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quarta-feira, setembro 09, 2020

Em tempo de eleição vale tudo, até veiculo da educação sendo usado para fazer mudanças fora e dentro do estado.

DENUNCIA DE USO DE CAMINHÃO DA PREFEITURA DE jeremoabo PARA REALIZAÇÃO DE MUDANÇA PARTICULAR supostamente em troca de votos, caso para o ministério público apurar.


 Caminhão da Prefeitura Municipal - Secretaria de Educação - que estaria realizando uma mudança particular. O uso de veículos públicos para fins particulares é contra a lei e configura improbidade administrativa. 
Segundo a ONG-Transparência Jeremoabo,  a atual gestão supostamente está usando o patrimônio público para se beneficiar politicamente.

O Presidente da ONG com outras testemunhas presenciaram o momento exato em que um veículo da prefeitura  estava fazendo uma mudança em pleno a luz do dia. Afirmam ainda que esta não é a primeira mudança que a prefeitura realiza no município e fora dele, há vários dias os moradores da cidade presenciam esta cena.

Os denunciantes ressaltam ainda que essas mudanças estão sendo feitas em troca de votos, haja vista que, o atual gestor do município  é pré-candidato a reeleição, e supostamente estaria se aproveitando do patrimônio público para adquirir votos nas eleições deste ano.



















Prefeito de Jeremoabo usa rádio para revogar artigo da Constituição



Estou recebendo esse vídeo onde pelo andar da carruagem nota-se que o programa eleitoral deste ano irá ser para alguns na base da mentira, quem for idiota que acredite.
Lamento que autoridades que deveria falar a verdade para o povo são os primeiros a usar pegadinhas, " fake news", aproveitando-se da ignorância dos aculturados. 
Nesse festiva de mentiras, até a Nossa Carta Magna foi atropelada, foi rasgada, teve o seu Art. 15, inciso III anulado, tornado sem efeito elo prefeito de Jeremoabo, coisa que nem a Ditadura Conseguiu.
Aliás desmanchou a promulgação do Congresso Nacional.
Não estou aqui para defender Tista de Deada ou quem quer que seja, mas para mostrar a verdade ao povo de Jeremoabo, já que o papel da imprensa é deixar o povo de informado.
Tista de Deda é eleitor de Jeremoabo, é eleitor, está gozando de todos seus direitos assegurado pela Constituição de 1988, a Constituição Cidadã.

Condenado não pode votar

por ACS —
Os requisitos para a suspensão dos direitos políticos estão elencados no artigo 15, da CF e o inciso III, traz como hipótese a condenação criminal transitada em julgado.       
CF
Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; (Nosso Grifo)
Com o trânsito em julgado da sentença penal o fato deverá ser comunicado à Justiça Eleitoral que determinará a inclusão no sistema de dados, para que aquele que estiver privado de seus direitos políticos, não figure na folha de votação.
Assim, para que o condenado volte a ter seus direitos políticos, e consequentemente possa votar novamente, é necessário que os efeitos da condenação sejam encerrados definitivamente, bem como seja comunicado à Justiça Eleitoral.
Em relação aos presos provisórios, uma vez que não possuem sentença criminal transitada em julgado, não há impedimento legal para que exerçam o seu direito de voto, ficando a cargo da Justiça Eleitoral, providenciar urnas nos estabelecimento prisionais onde se encontrem.

Série Inelegibilidades: lei considera inelegíveis as pessoas demitidas do serviço público

Nota da redação deste Blog - De acordo com a informação do TSE e da OAB RESPALDADO NA LEI, já está mais do que claro que quem foi demitido a Bem do Serviço Público é ficha suja, CONSEQUENTEMENTE encontra-se inelegível por 08(oito)anos.
Quero saber qual o poder ou a tramoia que o prefeito irá praticar para conseguir REGISTRAR UM FICHA SUJA.





Logomarca Série Inelegibilidades em 22.09.2016
Nesta quinta matéria da Série Inelegibilidades, vamos conhecer a jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre as alíneas “m”, “n”, “o”, “p” e “q” do inciso I do artigo 1º da Lei Complementar (LC) nº 64/1990, mais conhecida como Lei de Inelegibilidades, com as alterações promovidas pela Lei da Ficha Limpa (LC nº 135/2010). Destaque para a alínea “o”, que considera inelegíveis, pelo prazo de oito anos, pessoas que tenham sido demitidas do serviço público em decorrência de processo administrativo ou judicial, a não ser que a demissão tenha sido suspensa ou anulada pela Justiça. (Nosso grifo)
A jurisprudência do TSE sobre a alínea “o” considera que suspensão ou anulação da demissão pela autoridade administrativa competente pode afastar a inelegibilidade prevista no dispositivo, desde que ocorra até a data da diplomação dos eleitos. Também no julgamento de ações que envolvem esta alínea, o TSE firmou entendimento de que a Justiça Eleitoral não tem competência para decidir sobre o acerto ou desacerto da demissão imposta ao servidor público, que sempre poderá se socorrer dos meios e medidas cabíveis a serem apreciadas pelos órgãos competentes para a anulação ou suspensão do ato administrativo.
Outro entendimento é o de que, embora “demissão” e “destituição” sejam palavras distintas, para os efeitos legais são sinônimos, ou seja, significam a extinção do vínculo com a Administração Pública em decorrência de falta funcional grave. De acordo com outro precedente do TSE, a inelegibilidade desta alínea tem como requisitos a existência de demissão do servidor público e que ela decorra de processo administrativo ou judicial. Acumulados esses dois requisitos, há a inelegibilidade pelo prazo de oito anos, contados da demissão. Com isso, a absolvição do candidato em ação penal não acarreta a automática anulação ou suspensão do ato de sua demissão, pois as esferas cível, administrativa e penal são independentes e a responsabilidade administrativa do servidor somente é afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou da autoria, nos termos da Lei nº 8.112/1990 (artigos 125 e 126). (http://www.tse.jus.br/)

Servidor demitido e juiz também são alvos da Lei Ficha Limpa


Brasília - Ao contrário do que se pode imaginar, a Lei Complementar 135/2010 (a chamada Lei da Ficha Limpa) não está restrita aos políticos detentores de cargos eletivos. Magistrados, servidores públicos, oficiais militares, membros do Ministério Público, médicos, advogados e vários outros profissionais também podem ficar inelegíveis pelo prazo de oito anos se cometerem desvios éticos, administrativos ou profissionais.


No caso do serviço público, os servidores demitidos em decorrência de processo administrativo ou judicial ficarão automaticamente inelegíveis desde a data da decisão. A inelegibilidade também atinge magistrados e membros do Ministério Público punidos com aposentadoria compulsória, perda de cargo por sentença ou que tenham pedido exoneração ou aposentadoria voluntária durante o trâmite de processo administrativo disciplinar.
Médicos, advogados, engenheiros, arquitetos, dentistas, contadores e demais ocupantes de profissões regulamentadas por lei, ficam inelegíveis se forem excluídos de suas atividades pelos Conselhos Profissionais em decorrência de infração ético-profissional. Os oficiais militares, de todas as Forças Armadas, também se tornam inelegíveis se forem declarados indignos ou incompatíveis com as atividades do oficialato.
Em todos estes casos, o prazo de inelegibilidade é de 8 anos, contados da decisão que os condena ao afastamento do cargo.
Confira o texto das alíneas f, m, o, q:
f) os que forem declarados indignos do oficialato, ou com ele incompatíveis, pelo prazo de 8 (oito) anos;
m) os que forem excluídos do exercício da profissão, por decisão sancionatória do órgão profissional competente, em decorrência de infração ético-profissional, pelo prazo de 8 (oito) anos, salvo se o ato houver sido anulado ou suspenso pelo Poder Judiciário;
o) os que forem demitidos do serviço público em decorrência de processo administrativo ou judicial, pelo prazo de 8 (oito) anos, contado da decisão, salvo se o ato houver sido suspenso ou anulado pelo Poder Judiciário;
q) os magistrados e os membros do Ministério Público que forem aposentados compulsoriamente por decisão sancionatória, que tenham perdido o cargo por sentença ou que tenham pedido exoneração ou aposentadoria voluntária na pendência de processo administrativo disciplinar, pelo prazo de 8 (oito) anos. (As informações são do site do TSE).
Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil

Itanhém: Vereador pede que eleitora conquiste voto do marido com 'linguada bem dada'

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Itanhém: Vereador pede que eleitora conquiste voto do marido com 'linguada bem dada'
Foto: Reprodução / Bahia Extremo Sul
Um áudio do vereador Gelson Picoli (MDB), de Itanhém, circulou nas redes sociais do município nesta terça-feira (8). Na gravação, emedebista pede que uma eleitora, do distrito de Ibirajá, conquiste o voto do marido através de atos sexuais. As informações são do portal Bahia Extremo Sul.

“Hein, moça, você tinha que dar uma namorada bem gostosa com Vanzim. Faz um matinê aí bem gostoso, dá uma linguada bem dada nele aí e traz esse homem de novo para nós, moça. Ué!”, diz o vereador.
O vereador, entretanto, não esperava que a mulher mostrasse o áudio ao marido, que não gostou nem um pouco da forma como o vereador quis cooptar o seu voto.

“Como um cara, representante de Ibirajá, vem com uma conversa dessa? Isso não existe. Veio aqui me pedir desculpa, eu não aceitei e não aceito, pronto, eu não aceito. Sempre fui do lado deles e as reuniões que eles fazem é só cachaçada e carne assada. Só dá briga, só está dando caso de polícia, pancadaria, por causa do vereador que temos aqui dentro, por causa do vereador Gelson Picoli”, disse Vanderley.

Vanderley disse ainda que, antes da proposta realizada à esposa, o vereador tentou comprar o seu voto com uma bateria de moto e um emprego temporário.

“O irmão dele veio dar a bateria de minha moto, que custa 155 reais. Que homem sou eu para me vender por 155 reais? Eu tenho minha dignidade. Quem é ele e o irmão dele? Isso não existe. Votei nele [na eleição passada], agora quer me comprar por 155 reais, uma bateria de moto. Isso é uma vergonha para ele, um representante de Ibirajá, vir fazer uma coisa dessa aqui. Veio me dar empreguinho também de três meses e eu não quis. Por que não me deu emprego no início da política? Tem 12 anos que eu acompanho ele. Agora no final quer me dar emprego. Ele não teve respeito nem por mim nem por Verônica”, desabafou.

Confira as gravações abaixo:
 
Terça, 08 de Setembro de 2020 - 21:51

Nota da redação desse Blog - Já pensou se essa moda pegar.?


Em aceno a Marinho e Alcolumbre, Bolsonaro sanciona ampliação da Codevasf

por Daniel Carvalho / Fábio Pupo | Folhapress

Em aceno a Marinho e Alcolumbre, Bolsonaro sanciona ampliação da Codevasf
Foto: Divulgação
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez um aceno duplo ao sancionar projeto de lei que amplia a área de atuação da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba).

Com uma só canetada, agradou o ministro Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, pasta à qual a companhia está atrelada, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), político de um dos estados contemplados e autor da proposta.

O texto foi sancionado na tarde desta terça-feira (8) em uma cerimônia com participação de Bolsonaro e Alcolumbre, embora não tenha aparecido na agenda oficial de nenhum dos dois. A sanção deve ser publicada no "Diário Oficial da União" desta quarta-feira (9).

O comunicado divulgado pela Secretaria-Geral da Presidência da República não fala em vetos. Fontes familiarizadas com o texto no Palácio do Planalto e no Senado também informaram que não houve vetos.

Pelo texto, a área de atuação da Codevasf passa a incluir as bacias hidrográficas dos rios Araguari (AP), Araguari (MG), Jequitinhonha (MG), Mucuri (MG) e Pardo (MG) e as demais bacias hidrográficas e litorâneas dos estados de Amapá, Amazonas e Pará.

Criada em 1970, a companhia é vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional e atuava, até agora, nas bacias hidrográficas dos rios São Francisco, Parnaíba, Itapecuru, Mearim, Vaza-Barris, Paraíba, Mundaú, Jequiá, Tocantins, Munim, Gurupi, Turiaçu, Pericumã, Una, Real, Itapicuru e Paraguaçu, nos estados de Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Goiás, Piauí, Maranhão, Ceará, Mato Grosso, Pará, Tocantins e no Distrito Federal, bem como nas demais bacias hidrográficas e litorâneas dos estados de Alagoas, Maranhão e Sergipe.

Críticos da proposta argumentam que a inclusão de bacias de novos estados vai gerar novos custos, já que a lei diz que a Codevasf poderá instalar e manter órgãos e setores de operação e representação nos estados.

No início das discussões, o Ministério da Economia tinha um posicionamento contrário à proposta, mas mudou de opinião ao longo da tramitação do texto. A pasta informou que não recomendou veto.

O Palácio do Planalto diz que "a sanção presidencial permitirá a inclusão das bacias no campo de abrangência da Codevasf, com a intenção de permitir a integração entre regiões hidrográficas, possibilitando o aproveitamento racional e a utilização dos recursos hídricos disponíveis".

O Executivo afirma também que a medida também irá promover ações preventivas e corretivas em face de impactos ambientais.

"As ações de revitalização dessas bacias visam à recuperação e à preservação dos recursos naturais, com a finalidade de aprimorar as condições socioambientais das áreas, implantar procedimentos de saneamento básico, entre outras ações no combate a efeitos diversos", diz o texto divulgado na noite de terça.

O projeto foi apresentado por Alcolumbre no ano passado. Na justificativa da proposta que contempla seu estado, o presidente do Senado argumentou que a inclusão de novas bacias "possibilitará maior desenvolvimento regional por meio do aproveitamento e utilização racional dos recursos hídricos disponíveis, que podem contribuir de maneira significativa para a geração de empregos, renda, e consequentemente movimentar economicamente a região".

Desde o ano passado, a Codevasf é Marcelo Andrade Moreira Pinto, indicado pelo então líder do DEM na Câmara, Elmar Nascimento (BA).
Bahia Notícias

'Rouba, mas faz': Padrão exposto por ex-prefeito do Piauí é retrato do Brasil


por Fernando Duarte
'Rouba, mas faz': Padrão exposto por ex-prefeito do Piauí é retrato do Brasil
Foto: Reprodução/ Uol
Rouba, mas faz. Essa máxima gerou muitas administrações no Brasil profundo e, infelizmente, deve continuar sendo uma regra nas próximas eleições. A exceção é quando uma gestão permanece incólume, sem qualquer denúncia de malfeito - mesmo que o responsável não esteja pessoalmente envolvido. O ex-prefeito de Cocal (PI), José Maria Monção (PTB), foi ao extremo. “Não roubei o tanto que esse aí”, disse numa referência ao atual prefeito da cidade, sob risos de quem assistiu ao vivo e perplexidade de quem acompanhou a repercussão.

Um daqueles que ri da afirmação do petebista é o senador Ciro Nogueira, presidente do Progressistas e um dos avalistas do ingresso do Centrão na base aliada do presidente Jair Bolsonaro. É uma daquelas piadas prontas, que nem precisa de um Marcelo Adnet da vida para provocar gargalhadas de constrangimento. O responsável por ampliar a base do governo no Congresso para evitar eventuais imputações por crime de responsabilidade do presidente se diverte ao ver o sincericídio de Monção.

O ex-prefeito piauiense acabou escrachado nas redes sociais. E com razão. Não é admissível que um homem público trate de maneira tão jocosa o patrimônio de um município. O problema é que Monção é apenas um personagem dessa tragédia cotidiana que assola os rincões do país. A lógica do “rouba, mas faz” é tão parte do dia a dia do brasileiro que naturalizamos ao ponto de não enxergar o quão problemática é a afirmação. Para quem tem pouco acesso à educação - seja ela formal ou cultural -, escolher entre o sujo e o mal lavado não chega a ser uma opção viável.

Em um país cujas oportunidades são ceifadas o tempo inteiro, ouvir que um prefeito roubou menos que outro é algo tão natural que pode provocar burburinho, mas não necessariamente pode impedir que o acusador ou o acusado sejam eleitos reiteradas vezes. Vide a imensa lista de políticos “ficha-sujas” pelos tribunais de contas que conseguem concorrer sub judice e logram êxito nas urnas, independente de terem cometidos crimes contra o patrimônio público. É com pesar que admitimos isso como rotina. Porém em quantas cidades você já ouviu falar que houve uma situação similar?

O ex-prefeito de Cocal cometeu o pecado de ter sido gravado falando essa atrocidade. Caso não fosse disponibilizado nas redes sociais, talvez passasse despercebido. Assim como vai passar despercebido que Ciro Nogueira estava lá atrás, participando dessa festa de lançamento de candidatura. Definitivamente, é difícil prever os roteiros desse Brasil.

Este texto integra o comentário desta quarta-feira (9) para a RBN Digital, veiculado às 7h e às 12h30, e para a rádio A Tarde FM. O comentário pode ser acompanhado também nas principais plataformas de streaming: SpotifyDeezerApple PodcastsGoogle Podcasts e TuneIn.

Advogado baiano é alvo de operação da PF que apura desvios no sistema S


Advogado baiano é alvo de operação da PF que apura desvios no sistema S
Foto: Reprodução / Agência Brasil
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (9), uma operação para investigar suposto esquema de tráfico de influência no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Tribunal de Contas da União (TCU) com desvio de recursos públicos do Sistema S.

Entre os alvos de mandados de busca e apreensão está o advogado baiano Tiago Cedraz, filho do ministro do TCU, Aroldo Cedraz. Os advogados do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin e Roberto Teixeira, são acusados de liderar o esquema. Os dois já se tornaram réus pelo caso.

Em 2018, a Polícia Federal deflagrou fase da Operação Registro Espúrio para investigar supostos desvios de valores da Conta Especial Emprego e Salário (CEES) na casa de Cedraz (veja aqui). 

De acordo com a Folha de S.Paulo, o advogado Frederick Wassef, ex-defensor da família do presidente Jair Bolsonaro, também é alvo de busca e apreensão nesta manhã. Ele é alvo de investigação sob suspeita de peculato e lavagem de dinheiro numa outra frente de supostos desvios.

A PF ainda tem como alvo os escritórios de parentes de ministros do STJ e do TCU no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Brasília. Entre eles, firmas do ex-ministro César Asfor Rocha (STJ) e seu filho Caio Rocha. 

As medidas foram autorizadas pelo juiz Marcelo Bretas, responsável pela Operação Lava Jato no Rio de Janeiro. Para o MP-RJ, os denunciados desviaram R$ 151 milhões do Sistema S do Rio.

Os procuradores afirmam que Zanin e Teixeira montaram, junto com Diniz, uma estrutura jurídica para que todos os recursos do Sesc/Senac Rio fossem repassados aos escritórios por meio da Fecomércio, entidade privada que não é submetida à fiscalização do Conselho Federal, do TCU e da Controladoria Geral da União.

Os desvios começaram após o Conselho Fiscal do Sesc Nacional detectar em 2011 uma série de irregularidades na sua gestão no Sesc fluminense. O órgão federal era comandado por Carlos Eduardo Gabas, ex-ministro das gestões Lula e Dilma Rousseff.

Zanin e Teixeira foram procurados por meio do advogado Fernando Hargreaves no início de 2012. Em depoimento aos procuradores, Diniz declarou que o objetivo da contratação dos advogados era “comprar uma solução política”.
Bahia Notícias

Santaluz: Ex-prefeito tem recurso negado e segue com bloqueio de R$ 50 mil


por Cláudia Cardozo / Francis Juliano
Santaluz: Ex-prefeito tem recurso negado e segue com bloqueio de R$ 50 mil
Foto: Reprodução / Calila Notícias
O ex-prefeito de Santaluz, Joselito Carneiro de Araújo Júnior, teve um recurso negado pela Justiça. Em decisão desta quarta-feira (9), a desembargadora Rosita Falcão de Almeida Maia indeferiu o pedido de efeito suspensivo do bloqueio de R$ 50 mil já decretado das contas do ex-gestor. Júnior do Max, como é conhecido, alegou que a decisão não respeitou o prazo de prescrição de cinco anos a contar do fim do primeiro mandato de prefeito (31/12/2008), bem como do segundo mandado (31/12/2017).

O ex-gestor também argumentou que teria havido violação da razoabilidade e da proporcionalidade ao decretar a indisponibilidade dos bens, além de desrespeito à garantia constitucional do direito de propriedade.

No final de julho passado, o ex-prefeito teve os bens bloqueados por acusação de irregularidades cometidas em dispensa de licitação em compras para o Hospital Municipal Arlete Maron Magalhães, na gestão dele de 2007 (ver aqui).  Júnior do Max é marido da atual prefeita Quitéria de Júnior.
Bahia Notícias

Prestes a presidir o STF, Fux diz que defesa do meio ambiente e combate à corrupção são prioridades


Fux vê com ressalvas o protagonismo assumido pela Corte
Rayssa Motta
Estadão
Presidente eleito do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux vai assumir oficialmente o cargo na próxima quinta-feira, dia 10. O ministro vê com ressalvas o protagonismo assumido pela Corte nos últimos tempos e lamenta que o Tribunal seja chamado a decidir com cada vez mais frequência sobre impasses políticos.
“O Supremo Tribunal Federal adotou um protagonismo que às vezes até não faz muito bem à instituição”, disse em uma transmissão ao vivo promovida pela Congregação Israelita Paulista nesta quarta-feira, dia 2. Na visão de Fux, o STF se vê às voltas com o que chamou de ‘judicialização da política’.
FOCOS – “O que há no Brasil hoje é um Parlamento muito dividido ideologicamente, que não consegue enfrentar os desacordos morais da sociedade, nem as questões relativas às razões públicas, sem que haja uma divisão. (…) Os partidos que saem perdedores na arena política provocam o Judiciário para que o Judiciário dê a eles uma palavra diversa do que obtiveram no Parlamento”, afirmou. Às vésperas da posse, o ministro adiantou que pretende iniciar uma gestão focada em três frentes: defesa do meio ambiente, combate à corrupção e digitalização do Tribunal.
“Hoje nós temos valores novos que são importantíssimos para que haja uma repercussão positiva do nosso País, a exemplo do meio ambiente. Um dos nossos eixos de atuação será este cuidado jurisdicional do meio ambiente”, informou o ministro. “É algo que propulsiona o País do mercado internacional como ambiente propício para os investimentos.”, completou.Ainda sobre as metas para o próximo biênio, o ministro chamou atenção para a importância de enfrentar desvios na administração pública e de atualizar a Corte diante da rapidez demandada pela Era Digital.
“O Supremo será sempre incansável no combate à corrupção. Um país leniente nesse aspecto é um país conjurado na comunidade econômica internacional. Esta é uma meta que nós vamos continuar. Em segundo lugar, hoje o Brasil tem que acompanhar a era da tecnologia. Nosso propósito é que a Corte Suprema seja a primeira 100% digital do mundo. Nós estamos desenvolvendo tecnologia e inteligência artificial para este fim”, adiantou o futuro presidente do STF.
DIREITOS BÁSICOS – Fux também defendeu que o Judiciário se mantenha atento ao ‘sentimento constitucional do povo’ e lamentou que milhões de brasileiros ainda não tenham garantidos direitos básicos previstos na Constituição. “O Brasil acordou muito tarde para o fato de ter relegado ao desabrigo 50 milhões de brasileiros. Hoje essa pandemia ocorre com esses números trágicos pelo perigo da indiferença. Deixamos pessoas sem saneamento, sem saúde”, alertou.
No Conselho Superior de Justiça (CNJ), que assumirá em simultâneo ao STF, Fux informou que pretende promover programas sociais para a proteção de minorias vulneráveis, a exemplo de pessoas presas e jovens infratores.
“O País tem que ser coerente. O Brasil tem que ser uma democracia que se volta para os desvalidos, tem que ser uma democracia que se volta para o meio ambiente, tem que ser um País que esteja acompanhando a evolução da tecnologia e da inteligência artificial e tem que ser um País que seja bastante altivo com os opulentos e com aquelas pessoas descompromissadas com os valores morais da nossa pátria”, defendeu.

Em meio ao “deserto de homens e ideias”, Rodrigo Maia realmente se destaca na política atual

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Rodrigo Maia Charge de Clayton | Marcelo Auler
Charge do Clayton (Site Charge Online)
Carlos Newton
A realidade da política brasileira é muito dura, jamais se viu uma escassez de líderes como a que se registra agora. Se ainda estivesse vivo, o grande estadista gaúcho Oswaldo Aranha não saberia o que dizer, depois de ter afirmado, há mais de setenta anos, que “o Senado é um deserto de homens e ideias”. Em comparação com o dia de hoje, pode-se dizer, sem medo de errar, que naquela época as lideranças políticas era incomparavelmente melhores do que as atuais.
E isso faz lembrar também o grande Ulysses Guimarães. Quando alguém reclamava do baixo nível do Congresso, ele avisava que a próxima formação seria ainda pior.
LIDERANÇA ÚNICA – É impressionante que o maior líder do atual Congresso seja o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que desde 2016 está na presidência da Câmara. É um orador bisonho, que fala virando o pescoço de uma forma estranha, como se o colarinho estivesse sempre incomodando, num cacoete que deixa o telespectador meio mareado, mas sempre acaba transmitindo sua mensagem.
Assim como Ulysses Guimarães, o deputado Rodrigo Maia não é um líder de massas. Apesar da enorme exposição na mídia como presidente da Câmara, na última eleição teve apenas 74 mil votos, foi o 13º colocado no Estado do Rio, teve menos votos do que Flordelis, mostra-se incapaz de mobilizar multidões, mas sabe fazer política como poucos.
Sua prioridade hoje é se reeleger presidente da Câmara, um pretensão inconstitucional, já aventada e descartada por Ulysses Guimaraes, porque depende de aprovação de emenda ou de “interpretação” do Supremo.
NÃO É CANDIDATO? – Rodrigo Maia diz publicamente que não é candidato e tem plantado informações de que pode apoiar algum outro pretendente. Com isso, deixa a responsabilidade da reeleição exclusivamente com Davi Alcolumbre (DEM-AP), que segue à risca as orientações do deputado carioca.
Assim, fica totalmente preservado. Se o Supremo não se mostrar compreensível e julgar que a iniciativa ultrapassa os limites do pacto entre os Poderes, e se a emenda for rejeitada, a derrota será de Alcolumpre e não de Maia.
Enquanto isso não ocorre, o presidente da Câmara segue soberano, comandando e modificando as reformas tributária e administrativa, dando ao luxo de desprezar diálogo com o ministro da Economia, Pulo Guedes, que assim deixa de ser o autor das reformas.   

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