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terça-feira, maio 07, 2019

A um interlocutor, Carlos Bolsonaro disse ter “explodido” o ministro Santos Cruz

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O vereador  Foto: Marcelo Régua / Agência O Globo
Carlos Bolsonaro se vangloria de atacar os ministros do governo
Jussara Soares e Gustavo MaiaO Globo
O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) tem se vangloriado a aliados de atuar diretamente no processo de “fritura” do ministro Carlos Alberto dos Santos Cruz, chefe da Secretaria de Governo (Segov), que se tornou alvo de um ataque virtual nos últimos dias. A um interlocutor, o filho do presidente Jair Bolsonaro disse ter “explodido” o ministro, referindo-se a uma publicação na semana passada no Twitter no qual criticou a comunicação do Palácio do Planalto, área subordinada à pasta de Santos Cruz.
Em outra conversa, Carlos, que é alinhado ao ideólogo de direita Olavo de Carvalho, disse não se importar com a opinião de integrantes do Executivo, que o criticam por desencadear crises no governo.
SEM COMENTÁRIOS – Ele se defende afirmando que está “fazendo o que é certo”, sairá limpo deste processo e conta com o apoio da militância bolsonarista. Procurado para comentar, o vereador não respondeu.
O ministro-chefe da Secretaria de Governo já estava na mira de Carlos e seguidores de Olavo há mais de um mês. Responsável pela Secretaria de Comunicação (Secom), área de interesse particular do filho do presidente, ele vinha sendo criticado por não ser considerado conservador o suficiente e por estar em rota de colisão com os interesses da ala ideológica.
Neste fim de semana, a guerra ganhou novas dimensões quando a hashtag #ForaSantosCruz se tornou um dos assuntos mais comentados do Twitter.
NO ALVORADA – Depois de passar o domingo sob ataques nas redes sociais, Santos Cruz tomou a iniciativa de falar pessoalmente com Bolsonaro, no Palácio da Alvorada. Na conversa, ele argumentou que era alvo de uma ação coordenada, com a participação dos filhos do presidente, do chefe da Secretaria de Comunicação, Fábio Wajngarten, e de assessores ligados a Olavo de Carvalho, responsável pelas mais duras críticas ao ministro e apontado como o difusor dos ataques.
Mas integrantes da ala ideológica do governo negam uma atuação orquestrada e falam em reação espontânea às posições do ministro.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O próprio presidente Bolsonaro, irresponsavelmente, dá força a essa ação de semear a discórdia dentro do governo, que no tempo da ditadura era chamada de “semear a cizânia”. O chefe do governo também nega que haja uma atuação orquestrada e atribui a crise a uma reação espontânea às posições do ministro. Na conversa no domingo, Bolsonaro disse que Santos Cruz precisava considerar que suas declarações eram verdadeiras e tinham motivado a reação do grupo olavista, que inclui os filhos Zero Um, Zero Dois e Zero Três. Aliás, Eduardo Bolsonaro, o Zero Três, já avisou que os ataques continuarão a qualquer ministro que “não estiver alinhado ao presidente”, seja militar ou não. Quer dizer, a brincadeira de os três filhos fazerem “política” vai continuar. (C.N.)

O sétimo mandamento como ficará?


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Foto divulgação

Por: José Mário Varjão.

Aqui com meus botões, busquei entender alguns fatos que ultimamente tenho ouvido e presenciado, primeiro foi quando o então Procurador do nosso município disse durante uma entrevista numa rádio local que em Gestões passadas, tinha servidor fazendo a feira com recursos da merenda escolar. Entendi como fato gravíssimo, comuniquei por escrito ao Presidente do Legislativo, o silêncio foi a resposta. Dias passados, o Vereador Neto afirmou na Tribuna da Câmara e divulgado pela Jeremoabo FM que o Presidente está fazendo mau uso dos recursos públicos. De tudo isto faço meu o jargão do personagem Chaves, quando diz: e agora, quem poderá nos socorrer.

Restou a compreensão de que para onde formos, temos de ir com os bolsos vazios...

Oh povinho esperto!

Nota da da redação deste Blog - E para completar aparece uma professora duvidando que certo vereador esteja dando aula, porém, que está recebendo o salário conforme constatou em folha de pagamento.
Mais isso em comparação a denúncia da Vereadora Diana não é nada, segundo essa mesma vereadora, em plena reunião, presente todos os vereadores, denunciou que o seu colega vereador Neto no seu gabinete passou mais de meia hora tentando comprar o seu voto.
Já o vereador Neto denunciar em plena Câmara que o marido da vereadora recebeu três meses sem trabalhar. Os vereadores denunciam que uma empresa de Recife  recebeu da Prefeitura de Jeremoabo R$ 500 mil sem dar aula(curso), quer dizer recebeu segundo os vereadores sem prestar serviços, e no final tudo termina em samba;  o povo como sempre é quem samba com a falta de tudo.

Fortalecimento da Agricultura Familiar em Canudos foi discutido entre prefeito e Governo do Estado

O fortalecimento da Agricultura Familiar em Canudos foi pauta de reunião entre o prefeito Genário Rabelo e o diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), Wilson Dias. Projetos para o fomento do desenvolvimento rural no município, como piscicultura, segurança hídrica e requalificação de agroindústrias, foram debatidos. A implantação de um sistema de tanque-rede na comunidade da Rocinha foi uma das solicitações do prefeito junto à CAR.
De acordo com o prefeito de Canudos, com o sistema de tanque-rede será possível a criação de peixes, tornando-se, assim, uma alternativa de renda e fortalecendo a pesca artesanal. Outra pauta discutida foi a requalificação da Agroindústria da Cooperativa dos Irrigantes Vaza Barris, tendo como proposta a inclusão de novos equipamentos e uma reestruturação física para potencializar as atividades dos agricultores. A realização de obras de reserva hídrica nas comunidades rurais, como barragens, com objetivo de atender o abastecimento de água nas comunidades, o armazenamento de água para irrigações e a produção de peixes e criação de animais, também foi discutida no encontro, nesta semana.
"Sabemos que o forte da nossa região é a Agricultura Familiar, então estamos buscando projetos e recursos que possibilitem que as famílias gerem renda em suas propriedades. Para isso, contamos com a parceria do Governo do Estado, que é fundamental para a concretização desses projetos, de modo que chegue à população que mais precisa. Estamos confiantes de que conseguiremos colocar estas propostas em prática para desenvolver o nosso município economicamente", declarou o prefeito Genário Rabelo, destacando que na sua ida a Salvador aproveitou, também, para solicitar do diretor de Comunicações da Secretaria de Infraestrutura do Estado da Bahia, Robério Barbosa, a ampliação do sinal de telefonia móvel para Bendegó, por meio da inclusão do distrito no Programa "Fala Bahia".
A Tarde

Bloqueio do MEC atinge mestrado e doutorado

Associações das áreas de ciência e educação devem começar hoje a se mobilizar para reverter bloqueios no Congresso
Tribuna da Bahia, Salvador



Os reflexos do contingenciamento de R$ 7,4 bilhões do Ministério da Educação já começam a ser sentidos nos cursos de mestrado e doutorado. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) vai congelar neste semestre bolsas que estão ociosas e reduzir aquelas que são concedidas em instituições mal avaliadas. Associações das áreas de ciência e educação devem começar hoje a se mobilizar para reverter bloqueios no Congresso.
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Além do aperto na oferta de bolsas, a Capes vai encerrar o programa Idiomas Sem Fronteiras, que havia sido criado na esteira do Ciência sem Fronteiras. A coordenação não informou quantas bolsas serão atingidas com as medidas, mas a conta é reduzir inicialmente R$ 150 milhões dos R$ 3,4 bi destinados para a atividade.
Será preservado neste primeiro momento o pagamento de bolsas para formação de professores de educação básica. Atualmente, são 107.260 bolsistas. Nos registros da Capes, havia em fevereiro deste ano 92.253 bolsistas na pós-graduação. Os auxílios repassados estão há anos sem reajuste. Para mestrado, o valor mensal é de R$ 1,5 mil; para doutorado, é de R$ 2,2 mil.
Diante dos cortes, pesquisadores vão iniciar uma movimentação no Congresso, com o objetivo de tentar blindar a área e obter, por meio de emendas parlamentares, recursos para o setor. Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Academia Brasileira de Ciência e Associação Nacional de Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) pretendem a partir de hoje fazer um trabalho de convencimento entre parlamentares, para mostrar o risco que envolve a redução de investimentos em pesquisas no País. "A ciência está com a corda no pescoço", resumiu o presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Ildeu Castro Moreira.
Apreensão
Os cortes na Capes eram esperados com apreensão por pesquisadores. Helena Nader, do Conselho da Capes, afirmou que, na última reunião do grupo, em abril, integrantes já haviam sido informados de que era certa a redução de investimentos. "Os prejuízos a médio e longo prazo são incalculáveis. Mais do que isso, vêm na contramão do que ocorre em outros países", completou a pesquisadora. Ela citou como exemplo a África do Sul "Um país que há pouco tempo lutava contra o apartheid investe de forma expressiva na educação e na ciência". "Estamos diante não da estagnação, mas do retrocesso."
A pesquisadora diz haver um consenso de que investimentos em bolsas pós-doutorado são indispensáveis para impulsionar a economia do País e melhorar a balança comercial. "Escolas de agricultura, como Embrapa, são essenciais para o agronegócio." Outro exemplo citado por ela foi a Embraer. "Ela nasceu do Instituto Tecnológico da Aeronáutica. Outra mostra de que a pesquisa não é um custo, mas um investimento."
Castro Moreira observa que os cortes ocorrem em um momento em que a produção científica vivia uma boa fase. "Todas as instituições publicando, com bons trabalhos, com referência", completou. "Os cortes não se resumem à Capes. Também foram registrados em agências como CNPq e Finep. No CNPq, os recursos para pagamento de bolsas são suficientes somente até setembro."
"Nessa situação, começa a haver canibalismo nas pesquisas", explica Moreira. Diante de recursos minguados, pesquisadores começam a pagar do próprio bolso alguns insumos. "E recursos que eram de uma pesquisa eventualmente são deslocados para outra, já em andamento. Tudo para não parar as atividades." A interrupção de uma pesquisa pode representar perda de parte dos recursos até então investidos. "Em muitas análises, o tempo é essencial."
Linear
Em nota, o MEC informou que todos os órgãos e instituições da pasta serão atingidos pelo contingenciamento do governo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ala dos generais está realmente unida contra Olavo de Carvalho, o guru de Bolsonaro

Ala dos generais está realmente unida contra Olavo de Carvalho, o guru de Bolsonaro

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Olavo chamou o ministro Santos Cruz de “uma bosta engomada”
Denise RothenburgCorreio Braziliense
A nota divulgada no Twitter pelo ex-comandante do Exército general Eduardo Villas Bôas, hoje assessor especial no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), foi vista no meio político como um sinal de que a conversa do ministro da Secretaria de Governo, general Santos Cruz, com o presidente Jair Bolsonaro não foi das melhores e que a paciência dos militares está chegando ao limite com o escritor Olavo de Carvalho, e, por tabela, com a defesa que o presidente faz dele, pois não se cansa de elogiar e até condecorar o escritor.
A gota d’água da fala de Villas Bôas foram os tuítes do fim de semana. Num deles, Olavo de Carvalho se referiu a Santos Cruz como “uma bosta engomada”. Na segunda-feira, porém, o escritor disse que tudo começou com um elogio que ele fez ao general e que a resposta foi um xingamento.
NO LIMITE – Embora pareça mais uma briga de criança, do tipo “seu bobo”, “seu feio”, não é nesse pé que as coisas estão. Os militares estão realmente cansados dos ataques de Olavo de Carvalho. Desde março, quando Bolsonaro foi aos Estados Unidos e homenageou o escritor, que a coisa vem num crescente. Bolsonaro nem havia desembarcado em Washington, e Olavo já dizia que o presidente estava “cercado por um bando de milico cagão”. De lá para cá, só piorou.
Ao lado de Paulo Guedes na tarde desta segunda-feira, o presidente se limitou a dizer que não há ala de militares e de olavistas em seu governo. “É um time só”.
Falta combinar, então, para que parem de fazer gol contra.

Conde: MP pede que prefeitura faça nova licitação para coleta de lixo


por Cláudia Cardozo / Francis Juliano
Conde: MP pede que prefeitura faça nova licitação para coleta de lixo
Foto: Reprodução / Bahia Econômica
A Promotoria de Justiça do Conde, município do Litoral Norte baiano, recomendou ao prefeito Antonio Eduardo Lins de Castro que anule uma licitação feita no ano passado. A licitação se propôs a contratar uma empresa responsável pelo serviço de coleta de lixo e manutenção do aterro sanitário do município. Publicada nesta segunda-feira (6), a recomendação pede que a prefeitura entregue o cronograma do novo processo administrativo em 30 dias.

A medida do MP foi tomada após acusação de que a prefeitura exigiu, indevidamente, certificado de qualificação técnica no Conselho Regional de Administração [CRA] para a inscrição do certame.  Para o promotor Kergivaldo Reis de Melo a exigência só teria efeito caso a contratação fosse de serviços de administração, o que não teria sido o caso.
Bahia Notícias

Demissão de aliada de Ernesto Araújo surpreende Apex, diz coluna


Demissão de aliada de Ernesto Araújo surpreende Apex, diz coluna
Foto: Agência Brasil
A demissão de Letícia Catelani da Diretoria de Negócios da Apex em meio à queda de braço entre olavistas, grupo ao qual ela pertence, e o general Santos Cruz, padrinho do novo presidente da agência, pegou funcionários do órgão de surpresa, de acordo com a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo.

Aliados de Catelani dizem que, segundo o estatuto da Apex, ela só poderia ser demitida de uma diretoria pelo conselho da agência. Para esse grupo, o novo presidente do órgão, Sergio Ricardo Segovia, cometeu um “ato ilegal” ao desligá-la.

Bahia Notícias

Mourão pede que os ministros militares ignorem críticas dos filhos de Bolsonaro


£o Foto: Jorge William / Agência O Globo
Mourão tenta apaziguar a crise, mas a situação chegou ao limite
Gustavo Maia e Jussara SoaresO Globo
O vice-presidente Hamilton Mourão defendeu que ataques a militares que integram o governo Jair Bolsonaro, entre eles o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz, devem ser ignorados, para o bem de todos. “Eu acho que esses ataques são totalmente sem nexo. E, se nós ignorarmos, será melhor para todo mundo” — respondeu Mourão, que é general da reserva do Exército, assim como Santos Cruz.
Ele foi questionado se o movimento contra o ministro prejudicam o governo. “Você sabe qual é a minha visão. Sem comentários” — disse o vice-presidente, nesta tarde, na entrada do seu gabinete, no Palácio do Planalto, ao chegar de uma viagem ao Rio de Janeiro com o presidente Bolsonaro, para um evento no Colégio Militar do Rio de Janeiro.
NO ALVORADA – Santos Cruz passou mais de uma hora na noite de domingo reunido com Bolsonaro no Palácio da Alvorada, onde o presidente mora com a família. Segundo interlocutores, o ministro tomou a iniciativa de ir ao local depois de passar o dia sob ataques nas redes sociais. A hashtag #ForaSantosCruz se tornou um dos assuntos mais comentados do Twitter ao longo do dia.
Na conversa com Bolsonaro, o ministro teria argumentado que não se tratava de um ato espontâneo, mas era alvo de uma ação coordenada, com a participação dos filhos do presidente, o chefe da Secretaria de Comunicação, Fábio Wajngarten, e assessores ligados ao ideólogo de direita, Olavo de Carvalho.
FORA DO FOCO – De acordo com um auxiliar do presidente, Bolsonaro reagiu e afirmou que o ministro estaria desviando do “foco central” da divergência, que seria o controle das redes sociais.
Bolsonaro teria se irritado com o fato do ministro não admitir que estava errado, quando defendeu na rádio Jovem Pan em abril, uma legislação para as mídias sociais. A entrevista, concedida há um mês, passou a circular no domingo. O presidente desautorizou publicamente a possibilidade de qualquer regulação.
Na manhã desta segunda, a crise agravou porque o ex-comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, respondeu às críticas de Olavo de Carvalho a membros da ala militar do governo. Assessor especial do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, o general divulgou um texto em suas redes sociais em que afirma que o guru do bolsonarismo enfrenta um “vazio existencial” e age com desrespeito às Forças Armadas.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A crise é gravíssima e definitiva. Mourão fez um pedido que os militares não vão atender. Se Bolsonaro não der um basta na atuação dos filhos, que agem como se fossem príncipes-regentes em governo imperial, as coisas vão se complicar. Até agora o presidente tem se posicionado claramente em favor dos três Zeros, conforme ocorreu este domingo, no caso de Santos Cruz. E isso tem de acabar. (C.N.)

Eduardo Bolsonaro desafia militares e diz que críticas a eles nas redes serão mantidas


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Pelo jeito, o “chanceler informal” não entendeu que a crise é grave
Silvia AmorimO Globo
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) considerou natural nesta segunda-feira a onda de ataques virtuais ao ministro da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Ele disse que quem não estiver “alinhado” ao presidente vai ser alvo de ataques nas redes sociais.
“Todos nós somos reflexo daquilo que falamos. Quem não estiver alinhado com Bolsonaro vai acabar tomando crítica das pessoas que apoiam Bolsonaro” — afirmou o deputado, após participar de um evento do setor supermercadista em São Paulo.
DEMISSÃO? – Eduardo Bolsonaro evitou comentar sobre a possibilidade de uma saída de Santos Cruz do governo. O ministro foi criticado neste final de semana pelas redes sociais ligadas a Olavo de Carvalho, guru do governo bolsonarista.

Santos Cruz passou cerca de uma hora na noite deste domingo reunido com Bolsonaro no Palácio da Alvorada. Segundo interlocutores, o ministro tomou a iniciativa de ir ao Palácio se explicar ao presidente após passar o dia sendo atacado nas redes.
“Não estou vendo isso não. Prefiro não falar desse assunto até que eu tenha noção do que esteja se passando”— disse Eduardo Bolsonaro quando perguntado se não haveria um movimento de parte do governo para forçar uma demissão do ministro.
AÇÃO COORDENADA – Na conversa com Bolsonaro, o ministro Santos Cruz teria argumentado que não se tratava de um ato espontâneo, mas era alvo de uma ação coordenada, com a participação dos filhos do presidente, o chefe da Secretaria de Comunicação, Fábio Wajngarten, e assessores ligados ao ideólogo de direita, Olavo de Carvalho.
E nesta segunda-feira o problema se agravou, com a entrada em cena do ex-comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, em defesa do ministro Santos Cruz.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Ao que parece, o “chanceler” informal Eduardo Bolsonaro não percebeu a gravidade do “momento diplomático” que vivemos. E ainda desafiou os militares, ao anunciar que quem não estiver alinhado “vai acabar tomando crítica das pessoas que apoiam Bolsonaro”. Desse jeito, ninguém sabe aonde iremos parar. Apenas isso.(C.N.)

Juiz de Brasília torna Temer réu pela sexta vez, por chefiar organização criminosa


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Charge do Miguel (Jornal do Comércio/PE)
André de SouzaO Globo
O juiz Marcus Vinicius Reis Bastos, da 12ª Vara Federal de Brasília, aceitou denúncia do Ministério Público Federal (MPF) e tornou o ex-presidente Michel Temer réu pela sexta vez. Temer é acusado de comandar uma organização criminosa composta por políticos do MDB, que teria desviado dinheiro de empresas e órgãos públicos, como Petrobras, Furnas, Caixa Econômica, Ministério da Integração Nacional e Câmara dos Deputados. Ele também é acusado de atrapalhar as investigações da Lava-Jato.
No caso da denúncia por organização criminosa, também se tornaram réus os ex-ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco. O juiz Marcus Vinicius determinou que as denúncias aceitas tramitem em conjunto em outro processo, no qual já são réus alguns políticos do MDB, como os ex-presidentes da Câmara Eduardo Cunha e Henrique Alves, o ex-ministro Geddel Vieira Lima.
VEROSSIMILHANÇA – Em decisão curta, o magistrado disse que “a denúncia se fez acompanhar de documentos que lhe conferem verossimilhança”. Entre eles, há laudos de informática, relatórios de análise de materiais apreendidos, registros de voos, termos de colaboração premiada, documentos bancários, planilhas de contas, mensagens e atas de reuniões da Caixa, relatórios de análises policiais, informações sobre gravação de áudios, e depoimentos.
O juiz também autorizou o compartilhamento de provas com ações de operações em curso na Justiça Federal do DF, como a “Sépsis” e a “Cui Bono?”, que apuram irregularidades na Caixa, e a “Patmos”, que teve origem na delação da JBS. Também permitiu o compartilhamento com processos administrativos em curso em órgãos da administração pública.
DEZ DIAS – O magistrado deu dez dias para que Temer, Padilha e Moreira respondam por escrito, caso queiram, às acusações do MPF. Na denúncia do MPF apenas contra Temer, por obstrução de justiça, o ex-presidente é acusado de atrapalhar investigações da Lava-Jato.
Nesse caso, ele teria dado aval para o empresário Joesley Batista, dono da JBS, comprar o silêncio de Cunha e de Lúcio Funaro, apontado como operador de esquemas do MDB da Câmara. Em conversa gravada por Joesley Batista, dono da JBS, sem conhecimento do ex-presidente, ao ouvir das tratativas do empresário com Cunha, Temer disse: “tem que manter isso, viu”.
ERA JANOT – As denúncias foram feitas inicialmente em 2017 pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, quando Temer ainda era presidente. Mas a Câmara dos Deputados barrou a continuidade do processo. Com o fim do mandato presidencial, os processos foram enviados para a primeira instância. No mês passado, a Procuradoria da República no DF ratificou a denúncia.
Em nota divulgada nesta segunda-feira, o advogado Eduardo Carnelós, que defende Temer, criticou os acordos de delação feitos por Janot com “notórios e confessos criminosos”, numa referência aos executivos do grupo J&F, dono da JBS.
“Para livrarem-se da responsabilidade pelos tantos crimes que confessam e ainda usufruírem livremente dos  bens amealhados, estes, nas palavras de um deles em recente entrevista, entregaram o produto exigido pelo ex-PGR, que era acusar o então Presidente da República. Michel Temer nunca integrou organização criminosa nem obstruiu a justiça, e por isso também essa acusação será desmascarada a seu tempo”, diz trecho da nota da defesa de Temer.
OUTROS RÉUS – O advogado Daniel Gerber disse que seu cliente, o ex-ministro Eliseu Padilha, “se manifestará apenas nos autos do processo”. Antonio Pitombo, advogado de Moreira Franco, disse em nota ter “convicção de que ele será excluído da ação penal, ou absolvido, quando seus argumentos sobre os fatos chegarem ao conhecimento de juiz ou tribunal imparcial”. Informou ainda que “a acusação é uma peça inventiva, desvinculada da verdade”.
Na Justiça Federal do DF, Temer já é réu em outras duas ações que têm origem na delação de executivos do grupo J&F. Em um deles, é acusado de ser beneficiário de uma mala de R$ 500 mil. Na outra, de ter recebido propina na edição de decreto do setor portuário. Temer também é réu em mais três ações, duas no Rio de Janeiro, e uma em São Paulo.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O Brasil está disputando com o Peru para ver quem coloca mais presidente na cadeia. Os peruanos estão vencendo individualmente e já tem até um suicida, mas o Brasil vai bem na competição, pelo conjunto da obra, que realmente é portentosa.(C.N.)

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