Segundo delegada, cerca de 20 vítima já foram identificadas.
Por G1 SE
A Secretaria de Segurança Pública de Sergipe informou, nesta terça-feira (9), que uma mulher suspeita de aplicar um golpe milionário em Sergipe foi presa preventivamente pela polícia alagoana, na cidade de Água Branca, na última sexta-feira (5), e transferida para Sergipe no mesmo dia
Segundo a SSP, a investigação realizada pela Delegacia de Defraudações, iniciada há cerca de seis meses, ouviu pessoas de vários municípios de Sergipe e de outros Estados, que procuraram a unidade policial para informar que tinham sido vítimas de um golpe supostamente praticado pela suspeita.
A delegada Rosana Freitas explicou que, de acordo com os relatos e demais provas colhidas durante a instrução, ela apresentava-se como proprietária e administradora de uma empresa de açaí registrada em nome do então companheiro dela. A pessoa jurídica era usada para atrair investidores, com falsas promessas de lucros que giravam entre 20% e 30% ao mês.
“As pessoas eram estimuladas a investir na empresa. No início, as pessoas recebiam o pagamento dos lucros prometidos, justamente para que o negócio ganhasse confiabilidade e para que as pessoas se sentissem estimuladas a fazer novos e maiores investimentos”, explicou.
Para conferir credibilidade ao seu ‘negócio’, ela alegava que atuava em parceria com uma outra empresa do mesmo ramo, já estabelecida no mercado há alguns anos. No início, a mulher efetuava pagamentos supostamente referentes aos lucros prometidos, de modo que as pessoas se viam estimuladas a realizar novos investimentos. Quando a empresa recebeu cerca de R$ 2 milhões em aportes, a mulher fugiu, deixando os investidores com prejuízos individuais de até R$ 700 mil.
Depois que ela já havia angariado uma quantidade suficiente de investimentos, ela fugiu deixando todos no prejuízo. Há informações de que ela estava praticando o mesmo golpe em Alagoas, com suspeitas de que ela tenha aberto, também, uma empresa lá com o mesmo objetivo”, complementou a delegada.
Durante as investigações, foram identificadas aproximadamente 20 vítimas, mas a polícia acredita que outras pessoas podem ter sido lesadas. Existem fortes suspeitas de que o mesmo golpe estava sendo aplicado em Alagoas, onde já convivia com outra pessoa e supostamente teria aberto uma nova empresa.
A delegada informou que os dados serão averiguados com mais precisão no decorrer das investigações, a serem finalizadas num prazo de 10 dias, quando o procedimento em tramitação será remetido à Justiça.
Quem tiver alguma informação que possa colaborar com o trabalho da polícia deve ligar para o Disque-Denúncia pelo número 181.