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quarta-feira, janeiro 08, 2020

Sikera Jr rebate senador que o chamou de bandido: 'lave sua boca quando se dirigir a mim' - VEJA VÍDEO - Polêmica Paraíba

"Trump me pediu para mediar com o Irã e depois assassinou meu convidado", diz Primeiro Ministro do Iraque

Et Urbs Magna
Soleimani estava no Iraque para aliviar as tensões regionais; então Trump disse 'Mate-o' - Entre neste grupo:  LULA contra BOZO - Somos PROGRESSISTAS POR UM BRASIL SOBERANO - #Lula2022

Encha o tanque! Petróleo aumenta 4,4% após ataque iraniano a bases dos EUA no Iraque


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Ilustração reproduzida do Arquivo Google
Deu na BloombergO Globo
O preço do petróleo subiu para mais de US$ 65 o barril em Nova York depois que o Irã disparou vários mísseis sobre duas bases americanas no Iraque, aumentando os temores de que o assassinato de um dos principais generais do Irã pelos EUA nos últimos dias provoque um conflito maior no Oriente Médio e leve a uma interrupção no fornecimento internacional.
O barril WTI de petróleo bruto disparou 4,4% para US$ 65,48, na Bolsa Mercantil de Nova York. E aumentou 3,9%, para US$ 65,13 em Cingapura.
O Irã disparou uma série de foguetes na base de Ayn al-Asad, na província de Anbar, no oeste do Iraque, na noite desta terça-feira, disse o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica em seu site oficial.
Uma autoridade de defesa dos EUA confirmou que um ataque estava em andamento. O vice-presidente Mike Pence havia visitado a instalação no final do ano passado e o presidente Donald Trump esteve lá em dezembro de 2018.
O Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica disse à televisão estatal iraniana que novos ataques serão levados a cabo em resposta à morte de Soleimani na semana passada.
EM ALTA – Na abertura dos negócios, às 22h no horário do Brasil, o barril do tipo Brent registrava alta de 3,54%, a US$ 70,69 em Londres. Já o ouro subia cerca de 2%, para US$ 1.605,20 a onça-troy (31,1g).
O preço do petróleo bruto aumentou 6% desde o assassinato do general Qassem Soleimani, chefe da Guarda Revolucionária do Irã, na semana passada. Para analistas, Petrobras terá que aumentar combustíveis com crise no Oriente Médio
Mais cedo, nesta terça-feria, antes da resposta iraniana, o petróleo Brent havia fechado em queda de 0,64 dólar, ou 0,93%, a US$ 68,27 por barril, enquanto o petróleo dos EUA cedeu 0,57 dólar, ou 0,9%, para US$ 62,70 o barril.
CONTRATOS FUTUROS – Na segunda-feira, com o aumento da tensão entre EUA e Irã, os contratos futuros do petróleo Brent fecharam em alta de 0,31 dólar, ou 0,45%, a US$ 68,91 por barril. Mais cedo, o valor de referência internacional chegou a tocar uma máxima de US$ 70,74.
Os preços já haviam saltado mais de 3% na sexta-feira, depois da morte de Soleimani, aumentando as preocupações sobre uma escalada nos conflitos no Oriente Médio e o possível impacto das tensões sobre o fornecimento de petróleo.
A região é responsável por quase metade da produção mundial de petróleo, enquanto um quinto dos embarques mundiais da commodity passa pelo Estreito de Ormuz.
ECONOMIA GLOBAL – A tensão entre EUA e Irã é teste para retomada da economia global. No Brasil, analistas avaliam que a Petobras terá que aumentar os preços da gasolina e do diesel em suas refinarias nos próximos dias.
Especialistas do setor ouvidos pelo GLOBO argumentam que o reajuste é inevitável não só para evitar prejuízos à Petrobras, mas também como uma forma de demonstrar a investidores que não haverá ingerência do governo na política de preços dos combustíveis, que devem seguir a variação do mercado internacional.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O Brasil é autossuficiente na produção de petróleo. Se a Petrobras fosse mesmo estatal, aguentaria o tranco, mas a tendência é deixar a inflação deitar e tolar. Encham os tanques e aguentem calados(C.N.)

Criação do Juiz de garantias é mais um instrumento para abalar o ministro Sérgio Moro


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Charge do Cellus (Arquivo Google)
Pedro do Coutto
Reportagem de Carolina Brígido e Aguirre Talento, O Globo de terça-feira, revela que seis ministros do Supremo Tribunal Federal já se manifestaram a favor da implantação do juiz de garantias, contrariando assim a posição do ministro Sérgio Moro. Confirmada a versão, de alguma forma essa tendência da Corte Suprema atinge o ministro da Justiça, que inclusive havia solicitado ao presidente Jair Bolsonaro e agora parece ter um recurso em favor de sua posição rejeitado pela Corte Suprema.
É verdade que não foi o titular da Justiça que recorreu, tampouco isso não seria possível. Mas o fato é que os juízes do país através de duas associações da magistratura ingressaram com recurso junto ao STF. Da mesma forma, os juízes federais.
ENTRADA EM VIGOR – Mantida ou não a figura do juiz de garantias, o fato é que só pode valer para os processos que surgirem após sua data de entrada em vigor. Assim, o episódio Fabrício Queirós/Flávio Bolsonaro não poderá ser incluído nessa espécie de divisão de poderes que a nova lei determina. Isso de um lado.
De outro, tem-se a impressão de que o posicionamento da maioria do Supremo, no fundo da questão, conduz a que se possa interpretar como uma decisão capaz de enfraquecer Sérgio Moro, principalmente na hipótese de vir a ser ele nomeado para o STF no momento em que o ministro Celso de Melo alcança seu afastamento porque completa 75 anos de idade no final deste ano.
Inclusive, a lei do juiz de garantias exige uma complementação de quadros, de onde virão juízes de instrução, figura francesa, no momento em que a medida for implantada.
DIFÍCIL SOLUÇÃO – É complicado porque os magistrados para preencherem as novas posições, das duas uma: ou terão que redobrar seu trabalho ou então o governo terá de abrir um concurso para preencher as vagas que se tornarem necessárias. Por aí se vê que o problema não é de fácil solução.
Pelo contrário, é bastante complicado, sobretudo porque se os juízes de garantias, atuais magistrados, terão de aprofundar os estudos dos inúmeros processos existentes. Isso na hipótese de o governo não abrir um concurso público.
PONTO FUNDAMENTAL – Dentro da regulamentação da nova lei, temos de se destacar um ponto fundamental. Embora um juiz cuida do inquérito e o outro do julgamento, há perspectiva de os dois não coincidirem em matéria de pensamento. Como ficarão as questões?
A resposta provavelmente terá de ser dada pelo ministro Dias Tofolli, presidente do STF e defensor do juiz de garantias. Evidentemente, quanto maior for o número de juízes nos processos, maior será também a possibilidade de se estabelecer um choque de opinião entre os magistrados.
O recurso ao Supremo foi formulado pela Associação da Magistratura e pela entidade que representa os juízes federais, sobretudo porque terão que dobrar seu trabalho, embora os casos relativos à operação Lava Jato sejam infinitamente menos numerosos do que aqueles crimes que se situam na Justiça estadual.

Matar o general iraniano não foi imoral, foi uma burrice que vai aumentar o terrorismo


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Tumultos no sepultamento de Suleimani causaram 35 mortes
Joel Pinheiro da FonsecaFolha
O general Suleimani do Irã, assassinado por um drone americano, era um articulador de grupos terroristas em vários países. Sua morte não deve ser condenada em termos morais; é morte de guerra. Mais relevante é saber se ela ajuda ou atrapalha a promoção da liberdade e da paz na região e no mundo.
O objetivo americano é claro: impedir que o Irã desenvolva armas nucleares. E deveria ser unânime. Alguém acha uma boa ideia deixar que os aiatolás tenham a bomba? A questão é como fazê-lo.
TUDO IA BEM – Obama trilhava um caminho diplomático: em primeiro lugar, impôs sanções econômicas severas ao Irã. Em seguida, ofereceu um caminho de saída: o acordo de desnuclearização. Segundo o parecer independente da Agência Internacional de Energia Atômica, o Irã estava cumprindo os passos do acordo.
Trump quebrou o acordo ao reimpor as sanções econômicas em 2018. O resultado foi o oposto do esperado: o Irã se tornou mais agressivo. Matar Suleimani foi a pá de cal. O Irã já anunciou que voltará com tudo ao programa nuclear.
Agora Trump usa seu grande trunfo: ameaças bizarras e até ilegais que, vindas de um presidente sério, jamais seriam levadas a sério, mas, como Trump é sabidamente desequilibrado, adquirem alguma credibilidade. Vamos torcer para que isso seja o bastante para desencorajar o Irã. Até hoje, não tem funcionado.
DEU ERRADO – Qualquer boa-fé para uma negociação entre as partes foi destruída (assim como entre os EUA e seus aliados, de quem ele esperaria alguma ajuda militar). A região está mais instável, a violência tende a aumentar. O Irã não é louco de declarar guerra aos EUA, mas atentados cometidos por aliados iranianos contra alvos americanos e sunitas devem aumentar. E se os EUA realmente os atacarem, sabe-se lá qual o próximo passo da escalada, sem falar nos custos enormes para todos os envolvidos.
Quem assiste a isso de camarote e com um sorriso no rosto são os grupos de radicais sunitas, como o Estado Islâmico, que está em frangalhos. Agora que dois de seus principais algozes estão em pé de guerra talvez seja o momento para voltar das cinzas.
Para o Brasil, esse ataque traz duas questões principais: a primeira é até que ponto vai nossa subserviência a Trump. Durante a paz, belas palavras bastam. Na guerra, ele exigirá algum tipo de apoio.
PÉSSIMA IDEIA – Quero crer que mesmo a ala ideológica (ou psiquiátrica) do governo —que reina sobre a política externa— sabe que envolver um país quebrado como o nosso numa aventura militar do outro lado do mundo é uma péssima ideia. Sim, sou um otimista.
A segunda é o preço do petróleo. Instabilidade no Oriente Médio significa petróleo mais caro, o que é ótimo para as empresas longe do conflito, como a Petrobras, mas que leva também a combustíveis mais caros. De um lado, os liberais do governo querem que os preços sigam a oferta e demanda. Do outro, a ala ideológica quer atender a grupos de pressão como os caminhoneiros. Entre Paulo Guedes e Olavo de Carvalho, quem prevalecerá?
OPORTUNISMO – Ninguém tem dúvidas quanto ao oportunismo seletivo com que os EUA perseguem sua política externa. Ela inclui muitas transigências e até mesmo violações dos próprios valores que o país diz defender; faz parte do pacote de viver em um mundo imperfeito e marcado pelo conflito.
Com todas essas falhas, contudo, não há dúvida de que a ordem global liberal (imperfeita) que os EUA mantêm é preferível às alternativas. O que não dá para aplaudir é a burrice transformada em política de Estado.

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