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terça-feira, abril 07, 2020

O vírus se expandiu porque a China escondeu a verdade, diz o artista chinês Ai Weiwei


Cinema | Filme de Ai Weiwei sobre refugiados estreia este mês ...
Ai Weiwei mandou filmar o desmatamento da Amazônia
Isolda MorilloEl País
Ai Weiwei é um dos dissidentes chineses que mais denunciou a falta de direitos humanos que impera no mundo, assim como o dano que a falta de liberdade de expressão causa na China. O artista vivo mais importante do país asiático lidera o ranking mundial de autores que atraem mais visitantes aos museus: no ano passado, 1,1 milhão de pessoas foi a uma de suas exposições itinerantes no Brasil, mais do que Van Gogh, Klimt e Munch.
A relação entre Ai Weiwei e o Partido Comunista Chinês foi durante anos como de cão e gato. Após ficar preso por 81 dias acusado de evasão fiscal, o artista, ao voltar para sua casa, respondeu à vigilância a que era submetido transmitindo sua vida como protesto.
EXÍLIO E COFINAMENTO – Em 2015, por fim, abandonou seu país e foi para Cambridge, Inglaterra. Hoje está confinado em Berlim, ainda que dessa vez compartilhe os motivos.
Ai Weiwei (nascido em Pequim, 1957) fala sobre a crise mundial sem precedentes que a Covid-19 provocou. Aponta o vínculo entre os desastres que assolam o planeta e a falta de valores humanistas durante uma entrevista que começa por telefone e termina por e-mail. São questões essenciais em sua obra e as hasteia com veemência. Talvez sejam as experiencias de sua infância que forjaram seu caráter crítico: acompanhava seu pai, o poeta Ai Qing, para realizar trabalhos forçados no campo e limpar latrinas como castigo por suas críticas ao Partido Comunista.
Acaba de publicar um livro de aforismos na Espanha: Humanidad (Humanidade) pela editora Paidós, em fevereiro de 2020.
O chamado coronavírus está assolando o mundo como se fosse uma grande tempestade, mudando nosso modo de interagir e viver. Como vê o que estamos experimentando?A epidemia chegou repentinamente, ninguém estava preparado para isso. O que se diz é que é um vírus muito democrático porque ataca todos da mesma forma. Os desastres que vimos antes, incluindo as guerras, eram de caráter regional. Essa é a primeira vez que me vejo em meio a um desastre de caráter global.
O vírus desatou ondas de racismo. O presidente dos Estados Unidos chegou a chamá-lo de “vírus chinês”. O que o senhor pensa disso?Não é estranho nomear um vírus baseando-se em seu local de origem. É como uma pessoa, pode ter nome e apelido. Covid-19 seria seu nome oficial. Não acho que exista discriminação racial nesse assunto. Além disso, todas as culturas têm um grau de preconceito em relação a outras. Enquanto esses preconceitos não prejudicarem a dignidade nacional e a dos indivíduos, não acho que seja um problema. O grave é que o vírus surgiu e se propagou pela falta de transparência do Governo chinês. A perda de vidas global foi enorme. Por isso, não acho ruim que se chame “vírus chinês”. Espero que chamá-lo assim sirva para que os chineses e seus políticos percebam que a única maneira de contar com um mundo justo e seguro é garantindo a liberdade de expressão.
Qual o papel da liberdade de expressão na propagação do vírus na China e, depois, no mundo?Ocorreram tantos desastres na China, e cada um deles esteve ligado a uma coerção da liberdade de expressão. Sua falta é em si um desastre humanitário. Estamos fartos de saber disso. Do contrário, eu não teria ficado no estrangeiro. A liberdade de expressão é como um vírus, e pode ser ofensivo a alguns organismos. O Partido Comunista Chinês é uma organização mais forte do que qualquer outra no mundo e exerce sua autoridade através do controle do pensamento e do discurso das pessoas. Se esse desastre pôde se expandir se deve em grande parte pelo fato da China ter escondido a verdade. A Organização Mundial da Saúde foi cúmplice disso ao não dar a gravidade e magnitude devidas ao problema, negando que estivéssemos diante de uma epidemia.
O Governo chinês está ajudando muitos países, doando máscaras e material médico. O que acha dessa estratégia?A China, ao encarar um desastre, em vez de assumir suas responsabilidades, faz trocas de favores políticos, politizando os princípios humanitários. O espírito humanitário está sendo distorcido. E me refiro também a todas as crianças em campos de refugiados. Não podem sair, estão confinadas em acampamentos, deveriam receber ajudar prioritária, e acrescento os presos. O Irã ordenou a libertação dos seus enquanto o vírus durar, mas continua sendo um país sancionado pelos Estados Unidos. Quando a ideologia e a animosidade política obstruem a solução dos desastres humanitários, isso pode ser considerado um crime. Atualmente, nenhum país pode condenar outro, o mundo está no caos. Por que o Reino Unido não liberta Assange? É uma figura fundamental na liberdade de imprensa e de expressão; agora, entretanto, deverá enfrentar uma possível extradição aos Estados Unidos e uma pena de até 175 anos. Manter uma coerência ética não é fácil, as pessoas só percebem os desastres que afetam suas regiões, mas os desastres estão conectados.
Hoje se debate se, para enfrentar a crise, a democracia é menos eficiente do que um sistema autoritário. O que o senhor acha?Visto da superfície, a China conseguiu controlar rapidamente a epidemia. Mas pagou um preço que não é visível: a saúde emocional de toda a sua população, que foi trancada em jaulas como animais, obrigada pela força a ficar confinada durante mais de dois meses. Uma sociedade que vive sob um regime autoritário funciona como um exército e as pessoas são como animais em cativeiro. Após ter vivido sob forte controle por mais de 70 anos, perderam o valor de se rebelar. Se o Ocidente acha que manter essa situação é benéfica, será pela estupidez e por motivos sub-reptícios. Muitos têm interesse em fazer negócios com a China. Basta negar a existência de Taiwan e não se relacionar com o Dalai Lama.
Dizem que as pessoas de países como a Coreia do Sul, Japão e China são mais submissas. Que o confucionismo faz com que os indivíduos acatem melhor as ordens.Se o pensamento de Confúcio fosse realmente praticado, o regime não seria tão violento. Nós chineses não somos nada submissos. É só ver como tratamos os animais e a brutalidade de certos crimes. O Governo também não é dócil com seu povo. Promove essa imagem para manter as aparências.
O que o senhor pensa do modelo chinês? Está em crise?O [Estado chinês] é um grupo de interesse que se tornou cada vez mais forte com a introdução do capital, se transformou em capitalismo de Estado. A livre concorrência e a economia de mercado sob a premissa da liberdade individual não existem, tudo está sob o controle do Partido. O Ocidente perdeu sua vantagem competitiva, encontrou um competidor poderoso e incontrolável porque desobedece às regras. O que está acontecendo é uma grande lição, mas poderemos aprender com essa lição? Nós nos movimentamos por interesses. Empreendemos projetos somente quando nos trazem lucros, nos esquecendo dos princípios. A Europa e os Estados Unidos apoiaram o regime chinês, não se manifestaram sobre o assassinato de um jornalista em uma embaixada da Arábia Saudita na Turquia. Quando a impunidade é permitida, quem a permite perde o direito de falar sobre o que é justo e injusto. Se o Ocidente se deixa guiar somente pelos lucros e os interesses, será bem merecido quando sofrer perdas.
Considera que o capitalismo está em crise?O capitalismo chegou ao seu fim. Não pode continuar desenvolvendo-se moral e eticamente. Causa problemas às pequenas nações, se apodera dos recursos do planeta, saqueia sem freio. A China alimenta os interesses das grandes empresas ocidentais e estas tornaram a China cada vez mais poderosa. Essas empresas não são restringidas por nenhum Estado, nação e cultura. A China está disposta a fazer coisas que não podem ser feitas no Ocidente. A globalização está sendo feita sobre a base do desenvolvimento do capitalismo e o colonialismo. A crise subjacente é palpável, e os desastres por vir ocorrerão mais de uma vez. Como fazer o desenvolvimento livre de um país de 1,4 bilhão de pessoas sob um regime autoritário? O desenvolvimento de uma sociedade depende da legitimidade de seus Governos. E após 70 anos no Governo, o Partido ainda não resolveu esse problema. Essa é a verdadeira crise que a China enfrenta.
Muitos países fecharam suas fronteiras, até a globalização começou a ser questionada: isso é atribuído à rapidez com que o vírus se deslocou. Como o senhor vê isso?Se os Estados Unidos constroem um muro que os separa do México, então onde estão a liberalização e a globalização? Para o capital não existem barreiras, o capital circula livremente no mundo. O sonho da globalização é resolver tudo com dinheiro. Os refugiados chegaram às terras europeias e foram tratados pior do que os prisioneiros. Por acaso abandonaram seus lares voluntariamente? Os desastres não acabarão, virão um após o outro, porque os humanos violaram muitos princípios morais.
O senhor sabe o que é estar confinado. Viveu isso à força na China. O senhor está acostumado ao isolamento? O que faz Ai Weiwei confinado em casa?Entendo o isolamento, é uma medida que responde à desconfiança das pessoas em relação à ordem social existente. A liberdade individual só pode se basear na confiança pública. Pessoalmente, não me afeta em nada. Passo mais tempo com minha família, o que é motivo de alegria. Isso me permite refletir sobre os assuntos que geralmente me interessam. Penso muito no humanismo, meu último livro se chama Humanidade. Esse desastre nos fez comprovar que nesse mundo já não existem regiões e uma liberdade regional. Essa epidemia nos alertou que o enriquecimento de grupos empresariais e regionais através da globalização deve acabar. Caso contrário, as desgraças por vir serão ainda maiores.
Do que sente falta da China? Pode voltar a seu país ou está em estado de exílio absoluto?Não posso voltar, é impossível expressar minhas opiniões lá. A expressão é vital à criação. Não poder fazê-lo é como perder a vida. Não tenho saudades. Sinto falta de minha mãe, de meus irmãos. É minha terra, me é familiar. É meu idioma e tenho amigos lá. Mas, enquanto a China for só um conceito político, não tenho nenhum desejo de retornar.
Como sua infância impactou sua arte? Esteve marcada pelas experiências de seu pai, que foi enviado para trabalhar no campo durante a revolução cultural, onde limpou banheiros, morou em buracos escavados no solo.As recordações da infância nos marcam, é como quando uma árvore cresce, sempre estará ligada às suas razies. É inegável que meu capital vivencial está ligado às experiências da geração de meu pai. Tudo aquilo que me ajudou a compreender melhor o valor do humano e a importância de preservar a vida. Qual é o significado dos direitos humanos? É uma pergunta que me faço constantemente. E esse tema influenciou minhas obras. Minha vida é uma obra: minha vida e a própria vida.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Excelente entrevista, enviada pelo comentarista José Vidal. Weiwei é um artista multimídia e está fazendo um documentário sobre as queimadas e o desmatamento da Amazônia. A China precisa ser tratada como uma ditadura. Dizer que a covid-19 foi controlada de uma hora para outra, praticamente sem afetar as grandes cidades do país, só pode ser Piada do Ano. (C.N.)

Gilmar Mendes aponta retrocesso na administração do país e diz que há ‘vácuo no poder’


Se governo contrariar OMS, STF não deve validar, diz Gilmar
Carolina Brígido
O Globo
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta segunda-feira, dia 6, que existe um “vácuo no poder” não apenas no Brasil, mas no mundo. Segundo ele, no cenário atual, ganham destaque a atuação de governadores, de prefeitos e do Congresso Nacional.
Ele ainda defendeu a atuação dos militares na organização do país diante da pandemia. As declarações foram feitas em entrevista ao site “Jota”, transmitida pela internet.
ORDENAÇÃO – “De um lado, é perceptível um certo vácuo de liderança, não é só no Brasil, é no mundo. A grande líder neste momento é a Angela Merkel (Alemanha) e para-se por aí. Temos que ordenar esse quadro para sairmos dessa situação”, afirmou.
O ministro disse que, se o presidente Jair Bolsonaro baixar uma norma revogando o isolamento social como medida de contenção do coronavírus, provavelmente a medida será derrubada pelo STF.
CONTRAMÃO – “Tenho muita dúvida se algum tribunal vai validar eventual decisão do governo federal que contrarie as orientações da OMS (Organização Mundial de Saúde). Acho nenhum juiz do Supremo Tribunal Federal vai validar esse tipo de entendimento”, afirmou.
Entre as lideranças locais, Mendes elogiou a gestão dos governadores de São Paulo, João Dória; do Maranhão, Flávio Dino; e do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. Todos eles são criticados por Bolsonaro.
LIDERANÇAS – “Nesse quadro de vácuo, manifestaram-se algumas lideranças estaduais, como os governadores de São Paulo, Maranhão e Rio de Janeiro. E algumas autoridade no plano municipal, vejam o heroismo emocionante do Bruno Covas em São Paulo, todo dia na televisão tratando do interesse público. Num momento desse, é digno de se realçar, são menções de heroismo”, afirmou, completando:”Nós estamos tendo um retorno da politica dos governadores para o bem, pessoas de coloração partidária as mais diversas”.
Ainda segundo o Mendes, houve retrocesso na administração do país. Ele criticou a fusão de vários ministérios, como a Fazenda e o Planejamento, em um só, o da Economia, comandado por Paulo Guedes.
BATE-CABEÇA – Também disse que existe “bate-cabeça” no governo atual tem “pessoas que não conheciam a administração pública”. Diante desse cenário, Mendes elogiou a atuação do Congresso.
“Raramente se viu um Congresso tão unido e colaborativo. Veja as medidas que o Congresso tem aprovado nesse momento, através do Rodrigo Maia (presidente da Câmara) e do Davi Alcolumbre (do Senado). Estamos vivendo momento bastante delicado, em termos de gestão nós retrocedemos nesse momento”, afirmou.
MILITARES – O ministro disse que, numa pandemia, a atuação dos militares seria importante para organizar ações no país. “Existe o discurso de rua, de que solução seria o AI-5 ou os militares. Ninguém cogita de voltar a ditadura, não há espaço para isso, mas há um espaço para a atuação dos militares. A atuação dos militares na logística e organização é fundamental”, declarou.
Mendes elogiou a atuação das universidades, dos médicos e dos cientistas no enfrentamento da pandemia: “Nós erramos muito com esse movimento de anti-ciência, anti-universidade. E agora vemos que precisamos dos médicos, de cientistas”.

Atitude digna de registro






Quem não está acostumado com isso estranha!
Estou recebendo através do vereador Jairo do sertão, a informação que os proprietários da Fazenda Pajuçara situada no Município de Jeremoabo. iniciou um plantio de melancia onde toda produção será doada ao Município de Jeremoabo e Canudos através da Secretaria Municipal  de Ação Social para enfrentar o Coronavírus.
Enquanto isso os " empresários" que sempre permaneceram pendurados nas tetas da viúva, até a presente data parece que permanecem alheios as dificuldades que o povo carente do município vem enfrentando.
É isso aí, gente,  mentalidade nova, o Distrito do Canché que sempre só foi lembrado no dia das eleições, pode ser que agora o progresso por lá chegue.

segunda-feira, abril 06, 2020

PMA renova decreto com medidas de isolamento social até 17 de abril

O prefeito Edvaldo Nogueira assinou, nesta segunda-feira, 6, a renovação do decreto 6.111/2020, com as medidas de enfrentamento da emergência de saúde pública decorrentes da pandemia do coronavírus, ampliando a validade delas até 17 de abril. Neste sentido, continuam suspensas as atividades de embarque e desembarque na Orla Pôr do Sol, o acesso a Praia do Viral e Parque da Sementeira, além da interdição de espaços públicos como praças, calçadões, faixas de praias, estacionamentos públicos e equipamentos de esporte.
“Renovamos com a assinatura deste decreto as medidas que havíamos tomado com foco no isolamento social, para evitar aglomerações, que valiam até esta segunda-feira, dia 6. Na semana passada, nós já havíamos renovado as primeiras medidas, como o fechamento das escolas e do comércio. E, na renovação do decreto, assinada hoje, estabelecemos uma mesma data de validade para todas as medidas, que é o dia 17 de abril. A Prefeitura está tomando todas as medidas necessárias ao enfrentamento do coronavírus, mas, para termos o máximo de efetividade, precisamos contar com o apoio da população, que precisa respeitar a quarentena e ficar em casa”, afirmou o prefeito.
Também nesta atualização do decreto foi ampliada, até o dia 13 de abril, a suspensão das feiras livres. Inicialmente, a administração chegou a avaliar a permissão para que as feiras voltassem a ocorrer nesta semana, mas diante do aumento do fluxo de pessoas nas ruas e com a ocorrência das primeiras mortes, o prefeito decidiu pela manutenção da suspensão por mais sete dias.
As medidas de restrição renovadas nesta segunda-feira, 6, se unem às determinações cuja ampliação já se deu no último dia 2, como a suspensão das atividades educacionais nas escolas e universidades das redes municipal e particular de ensino da capital sergipana, assim como também nos shoppings centers, cinema, teatro, academias, clubes, boates, casa de shows e comércio em geral, enquanto bares, restaurantes, lanchonetes e afins continuam funcionando apenas no sistema delivery. O decreto tem validade até o dia 17 de abril.
No decreto desta segunda-feira, também ficou assegurado aos médicos contratados para atuação nas ações de combate ao covid19, independente da natureza jurídica da contratação, o pagamento do valor da hora como sendo trabalhada, mesmo que este profissional seja afastado de suas funções em decorrência do acometimento por síndromes virais respiratórias. Esta medida já valia para todos os demais trabalhadores da saúde.
Mais cedo, antes da assinatura da renovação do decreto, o prefeito reuniu o Comitê de Operação Emergencial (COE) para avaliar o trabalho de monitoramento na cidade no último final de semana, com especial destaque para os mercados centrais e áreas públicas. Até o final da manhã desta segunda-feira, chegaram a 27 os casos confirmados de coronavírus na capital, com o registro de quatro mortes. Outras 31 pessoas aguardam o resultados dos exames. 239 casos foram descartados.
Fonte: Ascom PMA
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Coronavírus: médica diz que pacientes não podem tomar antibióticos


Infectologista defende o isolamento voluntário para evitar proliferação do coronavírus (Foto: SES/Arquivo)
Pacientes com sintomas de gripe, apresentando quadro semelhante à sintomatologia desenvolvida naqueles acometidos pelo coronavírus, o COVID-19, não devem tomar antibióticos ou anti-inflamatórios. A advertência vem da infectologista Manuela Santiago, que demonstra preocupação com a disseminação de informações que está ocorrendo através de redes sociais. “Tudo que se fala aí a respeito de medicação ainda está em estudo”, diz a médica, fazendo referência à propagação de alguns antibióticos que seriam recomendados no tratamento do COVID-19.
Aparecendo alguns dos conhecidos sintomas, a exemplo de febre, coriza [secreção nasal, comumente conhecida como nariz escorrendo], tosse ou problemas respiratórios, as pessoas devem ter cautela e evitar a automedicação. Os pacientes devem consultar um médico amigo para obter um aconselhamento específico, conforme orienta a infectologista. Mas, na ausência de um profissional próximo à família, conforme orienta Manuela Santiago, o paciente pode, no máximo, tomar um dipirona ou tylenol para aliviar os sintomas.
Os pacientes também devem manter o isolamento voluntário e só buscar o atendimento nas unidades de saúde em casos graves, entende a profissional. Medidas, segundo a infectologista, ajudam a barrar a disseminação do coronavírus. Além dessas iniciativas, todas as pessoas devem manter o hábito de fazer a higienização, lavando as mães bem lavadas com água e sabão e evitar espirros e tosses próximo a outras pessoas.
A infectologista informa ainda que, havendo necessidade de ir às ruas, ao supermercado ou para outras finalidades, ao retornar para casa as pessoas devem deixar os sapatos do lado de fora e ir imediatamente ao banheiro, tomar banho, além de limpar, com uso de álcool gel, todos os objetos que tocou, a exemplo das macetas das portas, e evitar o contato antes do banho com aqueles que ficaram em casa.
Nos casos graves, em que o paciente é encaminhado ao hospital, poderá ocorrer a necessidade de uso de antibiótico para combater uma provável infecção bacteriana. Mas o antibiótico, conforme a infectologista, não serve para matar o coronavírus.

por Cassia Santana
INFONET

Covid-19: SES aguarda instruções do MS para distribuir testes rápidos

Só após instruções do Ministério da Saúde a distribuição dos testes será iniciada (Foto: Pixabay)
Com a chegada de 6 mil testes rápidos para o Covid-19 em Sergipe, no final da última semana, os municípios já estão em alerta para a distribuição do material e a aplicação do teste em sua população. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou, no entanto, que aguarda instruções do Ministério da Saúde para iniciar a distribuição.
A ideia é que fiquem esclarecidos os critérios para distribuição dessa remessa de testes, como os municípios de maior necessidade, por exemplo. Ainda não há confirmação de quando novas remessas chegarão a Sergipe.
De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde de Sergipe, Mércia Feitoza, assim que o Ministério encaminhar a nota com recomendações, a SES iniciará a distribuição.
Conforme diretrizes adotadas pelo estado, os testes serão feitos em pessoas que apresentem sintomas mais característicos da doença. O material é coletado pelas unidades de saúde e realizado pelo Lacen. A expextativa é que somando testes rápidos, em que o resultado sai em poucas horas, quanto testes do tipo RT-PCR, com resultados em 48h, Sergipe atinja um reforço de 13 mil testes nos próximos dias.
Até o final da manhã desta segunda-feira, 6, Sergipe tinha 32 casos confirmados do Covid-19, com 3 óbitos.
Por Ícaro Novaes
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Sergipe registra a quarta morte provocada pelo Covid-19

Vítima estava em um hospital particular e enfrentava problemas de saúde (Foto: Freepik)
O quarto óbito provocado pelo vírus Covid-19 foi registrado na manhã desta segunda-feira, 6, em Sergipe. A vítima é um homem de 66 anos que estava internado em um hospital particular de Aracaju.
O paciente estava no grupo de risco pela idade e por problemas de saúde. Conforme boletim da Secretaria Municipal de Saúde, ele era hipertenso, diabético 
e obeso.


Os familiares e pessoas que tiveram contato com o paciente, de acordo com a SMS, estão sendo monitoradas.
Com mais esse óbito, o estado chega a quatro mortes provocadas pelo coronavírus. São 32 casos do Covid-19 confirmados em Sergipe, 27 deles na capital e 5 no interior.
Por Ícaro Novaes
Com informações da SMS

Documento do Exército defende isolamento social e deixa Bolsonaro ainda mais isolado


Charge O TEMPO 16.03.2020 | O TEMPO
Charge do Duke (dukechargista.com.br)
Roberto Maltchik e Marco GrilloO Globo
Um documento do Centro de Estudos Estratégicos do Exército (CEEX) defende o isolamento social como estratégia de combate ao novo coronavírus e diz que só a testagem em massa da população, para aferir com mais precisão o número de infectados no país, cria as condições necessárias para a retomada gradual das atividades econômicas. O distanciamento é a estratégia defendida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde, além de ter sido adotado por governadores, que determinaram a suspensão de aulas e restringiram o comércio.
Já o presidente Jair Bolsonaro passou a defender o isolamento vertical, que prevê quarentena somente para grupos de risco, como idosos, e permite a reabertura de estabelecimentos.
DIZ O EXÉRCITO – O estudo sustenta que em um cenário de aumento de casos, situação do Brasil no momento, são necessárias medidas como “isolamento horizontal”, “redução da atividade aos serviços essenciais”, “restrições ao movimento”, “testagem maciça” e “mobilização de instalações temporárias”. Hospitais de campanha estão sendo erguidos no Rio, em São Paulo e em Goiás, por exemplo.
“Embora ainda seja cedo para uma avaliação mais conclusiva, observa-se que a adoção precoce de estratégias de isolamento horizontal tem apresentado resultados parciais mais efetivos no achatamento da curva”, diz o documento, que em outro trecho acrescenta que as consequências do isolamento apenas de públicos específicos ainda precisam de mais tempo para serem avaliadas.
AINDA É PREMATURO – “Há um consenso mundial entre os especialistas em saúde de que o isolamento social seja a melhor forma de prevenção do contágio, especialmente o horizontal, para toda a população. O isolamento seletivo, ou vertical, para determinados grupos de risco, é defendido por alguns especialistas e vem sendo adotado por alguns países. No entanto, ainda é prematuro para que sejam elaboradas conclusões acerca de seus resultados”.
O texto ressalta que o isolamento por um tempo prolongado terá um forte impacto sobre a economia e, por isso, defende que o poder público priorize a construção de um caminho para amenizar os efeitos da pandemia – o documento recebeu o título de “Crise Covid-19: estratégias de transição para a normalidade”.
“A estratégia central do isolamento social – adotada pela quase totalidade dos governos – gera consequências diretas para a economia. O chamado modelo horizontal tem se apresentado mais eficiente para atender as demandas emergenciais de saúde pública, porém tende a se mostrar muito impactante para a higidez econômica, haja vista o inevitável congelamento dos mais diversos segmentos, desde os produtivos até os de serviços. Tal situação é previsivelmente agravada caso se estenda no tempo, tendendo a gerar consequências severas para os campos econômico e social, com prováveis desgastes para o campo político”, analisa o texto.
FALTAM TESTES – As autoridades de saúde têm priorizado a realização de testes em pacientes com quadros graves, porque não há insumos suficientes. De acordo com o Ministério da Saúde, a previsão é que cerca de 23 milhões de testes sejam entregues aos estados, somando os de biologia molecular (RT-PCR) e os testes rápidos. O documento do Exército ressalta que a ampliação dessa capacidade é necessária antes de ser implementado um modelo com menos restrições à circulação de pessoas.
“Parece essencial a migração do modelo atual de testagem para o coronavírus, prevista para a fase de mitigação da doença (apenas os casos graves são testados). O que se observa, em termos de boas práticas mundiais, seria a adoção de um modelo de realização massiva de testes rápidos para identificação tempestiva do maior número de casos e determinação de seu isolamento. Só essa medida parece criar a segurança necessária para a retomada gradual e progressiva das atividades econômicas”, argumenta o texto.
IMPACTOS ECONÔMICOS – O documento traça ainda um panorama dos possíveis impactos econômicos da pandemia no Brasil – um dos reflexos citados é a hipótese da queda no preço das commodities – e defende a ação do Estado para a preservação da renda e dos postos de trabalho:
“As ações devem priorizar práticas com maior impacto para a manutenção de empregos, assim como para recuperação da capacidade produtiva dos setores estratégicos, visando a estabilidade econômica e social do país (…) Soluções que agilizem a transferência de renda, no mais curto prazo, são fundamentais e urgentes”.
O texto também sugere que municípios sejam envolvidos mais diretamente no enfrentamento à crise, em função das diferenças regionais do país. Para isso, o documento avalia que o Ministério do Desenvolvimento Regional poderia coordenar esta parte das ações, por meio do Sistema Nacional de Proteção e Defesa. De acordo com o documento, seria um mecanismo eficiente para realizar a coordenação entre órgãos técnicos de governo, “reduzindo desgastes políticos que vêm sendo verificados”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Embora o Centro de Estudos Estratégicos destaque que esses textos são de “caráter acadêmico” e “não representam a posição oficial do Exército”, é claro que a divulgação deles representa um recado direto ao presidente Jair Bolsonaro. Essa reportagem confirma a informação publicada na TI com absoluta exclusividade, revelando que as Forças Armadas não apoiam o comportamento do presidente em relação ao combate ao coronavírus. Todo cuidado é pouco. Bolsonaro está à beira do abismo. Se bater um vento mais forte, pode despencar com facilidade
(C.N.)

CNJ diz que desembargador do TJ-BA manteve companheira no gabinete de forma 'ilegal'


CNJ diz que desembargador do TJ-BA manteve companheira no gabinete de forma 'ilegal'
Foto: TJ-BA
O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, determinou a conversão de um pedido de providências em reclamação disciplinar contra o desembargador Moacyr Montenegro, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). O magistrado foi denunciado por suposto ato de nepotismo entre ele a assessora jurídica, com quem mantém uma relação de união estável celebrada em janeiro deste ano. O caso foi revelado pelo Bahia Notícias na última semana (saiba mais).

Em informações prestadas à Corregedoria Nacional de Justiça, a Presidência do TJ-BA destacou que a assessora ingressou no seu quadro de cargos de provimento temporário em outubro de 2013, lotada no gabinete do desembargador Moacyr Montenegro, ocupando o cargo de assessor de desembargador até a presente data. A Corte baiana ainda informou que durante o recadastramento funcional, realizado em 2018, a servidora apenas informou que havia mudado o estado civil para divorciada, não informando qualquer alteração posteriormente. 

Em sua decisão, o ministro Humberto Martins destacou que, em prova documental constante nos autos, há indícios suficientes de que o desembargador está mantendo, de forma ilegal, a sua “companheira” como assessora em seu gabinete, em afronta aos princípios constitucionais da legalidade e da impessoalidade (Constituição Federal, artigo 37) com reflexos na Lei n. 8.429/1992 (Lei da Improbidade Administrativa), no Código de Ética da Magistratura e na Lei Orgânica da Magistratura (Loman). 

Assim, além de converter o pedido de providências em reclamação disciplinar, o corregedor nacional de Justiça intimou o desembargador Moacyr Montenegro Souto a apresentar defesa prévia, bem como determinou que a   presidência do TJBA adote providências para fazer cessar a indevida nomeação da servidora em questão. Na última sexta-feira (3), o presidente do TJ, desembargador Lourival Trindade assinou a exoneração da servidora (veja aqui). 

Bahia Notícias

Bolsonaro decide demitir Mandetta ainda nesta segunda, diz jornal

Segunda, 06 de Abril de 2020 - 15:50


Bolsonaro decide demitir Mandetta ainda nesta segunda, diz jornal
Foto: Isac Nóbrega/PR
Auxiliares do presidente da República confirmaram ao jornal O Globo que Jair Bolsonaro decidiu demitir o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em meio à crise do novo coronavírus. A exoneração do ministro da Saúde deve ser publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) ainda nesta segunda-feira (6).

A publicação deve acontecer após reunião do presidente com todos os ministros, agendada  para as 17h.

A reportagem ainda destaca que o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), ex-ministro da Cidadania, é o nome cotado para a chefia do Ministério da Sáude. 

Ele almoçou com Bolsonaro e os quatro ministros que despacham do Palácio do Planalto nesta segunda, Walter Braga Netto (Casa Civil), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Jorge Oliveira (Secretaria-Geral) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional).

Bahia Notícias

Eduardo Bolsonaro acusa governadores de aproveitarem a pandemia para tentar derrubar o pai

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Eduardo diz que isolamento não dura até o fim de abril
Mateus Vargas e André Borges
Estadão
Em transmissão nas redes sociais com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) acusou governadores de quererem derrubar seu pai, o presidente Jair Bolsonaro, ou desgastá-lo para as eleições de 2022.
O deputado disse ainda que o isolamento social contra o novo coronavírus não deve durar sequer até o fim de abril, justamente o período em que autoridades da saúde estimam que o avanço da doença atingirá o seu pico no Brasil.
NA CONTA DO PAI – “Tem um discurso feito para aproveitar a pandemia e tentar colocar na conta do presidente Bolsonaro. Seja para tentar retirá-lo do poder imediatamente, o que eles mais desejam, ou para desgastar até 2022”, disse Eduardo neste domingo, dia 5.
O deputado chamou de “meta ousada demais” querer o “confinamento” até o fim de abril contra a covid-19. O Ministério da Saúde, no entanto, tem planos para abril, maio e junho de quarentena e afirma que alguns Estados – São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Distrito Federal e Amazonas – estão numa transição para uma fase de “descontrole da doença”, quando não é possível estimar o número de casos pela frente. A pasta da Saúde orienta que seja mantido o “isolamento amplo”.
SUPOSIÇÕES – Eduardo e o ministro da Educação sugeriram que novas pandemias devem surgir por descuido da China com regras sanitárias. “Eles têm contato com um monte de bicho que não é pra comer. E comem. E tem muito contato com porco e frango. Nos próximos 10 anos, vem outro vírus desse da China? Probabilidade é alta”, disse Weintraub.
O acirramento com a China ocorre no momento em que o Brasil depende fundamentalmente da importação de equipamentos e suprimentos de saúde para apoiar o combate à doença no Brasil. Diariamente, o Ministério da Saúde tem procurado formas de garantir a entrega de produtos comprados da China, que concentra mais de 90% da produção desses suprimentos em todo o mundo.
FHC – Abraham Weintraub aproveitou a live para criticar Fernando Henrique Cardoso, dizendo que se trata “da outra face da mesma moeda”, referindo-se ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro da Educação voltou a dizer que  a esquerda aparelhou o ensino no Brasil e que é preciso revisar o conteúdo das ciências humanas.
Sem dar detalhes, Weintraub disse que o MEC vai anunciar a criação de novos institutos militares de ensino, a exemplo do Instituto Militar de Engenharia (IME) e Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – 
Bolsonaro não precisa de governadores, oposição ou partidos para derrubá-lo ou desgastá-lo. Tendo em vista o que ele e os filhos já conseguiram em um pouco mais de um ano de mandato, tornando apoiadores em alvos de críticas e ameaças, não será preciso nem colocar o pé na frente para que tropece. Faz isso sozinho e com maestria. Contra tudo e contra todos, pai e filhos acabarão sozinhos e isolados, restando, sabe-se lá, apenas o fiel escudeiro Queiroz. (Marcelo Copelli)

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