ª Vara Criminal, os advogados seguiram para a sede da Polícia Federal, no bairro da Torre, em João Pessoa. No local, eles tiveram acesso aos nomes dos 19 homens que tiveram a prisão preventiva e das 15 pessoas que deixaram os presídios na capital paraibana.
Fonte: Jornal da Paraíba (PB

Ipojuca: Prefeitura e Câmara investigadas

Da Redação
Agentes da Polícia Federal (PF) apreenderam ontem documentos e copiaram os arquivos dos computadores existentes nos gabinetes dos vereadores e no setor de recursos humanos da Prefeitura de Ipojuca. Os dados devem subsidiar a investigação sobre a suspeita de se contratar trabalhadores temporários de maneira irregular. Os funcionários, segundo ação aberta pelo Ministério Público, teriam sido indicados pelos parlamentares e as contratações beneficiariam principalmente o prefeito Pedro Serafim (PDT), candidato à reeleição.
Os trinta policiais envolvidos na operação estiveram nos gabinetes dos dez vereadores. E toda a documentação recolhida será catalogada e encaminhada ao promotor de Ipojuca Roberto Bryner nas próximas horas. Segundo o assessor de comunicação da PF, Giovani Santoro, a operação não poderia ser detalhada para evitar que os candidatos usassem a operação na campanha política. Ao agir assim, a polícia atendia à determinação da juíza Ildete Veríssimo de Lima.
A magistrada, no despacho à polícia, ordenou que os procedimentos de apuração deveriam evoluir sem publicidade até a conclusão do laudo técnico. "O mandado é uma medida cautelar e não é juizo de certeza de culpabilidade", afirmou. Por isso, entendeu, seria necessário sigilo na apuração, que deveria ser executada com presteza, exatidão e reserva. O promotor Roberto Bryner recorreu aos mesmos argumentos para não comentar a PF, que atuou em Ipojuca com um delegado, agentes e peritos em informática.
Em nota à imprensa, a coordenação da campanha do prefeito Pedro Serafim afirma que oposição utilizava a imprensa como instrumento de manobra política e eleitoreira. "Ficou óbvio que a oposição tentou vincular um problema da Câmara Municipal à prefeitura. De qualquer maneira, a prefeitura está de portas abertas, à disposição de todos para quaisquer investigações que houver, de quaisquer órgãos", disse o coordenador da coligação encabeçada pelo prefeito, Marco Antônio Araújo. Pedro Serafim disputa a reeleição com o deputado estadual e ex-prefeito de Ipojuca, Carlos Santana (PSDB) e Laís Lacerda (PR)
Para reforçar as críticas à oposição, Marco Antônio recorreu ao pedido da juíza eleitoral para que se agisse com cautela na investigação. A Câmara de Vereadores não se pronunciou sobre a operação da Polícia Federal.
Fonte: Diário de Pernambuco (PE)

Decisão incompleta

Por: Carlos Chagas

BRASÍLIA - Ao assumir o quarto e último mandato como governador da Bahia, nenhum deles, é óbvio, seqüenciado, Antônio Carlos Magalhães foi surpreendido nas primeiras semanas com o seqüestro de um ônibus cheio de turistas estrangeiros. No percurso entre o aeroporto e o hotel, em Salvador, bandidos desviaram a viatura, limparam todos os passageiros e desapareceram.
Não se passaram quinze minutos de a informação chegar ao gabinete do governador para que ele, numa decisão firme, demitisse o secretário de Segurança. Mesmo alertado para o fato de que o auxiliar encontrava-se fora de Salvador, naquele dia, ACM não teve contemplação: "É preciso dar uma satisfação à opinião pública".
Escusado dizer que em menos de uma semana os ladrões tinham sido identificados e todos, sem exceção, baleados e mortos pela polícia, "por haverem resistido à prisão". Por mais macabro que seja o episódio, a Bahia ficou satisfeita e o governador cresceu mais alguns pontos nos índices de popularidade. Quer dizer, agiu de pronto, com os instrumentos de que dispunha.
Conta-se essa história em função da decisão do presidente Lula de afastar "temporariamente" o diretor-geral da Abin, Paulo Lacerda, e toda a cúpula da instituição, dias depois de revelada a existência de grampos nos telefones do presidente do Supremo Tribunal Federal.
Nem por isso deixa de ser ressaltada a diferença entre Luiz Inácio da Silva e Antônio Carlos Magalhães. Este atingiu na moleira o sistema de segurança do estado, afastando o chefe. Não optou por demitir o delegado responsável pela região do aeroporto, muito menos os agentes encarregados do policiamento da avenida que demandava à cidade.
Já o presidente Lula, por força de seu bom coração, afastou o diretor da Abin, deixando de fora os demais galhos carregados de frutos dessa frondosa árvore das trapalhadas telefônicas. Foi poupado o correto general Jorge Felix, do Gabinete de Segurança Institucional, a quem se subordina o órgão de segurança.
Não podou a cúpula da Polícia Federal, supostamente a instituição que pediu a agentes da Abin para grampearem autoridades. Muito menos o comandante maior da Polícia Federal, o ministro da Justiça. Pelo contrário, delegou à Polícia Federal a tarefa de investigar as escutas telefônicas, algo parecido como dar à raposa a missão de policiar o galinheiro.
Agiu bem o presidente da República? Agiu. Porém, de forma incompleta. Botou panos quentes no episódio cuja apuração, salvo engano, se estenderá pelos próximos meses para não chegar a lugar algum.
Contradições (I)
O presidente Lula quer que o Congresso e o Judiciário adotem medidas capazes de criar maiores dificuldades para a concessão, por juízes de primeira instância, de licença para escutas telefônicas solicitadas pela Polícia Federal. A incongruência é flagrante. Não seria melhor cortar o mal pela raiz, estabelecendo critérios mais rígidos para delegados da Polícia Federal pedirem a quebra de sigilos telefônicos?
É claro que no combate ao narcotráfico e ao crime organizado os grampos são imprescindíveis. No caso dos seqüestros, também. Até na apuração de crimes de colarinho branco tornam-se necessários. O exagero acontece quando certas operações passam de policiais a políticas. O fato de o ministro Gilmar Mendes haver concedido habeas-corpus ao banqueiro Daniel Dantas não justificava investigações clandestinas sobre o presidente do Supremo Tribunal Federal.
E não adiantam versões mirabolantes espalhadas pelos que pretendem saltar de banda na lambança atual. Dessa vez, Daniel Dantas parece mais por fora do que arco de barril, pois jamais interessaria a ele investigar seu benfeitor.
Contradições (II)
Decidido que está a cargo da Polícia Federal a investigação nos subterrâneos da Abin, para identificar os possíveis arapongas que grampearam telefones de autoridades, o risco é de a equação ficar inconclusa, porque alguém pediu a cooperação dos grampeadores. Como parece ter sido a própria Polícia Federal, através do delegado responsável pela investigação sobre maracutaias do banqueiro Daniel Dantas, o círculo se fecha. Prevalecerá o corporativismo? Terá o inquérito liberdade de evoluir para um lado, a Abin, e permanecer blindado de outro, a própria Polícia Federal?
Não parece fácil decifrar o enigma, já que inexiste outra instituição capaz de levar adiante a apuração do escândalo. Preparada para a tarefa está mesmo a Polícia Federal. Como estaria a Abin, se a avenida fluísse na outra mão. Mas só elas? Há quem, até perigosamente, aponte para uma terceira via: os serviços de inteligência das Forças Armadas não existem para esse tipo de investigação, mas em último caso bem que poderiam extrapolar de suas funções e mergulhar nas estruturas concorrentes.
Tucanos em confusão
Reuniu-se a Executiva Nacional do PSDB e o tema das discussões passou ao largo da crise dos grampos e até da plataforma submarina onde o presidente Lula assistiu a extração da primeira gota de petróleo do pré-sal. O tema principal envolveu o papelão que os tucanos poderão fazer nas eleições para as prefeituras das principais capitais, em outubro. Mais especificamente, em São Paulo, tijolo de sustentação dos planos para a sucessão presidencial de 2010.
A possível eleição de Marta Suplicy desarrumará todo o esquema idealizado para que José Serra venha a subir a rampa do palácio do Planalto. Porque o governador vem sendo acusado de artífice da derrota, sem se decidir sobre Gilberto Kassab ou Geraldo Alckmin.
Importam menos as críticas ao ex-governador por seu açodamento, uma repetição da campanha de 2006, quando se lançou candidato à presidência da República atropelando o próprio Serra e favorecendo a reeleição do Lula. Afinal, Alckmin já é candidato consagrado em convenção. As reprimendas, agora, atingem o atual governador de São Paulo, no mínimo pela sua indefinição, no máximo por andar favorecendo Kassab, que nem ao partido pertence.
Ou o PSDB encontra a fórmula mágica da unidade, enquadrando José Serra, ou o pior a acontecer não será a derrota de Geraldo Alckmin, por sinal já acostumado a perder eleições. Sem unidade agora, ou seja, sem plano de vôo definido, os tucanos arriscam-se a ser abatidos quando encetarem a revoada para Brasília.
Fonte: Tribuna da Imprensa

Oposição pede providências ao MP

BRASÍLIA - Preocupados com o monopólio governista na apuração do grampo no presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, os partidos de oposição se uniram em uma ofensiva para tirar a exclusividade nas investigações. PSDB, PPS e DEM vão enviar representação conjunta ao procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, pedindo que o Ministério Público apure o caso.
Além disso, querem criar duas CPIs específicas sobre o assunto, uma no Senado e outra na Câmara. Em nota conjunta, os três partidos protestaram contra declararam "a reação frouxa do Presidente da República e de seus auxiliares imediatos" no episódio.
Na tentativa de driblar a fragilidade da oposição diante da força popular do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PSDB vai usar o horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão para denunciar a espionagem. O esforço de mobilização incluirá também entidades da sociedade civil, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Associação Brasileira de Imprensa (ABI). A idéia é conquistar apoio popular para que, sob pressão, o Planalto tome providências contra os espiões de Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e seus superiores.
"Esta é uma espionagem chapa branca. Com a Polícia Federal (PF) investigando a Abin não chegaremos a resultado algum", justifica o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), membro da executiva nacional tucana que se reuniu ontem para definir a estratégia da oposição no caso. "Governo investigando governo, não dá", emenda o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ). Na mesma linha, o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), observa que a oposição não está contra a PF. "Apenas queremos uma investigação transparente e mais segura".
A oposição tem razões concretas para cobrar uma investigação independente. Os escândalos mais ruidosos do governo Lula, a começar pelo caso Waldomiro Diniz, que estourou em 2004, continuam sem uma resposta da PF. O exemplo lembrado pela oposição sobre a lentidão da PF é o caso do secretário de Assuntos Institucionais do PT, Romênio Pereira, suspeito de envolvimento com quadrilha que fraudava obras pública.
Como a PF alegou dificuldades técnicas para grampear telefones do petista, os partidos de oposição decidiram cobrar providências em nota oficial conjunta. Os três partidos também não se contentam com o afastamento do diretor-geral da Abin. "A estrutura inteira tem que sair, e por demissão", defendeu Maia. "Tem que limpar a área. O (ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional), general Jorge Felix já devia estar demitido, seja por omissão, incompetência ou atuação neste caso", completa Guerra.
Na nota conjunta de 23 linhas, a oposição refere-se ao grampo como "um atentado ao livre funcionamento do STF, do Senado e, portanto, da própria democracia". O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), também é cobrado.
"Apelamos ao Congresso Nacional para que saia da letargia, contribua para sua própria defesa diante da gravidade das circunstâncias e atue essencialmente como uma instância de legitimação e apoio às investigações necessárias à defesa da Democracia", diz a nota.
A oposição está muito irritada com Garibaldi. Na reunião da executiva tucana, o senador Tasso Jereissati (CE) sugeriu, e foi ouvido, que Garibaldi convoque o congresso e preste contas de suas ações a deputados e senadores. "É inconcebível que o presidente do Congresso não tenha tomado uma atitude dura contra a espionagem até agora", disse Guerra.
Garibaldi considerou a cobrança "uma injustiça". Disse que está fazendo o que pode, "com a devida serenidade para não agravar a crise". Citou sua ida ao presidente Lula para pedir providências, e disse que serão aprovados pelo Senado projetos que tratam do combate à prática de escutas e gravações. Ressalvou, porém, que só convocará a sessão do Congresso para debater a questão do grampo na semana que vem, já que o Senado está em recesso branco e ele ainda terá de acertar a data com o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP).
Fonte: Tribuna da Imprensa

Governo vai investigar equipamentos da Abin

BRASÍLIA - A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, admitiu que o governo vai investigar se os equipamentos comprados pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) são destinados a fazer escutas telefônicas clandestinas. Depois de comparar o ato de grampear ao nazismo, no início da semana, Dilma afirmou ontem que os aparelhos adquiridos pela Abin, por meio do sistema de compras do governo, serão "considerados" na análise do assunto.
"Vamos avaliar todo o quadro da Abin, todo o quadro do grampo. Se houve grampo ou se não houve e, dentro desse contexto, os equipamentos serão considerados e balanceados", disse a ministra, após participar de cerimônia, no Palácio do Planalto, para anunciar o aumento de vagas nas universidades federais.
Sem esconder a contrariedade com o assédio dos jornalistas, Dilma se recusou a responder se a compra de maletas de interceptação telefônica pela Abin era um fato grave, já que a agência não pode fazer escutas . "Eu não vou avaliar se é grave a compra de um equipamento ou não", afirmou ela, em tom ríspido. A ministra acrescentou, depois, que a preocupação do governo é descobrir a autoria do grampo.
A informação de que a Abin adquiriu um aparelho para rastrear conversas foi dada pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, durante reunião da coordenação política do governo, na segunda-feira, e irritou o chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, general Jorge Armando Félix, que chegou a pôr o cargo à disposição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Félix assegurou que o equipamento comprado pela Abin não é para fazer escuta clandestina, mas, sim, para detectar a existência de grampos. O general teve áspera discussão com Jobim, diante do presidente. Integrantes do GSI e da agência disseram que o ministro da Defesa usou de "má-fé" ao expor o assunto na reunião do núcleo de governo. O fato foi considerado decisivo para a decisão de Lula de afastar o diretor-geral da Abin, Paulo Lacerda, e seus subordinados.
A revelação de que os telefones do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, foram grampeados acirraram a guerra travada entre a Abin e a Polícia Federal, no rastro da Operação Satiagraha, que resultou na prisão do banqueiro Daniel Dantas. Apesar da crise, Dilma disse, porém, que o governo não tem "nenhum problema com o Supremo".
Em meio ao fogo cruzado, o ministro da Justiça, Tarso Genro, ficou ao lado de Jobim e afirmou que a Polícia Federal não tem arapongas clandestinos. "As escutas da PF são feitas pelo Guardião (sistema de computadores que possibilita a interceptação de conversas) e quem as faz deixa as digitais", garantiu.
Tarso destacou, ainda, que Abin não pode fazer escutas. "Ela é uma agência de informações, e não de investigação. Se foi alguém da Abin que grampeou telefones, desviou-se radicalmente de suas funções, tem de ser severamente punido e a agência precisará melhorar seu controle interno", disse o ministro.
Fonte: Tribuna da Imprensa

Patrimônio de vereadores cresce, em média, 90,3%

Vitor Rocha, do A TARDE
Veja lista com patrimônio dos vereadores
Apesar do salário de R$ 7.155 pago a cada vereador de Salvador,eles ficaram R$ 8,1 milhões mais ricos desde 2004, gerando um índice de 90,3% na evolução patri monial, de acordo com levantamento exclusivo de A TARDE. A soma total dos bens dos ocupantes da Câmara Municipal saltou de R$ 9.021.359,47, em 2004, para R$ 17.165.096,52, neste ano. Os cálculos levam em conta todos os 35 legisladores municipais que apresentaram suas declarações de bens completas ao Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) nas eleições de 2004 e 2008. Outros cinco vereadores, do total de 41, não apresentaram os respectivos valores dos bens declarados em 2004. Apenas um deles, Agenor Gordilho (DEM), decidiu não ser candidato à reeleição. Estes seis ficaram fora da contagem. Se um vereador economizar todo o salário durante os últimos quatro anos, ele aumentaria suas reservas financeiras em pelo menos R$ 343.440 (se a aplicação não tiver rendimento). Além do salário, a Câmara Municipal paga aos vereadores R$ 22.267,20 de verba de gabinete, R$ 7 mil de verba indenizatória, R$ 2 mil para combustível, R$ 600 para telefone e R$ 350 para uso de correios. Os cofres públicos gastam, por mês, R$ 39.372,20 por vereador. No entanto, à exceção do salário, os outros valores são de uso exclusivo ao exercício do mandato. TOP 5 – Os bens dos cinco vereadores que mais enriqueceram no período representam, juntos, 87,3% do aumento total. Trocando em miúdos, da soma dos R$ 8,1 milhões que todos enriqueceram em quatro anos, o grupo dos cinco primeiros enriqueceu R$ 7,1 milhões, deixando o outro milhão distribuído entre os 30 vereadores restantes. O legislador que mais contribuiu para o aumento do patrimônio total dos colegas foi Beto Gaban (PRP), o mais endinheira do dos edis soteropolitanos. Em quatro anos, ele saltou de um patrimônio de R$ 1,4 milhão para R$ 5,8 milhões atuais, aumento de R$ 4,4 milhões (307%). Quando foi eleito pela primeira vez, em 1996, Gaban declarou ao TRE-BA R$ 258 mil em bens, quatro anos depois, em 2000, tinha R$ 504 mil. Os números de monstram que em 12 anos ele ficou 2.160% mais rico. Dentre os bens estão dois apartamentos, um no valor de R$ 626 mil, em São Paulo, e outro de R$ 613 mil, em Salvador. O maior bem do vereador são aplicações financeiras que somam R$ 2,9 milhões em um banco privado. “Nunca sobrevivi da vereança”, afirma Gaban. “Sou dono de uma casa de eventos com reservas até 2010, além de duas clínicas médicas de atendimento de alta complexidade”, cita, para explicar o acúmulo financeiro.
“Além disso, perdi meu pai e minha mãe num assalto há dois anos e recebi herança dos dois”, justifica. Gaban argumenta que todos os seus bens estão no seu nome e lembra que apresentou ao TRE-BA sua declaração oficial, enviada à Receita Federal, ao contrário de alguns colegas. Em segundo lugar no ranking dos que mais aumentaram o patrimônio em quatro anos está Silvoney Sales (PMDB), que saltou de R$ 1,7 milhão, em 2004, para R$ 2,5 milhões no total de bens em 2008. No entanto, em 1996 ele tinha R$ 951 mil e R$ 1,3 milhão em 2000, registrando crescimento de 171% nos últimos 12 anos. Silvoney argumentou que tal número se deve ao exercício de sua profissão de médico e empresário. “Minha propriedade não vem do salário de vereador”, garante Silvoney Sales.
Fonte: A TARDE

Juíza suspende liminar que obrigava instalações de barreiras na BA-099

Redação CORREIO
Foi suspensa na tarde desta quarta-feira (3) a liminar que determinava que a Agerba e o Governo estadual instalassem barreiras na rodovia BA-099, na Estrada do Coco, impedindo acesso à via Las Palmas, que seria usada por motociclestas que evitavam passar no pedágio existenta na localidade. A decisão foi tomada pela presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, a desembargadora Sílvia Zarif, que alegou que não ficou provado que a Las Palmas é utilizada como fuga do pedágio. Assim, a liminar estaria colocando a Concessionária Litoral Norte, responsável pela administração da rodovia, à frente do interesse público.
A liminar obrigando a instalação das barreiras é do dia 1ª de agosto e o pedido de suspensão veio logo em seguida, por parte da Procuradoria Geral do Estado. O pedágio na Estrada do Coco custa R$ 4,60 de segunda a sexta-feira e R$ 6,90 nos sábados e domingos, para carros pequenos.
Fonte; Correio da Bahia

Waldick Soriano morre no Rio de Janeiro

Morreu por volta das 5h30 desta quinta-feira (4) o cantor Waldick Soriano. A esposa dele, Walda Soriano, confirmou a informação. Eles viveram juntos 38 anos.Ainda não há informação sobre o horário e o local do enterro.
O cantor e compositor estava internado desde o último domingo (31) no Instituto Nacional do Câncer, no Rio. Aos 75 anos, ele tratava de um câncer na próstata há mais de dois.
Nascido em Caetité, no sudoeste da Bahia, Waldick tem mais de 40 anos de carreira e entre os seus sucessos, do gênero brega, estão 'Eu não sou cachorro, não' e 'Tortura de amor'. ele foi peão, motorista de caminhão e garimpeiro, antes do ano passado.
No ano passado, o cantor se tornou cult e lançou CD e DVD embalado no documentário dirigido pela atriz Patrícia Pillar, “Waldick, Sempre no Meu Coração”, sobre sua vida
Fonte: Correio da Bahia

Mega-Sena acumula e prêmio deve chegar a R$ 25 mi

Redação CORREIO
Ninguém faturou o concurso 1001 da Mega-Sena, que prometia pagar cerca de R$ 21 milhões a quem acertasse sozinho as dezenas: 12 - 15 - 27 - 37 - 51 - 60. Agora, segundo a Caixa Econômica Federal, o prêmio acumulado deve alcaçar R$ 25 milhões.
Oitenta e sete apostas acertaram a quina. Cada bilhete terá direito a prêmio de R$ 22.084,42. Outros 7.074 bilhetes acertaram a quadra e cada um fica com o prêmio de R$ 271,60.
O próximo sorteio ocorre no sábado 6 de setembro e as apostas podem ser feitas até às 19h do dia do concurso.
Fonte: Correio da Bahia

CPI dos grampos aprova convocação de Jobim, Lacerda e Corrêa

A Comissão Parlamentar de Inquérito das Escutas Telefônicas Clandestinas decidiu hoje (3) convocar para prestar depoimento o diretor afastado da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Paulo Lacerda; o diretor da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, e o ministro da Defesa, Nelson Jobim.
Os deputados também vão convidar o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, para prestar esclarecimentos na Câmara sobre as interceptações telefônicas denunciadas pela revista Veja e que ele confirmou o teor do diálogo.
O convite ao ministro Gilmar Mendes será feito amanhã (4). Acompanham os deputados da CPI ao Supremo, os integrantes da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara. A idéia é fazer uma audiência conjunta entre a comissão de segurança e a CPI para ouvir as explicações de Gilmar Mendes.
Lacerda, Corrêa e Jobim serão obrigados a comparecer porque foram convocados e não convidados como o ministro do Supremo.
A CPI decidiu convocar também o diretor de Contra-Espionagem da Abin, Paulo Márcio Pinto, além do detetive particular Eloy Lacerda, que foi preso pela Operação Ferreiro, da Polícia Federal, acusado de realizar escutas clandestinas, além do juiz Rafael de Oliveira Ferreira, do município de Itaguaí, no Rio de Janeiro.
Para votar os requerimentos, os deputados interromperam o depoimento do diretor-adjunto da Abin, José Milton Campana, afastado na última segunda-feira do cargo, juntamente com toda cúpula do órgão.
O afastamento da diretoria da Abin ocorreu em meio às suspeitas de que a Abin teria realizado escutas clandestinas que atingiram vários políticos, entre eles o presidente do STF Gilmar Mendes, denunciadas pela revista Veja.
(Com informações da Agência Brasil)
Fonte: Correio da Bahia

quarta-feira, setembro 03, 2008

Ingratidão não leva a nada


Eu

Augusto dos Anjos

Vês! Ninguém assistiu ao formidável

Enterro da tua última quimera.

a Ingratidão - esta pantera -

Foi tua companheira inseparável!

Acostuma-te à lama que te espera!

O Homem que, nesta terra miserável,

Mora entre feras, sente inevitável

Necessidade de também ser feraToma um fósforo.

Acende teu cigarro!

O beijo, amigo, é a véspera do escarro,

A mão que afaga é a mesma que apedreja.

Se alguém causa inda pena a tua chaga,

Apedreja essa mão vil que te afaga,

Escarra nessa boca que te beija!


Transcrevi a poesia acima, tendo em vista o denuncismo partindo por intermédio de quem foi a sua residência do atual prefeito, mendigar mais horas de trabalho, ou então a quem ele tanto ajudou e continua ainda ajudando mesmo que indiretamente.

Covardia e ingratidão não levam a nada; e denunciar só pelo prazer de fazer o mal, é uma faca de dois gumes, pois o feitiço poderá virar contra o feiticeiro.

É bom que fique bem claro, que quem planta vento, só colhe tempestade, e a covardia ou ingratidão não acrescentará nada, é apenas um dos grandes gigantes da alma.

Oposição: Lula recebia relatório baseado em grampo

Os partidos PSDB, DEM e PPS, que compõem a oposição à atual gestão do governo federal, divulgaram nota repudiando os grampos telefônicos ilegais supostamente realizados pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Os partidos afirmam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "recebia relatórios periódicos baseados nesses grampos". O Palácio do Planalto informou que não fará comentários sobre as declarações da oposição.
» Abin: equipamentos não fazem grampos» Jobim é convocado para CPI» CPI convocará diretores da Abin e PF» Opine sobre as supostas escutas
O PSDB, o DEM e o PPS afirmaram que o Brasil vive uma "grave crise institucional" e manifestaram "sua extrema preocupação com violações tão graves e declaram sua indignação diante da reação frouxa do presidente da República".
A nota também afirma que o episódio dos grampos foi um atentado à Democracia e cita a proximidade da Abin ao presidente da República. "É preciso buscar nas próprias instituições o antídoto contra o veneno do autoritarismo. Neste momento, porém, é preciso que se diga claramente: cai a zero nossa confiança na capacidade do Poder Executivo de se auto-investigar. O que nos leva a apelar com toda força ao Judiciário", completa o comunicado.
O grampoDe acordo com reportagem da revista Veja, a Abin teria gravado conversa telefônica do ministro Gilmar Mendes com o senador Demóstenes Torres. A reportagem traz a transcrição do diálogo e diz que teve acesso aos documentos por meio de um servidor da agência, que pediu anonimato.
O diálogo telefônico de pouco mais de dois minutos entre Mendes e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) teria ocorrido no fim da tarde do último dia 15 de julho. A revista diz que, mesmo sem ter relevância temática, o diálogo prova a ilegalidade da espionagem.
No telefonema, Demóstenes pede ajuda a Gilmar contra a decisão de um juiz de Roraima que teria impedido o depoimento de uma importante testemunha na CPI da Pedofilia, da qual é relator. Mendes agradece a Demóstenes por ter criticado, na tribuna do Senado, o pedido de impeachment do presidente do STF feito por um grupo de promotores descontentes com o habeas-corpus concedido ao banqueiro Daniel Dantas. Na época, a Polícia Federal acabara de concluir a Operação Satiagraha, que prendeu o banqueiro duas vezes. A assessoria de Mendes confirma a conversa com o senador.
Redação Terra

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