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sábado, julho 06, 2019

Mar revolto na corrupção devastou a política e o sistema empresarial do país

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Charge do Nani (nanihumor.com)
Pedro do Coutto
Esta foi a impressão que me veio à cabeça ao ler as reportagens  de Walter Nunes e Mônica Bergamo, Folha de São Paulo de sexta-feira. Destacaram, a partir da carta-resposta do ex- presidente Lula ao empresário Leo Pinheiro, ambos presos, os campos ocultos, agora revelados que marcaram o relacionamento entre a política brasileira e o sistema empresarial do país. Isso porque para haver corrupção são necessárias pelo menos duas faces. O povo paga o pato.
Mônica Bergamo focaliza as atividades do jornalista Glenn Greenwald, editor do site The Intercept. As duas matérias, excelentes por sinal, fazem emergir das ondas fatos que se colocam no teatro dos acontecimentos.
DESCONHECIDOS – São aspectos que escapam ao conhecimento da enorme maioria da opinião pública, pois os criminosos constroem entre si teias de proteção que desviam os assuntos críticos e fazem parecer que parceiros do crime são pessoas superhonestas e solidárias para com os problemas coletivos. Em parte se explica o fenômeno pela impossibilidade de pessoas poderem chegar aos bastidores.
Mas agora foram surgindo no universo da Internet. Tudo se integra na rede cada vez mais universal. E assim vamos tendo conhecimento de fatos ocultos que antes da operação Lava Jato, seriam remetidos aos arquivos da consciência. A verdade é que os ladrões de casaca açoitaram e ao mesmo tempo revelaram fatos que agora estão à luz do dia da verdade.
GRANDES ASSALTOS – Os ladrões, amparados por parte dos políticos, dos administradores públicos e de empresariado brasileiro, fizeram assaltos de alto porte à economia do país.
A população brasileira nunca imaginou que a roubalheira atingisse o ponto que alcançou. O verdadeiro Himalaia do roubo. Uma questão de perspectiva se projeta agora no horizonte de nosso país. No final da tarde de ontem, a Globonews colocou no ar uma nova investida do site Intercept reproduzindo o que seriam novos diálogos entre o Ministro Sérgio Moro e o procurador Delton Dallagnol. Esses novos diálogos foram revelados pela edição online da revista que ontem chegou às bancas.
Os diálogos, já desmentidos por Moro e os procuradores, fazem parte da pesquisa do Intercept que deu margem a uma investigação pedida pelo STF à Polícia Federal. São coisas da política e agora se projetam nas ondas gigantes que um mar revolto trouxe para a praia da consciência brasileira.
Com isso, tornaram a realidade maior que a ficção. E quando toco nesse assunto, quais autores dramáticos seriam capaz de inventar episódios como aqueles que terminaram com um pai jogando sua filha do quinto andar e também com aquele mais recente que acabou com o pai e a madrasta espancando até a morte um menino de cinco anos.  Autores como Nelson Rodrigues e Shakespeare imaginaram uma cena assim.

É preciso entender o cuidado que Bolsonaro tem com o filho Carlos, o “Zero Dois”


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Carlos Bolsonaro atacou equivocadamente o general Heleno
Carlos Newton
É muito difícil encontrar um pai que não tenha problemas com os filhos, isso é mais do que sabido, sobretudo nos dias de hoje, em que ocorre uma clara redução da hegemonia da família conservadora, através da legalização das uniões LGBT, sigla utilizada para representar lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transsexuais. A regularização desse tipo de matrimônio, digamos assim, já ocorreu e não haverá recuo. É preciso que as pessoas se acostumem com essa realidade, daí o acerto da decisão do Supremo que criminalizou a homofobia, não importa o que cada um pense a esse respeito, no recesso de seus lares.
Além da questão sexual, nos dias de hoje temos também os problemas de comportamento, que incluem o consumo de todos os tipos de drogas, entre as quais devemos incluir o álcool, o fumo e os medicamentos psiquiátricos, tipo rivotril, pois em excesso tudo pode nos destruir, até a própria comida.
RESISTÊNCIA – Embora no Brasil e no mundo tenha surgido uma forte resistência a esses novos comportamentos, não há como ocorrer retrocessos, apenas acomodações. Como dizia o genial cantor Belchior Fontenelle Fernandes, “o que há algum tempo era novo, jovem, hoje é antigo, e precisamos todos rejuvenescer”. Na verdade, o próprio Belchior não conseguiu se adaptar aos novos tempos, foi mais um que ficou no meio do caminho.
Em sociedade tudo se sabe, dizia Ibrahim Sued, constatando uma realidade concreta. No caso específico da família Bolsonaro, sabe-se que houve problemas na criação dos filhos, como ocorre em todas as famílias.
BRIGA EM FAMÍLIA – Depois de se eleger vereador com facilidade, em 1988, o capitão Jair Bolsonaro entendeu que conquistara uma faixa firme do eleitorado, e em 1990 se candidatou a deputado federal, sendo o mais votado. E dois anos depois, em 1992, lançou e elegeu a mulher Rogéria como vereadora. Ela se reelegeu em 1996 e depois houve a briga.
Em Brasília, Bolsonaro conheceu a segunda mulher, Ana Cristina Siqueira Valle, que trabalhava como assessora no gabinete do então deputado baiano Jonival Lucas, do Partido Progressista Brasileiro (PPB), o mesmo partido ao qual Bolsonaro era filiado à época. Bolsonaro a convidou para trabalhar em seu gabinete e o romance pegou fogo.
Para evitar que a primeira mulher Rogéria se reelegesse, Bolsonaro então convidou o filho mais velho, Flávio, para ser candidato contra a mãe, e ele se recusou. O jeito foi convencer o segundo filho, Carlos, que tinha apenas 17 anos, teve de ser emancipado e se elegeu, derrotando a mãe.
TRAUMA EM FAMÍLIA – Tudo deriva disso. O fato concreto é que Bolsonaro jogou o filho de 17 anos contra a própria mãe, algo verdadeiramente traumatizante para um adolescente. A partir daí, o pai passou a se julgar responsável por qualquer erro cometido pelo filho, o que explica sua falta de pulso ao tentar evitar que Carlos se intrometa no governo.
Como ocorre em toda família quando há separação dos pais, Bolsonaro teve problemas com os três filhos, mas o desentendimento mais grave foi com Carlos, e os dois chegaram a ficar rompidos.
Sem entrar em maiores detalhes, até porque assuntos de família devem ser sigilosos, o que se sabe é que Carlos continuou a ser o mais problemático dos filhos. Por isso, Bolsonaro dedica a ele uma atenção especial e tenta contemporizar ao máximo. Mas na vida tudo precisa ter limites.
HELENO SE DEFENDE – Nesta sexta-feira, o ministro Augusto Heleno não resistiu e respondeu às acusações de Carlos Bolsonaro. Conforme a Tribuna da Internet já havia informado, com absoluta exclusividade, as equipes do Gabinete Institucional da Presidência somente vistoriam o avião em que o chefe do governo viaja, o que inclui tripulação e todos os passageiros.
No caso do avião de apoio, a segurança fica inteiramente a cargo da Polícia da Aeronáutica. Portanto, o general Heleno jamais poderia ser criticado por Carlos Bolsonaro. Ao mencionar a ocorrência de falhas, o vereador deveria ter se referido ao comandante da Aeronáutica.      
O presidente já pediu que o filho pare de atacar o general Heleno, mas foi atendido apenas parcialmente. E agora ninguém realmente sabe o que acontecerá daqui em diante.

Uma viagem com Jorge Amado e Zélia Gattai, até os mistérios da Sicília

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Resultado de imagem para jorge amado frasesSebastião Nery
Ele não queria ir de avião. Preferia o trem, de Roma até o sul da Itália e de lá para a Sicília. Zélia Gattai, a mulher, e Paloma, a filha, achavam demorado. Acabou se convencendo e voamos direto para Palermo. Jorge Amado passou em Roma em 1990, deu entrevistas como sempre, participou como jurado da entrega do “Prêmio Internacional União Latina de Literatura” e fez um debate no “Centro de Estudos Brasileiros”, na embaixada brasileira, ali na magnífica Piazza Navona, onde eu era adido cultural.
Ele ia receber em Palermo, capital da Sicília, o “Prêmio Mediterrâneo”, mais importante da Sicília.
EMBAIXADOR – Jorge foi, durante décadas, o embaixador da cultura brasileira no mundo e o autor brasileiro mais lido em todos os países. Zélia Gattai fez muito bem em eternizá-lo, fazendo da casa do Rio Vermelho o “Memorial Jorge Amado”.
Nas ruas de Roma, nas esquinas da Sicília, era inacreditável a alegria do casal Hilda e Geangaspare Ferro em Palermo, ela brasileira, numa feijoada perfeita, estavam quatro casais que se conheceram por causa dos livros dele.
Eram italianos ou italianas que descobriram o Brasil, a Bahia, o Rio, nos livros dele, vieram conhecer o país, aqui encontraram brasileiras ou brasileiros, conheceram-se, casaram e foram agradecer a Jorge, santo casamenteiro. E algumas belas Gabrielas nascidas do romance de 1958.
MISCIGENAÇÃO – Na Faculdade de Línguas e Literatura de Palermo, com os muros cobertos de slogans da esquerda, Jorge dez, durante horas, um debate com os estudantes. O que eles mais queriam saber era como o Brasil conseguiu misturar suas raças e a Europa vive cada dia mais envolvida no brutal conflito entre suas populações nativas e os imigrantes. Jorge ensinou sua sabedoria:
“Racismo só acaba na cama. Quando o primeiro português amou a primeira índia, começava no Brasil o mistério da nossa língua e nossa Nação”.
À noite, na entrega do prêmio, no Parlamento lotado, lá estava a Sicília oficial: o governador da província, o presidente do Parlamento regional, o pomposo cardeal Salvatore Pappalardo, escritores, professores, jornalistas.
AVÓ MAFIOSA – O grego Homero a chamou “Ilha do Sol”. Mas quem a definiu foi Goethe: “Sem ver a Sicília, não se pode fazer uma ideia da Itália. É na Sicília que se encontra a chave de tudo”. Tomasi di Lampedusa, escritor siciliano, disse no clássico “Il Gattopardo”.
– “Somos velhos, velhíssimos. Há 25 séculos, ao menos, carregamos mas costas o peso de magníficas civilizações heterogêneas, todas vindas de fora, nenhuma germinada aqui. Somos tão brancos quanto a rainha da Inglaterra. No entanto, há 2 mil anos somos colônia”.
A Sicília não é filha da Itália. É mãe. Não veio do Império Romano. É anterior. A civilização grega, antes de chegar a Roma, já estava na Sicília. Roma é a mãe da Europa. A Sicília é a avó. Uma vovó mafiosa, mas vovó.
PALERMO – Os fenícios, já instalados no norte da África, em Cartago, chegaram à Sicília e criaram sua primeira cidade, Panormo, hoje Palermo matriz fenícia e grega, depois romana, da Europa. Só no século III antes de Cristo, Roma chega à Sicília, com Pirro, para ajudar os gregos contra os fenícios. Roma derrota Cartago, expulsa os gregos e fica dona da ilha.

Durante séculos a Sicília foi o mais importante centro da civilização ocidental: desde o ano 1000 antes de Cristo, com os fenícios; depois, nos anos 500 antes de Cristo, com os gregos; antes de Roma foi o centro do Império Romano, com os romanos; e com os normandos, quando o Império Romano desabou, até 1250, quando morreu Frederico II e os franceses e espanhóis, protegidos pelos Papas, puseram a Sicília em séculos de opressão.
Primeira universidade do mundo e primeiro parlamento do mundo, em Palermo, em 1130, a Sicília surpreendeu Jorge Amado. Na catedral, flores frescas, do dia, no tumulo de Frederico II, “o rei sábio”, enterrado lá. Até hoje o povo enfeita sua morte, uma espantosa ternura por quem viveu até 1250.

sexta-feira, julho 05, 2019

Em estado grave, Diniz das Rádios Cultura aguarda por vaga em leito de UTI; filho Dinizinho pede oração

Paulo Afonso - Bahia 05/07/2019

Por REDAÇÃO - PA4.COM.BR


Reprodução Facebook 
Antônio José Diniz e o filho Dinizinho em 19 de março de 2019 no HNAS.
Antônio José Diniz e o filho Dinizinho em 19 de março de 2019 no HNAS.
Internado na sala de reanimação do Hospital Nair Alves de Souza (HNAS), enquanto aguarda por vagaem um leito de UTI fora da cidade, o empresário Antônio José Diniz, das Rádios Cultura de Paulo Afonso, está em estado grave. A informação foi passada pelo músico Dinizinho, filho de seu Diniz, ao repórter Antônio Carlos Zuca, no início da tarde desta quinta-feira (4).
O estado dele é instável, com quadro grave. Aos 76 anos, Diniz tem problemas de diabetes e há alguns meses convive com suas complicações. No início do ano, ele precisou amputar parte de um dos pés, em decorrência da hiperglicemia.
Dinizinho e a sua mãe, dona Saúde (ex-esposa de Diniz) estão acompanhando diuturnamente o empresário no HNAS.  Na entrevista o radialista, o músico pediu orações para o seu pai: “Temos esperança, ele está aqui, mas só Deus, só Deus sabe. Ele está numa situação agora precisando de oração, o pessoal que tiver energia positiva, reza da forma que você tiver seu contato com Deus, com o Altíssimo Criador de todas as coisas, orem transmitam uma energia positiva a favor de meu pai que ele está precisando muito nessa hora.”
Perguntado sobre a situação da família diante de um Diniz tão frágil de saúde, o filho respondeu: “A família toda está com o sistema nervoso abalado.”
Dinizinho informou ainda que sua irmã, Soraya Diniz que mora no Canadá, deve chegar ainda hoje (5) a Paulo Afonso para também acompanhar o pai e apoiar a família.

Nas redes sociais, o cantor publicou uma mensagem compartilhando com seus seguidores, o sentimento de dor e angústia que vem enfrentando: “Quando Deus nos mostra as coisas vindouras. As vezes é dolorido! Mas sabemos que Ele não faz nada sem nós avisar. Obrigado meu  Pai criador por tudo! Ajuda-nos a passar essa fase!”, escreveu Dinizinho.

Juiz ratifica abertura de ação contra Aécio Neves por receber propina de R$ 2 milhões


Aecio Neves
Condenação de Aécio Neves já é apenas uma questão de tempo
Deu em O Tempo(Estadão Conteúdo)
O juiz federal João Batista Gonçalves, da 6ª Vara Criminal Federal em São Paulo, ratificou abertura de ação penal contra o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) no caso envolvendo supostas propinas de R$ 2 milhões do Grupo J&F. O tucano foi denunciado em 2017, quando era senador, pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Na ocasião, Aécio virou réu pelos crimes de corrupção passiva e obstrução à Justiça por decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal em abril de 2018.
PRIMEIRA INSTÂNCIA – Por não ser mais senador, e os fatos terem ocorrido em mandato anterior, o caso foi enviado pelo Supremo à primeira instância judicial.
A denúncia foi ratificada pelo Ministério Público Federal em São Paulo, e, agora, novamente recebida pelo magistrado da 6ª Vara. A denúncia é decorrente da Operação Patmos, deflagrada em 18 de maio de 2017, com base na delação dos executivos da J&F.
Em ação controlada – acompanhamento da suposta prática de delitos por parte de investigados com o fim de obter provas contundentes contra os alvos dos inquéritos -, a Polícia Federal flagrou o primo do tucano, Frederico Pacheco, pegando das mãos do delator Ricardo Saud, da J&F, uma mala de R$ 500 mil – de um total de quatro repasses que estariam acertados.
ANDREA EM AÇÃO – De acordo com a acusação, a irmã de Aécio, Andrea Neves, teria feito o primeiro contato com o empresário. O tucano também foi flagrado supostamente acertando o repasse, em um diálogo que ficou conhecido pela maneira com a qual indicou seu primo para buscar as malas:
“Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer delação. Vai ser o Fred com um cara seu. Vamos combinar o Fred com um cara seu porque ele sai de lá e vai no cara. E você vai me dar uma ajuda do c…”, afirmou o tucano, em diálogo com Joesley Batista.
Em nota, o advogado Alberto Zacharias Toron, que defende Aécio, afirmou que “não há nenhum fato novo”.
DIZ A DEFESA – “Trata-se apenas do declínio de competência que transferiu a denúncia aceita pela 1ª Turma do STF para a Justiça Federal de SP. Decisão que a defesa do deputado considera correta. A partir de agora as investigações demonstrarão de forma clara que o deputado Aécio Neves foi, na verdade, vítima de uma ação criminosa do Sr. Joesley Batista em parceria com o ex-procurador investigado Marcelo Miller e outros atores que as investigações irão apontar. Ao final restará provada a absoluta correção dos atos do deputado e de seus familiares.”

Heleno responde a Carlos Bolsonaro: “Segurança do GSI é muito séria e treinada”


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General Heleno desmente críticas do filho Zero Dois de Bolsonaro
Gregory PrudencianoEstadão
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, general Augusto Heleno, afirmou nesta sexta-feira, dia 5, à GloboNews que a segurança do presidente Jair Bolsonaro “é muito séria, muito competente, muito treinada”. O ministro também reconheceu que uma falha de segurança possibilitou que um sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) embarcasse com 39 quilos de cocaína em um avião de apoio à comitiva presidencial ao Japão. O militar foi preso na Espanha.
Questionado sobre críticas sofridas pelo GSI por parte do vereador Carlos Bolsonaro (PSC), filho do presidente, Augusto Heleno se esquivou.
SUBORDINAÇÃO – “Tenho subordinação direta ao presidente. Hoje mesmo ele foi claro em dizer que tem absoluta confiança no GSI. Essa é a manifestação que eu escuto e tenho certeza de que é o que ele pensa”, falou o ministro. Apesar de dizer que o efetivo subordinado ao GSI “não é o que sonhamos”, Heleno garantiu que a equipe responsável pela segurança de Bolsonaro “é muito séria, muito competente, muito treinada”.
Para Heleno, a FAB, que é subordinada ao Ministério da Defesa, deve aperfeiçoar seu sistema de segurança após a prisão do militar na Espanha. “Aconteceu, como acontecem outros incidentes. Aconteceu uma falha e isso será corrigido”, disse Heleno, explicando na sequência que FAB e o Ministério da Defesa estão dedicados a aperfeiçoar dispositivos de segurança. LOBO SOLITÁRIO – “As investigações correm em sigilo e são nosso maior auxílio para chegarmos à conclusão para saber se ele fazia parte de um esquema ou se era um lobo solitário”, explicou o ministro, para quem “o governo Bolsonaro está fazendo tudo para combater a criminalidade”.
Segundo Augusto Heleno, uma das possibilidades aventadas para que o sargento tenha entrado na aeronave com a droga seria o fato dele ser comissário de voo, grupo que frequentemente não se submeteria ao rigor dos aparelhos de Raio-x “por chegarem muito antes”.
O ministro explicou que o GSI é responsável pela aeronave onde ficam presidente e vice-presidente, e não pelas de apoio à comitiva presidencial. “Não estou querendo justificar o que aconteceu, mas a acusação de que o GSI teria permitido que isso acontecesse não tem fundamento”, afirmou.
BOLSONARO APOIA – Pela manhã, Bolsonaro já havia defendido o serviço prestado pelo GSI. O comentário do presidente foi feito em referência a uma matéria publicada nesta sexta pelo Estado que mostra que sua família e o chamado núcleo ideológico do Palácio do Planalto cobram mudanças no esquema de segurança do presidente e a transferência da escolta oficial do Exército para a Polícia Federal.
“Estou muito bem com o GSI, do general Heleno, me sinto muito seguro e tranquilo. Não existe segurança 100%, né, infalível. Qualquer presidente de vez em quando sofre algum tipo de atentado, etc., mas confio 100% no general Heleno à frente do GSI”, disse Bolsonaro a jornalistas.
Ele participou de solenidade de comemoração do 196º Aniversário da criação do Batalhão do Imperador e o 59º de sua Transferência para a Capital Federal. O evento foi realizado no Batalhão da Guarda Presidencial, em Brasília.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Conforme havíamos informado aqui na Tribuna da Internet, com absoluta exclusividade, a denúncia de Carlos Bolsonaro não tinha o menor fundamento, porque a fiscalização do voo de apoio era missão da Polícia da FAB e não da equipe do GSI. Dar apoio a Carlos Bolsonaro nesse caso significa contribuir para enfraquecer o governo. Apenas isso. Vamos voltar ao assunto. (C.N.)

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