A
Igreja quer aproveitar as eleições municipais desse ano para eliminar
do pleito “os candidatos cujas vida pregressa de acordo com a lei (da
Ficha Limpa) contamina o cenário político e ameaça a democracia” . Para
tanto propõe ao seu rebanho e aos eleitores em geral que não venda seu
voto e nem o anule, pois quem anula o voto “omite-se e renuncia à
possibilidade de participar do processo político”. Os conceitos estão no
documento “Orientação sobre a participação dos católicos nas eleições”
distribuído nesta quarta-feira (6), pela Arquidiocese através do
arcebispo-primaz do Brasil e de Salvador, dom Murilo Krieger.
Um dos principais alertas da Igreja é
para que o eleitor “avalie, com cuidado, as campanhas dos candidatos, a
quantidade de dinheiro gasto e as promessas feitas. Verifique se eles
terão condições de cumprir o que estiverem prometendo”. Pede uma
“atenção especial” à “propaganda enganosa, á oferta de dinheiro ou
favores que visem enganar o eleitor”. Preparado pelo Conselho
Presbiteral da Arquidiocese de São Salvador da Bahia, com base na
mensagem da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) “Eleições
municipais de 2012” as orientações terão ampla divulgação, conforme
explicou dom Murilo.
“A ideia é que os padres incentivem a
leitura e a reflexão nos vários grupos. Enfim, queremos que todos tomem
consciência, pois estamos preocupados com o seguinte: diante do que
aparece na mídia sobre os políticos há o perigo das pessoas descrerem da
política, acharem que é uma coisa ruim, quando ela é a arma do cidadão
para se defender da corrupção. Se há corrupção é porque a escolha dos
candidatos foi errada de quem os elegeu”, declarou, assinalando que além
da tomada de consciência em relação ao voto, os brasileiros precisam
acompanhar os mandatos de quem elege. “As pessoas devem acompanhar, se
manifestar, elogiando quando uma coisa é bem feita ou reclamar das
coisas erradas, através de e-mails e os vários meios de comunicação”. O
arcebispo deu “graças a Deus” ao aparecimento da Lei da Ficha Limpa, e
“uma lástima” aos ataques que a legislação sofre, e acredita haver a
necessidade de se criar uma “cultura política do povo de cobrar dos seus
representantes. E se o político representa bem merece ser reeleito,
senão é melhor que não receba mais voto”. A Tarde
Voto não tem preço, tem consequência - Parte I
O
eleitor brasileiro vive um descrédito sem precedentes em relação aos
partidos políticos e a classe política. Perde-se até mesmo a vontade de
votar porque não se acredita mais nas promessas mirabolantes
apresentadas durante a campanha eleitoral nos palanques, no rádio e na
televisão.
São
promessas não cumpridas e que visam apenas a perpetuação no poder de
políticos corruptos e sem escrúpulos, que se utilizam do dinheiro
público para enriquecimento ilícito. É comum pessoas entrarem na
política sem nenhum patrimônio, e ao saírem, ostentarem carrões,
mansões, apartamentos, fazendas e outras riquezas.
Esta
prática hedionda vem deixando muitos cidadãos revoltados, a ponto de
não assistirem os programas eleitorais e pouco ligarem para
pronunciamentos em cadeia de rádio e televisão, de "autoridades" com
mandato eletivo.
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A charge mostra o descrédito com a classe política |
Infelizmente
a falta de uma boa educação pública vem contribuindo ao longo do tempo
para solidificar esta fábrica da politicalha. A péssima formação
acadêmica da população, aliada à brutal desigualdade social, contribui
para dilacerar a maioria do povo brasileiro.
Faltam
a conscientização e a criticidade para que o eleitor escolha
representantes comprometidos com a coletividade, e isto só se consegue
com educação pública de qualidade, algo que não interessa aos maus
políticos.
As
eleições municipais estão se aproximando. Pesquise a vida dos
candidatos. Se ele for "ficha suja" ou apoiado por "fichas sujas", diga
não, pois o seu futuro e o futuro de sua família está em jogo.
Contribua
com a democracia e o desenvolvimento do seu município. Não venda o seu
voto, afinal, voto não tem preço, tem consequência.
Esta é uma campanha do Juazeiro Alerta. Compartilhe e divulgue nas redes sociais!
Opinião: Oliveira Alves/Juazeiro Alerta
O candidato ficará inelegível se houver dolo nas contas
Prefeitos que tiveram as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas
dos Municípios (TCM) por irregularidades que configurem ato doloso
(intencional) poderão ficar inelegíveis nas eleições deste ano,
independentemente do julgamento das câmaras de vereadores.
A decisão é do Supremo Tribunal
Federal (STF), adotada no início deste mês, quando se julgou a
constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa (nº 135/2010), e foca nos
gestores que foram ordenadores de despesas e cuja irregularidade
motivadora da rejeição pelo TCM seja considerada insanável e por dolo.
Ou seja, gestores que, por exemplo, desviaram verbas de convênios não
poderão mais contar com sua força no Poder Legislativo para se livrar de
punição.
A interpretação dos casos, no entanto,
dependerá de cada juiz eleitoral. Entre os prefeitos que caíram nessa
“malha fina eleitoral” estão o comunista Isaac Cavalcante, que concorre à
reeleição no município de Juazeiro, e o democrata Capitão Azevedo, que
quer manter o cargo no município de Itabuna.
A medida inclui o prefeito de
Salvador, João Henrique Carneiro (PP), que, embora não seja candidato no
processo eleitoral de 2012, pode ficar inelegível nos próximos oito
anos, independentemente do que julguem os vereadores na Câmara, jogando
por água seus possíveis planos para 2014, se assim entender o juiz
eleitoral até lá. Informações Jornal A Tarde.
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“Vade
retro, Satanás”, ou simplesmente “Vade retro”, é um exorcismo medieval
utilizado para afastar o demônio. A expressão latina “vade retro” pode
ser traduzida pelo vernáculo: “afasta-te”.
Suponho que é bastante
apropriado recorrer à formula medieval para esconjurar os políticos
manchados por condenação criminal: “vade retro, ficha suja”.
O
Supremo Tribunal Federal ainda não se pronunciou sobre a aplicação, nas
próximas eleições municipais, da lei que obsta a candidatura dos
ficha-suja.
Será lamentável que fichas sujas possam disputar mandato de Prefeito e de Vereador no pleito eleitoral que se avizinha.
As
pessoas mais simples e humildes, por sabedoria intuitiva, pensam que
larápio não deve legislar ou governar. Mas essas pessoas mais simples e
humildes, cuja consciência moral repudia os ladrões, não sabem o nome
deles, nem mesmo o nome daqueles de seu município. É bastante difícil
para o eleitor comum a análise da vida pregressa dos candidatos.
A
lei que exclui da disputa eleitoral o ficha suja cumprirá esse papel:
revelar ao povo, por exclusão, a face oculta dos desonestos.
Seria
altamente pedagógico que a lei que barra o ficha suja tivesse sua
primeira vigência num pleito municipal. O Município é a célula
fundamental da vida política.
Os mandatos municipais – de Prefeito,
Vice-Prefeito, Vereador – são os que devem ter maior significado moral
para aqueles que por tais mandatos sejam consagrados. Não são apenas
mandatos, são medalhas de mérito: representam o reconhecimento do povo a
cidadãos da cidade onde a pessoa vive. Quanto à vereança, não é um
emprego, é um serviço que, em outros tempos, era exercido gratuitamente.
É razoável que hoje se admita um moderado jeton indenizatório dos dias
de trabalho do Vereador, sempre que o exercício da Vereança impuser
perda de renda. A gula revelada por algumas Câmaras Municipais tem
causado perplexidade. Justamente porque ser Prefeito ou Vereador é
altissimamente honroso, os pretendentes a esses cargos não podem estar
maculados por sujeira na biografia.
Torcemos para que, com lei de
ficha limpa, ou sem lei de ficha limpa, sejam oferecidas ao povo
informações seguras, de modo que o eleitorado possa dizer “vade retro,
satanás”, “vade retro, politico de ficha suja”.
Se houver uma grande
campanha de esclarecimento, da qual deverão participar as instituições
da sociedade civil, as igrejas, as escolas, será possível obter esse
resultado.
Se o Supremo boicotar a lei que exige ficha limpa, mas
mesmo assim o povo recusar os ficha-suja, ficará evidente que o
sentimento de cidadania do eleitorado supera o sentimento de cidadania
dos ministros do STF.
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JOÃO BAPTISTA HERKENHOFF
Magistrado aposentado, professor da Faculdade Estácio de Sá do Espírito Santo e escritor
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Carlos Chagas
‘É gripe?… Não, é político corrupto!’
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Dizem as más línguas, que teve uma " otoridade", que tomou tanto "mé" na festa do Canché, que saiu como lagartixa, se arrastando pelo chão e balançando a cabeça.,, se é verdade eu não sei, pois lá não estava!
Assim eu nummmm guentum...
Carla Kreefft (Jornal O Tempo)
Paulo Nogueira (blog Diário do Centro do Mundo)
aponta estudo
Walter Martins
Algumas coisas são inequívocas na política brasileira:
1) Os candidatos já perceberam que são os eleitores das regiões mais carentes que decidem o pleito;
2) Que estes eleitores (não por culpa deles, é claro) têm um nível de escolaridade, em grande parte, baixíssimo;
3) Que por terem um nível de escolaridade
baixíssimo, certas coisas são dificílimas de entender (por exemplo: a
questão das licitações, os superfaturamentos etc.);
4) Tais eleitores são mantidos numa situação de
dependência e penúria tão grandes que, por mais escandalosas que sejam
as obras superfaturadas, eles não querem saber. O que importa é o
hospital pronto, a escola pronta. A necessidade pode falar acima da
razão (e, sejamos sinceros, muitas vezes, com toda a propriedade. A
questão é se colocar no lugar do outro);
5) A associação do poder público aos “neocoronéis
microrregionais”(se assim posso chamar), que todos aqui sabem,
subjetivamente, quem são, pois dominam bairros de subúrbio e favelas.
Alguns candidatos da oposição, no Rio, não podem fazer suas campanhas em
diversas regiões, sem um aparato de segurança considerável;
6) O desmantelamento do sistema educacional da
cidade que já foi a caixa de ressonância crítica, politizada,
intelectualizada deste país. Situação vital para deformar a mentalidade
eleitoral do carioca;
7) A falta de uma política nacional séria, que
contemplasse a todas as regiões do país, gerando um êxodo rural e
regional, que deslocou para as principais cidades do país, nobres
brasileiros, trabalhadores honrados que viam nas cidades grandes a
oportunidade de realizar seus sonhos. Muitos conseguiram. Mas, muitos
outros, caíram na vileza da dependência dos caciques locais, usando-os
como massa de manobra para conseguir seus intentos eleitoreiros.
Enfim, não é apenas não saber votar. É o resultado de uma
“engenharia” sócio-político-econômica perversa, que obedece à uma lógica
de dominação, que é perfeita, pois as pessoas acham que vivem numa
democracia, que estão incluídas.
Eis um dos grandes dramas do nosso tempo. Não sei se disse bobagens. Mas é isto que concluo.
Foto: Tiago Melo / Bahia Notícias
Mauro Santayana
Pagamento
atende à determinação da Corte Interamericana de Direitos Humanos
(CIDH), orgão da Organização dos Estados Americanos (OEA) que considerou
o Estado brasileiro responsável pelas mortes
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Até então, uma resolução da Anvisa,
publicada em 2009, obrigava a venda dos remédios isentos de prescrição
médica atrás do balcão do farmacêutico
anvisa
Remédios sem receita voltam a ser vendidos fora do balcão das farmácias
Para
o presidente do Conselho Federal de Medicina, medida da Anvisa é
“irresponsável” porque estimula a automedicação e coloca a população em
risco
Duas das carreiras mais cobiçadas do serviço público estão
com inscrições abertas para seleção este ano. Há salários iniciais de R$
13,9 mil.
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Moderno e elegante
por Aparecido Silva
Luciano Lopes teve o registro de candidatura impugnado. Foto: Reprodução / TSE
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Após o Ministério Público anunciar ação civil para afastar cúpula
da Polícia Militar de São Paulo, comandante-geral Roberval Ferreira
França publica em seu perfil no Facebook "Carta ao povo de São Paulo e
do Brasil"; "Tentam atacar e enfraquecer uma das mais ativas polícias do
nosso país"
Vai ficar tudo como está; é a posição do governador sobre troca
na cúpula da Polícia Militar defendida por procurador da República; "Há
violência por mero prazer por parte da PM", justificou Matheus Baraldi
(à dir.) em audiência pública; "ele devia investigar o tráfico de
drogas", reagiu Alckmin
comentários
Procuradoria-Geral da República recebe documento da PF que
traz indícios da participação do procurador-geral de Justiça de Goiás,
Benedito Torres Neto, nos negócios de seu irmão, o senador cassado
Demóstenes Torres, e do contraventor Carlos Cachoeira
Blogueiro de Veja comenta o vídeo do presidente do PT, a
quem chama de “ex-jornalista”; ele diz ainda que se cinismo desse
cadeia, presidente do PT pegaria prisão perpétua