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domingo, setembro 04, 2022

Três dos últimos presidentes eram vices, pense nisso antes de escolher candidato

Publicado em 4 de setembro de 2022 por Tribuna da Internet

Charges: Um criadouro de traíras

Charge do Genildo (Arquivo Google)

Luciano Trigo
Gazeta do Povo

Desde a redemocratização, oito presidentes tomaram posse no Brasil: José Sarney, Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Lula, Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro (Tancredo Neves, eleito indiretamente em 1985, morreu antes de assumir).  Três destes oito eram vices que herdaram o cargo: Sarney, Itamar e Temer.

Três em oito é um número assombroso. Por uma conspiração de fatores que não cabe analisar aqui, ser eleito vice-presidente no Brasil é quase colocar um pezinho na presidência. Ainda assim, os eleitores não costumam prestar muita atenção no candidato a vice da chapa em que votam. A História recente e a estatística demonstram que deveriam.

COM PODER ZERO – Embora formalmente, no Brasil, o vice-presidente tenha poucas funções e zero poder – diferentemente, por exemplo, dos Estados Unidos, onde cabem ao vice diversas responsabilidades, inclusive a de presidir o Senado – ele tem sempre chances palpáveis de se tornar um ator importante na tragicomédia da política, sobretudo em momentos de crise. E, por diferentes motivos, pode até amealhar o papel principal da peça.

A chapa Tancredo Neves-José Sarney nasceu de uma crise no PDS (antiga Arena), por sua vez ancestral do PFL e do atual Democratas. Sarney e outros políticos formaram a dissidente Partido da Frente Liberal quando Paulo Maluf venceu a disputa interna do PDS para ser indicado candidato à presidência, na última eleição via Colégio Eleitoral.

TANCREDO-SARNEY – Daí veio o acordo do PFL com o PMDB de Tancredo Neves, que era apontado como o candidato da conciliação. A chapa Tancredo-Sarney foi eleita com folga no Colégio Eleitoral: 480 votos x 180 (e 26 abstenções, aliás quase todas do PT). Mas veio a tragédia, e o destino quis que, após 21 anos de ditadura militar, o primeiro presidente do país redemocratizado fosse… um vice.

O governo de José Sarney foi marcado por crises econômicas e planos fracassados, como o Plano Cruzado, que congelou preços e exortou os brasileiros a se tornarem “fiscais do Sarney”, denunciando comerciantes que não respeitassem as tabelas.

Não tinha como dar certo, é claro – embora a mesma receita continue sendo adotada por governos populistas na América Latina, sempre com resultados desastrosos, como vemos hoje na Argentina.

VICE ITAMAR – A consequência de José Sarney foi a eleição de Fernando Collor – mais uma vez, em uma chapa montada para acomodar interesses discrepantes. Seu vice foi Itamar Franco, um político mineiro que criticava publicamente vários pontos da agenda do presidente, incluindo o programa de privatizações. Denúncias de corrupção e o fracasso do plano Collor levaram ao impeachment do presidente. Sobrou de novo para o vice.

Os eleitores não costumam prestar muita atenção no candidato a vice. A História recente e a estatística demonstram que deveriam

Assumindo o cargo em 1992, Itamar Franco inaugurou a “República do Pão de Queijo” (já que sua equipe era majoritariamente formada por mineiros).

PLANO REAL – Sem vocação para o poder, Itamar se meteu em alguns episódios folclóricos (como aquele no camarote do carnaval carioca) e teve um desempenho modesto, mas merece o crédito de ter bancado o Plano Real, que finalmente deu cabo da inflação então pandêmica no país.

(Uma curiosidade: ainda que por motivos diferentes, na votação do Plano Real no Congresso Nacional, em julho de 1994, tanto o então deputado Jair Bolsonaro quanto os deputados do PT votaram contra.)

Fernando Henrique (cujo vice foi Marco Maciel) e Lula (cujo vice foi José Alencar) concluíram dois mandatos cada um, então fogem do escopo deste artigo. Mas com Dilma Rousseff voltou a aparecer a maldição do vice, com uma peculiaridade: Michel Temer, diferentemente de Sarney e Itamar, tinha apetite e vocação para o poder.

TEMER NO PLANALTO – O desastre econômico, os escândalos, as pedaladas e uma inédita pressão das ruas criaram as condições jurídicas e políticas para o impeachment. Dilma caiu, e Temer assumiu: foi, talvez, o único reserva que entrou em campo feliz e realizado.

No início de seu curto governo, Michel Temer implementou reformas importantes e deu início à recuperação da economia. Mas, quando parecia que o Brasil tinha um encontro marcado com a normalidade, dois episódios quebraram as pernas do presidente: o estranho caso das gravações dos irmãos Joesley e Wesley Batista – que ensejaram uma tentativa coordenada e clara de apeá-lo do poder, na sequência, a greve dos caminhoneiros que paralisou o país.

Resultado dessa sabotagem: o final ruim do governo Temer, após um começo promissor, levou ao acirramento ainda maior da divisão dos brasileiros e, finalmene, à eleição de Bolsonaro em 2018 – que foi, de certa forma, uma consequência do “Primeiramente, fora Temer”.

VEIO BOLSONARO – O ressentimento é um mau conselheiro: os inconformados com Temer acabaram contribuindo para a eleição de Bolsonaro (e, em vez de amadurecer, trocaram o “Fora Temer” pelo “Ninguém solta a mão de ninguém”).

Causas sempre têm consequências, e as consequências costumam vir depois. Sarney, Itamar e Temer foram consequências inesperadas – mas não imprevisíveis, já que estavam contempladas no nosso sistema – das chapas montadas para a eleição.

No Brasil, deveria entrar sempre no cálculo do eleitor a possibilidade de o vice assumir o cargo, para evitar frustrações futuras. Quais seriam as consequências de uma eventual quarta ascensão ao poder do reserva da chapa? Todos estariam de acordo em respeitar as regras do jogo, por maior que fosse a frustração? Teríamos uma transição pacífica ou um novo ciclo de instabilidade? Os eleitores estão pensando nisso? Deveriam.

 

 

Eleitor se horroriza com a corrupção de Lula, mas aceita bem o dinheiro vivo de Bolsonaro

Publicado em 4 de setembro de 2022 por Tribuna da Internet

Charge do Zé Dassilva: Em dinheiro vivo | NSC Total

Charge do Zé Dassilva (NSC Total)

Vera Magalhães
O Globo

É impressionante quanto o eleitor bolsonarista é impermeável à profusão de casos de diferentes formas de corrupção ao longo da vida política do presidente e também em seu governo. A seletividade no peso que essa fatia do eleitorado atribui aos escândalos a depender de onde eles partam — se do PT ou se do entorno do capitão— é um fenômeno pouco estudado e, também ele, engenhosamente burilado a partir das ativas redes sociais e subterrâneas da comunicação bolsonarista.

Esta semana foi pródiga na revelação de muitos indícios de corrupção associada ao núcleo mais próximo de Bolsonaro. O levantamento pormenorizado do UOL a respeito das transações imobiliárias da família ampliada do presidente, com nada menos que 51 em parte ou integralmente em dinheiro vivo, foi recebido com um dar de ombros pelo próprio Bolsonaro.

TUDO NORMAL – Segundo o presidente, não tem nada demais transacionar casas, apartamentos e salas comerciais com sacolas cheias de notas sem procedência garantida.

As mesmas pessoas que se indignaram diante dos processos que atribuíam a Lula a propriedade, disfarçada por meio de laranjas, do sítio de Atibaia e do triplex no Guarujá, compram essa justificativa pelo valor de face e continuam dizendo que não votam no PT porque não toleram corrupção.

O argumento mais comum quando se tenta extrair desse “sommelier” de corrupção qual seria a distinção das cepas de escândalos é que o petrolão e o mensalão representaram a pilhagem em série e em volumes bilionários de recursos públicos, enquanto rachadinha e outras práticas seriam algo que “todo mundo faz”, de pequena monta, quase traquinagens pueris.

CULPAR A LAVA-JATO? – Como o PT ainda não descobriu como lidar com seus escândalos, que, apesar de restarem comprovados e terem resultado na devolução de bilhões por parte de ladrões confessos, o partido insiste em negar e atribuir apenas a um “golpe” da Lava-Jato, também perde a força a tentativa do partido de explorar as nada explicadas transações imobiliárias de Bolsonaro, filhos e ex-mulheres.

O caso da mansão de Ana Cristina Valle, mãe do filho Zero Quatro do presidente, é daqueles que têm cheiro, cor e forma de lavagem de dinheiro. E não estamos falando de tostões, mas de ao menos R$ 2,9 milhões, valor pelo qual a casa foi comprada por um corretor que a Polícia Federal acredita ser laranja.

O eleitor sempre disposto a ser complacente quando se trata de Bolsonaro tenta convencer a si mesmo dizendo que ela não tem mais nada a ver com o Mito, apesar de ser candidata com o nome de Cristina Bolsonaro e de ter atuado durante anos, de acordo com as investigações, como administradora de recursos humanos dos gabinetes rachadistas da família.

EFEITO CORRUPÇÃO – Havia muita dúvida por parte de especialistas de pesquisas e cientistas políticos se a corrupção seria um fator definidor de voto em 2022 como foi em 2018. O declínio e as derrotas da Lava-Jato, a recuperação de Lula junto ao eleitorado e a predominância de temas econômicos na cabeça do eleitor pareciam dizer que não.

Mas a aproximação da campanha fez com que o assunto voltasse a ganhar importância, sobretudo para o eleitor que manteve o antipetismo latente, mas agora o exibe com força renovada pela investida direta do próprio Bolsonaro contra Lula.

Estacionado nas pesquisas e vendo a distância para o presidente cair lenta mas continuamente há dois meses, o petista ainda não sabe como tratar do assunto. E, como não sabe nem explicar o próprio passivo, menos ainda se arrisca a apontar o cinismo de um eleitorado, em geral de elite, que se horroriza com a roubalheira do PT enquanto faz vista grossa a orçamento secreto, rachadinha, Banco Imobiliário em dinheiro vivo e outros telhados de vidro (e a peso de ouro) de Bolsonaro, família e aliados.

Briga de torcidas organizadas de Bahia e Vitória tem três feridos; PM prende 53 torcedores

 Domingo, 04 de Setembro de 2022 - 16:20

por Redação

Briga de torcidas organizadas de Bahia e Vitória tem três feridos; PM prende 53 torcedores
Foto: Reprodução

Uma briga entre integrantes da Torcida Uniformizada Os Imbatíveis (TUI), ligada ao Vitória, e da Torcida Organizada Bamor, ligada ao Bahia, terminou com pelo menos três homens feridos no início da tarde deste domingo (4), nas proximidades do Largo da Argeral, no bairro de São Caetano, em Salvador.

 

Em vídeos que circulam nas redes sociais, é possível ver homens vestindo camisetas da TUI agredindo três outros rapazes, já no chão e desacordados. De acordo com a Polícia Civil, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e levou as vítimas para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas ainda não há detalhes sobre os estados de saúde dos três homens.

 

A Polícia Militar da Bahia (PM-BA) chegou a ser acionada para conter a confusão e deteve 53 homens uniformizados com os símbolos da TUI, já depois das agressões. Eles se preparavam para ir ao Barradão no fim da tarde deste domingo, quando o Vitória enfrenta o ABC do Rio Grande do Norte, em um jogo pela segunda fase da Série C do Campeonato Brasileiro.

 

Apesar do Bahia ter jogado neste sábado (3) em uma outra competição (saiba mais aqui), é esperado que integrantes da Bamor também compareçam ao Barradão para o jogo do Vitória, devido à aliança da organizada tricolor com a Garra Alvinegra, grupo ligado ao ABC, que esteve com uma bandeira durante do jogo na Fonte Nova.

 

Os 53 torcedores presos pela PM-BA foram encaminhados para a Central de Flagrantes, da Polícia Civil da Bahia, que investiga o caso. A ocorrência ainda está em processo de formalização e os envolvidos ainda serão ouvidos.

 

NOTA DO BAHIA

O Esporte Clube Bahia divulgou uma nota lamentando as agressões e declarou que os feridos são "vítimas da impunidade". Segundo o clube tricolor, a violência é resultado da lentidão e da falta de firmeza das autoridades públicas em punir os agressores no meio do futebol.

 

"Mais de seis meses depois, ninguém foi responsabilizado pelo atentado ao nosso ônibus, em fevereiro, para citar apenas um exemplo de um caso absolutamente extremo. O recado que passa é: tudo pode; tá tudo liberado", reclamou o Bahia.

 

No caso lembrado pelo Bahia, ocorrido em fevereiro, quatro integrante da Torcida Organizada Bamor foram indiciados por "lesão corporal leve" quase cinco meses depois, no início de julho (relembre aqui). O atentato ao ônibus tricolor, com bombas de fabricação caseira, feriu com certa gravidade o goleiro Danilo Fernandes.

 

Guerra santa e nova privataria exibem o brutal retrocesso da atual “política” brasileira

Publicado em 4 de setembro de 2022 por Tribuna da Internet

Gilmar Fraga: guerra santa... | GZH

Charge do Gilmar Fraga (Gaúcha/Zero Hora)

Roberto Nascimento

Estão querendo reeditar no Brasil as antigas guerras religiosas que ocorreram desde a Idade Média. Para tanto, atuam cevando a intolerância religiosa. Desconhecem a queda do muro de Berlim, o desmembramento da União Soviética, os avanços democráticos no Vietnam e em outros países ditos comunistas. Hoje, nem mesmo a China continua a ser uma nação nos moldes tipicamente marxistas, muito pelo contrário.  

Nessa conjuntura internacional, não há a menor chance de implantação do comunismo no Brasil. O que os conservadores e capitalistas selvagens fazem com maestria é atacar a esquerda, porque hoje isso dá votos e provoca medo nas pessoas simples e nos empresários incultos, que temem confisco de seus recursos. Esquecem que no Brasil tudo é ao contrário, e aqui o embargo da poupança foi feito por um candidato conservador.

PRIVATIZAÇÃO – O pior são as propostas de governo desses candidatos tipo Jair Bolsonaro (PL), Simone Tebet (MDB) e Felipe d’Ávila (Novo). Quem não tem programas eficazes e factíveis, sempre apela para a privataria tucana.

Colocam nas empresas estatais a culpa de todos os males brasileiros, exatamente quando ocorre o contrário, com as empresas públicas federais obtendo lucros recordes, que devem chegar a R$ 100 bilhões este ano, fazendo o governo voltar ao azul, com o primeiro superávit primário após oito anos. Nada mal, não é mesmo?  

Ora, se dependêssemos da iniciativa privada, ainda estaríamos com o pé fincado na década de 50, quando nacionalistas civis e militares, com apoio do presidente Getúlio Vargas, criaram a Petrobrás.

TRIPLÉ DA INDUSTRIALIZAÇÃO – Hoje, poucos lembram que Getúlio negociou com o presidente Roosevelt a construção da siderúrgica de Volta Redonda, para o Brasil entrar na guerra contra a Alemanha, Depois foi a vez da Eletrobrás, que o regime militar ampliou espantosamente e agora teve seu controle vendido por uma ninharia por Bolsonaro e Guedes.

O tripé da industrialização começou na década de 50, sem apoio do empreendedorismo privado. Depois de Itamar e FHC ficou muito fácil pegar tudo que já foi construído e privatizar rodovias, portos, aeroportos, refinarias, siderúrgicas, ferrovias, como propõe o candidato Felipe d’Ávila, do Partido Novo, que já nasceu muito velho e retrógrado.

Esses políticos novos não acompanham a evolução da humanidade, desconhecem que há estatais até nos Estados Unidos. Ainda não perceberam o forte movimento de reestatização de serviços públicos, que há algumas décadas foram privatizados na Europa, mas entraram em fase de brutal retrocesso. Discutir política com essa gente nova é perda de tempo.


Lula mantém ampla vantagem no baixa renda, mas é atingido pelo crescimento de Ciro e Tebet

Publicado em 4 de setembro de 2022 por Tribuna da Internet

Charge Erasmo Spadotto - Auxílio Emergencial: Ema, Ema Ema! - Portal  Piracicaba Hoje

Charge do Erasmo (Portal Piracicaba)

Pedro do Coutto

Reportagem de Ricardo Balthazar, Folha de S. Paulo deste sábado, revela, com base no Datafolha, que o ex-presidente Lula mantém a mesma vantagem de 56% a 28% sobre Bolsonaro nos grupos de menor renda, especialmente em relação aos que já receberam duas parcelas do Auxílio Brasil na escala de R$ 600. Ficou, portanto, claro que o Auxílio Brasil, pelo menos até agora, não influiu no voto dos beneficiários.

Entre os segmentos de menor renda, incluindo os que não estão no Auxílio Brasil, Lula alcançou 44% contra 42% de Jair Bolsonaro. Mas, no quadro geral, comparando esta última pesquisa do Datafolha com a que a antecedeu, verifica-se que Lula desce de 47 para 44 pontos, enquanto Bolsonaro fica estagnado com 32% das intenções de voto.

VANTAGEM – Reduz-se assim a vantagem de Lula sobre Bolsonaro e a explicação está na subida de Ciro Gomes de 7% para 9% e de Simone Tebet de 2 para 5 pontos. Parte desses votos era de Lula e a outra parte provém daqueles que estavam dispostos a votar em branco ou anular o voto.

A comparação deixa bastante claro esse panorama. Inclusive escrevi recentemente que os votos em Ciro e Simone são sufrágios que indiretamente favorecem Bolsonaro na medida em que torna mais difícil a vitória  de Lula no primeiro turno. Por outro lado, os que votam em branco ou anulam somam para Lula, uma vez que contribuem para que o limite de maioria absoluta seja atingido mais facilmente, já que este é calculado sobre os votos válidos.

AVANÇO – As candidaturas de Ciro Gomes e Simone Tebet subiram mais entre os de grau mais alto de instrução, portanto, entre os segmentos de renda média, e junto a mulheres, caso especialmente de Simone Tebet.

Conquistaram cinco importantes pontos. Tanto assim, que Tebet avançou de 2% para 5% e Ciro Gomes de 7 para 9 pontos. Esta oscilação está bem focalizada por Nicolas Iory, O Globo, e é praticamente confirmada por Joelmir Tavares e Carolina Linhares, edição da Folha de S. Paulo deste sábado.

Também com base nos dados do Datafolha, numa hipótese de segundo turno, 48% dos votos de Ciro Gomes vão para Lula e 27% para Bolsonaro. Entre os eleitores de Simone Tebet, 32% vão para Lula e 28% para Bolsonaro.

DESLOCAMENTOS – Mas ainda há candidatos com índices menores que ambos. No conjunto, 53% vão se deslocar para Lula e 38% para Bolsonaro, o que representa uma consolidação de Lula no segundo turno se as eleições fossem hoje.

Enquanto isso, o Ipec apresentou uma nova pesquisa – reportagem de Marlen Couto e Leonardo Nogueira, O Globo, acentuando que Lula lidera em 13 estados, Bolsonaro tem vantagem em cinco e em Brasília. Nos oito restantes, a situação é considerada de equilíbrio.

ATENTADO – A tentativa de assassinato da vice-presidente da Argentina Cristina Kirchner por um neonazista por pouco não mudou a história da Argentina e da atmosfera política da América do Sul, detalhe bem observado por Cristina Serra, Folha de S. Paulo,uma vez que o reflexo do atentado , cuja repercussão foi enorme, poderia gerar ter muito maiores.

Em O Globo, a reportagem foi de Ivan Martínez-Vargas, Alfredo Mergulhão e Marina Gonçalves. O neonazismo, como se verifica, ressurge na extrema-direita, aliás não poderia ser em outra faixa ideológica, uma vez que os neonazistas e fascistas acham que a violência pode resolver todos os problemas do mundo.

Na edição também de sábado do Estado de S. Paulo, Iander Porcella focaliza a declaração do presidente Jair Bolsonaro dizendo apenas lamentar o ocorrido, aproveitando para lembrar que não se atina bem o motivo, o fato de quando ele foi esfaqueado em Juiz de Fora, pessoas até terem festejado. A declaração evidentemente repercutiu mal de forma generalizada como é natural. Bolsonaro não somou para si próprio.

Alvaro Dias critica operação contra Moro e ressalta que a disputa deve ser no voto

Publicado em 4 de setembro de 2022 por Tribuna da Internet

Alvaro Dias: Desempenho de Lula nas pesquisas parece "apologia ao crime" |  Exame

Justificativa era pequena e insignificante, diz Alvaro Dias

Gustavo Côrtes
Estadão

Principal Rival de Sergio Moro (União) na disputa ao Senado pelo Paraná, Álvaro Dias (Podemos) criticou a operação de apreensão de materiais de campanha do ex-juiz da Lava Jato neste sábado, 3. “Não contribui para o processo eleitoral. Temos que ir para as urnas. Prefiro que a decisão seja dos eleitores, não da Justiça”, disse à Coluna do Estadão.

A juíza Melissa de Azevedo Olivas, do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), citou a falta de menção aos suplentes de Moro e tamanhos das fontes da impressão de materiais gráficos na decisão em que autoriza a operação.

PEQUENA E INSIGNIFICANTE – Dias, que é candidato à reeleição, avaliou a justificativa como “pequena e insignificante”. “Essas manobras eleitorais não vão alterar o resultado as eleições. Eu não subestimo a população, que vai julgar cada candidato por suas realizações”, acrescentou.

A operação contra Moro é resultado de uma ação da federação “Brasil da Esperança”, liderada pelo PT, que no Paraná uniu forças com o Podemos para derrotar Moro.

Na mais recente pesquisa, o senador Alvaro Dias tem 32% e o ex-juiz Sérgio Moro está em segundo, com 23%.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG –
 O experiente senador Alvaro Dias está com a razão. A justificativa da juíza Melissa de Azevedo Olivas é “pequena e insignificante”. Dificilmente algum juiz eleitoral autorizaria uma busca e apreensão nestes termos. Fica parecendo que a magistrado está apenas querendo desmoralizar o ex-juiz Sérgio Moro, por motivo fútil. (C.N.)

Após reação dura de Michelle, a candidata Tebet diz que “ninguém está acima da lei”

Publicado em 4 de setembro de 2022 por Tribuna da Internet

Na Expointer, Simone Tebet diz que acredita em crescimento da campanha - Eleições - Jornal NH

Em campanha, Tebet diz que Michelle não está acima da lei

Lucyenne Landim
O Tempo

A candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet, afirmou neste sábado que “ninguém está acima da lei”. Esta declaração foi uma reação após a primeira-dama Michelle Bolsonaro a acusar de “perseguição”.

Na sexta-feira (2), a ministra Maria Claudia Bucchianeri, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), suspendeu um vídeo em que Michelle aparecia sozinha na propaganda do presidente Jair Bolsonaro (PL) à reeleição, o que é proibido segundo a legislação eleitoral. A decisão partiu de uma ação movida por SimoneTebet.

NA FORMA DA LEI – “Ninguém está acima da lei. Nada contra a primeira-dama fazer campanha, mas tem que ser dentro da lei. Aliás, presidência deve ser lugar de exemplo”, disse Tebet no Twitter.

Em evento voltado para mulheres no sábado (2) em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, a primeira-dama tinha afirmado que a ação da presidenciável do MDB não condiz com o discurso em favor das mulheres. Michelle não citou diretamente o nome de Tebet.

“A perseguição está clara quando uma mulher diz que tem que votar em mulher, quando uma mulher diz que ela pode estar onde ela quiser, quando uma mulher fala que ela tem liberdade de expressão, mas que daqui a pouquinho ela entra na Justiça e tenta calar outra mulher. Está muito claro, está muito claro. Vamos ter discernimento nesse momento”, afirmou Michelle.

CONTRA-ATAQUE – Bolsonaro, que estava no mesmo evento em agenda de campanha, também contra-atacou Simone Tebet, e declarou sobre o caso:

“Como disse a primeira-dama sobre uma mulher que entrou na justiça para tirar a propaganda dela na televisão, essa mesma mulher, quando foram duas senhoras, a Nise Yamaguchi e a senhora Mayra [Pinheiro], médicas, deporem na CPI, elas foram esculachadas por pessoas sem caráter como Renan Calheiros, Omar Aziz e Randolfe Rodrigues. O que essa senadora fez? Nada. Deixou duas mulheres serem maltratadas pela Comissão. Aí fala ‘mulher vota em mulher, a minha vide é uma mulher’. Mas defender as mulheres na prática, nada”.

DISSE A MINISTRA – Ao aceitar o pedido de Tebet, a ministra do TSE explicou que a participação de Michelle no horário eleitoral gratuito ultrapassou o tempo previsto na lei para apoiadores. A decisão agora será submetida a referendo do Plenário.

 “Ao meu olhar, Michelle Bolsonaro qualifica-se tecnicamente como apoiadora do candidato, e sua participação, embora claramente legítima, não poderia ter ultrapassado os 25% do tempo da propaganda na modalidade inserção”, afirmou Bucchianeri, que também estipulou multa de R$ 10 mil em caso de descumprimento.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Além da guerra santa, temos agora uma guerra particular entre Michelle Bolsonaro e Simone Tebet, que ainda vai dar muito o que falar. Nesta briga, estamos com Simone Tebet, que pede apenas respeito à lei. (C.N.)


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