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segunda-feira, julho 04, 2022

Estatais federais lucraram R$187,7 bilhões em 2021, ou seja, o triplo do ano anterior

Publicado em 4 de julho de 2022 por Tribuna da Internet

A relação das charges com a política

Charge do Vêrsa (Arquivo Google)

Deu na Isto É

As companhias controladas diretamente pela União tiveram um lucro líquido de 187,7 bilhões de reais em 2021, contra 60,6 bilhões de reais registrados no ano anterior, informou o Ministério da Economia, ressaltando que o valor é o maior desde 2008.

No ano passado, segundo relatório da pasta, as estatais pagaram 101 bilhões de reais de dividendos e juros sobre capital próprio, sendo 43 bilhões de reais para o governo federal. O número engloba repasses relativos ao lucro de anos anteriores e antecipação por conta do resultado de 2021.

LUCROS E INVESTIMENTOS – O lucro no ano foi majoritariamente gerado por Petrobras, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Eletrobras, representando 98% do total.

Os dados consolidados mostram que as estatais federais investiram 57,5 bilhões de reais em 2021. Do total, 90,3% foram no setor de petróleo e gás.

No total, os ativos das 47 companhias somaram 5,482 trilhões de reais em 2021. O faturamento total ficou em 999,8 bilhões de reais.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Os números não mentem e revelam uma realidade consagradora. No entanto, ainda há políticos, empresários e banqueiros que defendem as privatizações. São uns imbecis, como diz o Lula. O pior é sabe que as desnecessárias privatizações são defendidas por um governo paramilitar como o de Jair Bolsonaro. Isso significa que já não se fazem militares como antigamente, quando todos eles, sem exceção, eram nacionalistas e defendiam o interesse público. Bons tempos! A gente era feliz e não sabia… (C.N.)

Chegaremos até Bolsonaro nas investigações, diz Randolfe sobre CPI do MEC

THIAGO RESENDE E RENATO MACHADO

*ARQUIVO* São Paulo, SP, BRASIL, 21-06-2022 - Randolfe Rodrigues do REDE. (Foto: Bruno Santos/ Folhapress)
*ARQUIVO* São Paulo, SP, BRASIL, 21-06-2022 - Randolfe Rodrigues do REDE. (Foto: Bruno Santos/ Folhapress)

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) diz que, se instalada, a CPI para investigar os casos de corrupção no Ministério da Educação poderá indiciar o presidente Jair Bolsonaro (PL).

"A CPI não pode convocar o presidente da República, mas eu tenho certeza que no curso da investigação nós chegaremos até ele", afirmou o senador à Folha de S.Paulo.

O escândalo do MEC resultou na queda do então ministro Milton Ribeiro. Denúncias apontaram para a existência de um balcão de negócios para a distribuição de recursos para a educação, esquema que seria operado pelos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, ligados a Bolsonaro.

Registros oficiais mostram que os pastores tiveram 45 entradas no Planalto. Além disso, áudio indica que o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro passou a suspeitar que seria alvo de busca e apreensão após uma alegada conversa com Bolsonaro. Procurado, o Palácio do Planalto não se manifestou.

Um dos coordenadores da pré-campanha presidencial do ex-presidente Lula (PT), Randolfe é o autor do requerimento da CPI do MEC e defendeu o início das apurações já em agosto.

PERGUNTA- Como o sr. avalia a ideia do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), de fundir os pedidos de CPI?

RANDOLFE RODRIGUES- Não são assuntos conexos. Uma das exigências de uma comissão parlamentar de inquérito é fato determinado. Olha, qual é a conexão que existe entre esquemas de corrupção instalado no Ministério da Educação com achaques de lobistas a prefeitos e esquema no âmbito do FNDE com obras paradas?

Esse é um encaminhamento orquestrado pelo bolsonarismo com um objetivo definido: confundir a investigação, atrapalhar a investigação, impedir a investigação tal qual eles fizeram na CPI da Covid.

P.- A oposição aceitaria a abertura de duas CPIs, cada uma com um tema?

RR- Nós aceitamos a abertura de 20 CPIs se elas cumprirem os requisitos. Mas o nosso interesse é apenas o funcionamento de uma [a do balcão de negócios no MEC].

P.- Qual deve ser a correlação de forças numa eventual CPI do MEC?

RR- Eu estou otimista pelo desejo da maioria dos senadores e pelas indicações dos líderes, eu acho que nós vamos ter uma composição de forças favorável ao curso das investigações.

P.- Qual sua avaliação sobre os fatos já divulgados sobre o esquema na pasta da Educação?

RR- Foi instalada uma quadrilha no Ministério da Educação, se instalou um esquema de aliciamento de gestores municipais de coação para distribuição de propinas que, até onde nós sabemos, beneficiava um grupo de lobistas e que chegava até o ministro da Educação.

Nós temos indícios para acreditar que não era somente o assédio dado por parte desses lobistas. Tinha também uma atuação criminosa no âmbito do FNDE. Isso aí já é o papel do curso que a investigação deve seguir.

P.- Qual seria o esquema no FNDE a ser investigado?

RR- Os indícios são de um esquema mais sofisticado e consistia em burlar processo licitatórios ou em favorecer determinadas empresas para coisas do tipo kit de robótica distribuídos em Alagoas, por exemplo, para escolas que nem sequer tinham internet. O esquema do senhor Gilmar e do senhor Arilton era mais muito primário, mais direto.

P.- Qual o nível de envolvimento do ex-ministro na sua avaliação?

RR- Qualquer investigação precisa respeitar o direito ao contraditório, mas todos os indícios apontam que ele tinha conhecimento e que participava diretamente do assalto que estava se processando.

P.- O sr. acredita que o presidente Bolsonaro sabia o que estava acontecendo no ministério?

RR- Eu não posso apostar na ingenuidade. Como é que eu posso acreditar que esses pastores, que eram frequentes no Palácio do Planalto —e o próprio senhor Gilmar falava com muita intimidade sobre a relação que tinha com o presidente da República– e o presidente não tivesse conhecimento? Eu me recuso acreditar que isso ocorresse.

P.- O presidente Bolsonaro mudou o tom ao falar de corrupção no governo.

RR- Esse discurso de que não tinha corrupção, na verdade, nunca se sustentou, porque o Bolsonaro é filho e irmão siamês da corrupção. Ele nasceu dos esquemas de corrupção. Agora só fica mais claro a realidade de Bolsonaro e do governo.

P.- O sr. acha que o presidente interferiu na investigação e avisou Milton sobre a apuração?

RR- Houve um crime claro de obstrução à Justiça e de utilização de informações sigilosas tipificados no código penal, mas, mais do que esse crime, ele na verdade não estava avisando o Milton, ele estava avisando que o esquema que ele também fazia parte estava prestes a ser descoberto.

P.- O presidente Bolsonaro deve ser um dos principais investigados pela CPI?

RR-A CPI não pode convocar o presidente da República, mas eu tenho certeza que no curso da investigação nós chegaremos até ele. Não podemos quebrar os sigilos do presidente, mas, se os elementos todos apontam para a responsabilidade dele, nós podemos indicá-lo.

P.- Como deve correr a investigação?

RR- Nós temos que somente perseguir os fatos. Temos que aprofundar as investigações e ver como se dava o esquema de corrupção e ver qual a participação do Palácio do Planalto em relação a isso. Identificando isso, poderemos encontrar eventuais razões para indiciamento do presidente da República.

P.- Aliados de Bolsonaro dizem que essa CPI tem interesse eleitoral.

RR- Não teria necessidade de CPI se a polícia federal tivesse autonomia e independência e a liberdade necessária para fazer o seu trabalho, só que não está acontecendo. A CPI se impõe.

P.- Alguns senadores, como o caso do sr., participam de campanhas eleitorais. Isso passa a imagem de uma CPI com viés político?

RR- Os que não são candidatos mas têm atribuições das eleições, como é no meu caso, eu acho que não é razoável assumir algum posto de direção da CPI, mas não vejo empecilho aí de ser membro.

Se for para ser presidente ou relator da CPI, eu tenho que abrir mão de alguma coisa [Randolfe faz parte da campanha à eleição de Lula]. Mas se for só participar, eu não vejo problema em participar da CPI por ter sido autor [da investigação] e não ser candidato nessas eleições.

P.- Qual deve ser o prazo de investigação da CPI?

RR- A minha expectativa é que os trabalhos dessa comissão comecem em agosto. Eu tenho muita convicção que 90 dias dá para concluir o trabalho. Já temos muitas informações. O primeiro passo tem que ser requisitar, para acompanhar as investigações, o delegado Bruno Calandrini. Nada melhor que o delegado que esteve na investigação esteja trabalhando junto com a CPI. Depois temos que ouvir os pastores, o ex-ministro, o empresário que denunciou.

RAIO X

Randolfe Rodrigues, 49

Nasceu em Garanhuns (PE). É graduado em história e direito. Tem mestrado em políticas públicas. Começou a carreira política como deputado estadual no Amapá. É senador desde 2011, eleito pelo Amapá. Ele é líder da oposição no Senado, filiado à Rede Sustentabilidade e um dos coordenadores da pré-campanha presidencial de Lula (PT).

https://br.yahoo.com/

Nunes Marques manda senador explicar orçamento secreto obrigatório


O ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o senador Marcos do Val (Podemos-ES) esclareça o dispositivo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que prevê que as emendas de relator, conhecidas como orçamento secreto, sejam impositivas — isto é, torna seu pagamento obrigatório.

O texto da LDO, com o instrumento, foi aprovado na última quarta-feira na Comissão Mista de Orçamento (CMO). Caso seja aprovado pelo Congresso, a medida pode enfraquecer o próximo presidente, visto que ele ficará obrigado a fazer os pagamentos das emendas de relator.

"Reputo indispensável a prévia colheita de esclarecimentos para o adequado e seguro enfrentamento do direito líquido e certo invocado", diz o ministro do STF no despacho.

No mesmo documento, Nunes Marques determina que, após os esclarecimentos prestados por Marcos do Val, a Advocacia-Geral da União (AGU) seja notificada. Só depois a Procuradoria-Geral da República (PGR) irá se manifestar.

Na última quinta-feira, senadores Alessandro Vieira (PSDB-SE) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) acionaram o Supremo contra a medida. No documento, os parlamentares argumentam que, em um cenário de crise, o Congresso não pode obrigar “o próximo chefe do Poder Executivo a atender suas emendas secretas”:

“O Brasil enfrenta grave crise econômica, desemprego e inflação em alta, aumentos exponenciais do preço de alimentos, gasolina e diesel, cenário que ainda revela o número aterrorizante de 33 milhões de brasileiros em situação e insegurança alimentar. Não se pode permitir que o Congresso Nacional obrigue o próximo chefe do Poder Executivo a atender suas emendas secretas, gastando bilhões dos cofres públicos, onde não foram estabelecidos ainda mecanismos concretos de transparência e controle”.

Ao tornar as emendas impositivas, o relatório do senador Marcos do Val faz com que elas não possam ser contingenciadas, ou seja, deixadas para pagar depois, nem tenham seus beneficiários alterados pelo governo.

https://br.yahoo.com/

DECISÃO: É possível o bloqueio da totalidade do saldo de conta-corrente conjunta ainda que apenas um dos depositantes conste como responsável pela dívida executada

04/07/22 17:30

Crédito: Reprodução/InternetDECISÃO: É possível o bloqueio da totalidade do saldo de conta-corrente conjunta ainda que apenas um dos depositantes conste como responsável pela dívida executada
 Em execução proposta contra um dos correntistas, é possível a penhora da totalidade dos valores em depósito, ainda que a dívida tenha sido contraída por apenas um dos titulares. Com este entendimento, a 7ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) deu provimento à apelação para determinar a penhora do total da conta-corrente conjunta.  
 
Na sentença o juízo julgou parcialmente procedentes os embargos de terceiro (procedimento especial no Código de Processo Civil que possibilita que um terceiro que não é parte no processo possa defender seus bens indevidamente penhorados naquele processo) para desconstituir a penhora sobre 50% do valor constrito (bloqueado) em conta-corrente conjunta.   
 
Sustentou o apelante, Instituto do Meio-Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que, em se tratando de conta-corrente conjunta, os valores, em princípio, representam disponibilidade financeira de ambos os correntistas, não havendo comprovação de que os valores bloqueados pertencem exclusivamente à embargante. 
 
Na análise do processo, o relator convocado, juiz federal Alexandre Buck Medrado, explicou que a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do TRF1 reconhecem a possibilidade do bloqueio total do saldo da conta-corrente conjunta, sem que isto signifique eventual solidariedade passiva.  
 
Na ausência de exclusividade na movimentação da conta bancária, presume-se que tais valores podem ser em sua integridade objeto de penhora, sendo a presunção relativa e pode ser afastada mediante prova em contrário de que são valores impenhoráveis (salários, pensões, honorários e outras verbas destinadas à sobrevivência), prosseguiu o magistrado. 
 
Desta forma, concluiu o relator, “só é viável levantar quantia bloqueada em conta-corrente conjunta quando o correntista, apesar de não ser parte na execução fiscal, apresentar prova cabal da exclusividade dos valores penhorados, hipótese não verificada no caso concreto”.   
 
Processo 0003185-29.2015.4.01.3307  
Data do julgamento: 07/06/2022 
Data da publicação: 21/06/2022 
RS 
Assessoria de Comunicação Social 
Tribunal Regional Federal da 1ª Região  

Rogério cospe no prato que comeu

 Adiberto de Souza

em 4 jul, 2022 8:27

O marketing do pré-candidato a governador Rogério Carvalho (PT) vai ter muita dificuldade para explicar por qual motivo o fidalgo só passou a enxergar defeitos no governo de Sergipe após ter se mudado para a oposição. Antes, ele e os petistas aboletados no Executivo viviam cantando loas sobre a gestão estadual. Portanto, será deveras complicado para o marqueteiro explicar por que diabos Rogério só enxergou agora que “as políticas públicas adotadas pelo estado são incapazes de gerar crescimento, desenvolvimento, emprego, renda e tudo que é preciso para que se coloque Sergipe no eixo”. Ora, e o PT do pré-candidato também não é responsável por esta tragédia denunciada agora por ele? Na verdade, Rogério Carvalho está cuspindo no prato que comeu só porque os governistas não o escolheram como o candidato majoritário do grupo. Home vôte!

Defesa de Valmir

E quem tem batido pernas pelo interior sergipano é o pré-candidato a senador Eduardo Amorim (PL). Em Nossa Senhora da Glória, o político liberal concedeu entrevista a uma emissora de rádio e se reuniu com lideranças políticas do semiárido. Após o périplo pelo sertão, Amorim foi às redes sociais defender o inelegível ex-gestor de Itabaiana, Valmir de Francisquinho (PL). Segundo o ex-senador, “não será nenhum Tribunal que irá manchar a imagem do melhor prefeito que Sergipe conheceu nas últimas décadas”. Então,

Beabá político

O Progressistas oferece hoje aos seus pré-candidatos um treinamento sobre estratégias de comunicação e propaganda na campanha eleitoral. Ministrado por Daniel Machado, especialista em gestão de qualidade e marketing político, o curso vai acontecer em um hotel de Aracaju. A ideia do PP é afinar o discurso de seus pré-candidatos a cargos eletivos visando facilitar a propagação da mensagem política do partido entre os sergipanos. Ah, bom!

Na terrinha

E quem deu com os costados em Sergipe foi o núncio apostólico dom Giambattista Diquattro, representante do Papa Francisco no Brasil. Veio conhecer caminhada sinodal da Igreja Católica no estado. Ontem, o religioso esteve em Propriá e Penedo. Nesta segunda-feira, dom Diquattro cumpre agenda cheia em Aracaju, sempre na companhia do arcebispo metropolitano de Aracaju, dom João Costa. Esta é a primeira vez que dom Gimbattista vem a Sergipe desde que assumiu as funções de representante diplomático permanente da Santa Sé no Brasil. Amém!

Orai por eles!

As homenagens a São Pedro ainda acontecem em Sergipe. Ontem, o prefeito de Itabaiana, Adailton Sousa (PL), teve que ser rápido para prestigiar as missas em louvou ao porteiro do Céu celebradas nos povoados Riacho Doce e Terra Dura e a procissão em Frei Paulo. Nos três eventos religiosos o prefeito se fez acompanhar, entre outros, do pré-candidato a governador Valmir de Francisquinho (PL) e do filho deste, o ex-deputado estadual Talysson de Valmir (PL). Nem precisa dizer que nas missas e na procissão, todos rezaram para conquistar a simpatia e os votos dos fiéis. Só Jesus na causa!

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Polícia apura agressões contra jornalistas na festa de Capela

 em 4 jul, 2022 11:59

Profissionais da imprensa foram atacados no último domingo, 3. (Foto: TV Atalaia/A8SE)

A Delegacia de Capela instaurou procedimento policial para a investigação das agressões sofridas por profissionais da imprensa nesse domingo, 03. Na ação criminosa, os profissionais foram hostilizados e atacados com pedradas em cima de um trio elétrico enquanto faziam a cobertura dos festejos em capela.

O delegado Wanderson Bastos relembrou que já foi advogado de profissionais da imprensa e irá atuar para a elucidação das agressões sofridas pelos jornalistas em Capela. “A imprensa livre significa a democracia em sua essência. A maior expressão da liberdade é a de expressão. Não há democracia sem a imprensa livre”, evidenciou.

A Polícia Civil continua apurando o caso e solicita que informações e denúncias sobre os autores da prática criminosa sejam repassados à polícia por meio da ferramenta Disque-Denúncia, no telefone 181. O sigilo do denunciante é garantido.

Repúdio

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Sergipe (Sindijor/SE), e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), vêm a público protestar com votos de repúdio as ações protagonizadas por um grupo de vândalos durante a 83ª edição da Festa do Mastro de Capela, realizada na manhã deste domingo, 03 de julho.

Seguindo no sentido contrário daquilo que é historicamente aguardado por milhares de pessoas, em determinado trecho do trajeto, populares deram início ao arremesso de pedras, pedaços de madeira e garrafas de vidro em meio à lama e barro contra jornalistas. Apesar dos inúmeros pedidos de ordem, feitos pela comissão organizadora no trio-elétrico principal, as ações permaneceram atingindo, em especial, o carro de apoio que conduzia profissionais do Jornalismo, da saúde e organizadores.

Em meio à desordem pública, lamentavelmente dois jornalistas que trabalhavam no registro da festa foram atingidos e sofreram cortes na região da cabeça e rosto; outros profissionais também foram atingidos, mas sem ferimentos. Este tipo de atitude não é cultura, não é folclórico, e não é compatível com o brilho histórico que a festa do mastro de Capela proporciona há mais de oito décadas.

Diante do ocorrido, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Sergipe e a Federação Nacional dos Jornalistas lamentam o perceptível baixo efetivo da Segurança Pública, bem como orientam as empresas de comunicação para que repensem quanto a produção e execução de reportagens as quais ponham em risco a integridade física dos seus respectivos trabalhadores e trabalhadoras.

Frisamos que toda e qualquer intercorrência responsável por provocar dano à saúde dos jornalistas, em plena atividade profissional, é de integral ônus para os veículos oficiais de imprensa aos quais estes trabalhadores fazem parte.

Em tempo, prestamos solidariedade aos colegas jornalistas e nos colocamos à disposição.

Fonte: SSP/SE

*A matéria foi alterada às 13h15 para acréscimo de posição do Sindijor/SE
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Mais de 200 pessoas são afetadas com a inundação na Prainha de Telha

 em 4 jul, 2022 16:55

Mais de 200 pessoas foram afetadas pela inundação na Prainha da Adutora, no município de Telha, região do Baixo São Francisco. A enchente vem ocorrendo desde o último sábado, 2, quando uma barragem se rompeu no estado de Alagoas, em decorrência das fortes chuvas no local, ocasionando o aumento do volume de água no Rio São Francisco.

De acordo com a Prefeitura de Telha, o nível da água aumentou em 1,5m, atingindo bares e restaurantes da Prainha. Pelo menos 200 pessoas, entre comerciantes e seus funcionários tiveram suas atividades prejudicadas. Não houve registro de mortes, mas os comerciantes perderam seus estoques, estão impedidos de trabalhar e não sabem o que fazer para garantir a renda.

A Prefeitura de Telha informou que o nível da água começou a baixar razoavelmente, mas destacou que é preciso cautela. “Estamos prontos para realizar o mutirão de limpeza do espaço, assim que a água voltar ao seu nível normal. Dessa forma, os comerciantes poderão voltar aos bares e restaurantes com toda a tranquilidade. As equipes da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil e da Prefeitura estão monitorando o local pessoalmente e alertando aos munícipes que não entrem na água no estado em que se encontra, evitando, assim, maiores transtornos para todos”, afirmou o órgão.

Ainda de acordo com a Prefeitura de Telha, não há uma previsão para a redução do nível do rio e tudo dependerá da quantidade de chuva em Alagoas.

Esta não é a primeira vez este ano que o local sofre com a cheia do Velho Chico. Em janeiro, em decorrência da abertura das comportas da Hidrelétrica de Xingó, por causa das fortes chuvas na bacia do rio, em Minas Gerais, os comerciantes também tiveram seus bares e restaurantes inundados e precisaram paralisar suas atividades. Na época, um auxílio foi criado no município para prestar assistência à esse público.

Por Luana Maria e Verlane Estácio

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Apesar de flertar com Lula e com Bolsonaro, empresário doa R$ 500 mil ao União Brasil

Publicado em 4 de julho de 2022 por Tribuna da Internet

Rubens Ometto: 7 frases do dono do grupo Cosan para inspirar sua carreira | Exame

Rubens Ometto mandou presente de casamento para Lula

Edoardo Ghirotto
Metrópoles

O empresário Rubens Ometto, presidente do grupo Cosan, doou R$ 500 mil para o União Brasil financiar candidatos na eleição deste ano. A doação, feita no dia 13 de abril, consta dos dados disponibilizados pelo TSE.

Ometto foi o maior doador da eleição de 2018. Ele investiu R$ 7 milhões em 53 candidatos de 14 partidos diferentes. Vinte e quatro nomes contemplados conseguiram se eleger naquele pleito.

O União Brasil lançou o deputado Luciano Bivar como pré-candidato à Presidência, mas Ometto fez gestos em favor de Lula e Bolsonaro recentemente.

PRESENTE A LULA – No dia 20 de maio, Ometto foi um dos convidados para almoçar com Bolsonaro e o bilionário Elon Musk. Na mesma semana, o empresário enviou um presente de casamento para Lula. A coluna de Rodrigo Rangel mostrou um bilhete que acompanhava a lembrança: “Caro Presidente, conforme prometido, espero que goste!!! Abraços”, dizia a nota, escrita a mão.

Ometto tem fortuna avaliada em mais de R$ 45 bilhões. Já o União Brasil é o partido que conta com a maior verba pública para a disputa da eleição. A fusão entre PSL e DEM deixou a legenda com cerca de R$ 1 bilhão disponível nos fundos partidários e eleitoral.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Esta matéria necessita de tradução simultânea. Os empresários já estão participando ativamente – a seu jeito – da sucessão presidencial e até doaram R$ 450 mil ao Podemos para apoiar a campanha de Moro, por exemplo. Quanto a Ometto, com essa doação ao União Brasil, ele está apenas esquentando os motores. A dúvida agora é se ainda pretende fazer doação ao PT depois das declarações agressivas de Lula contra banqueiros e empresários, na última sexta-feira(C.N.)


Com medo da terceira via, Lula e Bolsonaro fogem dos dez debates programados até agora


Estadão 🗞️ on Twitter: "EDITORIAL: Um segundo turno entre Lula da Silva e  Jair Bolsonaro oporia o atraso ao retrocesso, a indecência à imoralidade, a  desfaçatez ao cinismo https://t.co/pw0sWk72il https://t.co/Ou9mb1X2g1" /  TwitterRanier Bragon, Danielle Brant e Renato Machado
Folha

As eleições presidenciais de outubro podem ter o maior número de debates da história, mas os possíveis confrontos correm o risco de serem realizados sem a presença dos dois candidatos mais bem colocados nas pesquisas, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ​Jair Bolsonaro (PL). Ao todo, organizadores negociam com as campanhas políticas regras para a realização de dez debates no primeiro turno e outros seis no segundo, caso ocorra.

Se todos esses eventos forem realizados, será batido o recorde da disputa de 2010, quando Dilma Rousseff (PT) se elegeu pela primeira vez. Naquele ano, nove debates foram organizados no primeiro turno e outros quatro no segundo.

SEM OS FAVORITOS – A campanha de Lula tem defendido a realização de apenas três debates no primeiro turno, por meio de um pool de emissoras. A de Bolsonaro sequer tem enviado representantes para as reuniões com os órgãos de imprensa, segundo as campanhas.

Diferentemente das propagandas na TV e no rádio, em que os candidatos são apresentados sob o verniz do marketing eleitoral, os debates submetem os concorrentes, ao vivo, ao escrutínio de adversários e jornalistas.

A campanha de Lula divulgou uma carta aberta à ANJ (Associação Nacional de Jornais) e à Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão) afirmando reconhecer a relevância dos debates, mas dizendo não ser menos importante o contato direto dos candidatos com os eleitores.

ALEGA O PT – “Dentro do exíguo período de 45 dias de campanha eleitoral, determinado pela legislação em vigor, tal programação de debates, concentrados na capital de São Paulo, é incompatível com a agenda política e a realização de atos públicos de campanha, que exigem deslocamentos pelas 27 unidades da federação”, diz a nota, assinada pelos presidentes de PT, PC do B, PSB, PSOL, PV, Rede e Solidariedade.

Em resposta, a ANJ e a Abert, também em carta, ressaltaram na terça-feira (28) ser facultado aos veículos a realização de debates —no caso de TVs e rádios, mediante regras acordadas com as campanhas— e afirmaram que não são partes legítimas para tratar do tema.

“Os debates eleitorais no rádio, na televisão e nos jornais integram a programação normal das emissoras e/ou a linha editorial dos veículos, sem qualquer participação ou ingerência das subscritoras.”

JÁ PROGRAMADOS – Apesar da indefinição dos políticos que lideram as pesquisas, há entendimentos com campanhas para possível realização de debates por CNN Brasil, TV Band, TV Jovem Pan News, TV Globo, Folha/UOL e SBT/Estado de S. Paulo/Veja/Rádio Nova Brasil (1º e 2º turnos), além de Rede TV, O Globo/Valor/CBN, CNBB/TV Aparecida e TV Cultura (1º turno apenas).

Ciro Gomes (PDT), terceiro colocado nas pesquisas, afirmou por meio de sua assessoria que os debates seriam uma “oportunidade de ouro” de enfrentar e “desmistificar” Bolsonaro e Lula.

“Quem conhece de perto os dois seria capaz de apostar que eles irão fugir. Mas quem conhece de perto o sentimento que está crescendo no subterrâneo destas eleições, sabe que será muito difícil que eles tenham coragem de correr este risco. Em suma, acho que eles tentarão fugir mas não conseguirão.”

JANONES LAMENTA – André Janones (Avante) afirmou que conta com os debates como uma das principais vitrines, mas que não acredita que Bolsonaro ou Lula irão comparecer.

“Para mim é fato que eles não estarão, lamento muito. O que eu posso fazer é ir e aproveitar esse espaço para apresentar minhas propostas, falar quem eu sou, me apresentar.”

Simone Tebet (MDB) disse considerar a participação dos candidatos em debates mais do que fundamental neste 2022, em que se chegou ao ponto de ter que defender a democracia. “Quem fugir do confronto público de ideias estará retirando dos eleitores um importante instrumento de participação popular na escolha do próximo presidente da República. E que tem meu empenho para que seja uma mulher”, disse.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A matéria é muito longa e conta a história dos debates aqui na filial Brazil, uma prática consagrada na matriz U.S.A. desde o primeiro confronto da História, entre John Kennedy e Richard Nixon, em 1960. Mas acreditamos que, desta vez, a matéria pode ser resumida numa simples frase – Com medo da terceira via, Lula e Bolsonaro fogem dos debates. (C.N.)


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