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domingo, abril 04, 2021

MPF pede fim de postagens nas redes do governo federal promovendo Bolsonaro de forma indevida


MPF pede fim de postagens nas redes do governo federal promovendo Bolsonaro de forma indevida

Redes sociais oficiais têm enaltecido a imagem de Bolsonaro

Leandro Prazeres
O Globo

O Ministério Público Federal (MPF) moveu uma ação civil pública contra a União por promoção indevida do presidente Jair Bolsonaro utilizando recursos e redes sociais do governo federal. Durante a apuração de um inquérito, os procuradores da República no Distrito Federal identificaram uma série de postagens feitas por contas oficiais do governo que, na avaliação deles, faziam a exaltação pessoal do presidente.

A ação foi movida na segunda-feira, mas foi divulgada nesta terça-feira. Nela, os procuradores pedem que as postagens sejam removidas e que o governo interrompa essa prática. A ação é assinada por seus procuradores e é resultado de um inquérito civil que identificou uma série de publicações em contas oficiais do governo em redes sociais que tinham, como conteúdo principal, informações e imagens que promoviam a imagem pessoal do presidente.

VIOLAÇÃO – A prática, no entanto, é vedada pela Constituição Federal porque, segundo os procuradores, violaria princípios como os da legalidade e impessoalidade. A legislação só permite a publicidade estatal desde que ela seja informativa tenha caráter de orientação social. A vedação é para impedir que agentes políticos utilizem recursos públicos para se promoverem.

Entre as peças publicitárias analisadas pelo MPF estão postagens feitas pelo perfil da Secretaria de Comunicação Social (Secom), que durante boa parte dos dois anos do mandato do presidente Jair Bolsonaro foi comandada pelo publicitário Fábio Wajngarten.

Em uma delas, o perfil SecomVc, conta vinculada ao Ministério das Comunicações, publicou um cartão de natal em que Bolsonaro segura um bebê. Em outra, perfil do Palácio do Planalto publicou uma postagem sobre obras da transposição do rio São Francisco com uma foto de Bolsonaro em primeiro plano.

AUTOPROMOÇÃO –  Na avaliação dos procuradores, as postagens teriam caráter autopromocional. “As ideias difundidas são desvinculadas da função de Chefe do Executivo, com a exposição de imagens, ideologias e retóricas de falas literais da pessoa do Presidente, em claro intuito autopromocional”, dizem os procuradores.

Em outro trecho, os procuradores afirmam que as postagens foram usadas para “enaltecer” a imagem de Bolsonaro. “Realmente, as publicidades ora combatidas, deslocadas de qualquer contexto coletivo de relevância pública, sob o teórico propósito de informar os cidadãos sobre ações de governo, foram utilizadas para transmitir irrefutável mensagem de enaltecimento da personalidade do Presidente da República”, afirmaram os procuradores.

De acordo com a ação, a Secom chegou a ser questionada sobre as postagens, mas teria afirmado que, na sua avaliação, as publicações não continham irregularidades. Na ação, os procuradores pedem, em caráter liminar, que o governo apague as postagens que enalteçam a imagem do presidente e que pare de publicar novas mensagens do mesmo tipo sob pena de multa.



 




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Essa pergunta estou fazendo aos vereadores, a resposta solicito que dê ao povo de Jeremoabo; será que o prefeito de Jeremoabo tem mais poderes do que o presidente da república?

Será que em Jeremoabo o prefeito desrespeita a Lei, desrespeita a Constituição, e, os vereadores ficam assistindo de camarote sem nada fazer?

Senhores vereadores da Câmara Municipal de Jeremoabo, quinta-feira  (01.04), o cidadão Marcelo do Sindicado, de forma corajosa, usando seu direito de cidadania, através de matéria intitulada Autopromoção é improbidade administrativa, publicada neste blog, denunciou a autopromoção do prefeito; hoje corroborando com o pensamento e a denúncia do presidente do sindicato, estou publicando um suposto ato ilegal praticado pelo presidente da república, que por analogia e com as devidas proporções, assemelha-se ao ato praticado pelo prefeito de Jeremoabo e seus assessores, propaganda essa publicada nas redes sociais e no Instagram, aliás já penalizado pelo TCM-BA por tal prática.

Diante do exposto, espero que os senhores manifestem-se prestando satisfação ao cidadão jeremoabense.



MPF pede fim de postagens nas redes do governo federal promovendo Bolsonaro de forma indevida


Redes sociais oficiais têm enaltecido a imagem de Bolsonaro

Leandro Prazeres
O Globo

O Ministério Público Federal (MPF) moveu uma ação civil pública contra a União por promoção indevida do presidente Jair Bolsonaro utilizando recursos e redes sociais do governo federal. Durante a apuração de um inquérito, os procuradores da República no Distrito Federal identificaram uma série de postagens feitas por contas oficiais do governo que, na avaliação deles, faziam a exaltação pessoal do presidente.

A ação foi movida na segunda-feira, mas foi divulgada nesta terça-feira. Nela, os procuradores pedem que as postagens sejam removidas e que o governo interrompa essa prática. A ação é assinada por seus procuradores e é resultado de um inquérito civil que identificou uma série de publicações em contas oficiais do governo em redes sociais que tinham, como conteúdo principal, informações e imagens que promoviam a imagem pessoal do presidente.

VIOLAÇÃO – A prática, no entanto, é vedada pela Constituição Federal porque, segundo os procuradores, violaria princípios como os da legalidade e impessoalidade. A legislação só permite a publicidade estatal desde que ela seja informativa tenha caráter de orientação social. A vedação é para impedir que agentes políticos utilizem recursos públicos para se promoverem.

Entre as peças publicitárias analisadas pelo MPF estão postagens feitas pelo perfil da Secretaria de Comunicação Social (Secom), que durante boa parte dos dois anos do mandato do presidente Jair Bolsonaro foi comandada pelo publicitário Fábio Wajngarten.

Em uma delas, o perfil SecomVc, conta vinculada ao Ministério das Comunicações, publicou um cartão de natal em que Bolsonaro segura um bebê. Em outra, perfil do Palácio do Planalto publicou uma postagem sobre obras da transposição do rio São Francisco com uma foto de Bolsonaro em primeiro plano.

AUTOPROMOÇÃO –  Na avaliação dos procuradores, as postagens teriam caráter autopromocional. “As ideias difundidas são desvinculadas da função de Chefe do Executivo, com a exposição de imagens, ideologias e retóricas de falas literais da pessoa do Presidente, em claro intuito autopromocional”, dizem os procuradores.

Em outro trecho, os procuradores afirmam que as postagens foram usadas para “enaltecer” a imagem de Bolsonaro. “Realmente, as publicidades ora combatidas, deslocadas de qualquer contexto coletivo de relevância pública, sob o teórico propósito de informar os cidadãos sobre ações de governo, foram utilizadas para transmitir irrefutável mensagem de enaltecimento da personalidade do Presidente da República”, afirmaram os procuradores.

De acordo com a ação, a Secom chegou a ser questionada sobre as postagens, mas teria afirmado que, na sua avaliação, as publicações não continham irregularidades. Na ação, os procuradores pedem, em caráter liminar, que o governo apague as postagens que enalteçam a imagem do presidente e que pare de publicar novas mensagens do mesmo tipo sob pena de multa.

Na Páscoa, Jair Bolsonaro ataca governadores e é chamado de “Besta do Apocalipse” por Dino


Governador do Maranhão Flávio Dino

Governador Flávio Dino respondeu citando trecho da Bíblia

Deu no UOL

Os governadores de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), e do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), classificaram como “lamentável” e “deplorável” um tuíte do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na manhã deste domingo de Páscoa no qual reproduz críticas aos gastos estaduais durante a pandemia.

Fazendo citação na legenda ao versículo João 8:32 da Bíblia, que fala sobre o conhecimento da verdade e libertação, Bolsonaro reproduziu um vídeo do apresentador Sikêra Júnior dizendo para os “governadores criarem vergonha na cara”.

NÚMEROS DA SECOM – No trecho, Sikêra Júnior mostra números divulgados pela Secom (Secretária de comunicação do Governo) sobre repasses enviados ao estado de Pernambuco e insinua que um suposto uso inadequado dos governadores contribuiu para o aumento de mortes por covid-19.

Os dados foram divulgados pela Secom em fevereiro e geraram forte resposta dos estados, que apontaram distorção. Citado nominalmente no vídeo, o governador do Pernambuco retrucou. “Difícil acreditar que em um dia como hoje, domingo de Páscoa, sejamos obrigados a nos deparar com novas atitudes lamentáveis do Presidente da República. Em lugar de disseminar fakenews, por que não assumir suas verdadeiras atribuições e fazer parte do enfrentamento à pandemia?”, escreveu Paulo Câmara.

SALVAR VIDAS – “Nossa maior missão é salvar vidas. Infelizmente, de alguém que trata a dor do outro como mimimi e o luto como fraqueza, não se pode esperar muito. Mas, movidos por espírito público e princípios humanitários, que alguns parecem desconhecer, vamos seguir na luta’, completou.

Segundo o governador, “o Brasil vai superar a pandemia, apesar de negacionismo, egoísmo, fakenews, de quem se dedica a desagregar e dividir”.

Flávio Dino, do Maranhão, seguiu a mesma linha na crítica a Bolsonaro, dizendo que o “domingo começou com proliferação de mentiras contra governadores”, o que é “deplorável”. Ele ainda fez citação a outro trecho da Bíblia. Livro do Apocalipse: “À besta foi dada uma boca para falar palavras arrogantes e blasfemas e lhe foi dada autoridade para agir durante quarenta e dois meses.”

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG –
 Há um velho ditado que ensina: “Quem diz o que quer acaba ouvindo o que não quer”. Mas Bolsonaro não tem limites. Comporta-se como se estivesse sempre numa mesa de botequim. (C.N.)


Conheça os sintomas da Psicopatia ou Bolsonaropatia, uma doença que não tem cura


Revolta da VacinaEdnei José Dutra de Freitas

Primeiramente, é importante ressaltar que somente os maiores de 18 anos podem ser diagnosticados na Psicopatia, ou Bolsonaropatia, mas os sintomas começam a aparecer desde cedo. Vejamos os sintomas mais frequentes e recorrentes:

– Muita dificuldade em seguir e respeitar as normas de algum lugar, e essa característica se torna muito aparente na contínua prática de crimes;

– Os psicopatas ou bolsonaropatas têm práticas reiteradas relacionadas à mentira, sempre utilizam de artifícios para enganar ou tirar vantagem, proveito das situações. Inclusive, a mentira é tão natural que chegam a nem perceber as vezes que estão mentindo, então para ele quem vence é o melhor;

– A comunicação em si é muito boa, o bolsonaropata consegue enganar com muita facilidade e se passa por outra pessoa sem nenhum problema. Porém, as relações não são nada proveitosas nem duradouras;

– A autoestima e o ego são muito elevados, sempre se acham os melhores e não permitem um diálogo para discussão, porque acha que é o dono da razão. Sempre acha que os outros estão na mão dele e ele tem controle de toda a situação;

– A adrenalina é a força motriz para esse indivíduo. Ficar parado ou sem fazer nada não preenche a vida dele, mesmo no trabalho, se ele ocupar um cargo em que as atividades sejam paradas ou monótonas, ele não vai ficar ali.

– As reações do psicopata ou bolsonaropata são as mais impulsivas possíveis. Se ele se sentir ameaçado, a reação com certeza vai ser em dobro do que ele achou ser um “ataque”.

SEM CURA – É possível mudar a mente de um psicopata ou bolsonaropata?

A culpa nunca é um problema para o psicopata ou bolsonaropata. Onde esse indivíduo estiver, ele vai conseguir deixar alguém mal com suas atitudes, mas ele nunca vai se sentir culpado por isso, justamente porque ele não tem sentimentos ou nenhum tipo de emoção. O que ele tiver que fazer, ele vai fazer, independentemente de quem saia ferido;

O psicopata ou bolsonaropata não tem nenhum tipo de compromisso com os demais, por ser uma pessoa instável e nada confiável. Quem sofre realmente é a família ou pessoas mais próximas que sempre vão acreditar na mudança e melhora, o que, na verdade, nunca acontece.

É sempre falso com os que se acham dele um amigo, e os descarta sem pudor quando contrariam seus interesses. Só é solidário à sua família nuclear, especialmente com seus filhos. O distúrbio é inato, irremovível, e não há tratamento médico ou psicológico para este tipo de indivíduo.

No SUS, morrem 50% dos internados em UTI, quase o dobro do que nos hospitais privados


Membros da equipe médica em trajes de proteção tratam um paciente portador de doença coronavírus (COVID-19) em uma unidade de terapia intensiva do hospital San Raffaele em Milão, Itália, em 27 de março de 2020. REUTERS / Flavio Lo Scalzo

Com hospitais lotados, está aumentando o índice de mortes

Felipe Resk
Estadão

Dados compilados pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) apontam que um a cada três pacientes de coronavírus (36,6%) morreu após precisar ser internado na UTI durante a pandemia. Proporcionalmente, a mortalidade é maior na rede pública, com taxa de 52,9%, conforme o levantamento. Já nos hospitais privados, o índice de óbitos é de 29,7%.

No Brasil, o número de mortos pela doença a cada 24 horas já se aproxima de 4 mil e redes de saúde em várias regiões já entraram em colapso, com falta de leitos ou remédios para intubação.

LEVANTAMENTO – As informações sobre a mortalidade nos leitos de terapia intensiva constam da plataforma UTIs Brasileiras, com objetivo de orientar gestores de saúde, que reúne dados de 652 hospitais — o equivalente a cerca de 25% das unidades de terapias intensivas no País. São 403 unidades da rede privada e 249 da pública, que correspondem a 20.865 leitos.

Membro do Conselho Consultivo e ex-presidente da Amib, Ederlon Rezende é o coordenador da plataforma. Para ele, o fato de a rede pública estar recebendo doentes em situação mais aguda ajuda a entender a diferença entre as taxas de mortalidade. “Quando a gente fala de UTI pública e privada, a primeira coisa a se observar é o percentual de pacientes sob ventilação mecânica, ou seja, os casos mais graves”, afirma.

“Nos hospitais públicos, isso representa cerca de 65% das pessoas atendidas, enquanto que nas UTIs privadas é 40%. O dado, por si só, já explica por que a mortalidade é maior.”

OUTROS DADOS – O especialista pondera, no entanto, que também há discrepância quando se compara a letalidade apenas em pacientes intubados. Na rede pública, o índice é de 72,4%, segundo o UTIs Brasileiras. Na particular, fica em 63,6%. Para os pacientes que não precisam de ventilação, a taxa de mortalidade é, respectivamente, 17,1% (público) e 7,6% (privado).

“Se eu considerar que também é diferente nesse subgrupo, então devo admitir que há outras variáveis influenciando, embora não tenha como provar quais são elas”, diz Rezende. Entre os possíveis fatores, ele cita melhor infraestrutura da rede privada e maior dificuldade em conseguir vaga em hospital público.

“Quando há fila para conseguir uma vaga na UTI, especialmente agora com o sistema colapsado, o paciente chega com o quadro agravado”, afirma. “Isso compromete o desfecho, aumentando o risco de morrer.”

INTERNAÇÃO E LETALIDADE– Ainda de acordo com a plataforma, o período de internação pela covid-19 é maior na UTI pública. Nessas unidades, 54,2% ficam mais de sete dias. O índice é de 48,6% no privado. No geral, o tempo médio de permanência é de 12,6 dias.

O levantamento também mostra que, com a escalada de novos casos nas últimas semanas, a taxa de letalidade tem subido nas UTIs. Segundo Rezende, a sobrecarga nos hospitais diminui a capacidade de atender os pacientes com qualidade.

“Nos semestres anteriores, a mortalidade em geral era de 32%. Agora, entre dezembro e fevereiro, foi de 38%”, afirma o especialista. “Significa um aumento de 18,7% na mortalidade, o que é bastante expressivo.”

Marco Aurélio critica Nunes Marques por liberar cultos: 'Pobre Judiciário'

 

Decano do STF chama ministro indicado por Bolsonaro de 'novato': ''Aonde vamos parar? Tempos estranhos''





04/04/2021 12:30

Ministro Marco Aurélio, sobre decisão de Nunes Marques: ''Pobre Supremo, pobre Judiciário''(foto: STF/Divulgação)
O decano do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Marco Aurélio Mello, criticou neste domingo (04) a decisão do colega na Corte, Kassio Nunes Marques, de liberar a realização de cultos e missas no pior momento da pandemia de covid-19 no País, que já matou 330 mil brasileiros. "Pobre Judiciário", disse o ministro.

Chamado de "novato" por Marco Aurélio, o indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para a vaga no STF em outubro do ano passado atendeu no sábado (03) um pedido feito pela Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure) ao tribunal.

"O novato, pelo visto, tem expertise no tema. Pobre Supremo, pobre Judiciário. E atendeu a Associação de juristas evangélicos. Parte legítima para a ADPF (tipo de processo que discute cumprimento à Constituição)? Aonde vamos parar? Tempos estranhos!", disse Marco Aurélio ao Estadão. O ministro tem aposentadoria marcada para julho, abrindo uma segunda vaga para indicação de Bolsonaro.

A medida de Nunes Marques - que proíbe Estados e municípios de suspenderem completamente celebrações - destoa de outras decisões do STF, como a que deu autonomia para que governadores e prefeitos decretem ações de isolamento.

 Com base nisso, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), apontou ontem que não seguiria a decisão. 
Nunes Marques reagiu à declaração de Kalil e o intimou, devendo o prefeito esclarecer em 24 horas as providências tomadas para seguir o entendimento do ministro.

Não há previsão de o plenário da Corte analisar o tema. A interlocutores, Nunes Marques alegou que a lógica adotada por Kalil não tem respaldo. Na visão do ministro, o que o plenário decidiu é que compete aos Estados e à União tomar medidas para enfrentar a pandemia, sem no entanto avançar na legalidade dos atos que vêm sendo adotados pelos governantes.

Além da reação de Kalil, a posição de Nunes Marques também foi contestada pelo partido Cidadania, que pediu ao presidente do STF, ministro Luiz Fux, que derrube a decisão do colega. A sigla argumentou que a concessão feita pelo ministro cria um "verdadeiro privilégio odioso à liberdade de culto" sobre outras formas de liberdade de associação. O Cidadania ainda levantou outro ponto polêmico que envolve a decisão de Nunes Marques, sobre se a Anajure teria ou não direito (legitimidade, no jargão jurídico) de fazer o pedido à Corte Suprema.

A mesma questão foi citada pelo decano da Corte, Marco Aurélio, ao Estadão. "Aonde vamos parar?", se perguntou o ministro sobre Nunes Marques ter considerado a Anajure como entidade legítima a recorrer ao STF com tal solicitação. Em processos que discutem a constitucionalidade de atos e decisões, a Corte Suprema tem regras sobre quem pode ou não apresentar uma ação desse tipo ao tribunal. Inicialmente, a Advocacia-Geral da União (AGU) alegou que a Anajure não tinha legitimidade para pedir a liberação de cultos e missas pelo País.
Responsável por defender judicialmente os interesses do Planalto, que se opõe publicamente às medidas restritivas impostas por Estados e municípios, a AGU mudou de posição, como revelou o Estadão. Após a decisão de Nunes Marques, o advogado-geral da União, André Mendonça, enviou uma nova manifestação ao tribunal, agora a favor do direito da Anajure recorrer ao STF no assunto.

"Considerando o direito fundamental à liberdade de crença, a justificar a excepcionalidade do caso, registro o entendimento deste Advogado-Geral da União pela atribuição de legitimidade ativa à Requerente, na linha do distinguishing deduzido pelo Sr. Ministro Relator em decisão proferida nesta data", escreveu o advogado-geral da União.

Evangélico, Mendonça é um dos favoritos para assumir a vaga que será aberta em julho, com a saída de Marco Aurélio. Como mostrou o Estadão, a imagem do AGU, por sua vez, está desgastada com a estratégia do Palácio do Planalto de recorrer à Lei de Segurança Nacional (LSN) como instrumento para reprimir opiniões negativas e ácidas contra o governo do presidente Jair Bolsonaro.
https://www.em.com.br/

Universidade de Washington prevê 100 mil mortes por Covid-19 no Brasil no mês de abril

Universidade de Washington prevê 100 mil mortes por Covid-19 no Brasil no mês de abril
Foto: Jonatas Sarmento / Saúde é Vital

O Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde, da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, prevê 100 mil mortes por Covid-19 no Brasil ao longo do mês de abril. As informações são do portal G1.

 

Segundo uma pesquisa da instituição - que considera fatores como a disseminação de variantes do vírus, uso de máscaras e respeito ao distanciamento social -, o número de mortos pode saltar dos atuais 330.297 óbitos, registrados neste sábado (3), para 436 mil em 4 de maio. A universidade projeta três cenários para o país, e os números são referentes ao pior deles.

 

Esse total pode cair para 429 mil mortes caso 95% da população use máscara em público, considerado o melhor cenário.

 

A universidade projeta ainda que, até o final do primeiro semestre, o Brasil atinja a marca de 595 mil mortes no pior cenário. No caso da adoção de máscaras em público por 95% da população, esse número pode cair para 507 mil.

Bahia Notícias

Fundador do site Reclame Aqui, Maurício Vargas morre aos 58 anos, vítima da Covid-19


Fundador do site Reclame Aqui, Maurício Vargas morre aos 58 anos, vítima da Covid-19
Foto: Reprodução / TV Globo

O empresário Maurício Vargas, fundador do site Reclame Aqui, morreu aos 58 anos por complicações da Covid-19. Ele estava internado em um hospital particular de São Paulo. As informações são do portal G1.

 

Maurício nasceu em Campo Grande-MS e fundou em 2001 o Reclame Aqui, o maior site do Brasil de reclamações sobre o serviço de empresas. Ele deixa os pais, um irmão e dois filhos.

 

"Um dos principais lemas do Maurício, estampado nas paredes do Reclame Aqui, dizia que 'não faz sentido acumular riqueza, o importante é ter um negócio que muda a vida das pessoas' e este é o grande legado que ele deixa para sua família e para os 200 colaboradores do Reclame Aqui que agora carregam essas palavras", declarou, em nota, a assessoria de imprensa do site.

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