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quarta-feira, abril 07, 2021

A guerra política para derrubar Paulo Guedes está pesada e Bolsonaro ainda tenta resistir

 

Bolsonaro levou Guedes para jantar com os megaempresários

Vicente Nunes
Correio Braziliense

Estão cada vez mais fortes os movimentos para tirar Paulo Guedes do Ministério da Economia. A guerra nesse sentido saiu do Congresso, atravessou a rua e contaminou o Palácio do Planalto.

Ciente desses movimentos, o presidente Jair Bolsonaro fez questão de levar Guedes a tiracolo no jantar desta quarta-feira com megaempresários em São Paulo. Quis mostrar que o ministro continua firme no cargo.

MAIS UM DO CENTRÃO – No Planalto, já se fala abertamente que, com a saída de Guedes do governo, serão recriados os ministérios da Fazenda e da Indústria e Comércio, este, a ser entregue a um integrante do Centrão.

Para a Fazenda, o nome que circula entre os que defendem a queda de Guedes é o do economista Luiz Fernando Figueiredo, que foi diretor de Política Monetária do Banco Central e é sócio da Mauá Capital.

UMA FORÇA-TAREFA – Que Guedes não vive o seu melhor momento no governo, está claro. Ele, inclusive, montou uma força-tarefa no ministério para medir até que ponto se sustenta no cargo. As reuniões dos integrantes desse grupo têm sido frequentes.

Guedes quer continuar no governo, pois acredita que ainda não cumpriu sua missão. Mas resta saber até quando vai aceitar ser alvo do tiroteio do qual é vítima e que parte dos principais aliados políticos do presidente da República.

Piada do Ano! AGU diz ao STF que Bolsonaro manteve ‘empenho’ por compra de vacinas

Publicado em 7 de abril de 2021 por Tribuna da Internet

Charge do Amarildo (agazeta.com.br)

Deu no Correio Braziliense

A Advocacia-Geral da União enviou parecer ao Supremo Tribunal Federal nesta segunda-feira, dia 5, alegando ‘verdadeiro empenho’ do governo Jair Bolsonaro na compra de vacinas contra a Covid-19 e na implementação ‘de maneira eficaz’ do Plano Nacional de imunização.

O órgão chefiado por André Mendonça diz que ‘qualquer interpretação’ sobre a velocidade na imunização tem de considerar a alta demanda mundial pelos imunizantes. Além disso, sustenta que atrasos na ‘efetiva aplicação’ das doses ‘não podem ser imputados ao ente federal’.

IMUNIZAÇÃO EM MASSA – O documento foi enviado ao ministro Ricardo Lewandowski, que é relator da ação impetrada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para obrigar o presidente Jair Bolsonaro a adquirir vacinas suficientes para a imunização em massa da população contra a covid-19.

O parecer é acompanhado ainda de uma nota da subchefia de assuntos jurídicos da Secretária-geral da Presidência da República que sustenta que o governo federal tem feito um ‘esforço hercúleo’ no combate à Covid-19 e que a atuação do presidente Jair Bolsonaro frente à pandemia segue ‘normas e critérios científicos e técnicos, estabelecidos por organizações e entidades reconhecidas nacional e internacionalmente, sempre com o escopo de minimizar os riscos à saúde da população nacional’.

“A despeito do que a inicial (da OAB) induz, as dificuldades na aquisição dos imunizantes contra covid-19 não se dão por “mero capricho” ou cunho ideológico, mas, sim, por excesso de demanda em escala mundial pelo mesmo produto”, diz o documento.

OFERTAS DA PFIZER – O parecer da AGU apresenta tabelas com as doses contratadas pelo Ministério da Saúde, mas não menciona que governo federal não respondeu a ofertas feitas pela Pfizer no ano passado e que o presidente chegou a afirmar que não compraria a Coronavac, da empresa chinesa Sinovac. Em dezembro, Bolsonaro disse que ‘a pressa da vacina não se justifica’ porque a pandemia estaria ‘chegando ao fim’.

Na ação apresentada ao STF, o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, acusou o governo federal de encarar a vacinação ‘mais como um problema do que uma solução’, levando a atrasos nas campanhas de imunização e aumento do risco do surgimento de novas variantes no País.

NEGACIONISMO – “A Presidência da República e o Ministério da Saúde têm encarado as vacinas mais como um problema do que uma solução. Em inúmeros episódios, aqueles que deveriam ser responsáveis por gerir as crises, se valeram de seus discursos e cargos para deslegitimar a vacinação, discriminando os imunizantes de determinados países e fazendo terrorismos sobre os possíveis efeitos da vacina na saúde da população”, anotou Santa Cruz.

A OAB ressalta que a postura do governo federal no combate à pandemia ‘tem sido descrita por especialistas da saúde e pela mídia, dentro e fora do País, como um dos fatores que contribuíram para a conjuntura calamitosa atual’. “A situação, conforme amplamente noticiada, é dramática e exige medidas urgentes e drásticas”, frisou o presidente da OAB.
 

Além da Abin, também a Receita entrou no esquema para blindar Flávio Bolsonaro e Queiroz


O novo secretário da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto, durante entrevista no Senado em 2015 — Foto: Pedro França/Agência Senado

Tostes Neto teve der admitir as reuniões com os advogados

Guilherme Amado
Revista Época

O secretário da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto, confirmou à Câmara dos Deputados que se encontrou com Flávio Bolsonaro para tratar de suspeitas do senador sobre a origem do caso Queiroz.

A resposta foi dada a um requerimento de informações apresentado pelos deputados Tiago Mitraud, Gilson Marques, Alexis Fonteyne, Vinicius Poit, Marcel Van Hattem, Adriana Ventura, Paulo Ganime e Lucas Gonzalez, todos do Novo.

PESQUISA ILEGAL – Conforme a coluna revelou em outubro, a defesa de Flávio suspeita que a Receita Federal tenha feito uma pesquisa ilegal no perfil tributário do senador.

O levantamento teria o objetivo de municiar o Conselho de Controle de Atividades Econômicas (Coaf) na produção do relatório que mostrava movimentações financeiras atípicas de Fabrício Queiroz, então chefe de gabinete do filho do presidente na Assembleia do Rio.

A Receita informou cada pessoa presente às reuniões.

“As reuniões foram realizadas em 26 de agosto de 2020, com a participação das senhoras Luciana Pires e Juliana Bierrenbach; 4 de setembro de 2020, com a participação da senhora Juliana Bierrenbach; e 17 de setembro de 2020, com a participação da senhora Luciana Pires e do senador Flávio Nantes Bolsonaro”, escreveu a Receita Federal no documento aprovado por Tostes Neto.

SEM DETALHES – Mas a Receita Federal não revelou o que foi tratado nessa série de reuniões:

“As pautas das reuniões dizem respeito à situação fiscal de pessoas físicas e jurídicas, na condição de sujeito passivo da obrigação tributária. Desse modo, a Receita Federal resta legalmente impossibilitada de prestar mais esclarecimentos” – diz o documento.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Como se vê não foi apenas a Agência Brasileira de Inteligência. Também a Receita participou do esquema para blindar Flávio Bolsonaro, uma vergonha inédita na História deste país. (C.N.)

Carluxo aciona Ministério Público para tentar impedir restrições de circulação no Rio

 

Carluxo defende que as praias e faixas de areia são terrenos da União

Paulo Roberto Netto
Estadão

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) acionou o Ministério Público do Rio contra determinações do governos municipais e estaduais que restringiram a circulação de pessoas em praias e faixas de areia no momento crítico da pandemia. O parlamentar alega que as medidas não poderiam ser editadas pois os locais se tratam de terrenos da União e, não do Estado ou da Prefeitura.

“Sendo competência da União as praias e faixas de areia, solicita este parlamentar que seja permitido o trânsito de ir e vir por pedestres em qualquer área que seja de poder da União e que não tenha restrições impostas pelo ente Federal haja vista que o Prefeito do Rio de Janeiro editou um decreto com uma série de restrições que recai sobre direito de ir e vir em áreas da União”, anotou Carlos à Promotoria.

PROIBIÇÕES – O filho do presidente também disse não ser ‘plausível’ o bloqueio de áreas abertas utilizadas para atividades físicas e geração de empregos. As restrições às praias e faixas de areia foram determinadas no último dia 24 no pacote de medidas do ‘feriadão’ de dez dias no Rio de Janeiro, encerrado nesta segunda-feira, dia 5. Durante o período, ficou proibida a permanência de pessoas nas praias do Estado, inclusive para banho de mar.

Na capital fluminense, o prefeito Eduardo Paes baixou medidas ainda mais severas de circulação e determinou a abertura somente de atividades essenciais, como farmácias. Bares e restaurantes não poderiam atender clientes, que poderiam apenas comprar os produtos para consumir em casa.

Planalto apaga foto de Valdemar Costa, condenado no mensalão, em cerimônia com Bolsonaro em posse de ministra

Publicado em 7 de abril de 2021 por Tribuna da Internet

A foto desaparecida mostrava Costa Neto, uma cadeira vazia

Daniel Carvalho
Folha

O Palácio do Planalto removeu a foto do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, condenado no mensalão, da galeria de imagens da posse da nova ministra da Secretaria de Governo, a deputada Flávia Arruda (PL-DF).

De acordo com as informações que estavam disponíveis no histórico da imagem, ela foi feita às 11h16m42s desta terça-feira, dia 6. A foto estava disponível no Flickr do Planalto ao menos até as 16h40m46s, horário em que a Folha fez o download do material. À noite, no endereço que correspondia à foto, aparecia a mensagem “Parece que a foto ou o vídeo que você está procurando não existe mais”.

CONDENADO  – No álbum do governo no site de fotografias, há 81 imagens das transmissões de cargo realizadas pela manhã, nenhuma com Costa Neto, condenado em 2012 por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no esquema do mensalão.

Ao contrário do que costuma acontecer em posses e cerimônias do tipo, a desta terça-feira ocorreu a portas fechadas e sem transmissão ao vivo pela TV Brasil. Fotos e vídeos foram disponibilizadas à imprensa apenas no início da tarde.

A foto desaparecida mostrava Costa Neto, uma cadeira vazia, o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o general Luiz Eduardo Ramos, que deixou a Secretaria de Governo e assumiu a Casa Civil.Todos estavam sentados e de máscara, enquanto Flávia Arruda discursava, também de máscara, no púlpito.

DE FORA – Arthur Lira compartilhou fotos da cerimônia, mas, assim como aconteceu com as imagens que restaram no Flickr do Planalto, o enquadramento deixou Valdemar Costa Neto de fora. Já o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), publicou duas fotos. Em uma delas, o presidente do PL aparece sentado com a máscara na mão.

A Folha pediu explicações à Secom (Secretaria Especial de Comunicação) da Presidência da República na noite de terça-feira, mas não houve qualquer resposta até a publicação desta reportagem.

ABRAÇADO AO CENTRÃO – Bolsonaro foi eleito em 2018 com discurso contrário ao centrão, grupo de partidos fisiológicos do qual o PL é um dos principais integrantes. Com o passar do tempo, porém, o presidente se viu obrigado a abraçar o bloco, que hoje comanda três ministérios —além do PL na Secretaria de Governo, o PSD está nas Comunicações e o Republicanos, na Cidadania.

Bolsonaro apoiou a eleição para presidência da Câmara do líder do bloco, Arthur Lira, e, nos últimos dias, cedeu à pressão do centrão e demitiu o general Eduardo Pazuello do Ministério da Saúde e Ernesto Araújo do das Relações Exteriores.

 


País bate novo recorde de óbitos pela pandemia e Bolsonaro diz esperar que STF mantenha igrejas abertas

 

Charge do Erasmo (Arquivo do Google)

Lauriberto Pompeu
Estadão

No dia seguinte de o País registrar, pela primeira vez, mais de 4 mil mortes pela covid-19 em 24 horas, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira, dia 7, esperar que o Supremo Tribunal Federal libere a realização de cultos e missas durante a pandemia.

A Corte julga na tarde de hoje uma liminar do ministro Kassio Nunes Marque que liberou os templos a realizar cerimônias religiosas presencialmente, o que costuma causar aglomerações. Segundo especialistas, a reunião de pessoas em ambientes fechados é uma das principais formas de proliferação da doença.

LIMINAR MANTIDA – “Espero que ao STF julgar liminar de Kassio Nunes (Marques), que a liminar seja mantida ou que alguém peça vista para discutir mais”, disse Bolsonaro. “Qual é o último local que uma pessoa procura antes de cometer um suicídio? A igreja. Quem não é cristão, que não vá”, completou, ao discursar em Chapecó (SC).    

A cidade catarinense visitada por Bolsonaro é apontada por ele como exemplo no combate à covid-19. A viagem foi marcada de última hora, após o prefeito da cidade, João Rodrigues (PSD), celebrar, em um vídeo nas redes sociais, a queda de internações e a desativação de uma unidade de terapia semi-intensiva. Mesmo assim, a ocupação de leitos ainda é alta. De acordo com dados da própria prefeitura, atingiu 93% na rede pública e 100% na privada nesta terça-feira, dia 6.

O município acumula ainda mais mortes por 100 mil habitantes do que o País e Santa Catarina. A cidade enfrentou colapso de saúde em fevereiro, precisou transferir pacientes, adotar restrições de circulação e ampliar o número de leitos. Chapecó tem 541 mortos pela pandemia, sendo que mais de 410 foram registrados neste ano.

TRATAMENTO PRECOCE – Bolsonaro disse na segunda-feira, dia 5, que Chapecó faz um “trabalho excepcional” contra a pandemia e deu “liberdade” a médicos para prescreverem o “tratamento precoce”, ou seja, medicamentos sem eficácia para a covid-19, como a hidroxicloroquina. “Não sei como salvar vidas, não sou médico, mas não posso tolher liberdade do médico”, afirmou o presidente no discurso desta quarta.

Desde o início da pandemia, Bolsonaro tem defendido a prescrição de medicamentos como hidroxicloroquina, ivermectina e azitromicina contra a doença. Centenas de estudos científicos realizados até agora nunca comprovaram a eficácia das drogas para combater a covid-19 e, em alguns casos, como da ivermectina, mostraram que não há qualquer efeito positivo. O aumento no consumo desses remédios também tem causado reações em pacientes e, como revelou o Estadão, alguns morreram em decorrência de complicações.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 –  Ao mentir reiteradamente, Bolsonaro não apenas desrespeita toda a sociedade brasileira, mas transmite em suas declarações que não se importa nem um pouco que mais mortes ocorram em virtude do seu descaso e de sua imperativa necessidade de ter razão. Algo que jamais ocorrerá. Conforme já dito nesta Tribuna, o impedimento do ainda presidente não é oposição ao regime democrático, mas uma questão de saúde pública e preservação da segurança nacional. É, sem dúvida, um dos piores mandatários da atualidade. Assim ficará por décadas registrado nos livros da História do Brasil. (Marcelo Copelli)

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