Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

terça-feira, janeiro 25, 2011

(Portugal) Canção sobre Cesare Battisti

Por Comissão de Apoio a Cesare Battisti 25/01/2011 às 12:00
Esta terça feira (dia 25) a partir da meia-noite um grupo de artistas dos mais diversos quadrantes - José Mário Branco, Paulo de Carvalho, Camané, João Gil, Tito Paris, Amélia Muge, Diana & Pedro, Pedro Branco - vão encontrar-se para gravar uma canção de apoio ao italiano Cesare Battisti que, no Brasil, e apesar de o ex-presidente Lula ter já recusado a sua extradição para Itália, continua preso e sob grande risco de o Supremo Tribunal Federal daquele país sentenciar a sua extradição contrariando a decisão de Lula.
A canção, intitulada "Hoje Battisti, amanhã tu" é da autoria de José Mário Branco e Manuela de Freitas, e alerta para o perigo que pende sobre Battisti, condenado num processo forjado a prisão perpétua e a seis meses de "privação de luz solar"! Os cantores solidários com Battisti gravarão e filmarão a canção amanhã, num estúdio situado na Calçada de Santana, 195 - 2º (ao Campo de Santana), em Lisboa. A parte intrumental será gravada por José Peixoto (guitarra), Norton Daiello (baixo), Fernando Mota (percussões) e Paulo Curado (sax-flauta). A filmagem e a montagem do video-clip serão feitas por Nelson Guerreiro e Rui Ribeiro. A partir de quinta-feira, dia 27, esta canção circulará pela internet em todo o mundo. Convidamos a imprensa, as rádios e as televisões a virem testemunhar a gravação de terça-feira, entre a meia-noite e a 1h. Pela Comissão de Apoio a Cesare Battisti, José Mário Branco.
URL:: http://cesarelivre.org/node/339
Fonte: CMI Brasil

"Caso" Battisti - Moção do Senador Suplicy

Por Carlos Alberto Lungarzo 25/01/2011 às 11:54
Esta é, talvez, a mais importante proposta individual já feita pelo caso Battisti. Peço aos amigos que se esforcem em difundi-la. Carlos Alberto Lungarzo Anistia Internacional USA 2152711 ? ID Br. V033174-J
No dia 18 de Janeiro de 2011, o Senador Eduardo Matarazzo Suplicy enviou um e-mail a Dario Pignotti, um jornalista argentino que atua no Brasil como correspondente da Agência ANSA. O motivo da mensagem é que esta agência tinha publicado, através de seu escritório em Trieste, mais uma das centenas de queixas contra Battisti dos familiares dos mortos, que, aliás, foram mortos por outros: Memeo, Masala, Mutti, Giacomini, Grimaldi e Fatone. Estas vítimas cobram do Battisti cumprimento de duas prisões perpétuas na Itália, na esperança de que depois de cumprir a primeira, sua alma vá ao inferno e aí cumpra a segunda. Segundo eles, pedem isso não por espírito de vingança, mas de justiça! Que bom que eles fazem a ressalva. Pode haver algum malicioso que pense que eles são vingativos. Contexto Geral Esta cobrança não é nenhuma novidade. Desde que começou a ser conhecido o caso Battisti, a Folha de S. Paulo publicou em forma relativamente destacada (até onde eu consegui conferir) 19 declarações de Alberto Torregiani, filho do ourives que fora assassinado por um comando dos PAC em fevereiro de 1979. Jornais, revistas e redes de TV deram também destaque a Maurizio Campagna, irmão do policial morto pelo mesmo grupo em abril desse ano, e a Alessandro Santoro, filho de Antonio Santoro, chefe dos carcereiros de Udine, morto em junho de 1978, em represália pela aplicação de torturas a prisioneiros na cadeia judicial de Udine. Já Adriano Sabbadin, filho do açougueiro Lino, da uma vila perto de Veneza, foi várias vezes citado pela mídia Brasileira, como um das pessoas que viu Battisti matar seu pai. É importante indicar que, em todos os depoimentos feitos por Adriano (incluído aquele reproduzido por Giuseppe Crucciani em seu livro Os Amigos do Terrorista), ele declara algo muito diferente: ?que quando seu pai foi morto, ele estava falando ao telefone e, chegando bruscamente ao local onde estava seu pai ensangüentado, viu duas pessoas fugindo?. Ele acrescenta que a justiça, se baseando na confissão de um ?arrependido? tinha identificado um desses homens como Battisti. Em, pelo menos 14 depoimentos e declarações à imprensa que eu chequei, repete-se o mesmo relato. Suponho que deve haver outros muitos. Ou seja, Adriano acredita que seu pai foi morto por Battisti, porque os delatores falaram isso, mas não se proclama testemunha. O caso de Torregiani é ainda mais expressivo: muito cedo, ele reconheceu que Cesare não estava no lugar do ataque, e até admitiu que a bala que o atingiu e o deixou paralisado, foi disparada por seu pai, quando visava outro alvo. Essa versão foi confirmada até por alguns procuradores italianos, apesar de que estes não pouparam mentiras para acumular culpas sobre Battisti. O jornalista francês de direita Guillaume Perrault, do jornal Le Figarò, confirma esta informação em seu livro Generation Battisti, do qual falei numa matéria anterior. Como se tudo isto fosse pouco, em 2006, o mesmíssimo Alberto se referiu em primeira pessoa ao caso, no seu livro Estava na Guerra, mas não Sabia. É claro que com uma manifestação tão categórica, Alberto não pode justificar de maneira razoável seu ódio por Battisti e, menos ainda, sua falta de rancor contra os verdadeiros assassinos. Mas, ele sempre foge do ponto e apenas diz que Battisti merece castigo por ter sido o planejador, ou, então, muda levemente o roteiro e diz que Battisti matou outras pessoas, com as quais ele [Alberto] é solidário. No caso de Alberto Torregiani, há forte consenso de que ele está sob ameaça dos políticos italianos, pois recebe uma indenização como vítima de crime político, criada pelo estado, que o mesmo estado poderia cortar a qualquer momento. Alberto lutou muito tempo na justiça para obter essa reparação. Quando aos outros três parentes, não temos informações tão consensuais. Não se pode pedir de ninguém que se torne herói ou mártir, mas acreditamos que o assunto já tomou estado público suficientemente grande, como para que a vida e integridade de Alberto esteja fora de risco. Portanto, seu empenho em acusar Battisti talvez não seja só reflexo do medo de acabar como Mino Pecorelli ou outros que se opuseram à Máfia política e o fascismo. Todas estas vítimas de Battisti atuam de maneira muito original. Usualmente, as pessoas não podem evitar ressentimento contra pessoas que têm prejudicado seus afetos. Isto, seja ou não psicológica e socialmente nocivo, sem dúvida é muito humano, e acredito que seria quase impossível para qualquer de nós controlar nossa indignação, pelo menos, nos primeiros momentos. O que surpreende é que todos eles se revoltam contra Battisti, AO QUAL NINGUÉM VIU NO LOCAL DOS FATOS, mas não se importam de que os VERDADEIROS EXECUTORES ESTEJAM LIVRES. Com efeito, Memeo e Fatone podem ser facilmente encontrados, pois o primeiro trabalha numa sociedade filantrópica e o segundo está numa cidade do Sul. Sobre Mutti, do qual se desconhece se está vivo ou morto, nada se fala, mas muitos membros daqueles grupos de vítimas mostram agradecimento por ter delatado Battisti. Face a esta situação, Suplicy propôs uma medida que somente uma pessoa corajosa e esclarecida é capaz de assumir: CONVIDA ÀS VÍTIMAS PARA UMA ACAREAÇÃO COM CESARE BATTISTI A Mensagem de Suplicy A mensagem está traduzida literalmente do e-mail que me enviara Suplicy com a cópia, sem nenhuma ressalva de sigilo. Considero muito importante sua iniciativa, e a torno pública (mesmo sem consultar com ele) porque a conhecida modéstia do lendário Senador talvez lhe impeça fazer publicidade de suas próprias ações. A tradução do inglês é literal, mas eventuais interpolações entre colchetes são minhas. Prezado Dario Pignotti: Se você tiver o telefone de Alberto Torregiani e dos outros membros das famílias dos que foram mortos pelos PACs, eu agradeceria se você pudesse envia-los para mim. Eu direi a eles que se eles estão realmente pensando em vir ao Brasil, eu os convidarei para falar com Cesare Battisti na [no presídio de] Papuda. Como Cesare mencionou em sua correspondência com Alberto Torregiani em 2008, ele está disposto a explicar a ele e aos outros, cara a cara, que ele não participou de maneira alguma nos assassinatos de Pierluigi Torregiani, Campagna, Sabbadin or Santoro. Também [Battisti declara] que nunca um juiz italiano lhe perguntou se ele tinha matado alguém. Que ele esteve ausente do julgamento que o condenou a prisão perpétua. Que as únicas pessoas que o acusaram foram beneficiados pela delação premiada. Também, como após o seqüestro e assassinato de Aldo Moro decidiu nunca mais participar em ações que poderia por a vida de outros em perigo. Que a Corte Italiana aceitou que aqueles que foram seus defensores usaram falsas procurações, como foi provado pelos especialistas da justiça francesa. Como minhas maiores considerações Eduardo Matarazzo Suplicy O Que Podemos Esperar A dor e o sofrimento não impedem totalmente que algumas pessoas sejam cínicas. De fato, sofrimento injusto pode exacerbar as tendências vingativas e linchadoras. Neste sentido, é paradigmática uma afirmação de Alberto Torregiani no dia 20 de janeiro. (Vide http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,filho-de-vitima-de-battisti-... ) O texto do filho do ourives não tem desperdiço. Ele disse que está disposto a perdoar (sic) Battisti, desde que este mostre arrependimento e aceite sua culpa. Ou seja, a reparação que se pede de Cesare não é fazer algo em prol da sociedade, mas deixar-se humilhar e reconhecer culpas que não têm. Mas isto não é tudo. O perdão de Torregiani é algo como uma benção, ou uma reza, nada mais. Não significa abdicar do doentio revanchismo, mas apenas uma questão formal. Ele deve cumprir a pena, disse Alberto. Ou seja, além de dar duas cadeias perpétuas a Battisti, eles querem que se humilhe e se auto-acuse de um crime forjado. Observem que, num estilo mais dissimulado, esta é uma afirmação parecida a que faz o presidente de Cáritas, numa entrevista de Veja, onde conta por que ele votou contra Battisti no CONARE. Alberto falou muitas vezes, desde começo de 2009, de sua intenção de vir ao Brasil para depor no Supremo. Mesmo os ministros Peluso e Mendes não se entusiasmaram com a idéia como os italianos pensavam, porque isso já era uma atrocidade jurídica sem tamanho, e poderia ter produzido uma crise dentro do tribunal. Atualmente, ele não faz o mesmo oferecimento, mas várias vezes mencionou que queria vir a Brasil para ?explicar? às autoridades como Battisti é safadinho. Mas, há umas duas semanas, Alberto vem dizendo que ele está dirigindo a campanha contra Battisti na Itália e que não sabe se poderá vir ao Brasil. Mas, é óbvio que se ele quer prender Battisti, deve vir ao Brasil. O Estado Italiano já tem a dose de ódio, paranóia e falta de decoro que é possível. Quanto mais pode ajudar Alberto? Então, o melhor seria que ele e as outras três ?vítimas? venham ao Brasil e aceitem encontrar-se com Battisti na Papuda. Eles poderiam dizer a Cesare toda a ?verdade? e o perigoso terrorista deveria reconhecer seus crimes e pedir perdão de joelhos. Não é exagero. Uma acareação é um método que consegue colocar em evidência os mentirosos mais perfeitos. Então, se eu fosse uma daquelas ?vítimas?, aceitaria o generoso oferecimento de Suplicy sem pensar duas vezes. Se (por um acaso quase impossível) as ?vítimas? decidissem vir a Brasil e se encontrassem com Cesare na Papuda, a equipe que organize a entrevista deverá transmitir esse fato por algum canal (por exemplo, Senado), em vivo, e formar uma audiência tão grande como possível. Sem esta precaução, a mídia publicará tudo distorcido. Eu propus ao Senador Suplicy (ele está viajando e acredito que não recebeu minha mensagem) que também deveria fazer um convite público a Pietro Mutti. O convite não pode ser pessoal, porque ninguém sabe onde está, mas pode ser publicado na imprensa italiana. Numa pseudo-reportagem feita pela revista Panorama há 10 dias, o repórter que simula estar entrevistando Mutti, põe em boca deste um desafio: Ele não está oculto, não tem nome falso, tem seus documentos originais, e está disposto a mostrá-los a quem quiser. Tudo bem. Então, Pietro Mutti, dê uma oportunidade ao senador Suplicy de falar com você e assim você poderá contar-lhe a história que já rendeu tanto à aliança entre fascismo, neo-stalinismo, máfia política, e clericalismo.
URL:: http://cesarelivre.org/node/338
Fonte: CMI Brasil

Vereador condenado por fraude contra o INSS pede para aguardar apelação em liberdade

Condenado a 13 anos de prisão por corrupção passiva e formação de quadrilha, o funcionário público Paulo Sérgio Barbosa dos Santos, vereador do município baiano de Paulo Afonso, quer recorrer da sentença em liberdade. A defesa do parlamentar impetrou um Habeas Corpus (HC 107007) no Supremo Tribunal Federal (STF) para aguardar em liberdade o trânsito em julgado da ação penal que tramita contra ele na justiça baiana.

Ele está preso desde 1º de dezembro do ano passado no Comando do 20º Batalhão da Polícia Militar de Paulo Afonso (BA), onde cumpre sua pena em regime inicial fechado, em cela especial. O vereador é funcionário público de carreira do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) há 25 anos, mas devido à condenação à pena de prisão, também perdeu os cargos de vereador e servidor público.

Ele foi investigado em operação da Polícia Federal na Bahia, que descobriu um esquema de fraudes que resultaram em mais de R$ 11 milhões de prejuízos aos cofres da Previdência Social. A defesa contestou a ordem de prisão junto ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, com sede em Brasília e, como não obteve sucesso, apelou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que também rejeitou o pedido de habeas corpus.

Como última tentativa de aguardar o julgamento em liberdade do recurso apresentado contra a sentença condenatória, a defesa recorreu à Suprema Corte. No HC apresentado no Supremo, a defesa alega que o funcionário público é primário, tem bons antecedentes, domicílio e emprego fixos e que não pode ser submetido a uma antecipação da execução penal.

Argumentou ainda que a liberdade do funcionário não compromete a ordem pública e que o INSS, após o comunicado da prisão, excluiu o nome do funcionário da folha de pagamento.

Informou também que recorreu junto à autarquia e que o recurso foi negado, assim como o pedido de auxílio-reclusão para a família.

AR/CG

Observação;

Esse HC é subscrito por Fernando Montalvão, Camila Montalvão e Flávio Henrique


Veja dicas de estudo para os concursos do Banco do Brasil



Instituição realiza duas seleções para cadastro de reserva, em 15 estados.
Candidato com boa classificação aumenta chances de ser chamado.


O Banco do Brasil lançou na semana passada dois concursos para formação de cadastro de reserva ao cargo de escriturário em 15 estados: um para
36 cidades nos estados de Alagoas, Amazonas, Ceará, Paraíba e Paraná e outro para 48 municípios nos estados de Acre, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Sergipe. Para o primeiro, as inscrições estão encerradas. No segundo, o prazo vai até 7 de fevereiro.

No caso de cadastro de reserva, a convocação dos aprovados respeita a demanda da instituição financeira e também o prazo de validade do concurso, que é de um ano, prorrogável por igual período. Portanto, o candidato que conseguir uma boa classificação aumenta suas chances de ser chamado.

De acordo com especialistas, como o conteúdo dos editais está praticamente igual ao do último concurso realizado pelo banco no ano passado para o interior de São Paulo, com poucos tópicos acrescentados em duas disciplinas, quem estudou com base no documento anterior leva vantagem sobre os demais. Além disso, a organizadora é a mesma: a Fundação Carlos Chagas. Veja dicas por disciplina ao fim da reportagem.

Paulo Estrella, diretor da Academia do Concurso, diz que alguns itens foram acrescentados nas disciplinas de conhecimentos bancários e habilidades no atendimento. No primeiro caso, foram incluídos os tópicos BNDES, Conselho de Política Monetária (Copom) e Cédula de Crédito Bancário. Na segunda disciplina há o decreto lei 6.523, que regulamenta a lei 8.078 sobre o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC).

Além disso, dizem os especialistas, a principal característica da Fundação Carlos Chagas é cobrar os assuntos de forma equilibrada e direta, não deixando de fora nenhum tópico das disciplinas. De acordo com o edital, para ser classificado, o candidato terá que acertar mais de 40% da prova de conhecimentos gerais, mais de 50% da prova de conhecimentos específicos e no mínimo 50% no conjunto das duas provas.

A prova de conhecimentos gerais terá 40 questões com as disciplinas de língua portuguesa, atualidades, matemática e raciocínio lógico. A de conhecimentos específicos reúne 40 questões de informática, conhecimentos bancários e ainda habilidades no atendimento, que engloba código de defesa do consumidor e do consumidor bancário.

Tempo curto para o primeiro concurso

A forma de estudar depende do conhecimento anterior e da disponibilidade do candidato, mas os especialistas destacam que no concurso para os estados de Alagoas, Amazonas, Ceará, Paraíba e Paraná os candidatos terão menos de um mês para se preparar - a prova será no dia 6 de fevereiro. Nesse caso, Estrella recomenda focar o estudo em conhecimentos bancários e habilidades no atendimento.

“Se o candidato já estudou para outros concursos, ele já viu português, matemática e raciocínio lógico. Mas conhecimentos bancários são muito específicos. Já habilidades no atendimento abrange código de defesa do consumidor, que é um conteúdo muito extenso e demanda conhecimento da lei”, explica. "Quem começou a estudar agora deve pegar uma apostila bastante resumida para ter o mínimo de embasamento teórico de todas as matérias e posteriormente fazer as questões para tentar pegar os pontos mais cobrados normalmente nas provas”, aconselha Estrella.

Carlos Eduardo Guerra, diretor do Centro de Estudos Guerra de Moraes, também acha que a prioridade no caso de quem tem pouco tempo para estudar deve ser dada às disciplinas de conhecimentos específicos. “A Fundação Carlos Chagas faz muitos concursos, então o candidato deve aproveitar para fazer as provas anteriores mesmo que seja de outros concursos que não do BB”, orienta.

Ele acha possível o candidato aproveitar o tempo a seu favor tanto se ele fizer a prova em fevereiro quanto em março, como é o caso do concurso para os estados do Acre, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Sergipe. “Isso desde que faça uma dedicação integral e abra mão dos compromissos pessoais”, ressalta Guerra.

Para quem já vinha se preparando para o concurso baseado em editais anteriores, o tempo final deve ser aproveitado para rever os pontos específicos e aqueles em que há mais dificuldade, além de fazer provas anteriores, orienta o especialista.

Veja abaixo as dicas por disciplina:

Matemática e raciocínio lógico

Benjamin Cesar, professor do Canal dos Concursos e autor do livro “Matemática Básica", pela Editora Campus/Elsevier, recomenda ao candidato treinar razões, proporções, divisão proporcional, regras de três simples e composta, problemas que envolvem porcentagem e funções exponenciais e logarítmicas.

“Deve-se fazer resoluções de problemas que envolvem a solução de equação de 1º e 2º graus. São bastante comuns também as sequencias, em que o candidato percebe a lei de formação e a partir daí descobre outros termos da sequência", diz.

Na parte de estatística, ele destaca cálculo de média, mediana e os problemas de probabilidade. Com relação à matemática financeira, o professor diz que o candidato deverá estudar todo o conteúdo para resolver as questões, pois os temas são interligados.

Na disciplina de raciocínio lógico, Cesar recomenda que o candidato dê atenção especial para as equivalências e as negações. “As aplicações dos princípios aditivos e multiplicativos são questões certas”, diz. Ele ressalta, entretanto, que todo o conteúdo deve ser estudado.

Língua portuguesa

O professor de língua portuguesa Adriano Vieira diz que a prova deverá ter bastante interpretação de texto, com questões de contextualização. Porém, para ele, o candidato não deve deixar de lado o estudo da gramática aplicada ao texto, priorizando concordância, regência, crase e termos da oração. “O ideal é o candidato treinar muito texto, de preferência da própria banca. Minha sugestão é buscar os últimos concursos de nível médio organizados pela Fundação Carlos Chagas”, afirma.

Dentro do conteúdo programático da redação de correspondências oficiais, Vieira destaca a importância da formatação e o objetivo de cada documento. “Serão cobradas questões sobre a disciplina, não se trata de elaborar uma dissertação. Os candidatos devem saber que o documento responsável pela redação oficial no Brasil é o Manual de Redação da Presidência da República, que rege a redação oficial do Poder Executivo. É fácil de baixar na internet”, indica.

Conhecimentos bancários

De acordo com João Batista Bernardo, professor de conhecimentos bancários da Academia do Concurso, o conteúdo programático dos editais deste ano tem dois tópicos que não existiam nos concursos anteriores: o Conselho de Política Monetária (Copom) e Cédula de Crédito Bancário.

O professor ressalta que em todos os concursos os assuntos mais solicitados têm sido sistema financeiro nacional, cheques, câmbio e depósitos à vista (abertura de contas correntes, documentos exigidos para pessoa física e pessoa jurídica e tipos de contas).

“O candidato tem que saber as principais atribuições do Conselho Monetário Nacional, Banco Central, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES, sem confundi-las. Com relação às instituições financeiras privadas, não interessa ao candidato o que faz um banco de grande porte. O candidato deve saber diferenciar um banco comercial de um banco de investimento e de um banco de desenvolvimento”, diz.

Habilidades no atendimento

Mônica Roberta, professora de habilidades no atendimento do curso Reta de Chegada, diz que o candidato deve dividir a disciplina em duas partes: de um lado as leis e os decretos, incluindo o Código de Defesa do Consumidor, e do outro o lado mercadológico, com marketing, serviços, venda e etiqueta. “Não é recomendável que o aluno estude os dois conteúdos no mesmo dia porque são muito diferentes. Ele deve fazer uma bateria de exercícios de provas passadas, assim vai fazendo as questões e revendo a teoria desses conteúdos mais explorados”, diz.

Segundo ela, a lei 10.098/00 fala sobre a acessibilidade para portadores de necessidades especiais e mobilidade reduzida, a lei nº 10.048/00 fala sobre atendimento prioritário e o decreto nº 5.296/04 regulamenta e amplia essas duas leis.

“Nessa prova pode ser cobrado muito conceito. Por isso, o aluno deve estudar bastante cada disciplina com atenção. Acredito em um peso maior da parte de legislação, o que dá vantagem ao pessoal da área de fiscal ou direito; contudo, o diferencial será a parte de marketing”, diz.

Segundo ela, tudo deve ser estudado, pois a classificação pode depender de uma questão de peso menor.

Informática

Roberto Andrade, professor de Informática do Centro de Estudos da Língua Portuguesa (Celp) , diz que nas provas da FCC dois assuntos básicos serão sempre cobrados: teclas de atalho (combinações de teclas e suas funções nos seus respectivos programas) e execução de tarefas (operações dos menus do Windows, Word, Internet Explorer, Excel).

“Não basta ao candidato conhecer bem o conteúdo de informática, é preciso principalmente dominar a interpretação das questões para responder exatamente o que é pedido, sem cair nas pegadinhas. Atenção às expressões perigosas como somente, apenas, obrigatoriamente, todas, elas induzem ao erro, pois confundem a interpretação do candidato. O caminho certo para a aprovação no concurso é a realização de muitos exercícios, principalmente tudo que a banca produziu anteriormente, não só as provas do seu concurso”, recomenda.

Dentro do Microsoft Windows, ele destaca a importância das operações básicas nos menus e execução de tarefas, bem como a manipulação de diretórios e arquivos (uso do Windows Explorer): tipos de arquivos, localização, criação, cópia e remoção de arquivos, cópias de arquivos para outros dispositivos, uso da lixeira para excluir e recuperar arquivos e uso da ajuda do Windows. Ele recomenda atenção especial aos atalhos de teclado e teclas de função que sempre são exigidos (Ctrl+A, Ctrl+C, F12, F1, entre outros).

Nos editores de texto Word e Writer, o professor destaca a criação e formatação de documentos, os ícones e suas funções, bem como as principais diferenças entre os dois programas, extensões de arquivo e menus.

De acordo com ele, no Excel e no Calc, o candidato deve estar atento às fórmulas (soma, subtração, divisão, porcentagem, média, SE, o uso do “$”) e, principalmente, lembrar de algumas regras básicas, tais como a fórmula deve começar com o sinal de igualdade, caso contrário não funcionará.

“Deve ser dada atenção especial na prioridade dos operadores matemáticos, pois o Excel segue rigorosamente as regras matemáticas, como fazer primeiro a potenciação, depois divisão e multiplicação e depois soma e subtração. Atenção aos parênteses colocados nas fórmulas”, diz.

Andrade ressalta que aumentou o nível de exigência nas questões sobre internet e no uso de termos específicos (URL, DNS, https, LAN, servidores). Ele recomenda ainda que sejam estudadas as funções do Internet Explorer (principalmente o novo), como manutenção e organização dos favoritos, histórico, downloads, navegação em hipertexto e uso de hyperlinks, webmails e pesquisas.

Outros temas que o professor considera relevantes são cookies, vírus, cavalo de tróia (trojan), worms, phishing, pharming, antivírus e firewall, além de wireless e MP3. Para ele, o candidato deve ainda dominar as funções básicas do Outlook, como configuração de contas, envio e recepção de e-mail, anexos e composição e exclusão da mensagem.

Fonte: G1

Iniciativa popular para fazer reforma política

Em reunião com vice-presidente Michel Temer, o presidente da OAB, Ophir Cavalcante, sugeriu o envio para o Congresso de um projeto de iniciativa popular, nos moldes da Lei da Ficha Limpa

Rudolfo Lago

Além das ações contra as super-pensões dos ex-governadores, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, sugeriu o envio de um projeto de iniciativa popular para o Congresso propondo a reforma política. A ideia é repetir o que se deu com a Lei da Ficha Limpa, quando a pressão popular fez com que o Congresso, mesmo não querendo, acabasse aprovando a inelegibilidade de políticos que respondem a processo na Justiça. Para Ophir, a necessidade de uma reforma política é hoje uma das maiores preocupações da advocacia brasileira. O presidente da OAB reuniu-se na tarde de hoje (25) com o vice-presidente Michel Temer para discutir o tema.

"Temos, hoje, um sistema eleitoral injusto, que fere o princípio constitucional de que todo o poder emana do povo e em seu nome deve ser exercido. A cada eleição, vemos deputados serem eleitos pelo voto proporcional com menos de mil votos, enquanto deputados que receberam 300 mil votos não se elegem. Isso é uma discrepância", disse ele. Na reunião com Temer, Ophir detalhou as ideias iniciais da OAB sobre a reforma política.

Nos próximos dias 21 e 22 de fevereiro, a OAB debaterá em sessão plenária as ideias que resultaram do seminário "Reforma Política - um projeto para o Brasil", realizado em novembro do ano passado. Sedimentados e definidos os temas que constarão do texto, a OAB formatará a proposta num projeto de iniciativa popular, e assinaturas começarão a ser colhidas para que ele seja enviado para o Congresso. Para tramitar, um projeto de iniciativa popular precisa ter, no mínimo, um milhão de assinaturas de apoio. "A OAB, a sociedade civil organizada e o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral devem elaborar um projeto de lei de reforma política que estará pronto para ser apreciado e votado pelo Congresso em sua nova legislatura", acredita Ophir.

Na sessão plenária, a OAB debaterá pontos como o fim do voto proporcional para deputado, o financiamento público de campanhas, a manutenção ou não da reeleição, a possibilidade de ampliação dos mandatos e o fim do senador suplente.

Fonte: Congressoemfoco

Quem entra e quem sai na Câmara e no Senado

Deputados:

Rogério Carvalho (PT-ES), no lugar de Fábio Reis (PMDB-ES)
Cristiano Rodrigues (PTdoB-RJ) - retotalização de votos, no lugar de Paulo Feijó (PR-RJ)
Pedro Henry (PP-MT) - entrou no lugar de Nilson Leitão (PSDB-MT), que acabou como primeiro suplente
Paulo Maluf (PP-SP) - saiu Sinval Malheiros (PV-SP), que ficou na condição de não eleito
Beto Mansur (PP-SP) – perdeu a vaga Vanderlei Siraque (PT), primeiro suplente da coligação PT-PR
Natan Donadon (PMDB-RO) - saiu Marcos Rogério (PDT-RO)
Maria do Rosário (PT-RS) - no lugar de Fernando Marroni (PT-RS), que ficou de primeiro suplente
Manoel Salviano (PSDB-CE) - no lugar de Mario Feitoza (PMDB-CE)
José Augusto Maia (PTB-PE) - no lugar de Paulo Rubem Santiago (PDT-PE)
Professora Marcivânia (PT-AP) - Janete Capiberibe (PSB) chegou a ser proclamada eleita, mas não foi diplomada.

Senador

Gilvam Borges (PMDB-AP) no lugar de João Capiberibe (PSB-AP)

Leia também:

Onze parlamentares perderam a vaga na Justiça

A lista dos deputados que tomarão posse, em ordem alfabética, com gabinetes

A lista de eleitos em 3 de outubro

Fonte: Congressoemfoco

Onze parlamentares perderam a vaga na Justiça

Composição que tomará posse na Câmara e no Senado na próxima semana difere do resultado das urnas por conta de ações que foram julgadas pelos tribunais eleitorais depois das eleições

Luiz Xavier/Câmara
Inicialmente barrado pela ficha limpa, Maluf não estava entre os eleitos em outubro. Ao conseguir rever sua eleição, ele provocou outras alterações na bancada paulista

Mário Coelho

Eles foram eleitos, mas não vão tomar posse em 1º de fevereiro. Em alguns casos, nem como suplente ficaram. Dez candidatos a deputado federal e um ao Senado tiveram votos suficientes para conseguir uma cadeira na Câmara dos Deputados em 3 de outubro. No entanto, após decisões da Justiça Eleitoral e recontagem de votos, eles tiveram de ceder as vagas para outros com melhor desempenho eleitoral.

Quem entra e quem sai na Câmara e no Senado

Entre as eleições do ano passado e a posse na Câmara dos Deputados, vão se passar quase quatro meses. Período suficiente para montagem de gabinetes, para a diplomação na Justiça Eleitoral e, no caso de alguns, para assumir secretarias e ministérios. Até o momento, são 41 os deputados eleitos que já assumiram cargos no poder Executivo estaduais e federal. O número pode aumentar a consolidação de secretariados de estados como Amazonas, Bahia e Rio de Janeiro.

Um dos casos mais emblemáticos é do deputado Paulo Maluf (PP-SP). Candidato à reeleição, o o ex-prefeito paulistano concorreu com o registro de candidatura indeferido pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). Pesava contra ele uma condenação por improbidade administrativa por conta da compra de frangos congelados para a prefeitura de São Paulo na década de 1990.

Seus 497.203 votos não foram computados, já que ele tinha concorrido com o registro negado. Maluf entrou com recurso no TSE, que inicialmente foi descartado sob a alegação de que tinha sido apresentado fora do prazo legal. A corte revogou o entendimento do ministro Marco Aurélio e decidiu aceitar a contestação do parlamentar.

Em 13 de dezembro, quatro dias antes da diplomação no TRE-SP, a 7ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) julgou improcedente uma ação de improbidade administrativa contra Maluf. A ação, ajuizada pelo Ministério Público, denunciava uma suposta compra superfaturada de frangos pela prefeitura de São Paulo.

Com a determinação, a 7ª Câmara revogou decisão que o próprio tribunal havia tomado em abril do ano passado. Foi por causa dessa decisão que Maluf teve inicialmente o registro de candidatura indeferido pela Justiça Eleitoral, com base na Lei da Ficha Limpa. Com a condenação revogada, a razão da inelegibilidade, na avaliação dos juízes, terminou e o TSE voltou atrás e liberou o registro do parlamentar.

A decisão mexeu na formação na bancada paulista, formada por 70 deputados. Maluf entrou no lugar de Sinval Malheiros (PV-SP). O candidato se deu mal: além de ver o mandato escapar entre os dedos antes de tomar posse, não conseguiu nem ficar na condição de suplente. O TRE-SP, ao fazer recontagem dos votos, informou que o quociente eleitoral aumentou. Por isso, o candidato verde acabou de fora.

Outro que estava com o mandato na mão em São Paulo era Vanderlei Siraque (PT-SP). Em 3 de outubro, ele foi o 24º parlamentar eleito pela coligação formada por PT, PCdoB e PR. A votação do palhaço Tiririca (PR), de aproximadamente 1,3 milhão de votos, ajudou o petista a ser eleito para a Câmara. No entanto, com a totalização dos votos de Maluf e de Beto Mansur (PP-SP), que também concorreu com registro indeferido, ele caiu para primeiro suplente da coligação.

Casal Capiberibe

A situação de Janete e João Capiberibe, ambos do PSB, é um pouco diferente. O casal tem uma condenação por compra de votos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Por conta da Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/10), estão inelegíveis. Porém, o TRE do Amapá decidiu que as novas regras de inelegibilidade só poderiam ser aplicadas a partir das eleições de 2012, por conta do artigo 16 da Constituição Federal, que prevê o princípio da anualidade.

Eles, então, estavam liberados. Mas, às vésperas das eleições, o TSE reformou a decisão da corte eleitoral local. Janete Capiberibe, que concorreu a deputada federal, foi declarada inelegível pelo plenário do TSE em 29 de setembro. Ela ainda entrou no Supremo Tribunal Federal (STF) contestando o indeferimento. Um dia depois, em 30 de setembro, o registro de João Capiberibe foi indeferido pela ministra do TSE Cármen Lucia. Em 16 de dezembro, o voto da ministra foi confirmado pelos outros integrantes da corte.

Mesmo assim com os registros indeferidos pelo TSE, o TRE-AP decidiu declarar o casal Capiberibe como eleitos. A justificativa era que não havia decisão sem possibilidade de recurso sobre a Lei da Ficha Limpa. No entanto, Cármen Lúcia determinou que a corte refizesse a proclamação do resultado. No lugar de João, assumirá o mandato de senador Gilvam Borges (PMDB-AP), terceiro colocado nas eleições. Com Janete fora, foi mantida a bancada do Amapá eleita em 3 de outubro.

Secretaria

Outro caso que acabou sendo revisto pelo TSE foi do deputado reeleito Pedro Henry (PP-AP). Assim como o colega de partido Maluf, ele foi barrado pelo TRE-MT com base na Lei da Ficha Limpa por conta de duas condenações. Em 2007 ele chegou a ter o mandato cassado por compra de votos, mas conseguiu se manter no cargo graças a recursos. A condenação acabou revertida pelo próprio TSE no mês passado.

Em julho de 2010, o deputado foi condenado pela prática de abuso de poder econômico e de autoridade por uso indevido dos meios de comunicação durante as eleições municipais de 2008. No julgamento, a relatora do recurso de Henry no TSE, ministra Cármen Lúcia, ressaltou que a condenação ocorreu 15 dias após o pedido de registro de candidatura feito pelo deputado e, por isso, não poderia retroagir.

Ele, no entanto, vai assumir o cargo e logo depois se licenciar, já que foi nomeado secretário de Saúde do Mato Grosso.

Já o ex-deputado Natan Donadon (PMDB-RO) tem uma trajetória mais complicada. Eleito em 2006, foi condenado pelo STF a 13 anos de prisão, em regime fechado, pelos crimes de formação de quadrilha e peculato. Ele foi acusado de fazer parte de um esquema que fraudou licitações para contratos de publicidade da Assembleia Legislativa de Rondônia entre 1998 e 1999.

Barrado pelo TRE de Rondônia com base na Lei da Ficha Limpa por conta de condenação pelo TJRO, renunciou ao mandato para tentar escapar da condenação no Supremo. A estratégia não deu certo. Porém, antes teve votação suficiente para ser eleito, mesmo com o registro de candidatura indeferido. O TSE negou seus recursos, mas o peemedebista vai tomar posse na Câmara por conta de uma liminar concedida pelo ministro do STF Celso de Mello.

Leia também:

Quem entra e quem sai na Câmara e no Senado

A lista dos deputados que tomarão posse, em ordem alfabética, com gabinetes

A lista de eleitos em 3 de outubro

Fonte: Congressoemfoco

Fotos do dia

Sabrina Sato e Lia Khey deixam os homens babando em ensaio da Vila Isabel Com corpinhos de fazer inveja e muito samba no pé, Lia deu um show A musa da escola encanta a todos com sua disposição
Carro cai em córrego na av. Governador Carvalho Pinto Garis retiram lixo de árvore depois da chuva na zona leste de São Paulo Dilma recebe camisa do Santos autografada pela jogadora Marta

Leia Notícias do seu time

vencer


    • Corinthians
    • São Paulo
    • Palmeiras
    • Santos
    • Portuguesa
    • Guarani
    • Ponte preta
    • São Caetano
    • Santo André
    • Prudente

Supremo dará decisão final sobre revisão do FGTS

Carolina Rangel e Gisele Lobato
do Agora

O STF (Supremo Tribunal Federal) anunciou ontem que vai unificar o entendimento sobre o direito à revisão do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) por conta das perdas provocadas pelos planos econômicos Verão (1989) e Collor 1 (1990).

Isso quer dizer que os recursos sobre o assunto estão suspensos a partir de agora e que a decisão do Supremo valerá para os demais tribunais do país. No entanto, não há data prevista para o julgamento.

Os processos de revisão que estão no Judiciário são de trabalhadores que não aceitaram o acordo do governo, oferecido até 2003, para pagar a correção do fundo. O Instituto FGTS Fácil afirma que, na época, cerca de 5 milhões optaram por continuar com uma ação na Justiça. Segundo dados de setembro de 2010 da Caixa Econômica Federal, gestora do FGTS, há 200 mil processos que pedem a revisão.

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta terça

INSS paga atrasados a 38.720 no país

Ana Magalhães
do Agora

O CJF (Conselho da Justiça Federal) liberou ontem R$ 220 milhões para pagar aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que ganharam, na Justiça, uma ação de concessão ou de revisão de benefício.

Tem o direito de receber a grana quem ganhou uma ação com valor inferior a 60 salários mínimos (R$ 30.600, segundo valores do ano passado, e R$ 32.400, de acordo com valores atuais) e teve a ação finalizada --ou seja, sem a possibilidade de o INSS recorrer a instâncias superiores.

Além disso, a ordem de pagamento deve ter sido emitida pelo Judiciário no mês de dezembro. Os beneficiados poderão sacar os valores a partir do dia 10 de fevereiro.

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta terça

Autor de 20 homicídios é preso em Valença

Autor de mais de 20 homicídios no município de Valença, Alex Sandro Deiró Souza, 22 anos, foi preso em flagrante por porte ilegal de arma, na noite de domingo (23), no povoado de Porto da Imbira.

De acordo com a delegada Glória Isabel Santos Ramos, coordenadora da 5ª Coordenadoria Regional de Polícia (Coorpin), a prisão de Alex, um dos criminosos mais procurados na Bahia, é resultado de operação destinada a desarticular uma quadrilha que vem atuando na região de Valença, município a 255 quilômetros de Salvador,

Com vários mandados de prisão preventiva por homicídios, tráfico de drogas e roubos, Alex foi encontrado por policiais militares da 33ª CIPM, que perseguiam um grupo de rapazes surpreendido em atitude suspeita em Porto da Imbira. Flagrado com uma pistola 380 furtada de um PM no ano passado, ele foi encaminhado para a sede da 5ª Coorpin.

Segundo a delegada, Alex Sandro Deiró Souza tem passagens pela polícia desde a adolescência. Considerado um criminoso de alta periculosidade, ele será transferido da carceragem da 5ª Coorpin para o Presídio de Valença.
Fonte: Tribuna da Bahia

Baiana é degolada dentro de apartamento na Itália

Daniela Pereira

A polícia encontrou o corpo da dançarina baiana Iulsa Sousa Moreira, 35 anos, no banheiro do apartamento onde vivia na via Valli em Monselice, na Itália. A vítima estava seminua e degolada.

A polícia prendeu o operário Simone Maestrello, 35, que confessou o crime e contou que matou a mulher para roubar 200 euros, pois queria retornar para a Alemanha, onde tinha uma proposta de emprego. Iulsa era natural do município de Cordeiros, a 662 km de Salvador, onde familiares aguardam providências do consulado brasileiro.

Segundo informações do Blog do Anderson, Iulsa era dançarina de lap-dance, um tipo de dança erótica na qual a dançarina tira a roupa com sensualidade, e vivia clandestinamente na Itália. Ela foi assassinada na cama e em seguida o assassino removeu o corpo até o banheiro, onde tentou incendiá-lo com um líquido inflamável. Ainda de acordo com informações do blog, Maestrello não tinha emprego fixo e vivia de serviços informais na cidade.

Investigação policial identificaram registros de ligações do celular do acusado para Iulsa. Ele foi preso dentro de um hotel da cidade de Montagnana, onde foram encontrados vestígios de sangue e a faca usada no crime.

O consulado italiano da Bahia, situado na Avenida Sete de Setembro, afirmou ainda não ter tomado conhecimento sobre o crime, e disse que não lhe cabe nenhuma interferência no caso. “Até agora só fui informado disso através da mídia. Infelizmente não podemos fazer nada sobre isso porque não temos competência jurídica, Quem tem que se responsabilizar sobre esse assunto é o consulado brasileiro que está lá na Itália”, explicou o cônsul Geovanni Pesanu.

Fonte: Tribuna da Bahia

Quem ainda é o chefe

Carlos Chagas

Nos estertores da II Guerra Mundial, vencedor de El Alamein e comandante dos exércitos ingleses que invadiram a Alemanha, o marechal Bernard Montgomery respondeu aos jornalistas sobre a razão de seu sucesso: “É porque não bebo, não fumo e não jogo.” Winston Churchill, ainda primeiro-ministro, ficou com ciúme, chamou os repórteres e disse: “podem escrever que eu bebo, fumo, jogo e sou o chefe dele…”
¼br /> A historinha se conta a propósito das críticas que começam a germinar no PMDB contra Michel Temer, acusado de não estar pressionando Dilma Rousseff como deveria, para assegurar os cargos que o partido tem no segundo escalão do governo. O vice-presidente pode estar trocando espaço por tempo, até engolindo sapos, mas, acima de tudo, continua sendo o chefe. Ruim com ele, em termos de nomeações, pior sem ele, caso lavasse as mãos e se omitisse na defesa do que o PMDB entende como suas prerrogativas.

Adianta muito pouco certos dirigentes alegarem o direito de co-participação e condomínio no governo, por conta do apoio dado a Dilma na campanha eleitoral. Ocupar cargos na administração federal depende da caneta da presidente da República, e ninguém melhor do que Temer para reduzir o prejuízo e aproveitar as brechas para ir indicando seus correligionários, mesmo em número inferior ao governo Lula. Podem as bancadas, alguns governadores e até senadores peemedebistas alegar estarem sendo alijados das decisões de governo, até com certa razão, mas o chefe que hoje recua continua sendo o chefe.¼br /> ¼br /> EXPORTADORES DE MATÉRIA PRIMA
¼br /> Acautela-se a economia com a queda do superávit na balança comercial. Ainda exportamos mais do que importamos, mas, continuando as coisas como vão, logo o pêndulo se inverterá. A sombra do déficit anda pairando sobre o país. Perigo maior, estamos cada vez mais exportando matéria prima, do minério de ferro aos produtos agrícolas, com menor valor agregado.

Nossa indústria é aconselhada a reciclar-se e a competir com mais vigor, fazendo a sua parte. Só que o governo, nos últimos oito anos, não fez a dele. Pelo contrário, aumentou o percentual dos impostos, sem falar na alta taxa de juros. Por isso está propondo ao Congresso um reajuste insuficiente do salário mínimo, quer dizer, a conta vai mesmo para o trabalhador.
¼br /> CADA UM POR SI
¼br /> Não há um só dos governadores, da situação ou da oposição, que não se encontre apreensivo com as contas a pagar. Alguns, até, encontram-se em dificuldade para honrar as folhas de vencimento do respectivo funcionalismo, daqui a uma semana. No Nordeste e no Norte parece pior, mas mesmo no Sudeste e no Sul, faltam recursos.

O remédio é apelar para o governo federal, como muitos vem fazendo, ainda mais pressionados alguns pelos efeitos das catástrofes naturais. Como resultado, ficou adiada a tal frente de governadores de que se falava no final do ano passado, sob a impressão de poderem, à margem de diferenças partidárias, dialogar em uníssono com o palácio do Planalto. Agora é cada um por si…
¼br /> DISPUTA ACIRRADA
¼br /> Continua a confusão no ninho dos tucanos. Quem manda, afinal? Os paulistas clássicos, de Fernando Henrique a José Serra, ou os “novos paulistas”, com Geraldo Alckmin à frente? Ou serão os mineiros, aliados aos pernambucanos, liderados por Aécio Neves? Uma ponta do tapete poderá ser levantada no começo de fevereiro, quando da apresentação do programa de propaganda partidária gratuita do PSDB.

Vamos ver quem ocupará os maiores espaços, havendo até quem sustente a volta ao passado, com elogios e imagens dos oito anos de Fernando Henrique. Ou chegarão a Prudente de Moraes, Campos Salles e Rodrigues Alves?

Fonte: Tribuna da Imprensa

Marx caluniado

Helio Fernandes

Fazem tudo para desmoralizá-lo, diminuí-lo, jogá-lo contra a coletividade. Mas com tudo que tentam, não o atingem nem de raspão. Ainda na Tribuna impressa, escrevi dois artigos sobre o genial economista, com afirmações que reproduzo, gostaria de republicar, não há como entrar nos prédios da Tribuna.

1 – A parte Social do “Manifesto” de 1848, é dele e dos ensinamentos de Jesus Cristo. Marx não fez a menor força para refutar os que diziam isso.

2 – Deixava bem clara a minha posição em relação ao genial economista, e na comparação que faziam do “Capital” e as “descobertas” de Adam Smith. “Marx não ligava a mínima para os críticos”.

3 – Terminava afirmando: “O mundo CAMINHA com Marx ou se ARREGIMENTA contra ele. E isso ficará para sempre na História”. 162 anos depois do “Manifesto”. Marx irrita e revolta anões que se exaltam para diminuí-lo.

Em destaque

Bancada da bala articula projeto para rivalizar com PEC do governo Lula e diz ter apoio de Lira

  Bancada da bala articula projeto para rivalizar com PEC do governo Lula e diz ter apoio de Lira sexta-feira, 01/11/2024 - 21h40 Por Caio C...

Mais visitadas