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quinta-feira, outubro 21, 2010

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Mas que falta de sorte. Se a agressão a Serra no Rio fosse mais séria, ele iria ganhar um caminhão de votos.

Carlos Newton

Tudo que o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, estava precisando para dar um gás em sua campanha era sofrer uma agressão dos petistas aloprados. Enfim, aconteceu, na tarde desta quarta-feira, quando fazia uma caminhada pelo calçadão de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio.

O pastor Maurício Teixeira, que estava ao lado de Serra no momento do empurra-empurra entre petistas e tucanos, contou que um dos aloprados atirou uma bobina de adesivos de papel, que acertou em cheio a cabeça do candidato. (O alvo, aliás, era ótimo. Uma testa que se prolonga ao infinito).

Mas que falta de sorte. Infelizmente, para o tucano, o incidente foi uma bobagem. Não chegou nem a ferir a ampla cabeça do candidato tucano. Ah, se tivesse saído pelo menos um pouquinho de sangue… Para que Serra pudesse colar à testa um vistoso esparadrapo branco, uma espécie de medalha a ser exibida aos eleitores.

A assessoria de Serra ainda tentou valorizar. O tucano passava a mão na cabeça, mas não havia sinal de sangramento. Mesmo assim, Serra interrompeu a caminhada e seguiu direto para a clínica Sorocaba, em Botafogo, onde foi examinado pelo oncologista Jacob Kligerman. O médico não identificou nenhum tipo de ferimento ou sequela, mas determinou que o candidato suspendesse o restante de sua agenda.

Serra ainda seguiu para o hospital Samaritano, em Botafogo, onde fez uma tomografia e passou por um outro exame. Depois, viajou para São Paulo, aborrecido com a oportunidade perdida. Se pelo menos tivesse saído um pouquinho de sangue….

Fonte: Tribuna da Imprensa

Política sem ódio: uma ilusão

Carlos Chagas

Política não se faz com ódio, repetia o presidente Lula desde sua campanha vitoriosa, em 2002, mas, convenhamos, o primeiro-companheiro parece haver esquecido seus próprios conselhos. Desde que Dilma Rousseff precisou disputar o segundo turno tem sido frequentes os destemperos do chefe do governo. Ainda agora, em Goiânia, atacou os tucanos como se fossem urubus, chamando o senador Marconi Perilo de mau caráter e de mentiroso.

A indagação é sobre que motivos levam o presidente a perder a têmpera: por não haver conseguido transferir à candidata o número necessário de votos para eleger-se no primeiro turno ou por temer a vitória de José Serra. Um acerto de contas com o passado ou o risco de embaralhar o futuro?

De qualquer forma, assistimos um novo Lula no palco, exasperado porque sua imensa popularidade não bastou, dia 3, para fechar o calendário eleitoral. Não agiu assim quando, em 2006, precisou enfrentar Geraldo Alckmin na segunda votação. Foi para o novo confronto sem vacilações e ganhou fácil. Estaria duvidando das possibilidades de Dilma fazer o mesmo, agora?

Faltam dez dias para o segundo turno e as pesquisas, como sempre, refletem os interesses dos institutos, dos veículos que promovem seus resultados e até um pouco das tendências do eleitorado. Pelo jeito, estabilizou-se a diferença entre a primeira e o segundo colocados na votação inicial. Resta saber se até o dia 31 os números permanecerão como se encontram hoje ou se, mais uma vez, confirmarão que o povo não é bobo.

E SE CONTINUAREM?

Acentua José Serra, em sua campanha, que as invasões de terra não podem continuar. O MST, que acaba de aderir formalmente à candidatura Dilma Rousseff, finge não ouvir e prepara novas invasões. Na hipótese da vitória da candidata, propriedades rurais continuarão sendo invadidas? Ganhando José Serra, o número será multiplicado?

A reforma agrária insere-se no rol dos problemas impossíveis de ser resolvidos com discursos. Nem o popularíssimo governo Lula conseguiu evitar as invasões. Farão o que, Serra ou Dilma, para enfrentá-las? Deixar que os estados continuem sem meios nem ânimo para estancar a ocupação de terras produtivas? Esperar que o Poder Judiciário faça valer suas decisões? Ou agilizar o ministério da Reforma Agrária, que em vez de distribuir bissextamente terras inaproveitadas, poderia transformar-se no mais eficaz instrumento de realização da função social da terra.

PERGUNTAR NÃO ADIANTA

Duas perguntas, coincidentemente feitas por jornalistas, não foram respondidas pelos presidenciáveis no recente debate promovido pela Rede TV e a Folha de S. Paulo: José Serra não sabia das atividades inusitadas de Paulo Preto, nem Dilma Rousseff das trapalhadas de Erenice Guerra?

A candidata mostrou-se inflexível na condenação ao nepotismo. O candidato, na defesa do dinheiro público. Nenhum dos dois reconheceu saber de coisa alguma em termos de irregularidades praticadas por seus antigos auxiliares.

Virou moda, praticada pelo presidente Lula desde seu primeiro governo, proclamar que não sabia de nada.

PAPÉIS INVERTIDOS

Há mais de um ano que, anunciada a reserva de petróleo no pré-sal, China e Estados Unidos começaram a enviar milhões de dólares para a Petrobrás, por conta de assegurar a aquisição de parte da produção futura. Pagaremos em petróleo os recursos utilizados na difícil operação de extração do produto. Será, por acaso, alienação da riqueza nacional ou privatização? De jeito nenhum.

Mesmo assim, deve preparar-se o Lula para receber e rebater a acusação já no bico dos tucanos, de estar o governo entregando patrimônio público ao estrangeiro. Invertem-se os papéis ideológicos por conta da campanha eleitoral.

Fonte: Tribuna da Imprensa

quarta-feira, outubro 20, 2010

Ibope: Dilma amplia vantagem sobre Serra para 11 pontos

Pesquisa encomendada pelo jornal O Estado de S. Paulo e TV Globo confirma tendência apontada por levantamento Vox Populi/iG

iG São Paulo | 20/10/201

A candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff, tem 51% do total dos votos no segundo turno da disputa presidencial, segundo pesquisa Ibope encomendada pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela TV Globo, divulgada nesta quarta-feira. A petista está 11 pontos percentuais à frente do candidato tucano, José Serra, que tem 40% do total. A pesquisa confirma tendência apontada em levantamento Vox Populi/iG, divulgado nesta terça-feira, em que Dilma aparece 51% a 39%.

Considerando-se somente os votos válidos, quando são excluídos brancos, nulos e indecisos, Dilma tem 56% contra 44% do tucano.

No levantamento anterior, feito entre os dias 11 e 13 do mesmo mês, a diferença apontada entre Dilma e Serra pelo Ibope era de 6 pontos percentuais quando considerado o total de intenções de voto - 5 pontos a menos do que no novo levantamento. Na semana anterior, Dilma tinha 49% dos votos contra 43% de Serra.

A margem de erro é de dois pontos percentuais. A pesquisa, realizada entre os dias 17 e 20 de outubro, contou com 3.010 entrevistas e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 36476/2010.

Marx e religião no mundo presente

DEBATE ABERTO

Marx e religião no mundo presente

Marx, quando escreveu sua obra, tinha razões de sobra para criticar duramente as religiões. A situação atual o assombraria, vendo que o problema não seria mais o do velho idealismo metafísico. Ficaria surpreso com o materialismo pragmático do tempo presente.

Se Marx estivesse hoje vivo em carne e osso e tivesse vivido a experiência do século XX, talvez reformulasse uma de suas velhas máximas: “A religião é o ópio do povo”. Ficaria, possivelmente, estupefato com as novas perspectivas que alcançam a todos. Diria, hipoteticamente, que o consumo e a ilusão de classe são as novas drogas que alienam e que impedem que as maiorias compreendam o real. Veria que a luta continua, porém suas bases não seriam exatamente as mesmas. Os inimigos continuariam sendo os de sempre, mas as formas que eles se consubstanciam e parecem ser mudaram bastante.

Certamente, o velho barbudo e calejado pelo tempo teria uma sensação estranha em perceber que a comunicação humana havia se tornado muito mais complexa e incrivelmente maquínica. Ficaria extasiado com o mundo atual. Perceberia que nele existem mil e uma formas de se acessar ao conhecimento. Possivelmente, acharia paradoxal que, mesmo assim, o obscurantismo que conheceu em sua época permanece muito forte, quase inalterado. Entenderia, com alguma ajuda, que as velhas religiões foram modificadas e adequadas aos novos tempos dos sucessos do Capital. Veria que as novas igrejas são ainda mais integradas ao mundo dos negócios, à lógica do consumo e às ilusões de ascensão social.

Não seria difícil que mudasse os seus bordões, reclamando, por exemplo, do ‘culto às mídias’, da ‘teologia da prosperidade’ e da tentativa de se impedir que o ‘espírito laico’, isto é, a separação entre Estado e igrejas vencesse por toda parte. Veria que sua busca profunda por liberdade política e filosófica continua válida e atual, mesmo tendo-se passado quase dois séculos. Não obstante, teria uma surpresa em ver que alguns praticariam suas religiões de modo aceitável, tratando-as como problemas de foro íntimo, isto é, como algo individual, sem invadir outros espaços da vida.

Veria que entre muitos crentes nas religiões de hoje, existem os que aceitam as conquistas das ciências, que tanto melhoraram a vida humana. Notaria que muitos adeptos de várias igrejas não seguem integralmente os intermediários de suas crenças, quando o assunto é de interesse não-religioso. Quase ninguém dá a menor importância concreta às interdições sexuais propostas por várias igrejas. A contracepção é demonizada por elas, todavia, as grandes maiorias a praticam regularmente, por isso os índices de natalidade baixaram e continuam baixando. Quase ninguém é louco de não praticar sexo seguro porque o Papa disse que é pecado. Muitos exemplos podem ser dados, demonstrando que na vida prática os tabus foram quebrados, faltando um ajuste ideológico.

Na época do sábio alemão, isto não era possível. Ser religioso significava ser escravo dos padres e dos pastores que ditavam o que era certo ou errado, que controlavam as opiniões dos fiéis sobre qualquer assunto. Na maioria esmagadora das vezes, estes intermediários da fé também mediavam o poder das classes dominantes. Trabalhavam para que a ordem fosse mantida intocada. A escravidão espiritual era também sinônima das escravidões sociais e políticas. Por isto, ele comparou a religião a um narcótico, capaz de inebriar e dominar consciências.

No mundo atual, existem igualmente narcóticos poderosos para controlar e impedir qualquer mudança, mesmo que seja uma simples eleição. O problema é que eles não são mais necessariamente administrados de modo direto. Os espíritos estão pré-preparados pelos meios de comunicação e pelos sistemas de poder que os organizam e os direcionam. Quando um padre ou um pastor faz sua propaganda política está pisando em um terreno pronto para que a intriga, a mentira e a cizânia sejam disseminadas. Mídias de péssima qualidade, escolas que pouco ensinam e professores mal-pagos compõem o quadro. A publicidade dissemina as ilusões de classe, fazendo com que pobres se imaginem membros das classes mais ricas, porque melhoraram um pouco de vida. A ignorância é semeada como o trigo de cada dia e há pouco espaço para combatê-la.

Marx, quando escreveu sua obra, tinha razões de sobra para criticar duramente as religiões. A situação atual o assombraria, vendo que o problema não seria mais o do velho idealismo metafísico. Ficaria surpreso com o materialismo pragmático do tempo presente. Neste, se é materialista no que se refere ao consumo e à ascensão social. No resto, é possível acreditar em alguma religião sem que isto exija qualquer transcendência. A busca não é mais por deuses ou santos. O sucesso tomou o lugar dos mesmos e seus representantes são úteis se servem ao processo de se tentar ocupar uma vaga no sol monetário do capitalismo.

O velho autor em tela escreveu, quando vivo, para pouca gente que podia compreendê-lo. De seu tempo para hoje, milhões o leram e muitos ainda o deverão ler. Ele não perde a atualidade. O problema está em leituras religiosas que não o vêem em sua época e não procuram compreender o seu método. Estas leituras e razões de Estado proporcionaram o drama espetacular do socialismo real. Este se afastou em demasia do espírito do imenso trabalho intelectual do mesmo autor. Esse modo de divulgar Marx provoca, ainda hoje, imensos equívocos, que ao invés de aproximar as pessoas comuns, as afastam. Ele não era um deus ou um santo. Era um homem, com qualidades e defeitos como qualquer outro. O que se deve aproveitar é o seu imenso talento para propor um método de compreensão do mundo. Nisto, sua obra permanece viva e recomendável a quem quiser saber mais.

É possível ser religioso e se admirar Marx? A teologia da libertação efervescente em passado próximo descobriu que sim. Vários cristãos morreram, foram presos e torturados na América Latina, sendo adeptos de Cristo e do velho filósofo alemão. Ainda hoje, há quem siga a mesma cartilha, apesar da guerra travada contra eles em vários fronts: o já superado dos recentes Estados ditatoriais, o contínuo dos interesses dos poderosos e o do papado romano, a última monarquia absoluta da face da Terra.

Há quem não precise de religião alguma para pensar, mesmo assim, qualquer homem ou mulher possui crenças, isto é, acredita em algo que o impulsiona na direção do saber, da liberdade e da justiça social. De algum modo, todos crêem, ou melhor, as pessoas com qualidades especiais são as que mais acreditam que é possível viver em um mundo melhor. É preciso reconciliar a todos, respeitar diferentes modos de ver o mundo, com exceção daqueles que são anti-humanos, isto é, os que são construídos contra todos os seres de boa-vontade.


Luís Carlos Lopes é professor e escritor.

Fonte: Carta Maior

Jornalista mostra que promessas de Serra são impraticáveis e contraditórias

André Siqueira, sub-editor de Economia da Carta Capital, fez as contas e mostra que Serra não tem como cumprir as promessas de elevar o salário mínimo para 600 reais, instituir 13° para o Bolsa Família e reajustar em 10% as aposentadorias. Ele teria que rasgar a cartilha de gestão pública do PSDB e nem assim conseguiria. Mesmo fazendo um corte drástico de 30% nos gastos federais, Serra só conseguiria metade do dinheiro necessário para cumprir suas promessas.“E ele continua a criticar o endividamento público. Ao mesmo tempo em que promete elevar gastos sociais, ampliar investimentos e cortar impostos. Como, José?”, indaga Siqueira.

O jornalista André Siqueira, sub-editor de Economia da revista Carta Capital, decidiu fazer algumas contas e demonstrou objetivamente que o candidato à presidência da República do PSDB, José Serra, não tem como cumprir uma série de promessas que vem fazendo na campanha eleitoral. Em primeiro lugar, Serra teria que rasgar a cartilha de gestão pública de seu partido, que critica os gastos públicos do governo Lula. E nem assim o tucano conseguiria elevar o salário mínimo para 600 reais, instituir um 13° pagamento para o Bolsa Família ou reajustar em 10% as aposentadorias. “É de causar espanto a falta de olhar crítico da mídia para as promessas do candidato José Serra, impraticáveis diante dos paradigmas de gestão tucanos”, escreve Siqueira. Trata-se de um devaneio do candidato, acrescenta.

Vamos aos números analisados por André Siqueira:

“Consta no Orçamento de 2011 a proposta de elevar o salário mínimo para 538,14 reais. Serra propõe desembolsar 61,86 reais a mais por assalariado, para atingir os 600 reais. Apenas essa promessa de campanha custaria, portanto, 12,3 bilhões de reais. O montante é próximo ao orçamento total do programa Bolsa Família, atualmente em 13,7 bilhões de reais. Aliás, criar uma parcela a mais para o programa acrescentaria 1,14 bilhão de reais ao cálculo – em valores correntes. Finalmente, há o reajuste dos benefícios da Seguridade Social. Nesse caso, apelo ao cálculo do economista do Ipea, Marcelo Caetano, que avaliou em 6,2 bilhões de reais o esforço adicional exigido pelo presente oferecido pelo tucano aos aposentados e pensionistas”.

No total, assinala o jornalista da Carta Capital, as promessas de Serra custariam cerca de 19,6 bilhões de reais aos cofres públicos. André Siqueira consultou, então, o especialista em contas públicas, Amir Khair, ex-secretário de Finanças de São Paulo, para indagar sobre a viabilidade das promessas de Serra, que batem de frente, sempre é bom lembrar, com as críticas que o próprio candidato e seu partido fazem ao que consideram ser “excesso de gastos” do governo Lula. Em primeiro lugar, Khair lembra que o gasto federal corresponde a uma parcela de 43% dos desembolsos totais do setor público. O restante fica a cargo das prefeituras e estados. Em segundo, assinala, cerca de 80% do orçamento federal está legalmente engessado com salários e outras obrigações constitucionais.

Considerando a pouca margem de manobra que resta ao Executivo, Khair imagina que um “choque de gestão”, - a receita preferida do PSDB – permitiria um corte de aproximadamente 30%. Seria um “sacrifício extraordinário”, diz o economista, e equivaleria a 2,58% do gasto público nacional, algo em torno de 9,9 bilhões de reais. Ou seja, mesmo se fizesse isso, Serra estaria conseguindo apenas a metade dos recursos necessários para cumprir suas promessas de aumentar o salário mínimo para 600 reais, de reajustar em 10% as aposentadorias e de conceder um 13° pagamento ao Bolsa Família. “E ele continua a criticar o endividamento público. Ao mesmo tempo em que promete elevar gastos sociais, ampliar investimentos e cortar impostos. Como, José?”, indaga o jornalista.



Fotos: Blog do Kayser (http://blogdokayser.blogspot.com)
Fonte: Carta Maior

Esquema de fraudes CNJ afasta magistrada do TJ/PA



O CNJ, na sessão de ontem, 19/10, julgou procedente o processo administrativo disciplinar 0007669 -22.20009 contra a juiza Rosileide Maria Costa Cunha Filomeno, da 3ª vara da Fazenda Pública da comarca de Belém/PA, e decidiu acolher o relatório do conselheiro Jefferson Kravchychyn que pediu a aplicação da pena de disponibilidade com vencimentos proporcionais (artigo 45, inciso II, da Loman - clique aqui).

O processo de revisão disciplinar foi instaurado e requerido pelo MP/PA em face do acórdão 75.242/2008, proferido pelo pleno do TJ daquele estado que já havia pedido, como penalidade, a aposentadoria compulsória da magistrada.

A juíza teve seu nome vinculado a três investigados pela Polícia Federal que apurava a existência de um esquema de fraudes em licitações públicas no Pará. Em diálogos gravados pela polícia, Maria Costa pedia o apoio na indicação de seu nome para o cargo de desembargador do TJ/PA.

No relatório o conselheiro Jefferson Kravchychyn enfatizou que a magistrada não agiu de maneira correta "para, mediante troca de favores, auferir vantagem indevida, desrespeitando-se, assim, explicitamente, os princípios da administração pública e, por conseguinte, comportando-se de modo incompatível com a dignidade de seu cargo".

Em seu voto, após análise de todo o conteúdo probatório, o relator destaca que a magistrada Rosileide Maria Costa Cunha Filomeno violou seus deveres funcionais e sua postura se tornou incompatível com o exercício da magistratura, consubstanciando a violação da LC 35/79. Segundo o conselheiro, a juíza violou o art. 56, I e II da Loman e os artigos 4º, 8º, 13, 17 e 37 do Código de Ética da Magistratura Nacional.

A Corregedora Nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, disse que esse tipo de comportamento fere a ética dos magistrados e lamenta a falta de caráter de um magistrado que vende a sua decisão.

Fonte: Migalhas

Manifesto de cristãos,evangélicos e católicos pela eleição de Dilma

Manifesto de cristãos,evangélicos e católicos pela eleição de Dilma: em favor da vida e da vida em abundância

“Se nos calarmos, até as pedras gritarão!”

Somos homens e mulheres, ministros, ministras, agentes de pastoral, teólogos/as, padres, pastores e pastoras, intelectuais e militantes sociais, membros de diferentes Igrejas cristãs, movidos/as pela fidelidade à verdade, vimos a público declarar:

1. Nestes dias, circulam pela internet, pela imprensa e dentro de algumas de nossas igrejas, manifestações de líderes cristãos que, em nome da fé, pedem ao povo que não vote em Dilma Rousseff sob o pretexto de que ela seria favorável ao aborto, ao casamento gay e a outras medidas tidas como “contrárias à moral”.

A própria candidata negou a veracidade destas afirmações e, ao contrário, se reuniu com lideranças das Igrejas em um diálogo positivo e aberto. Apesar disso, estes boatos e mentiras continuam sendo espalhados. Diante destas posturas autoritárias e mentirosas, disfarçadas sob o uso da boa moral e da fé, nos sentimos obrigados a atualizar a palavra de Jesus, afirmando, agora, diante de todo o Brasil: “se nos calarmos, até as pedras gritarão!” (Lc 19, 40).

2. Não aceitamos que se use da fé para condenar alguma candidatura. Por isso, fazemos esta declaração como cristãos, ligando nossa fé à vida concreta, a partir de uma análise social e política da realidade e não apenas por motivos religiosos ou doutrinais. Em nome do nosso compromisso com o povo brasileiro, declaramos publicamente o nosso voto em Dilma Rousseff e as razões que nos levam a tomar esta atitude:

3. Consideramos que, para o projeto de um Brasil justo e igualitário, a eleição de Dilma para presidente da República representará um passo maior do que a eventualidade de uma vitória do Serra, que, segundo nossa análise, nos levaria a recuar em várias conquistas populares e efetivos ganhos sócio-culturais e econômicos que se destacam na melhoria de vida da população brasileira.

4. Consideramos que o direito à Vida seja a mais profunda e bela das manifestações das pessoas que acreditam em Deus, pois somos à sua Imagem e Semelhança. Portanto, defender a vida é oferecer condições de saúde, educação, moradia, terra, trabalho, lazer, cultura e dignidade para todas as pessoas, particularmente as que mais precisam. Por isso, um governo justo oferece sua opção preferencial às pessoas empobrecidas, injustiçadas, perseguidas e caluniadas, conforme a proclamação de Jesus na montanha (Cf. Mt 5, 1- 12).

5. Acreditamos que o projeto divino para este mundo foi anunciado através das palavras e ações de Jesus Cristo. Este projeto não se esgota em nenhum regime de governo e não se reduz apenas a uma melhor organização social e política da sociedade. Entretanto, quando oramos “venha o teu reino”, cremos que ele virá, não apenas de forma espiritualista e restrito aos corações, mas, principalmente na transformação das estruturas sociais e políticas deste mundo.

6. Sabemos que as grandes transformações da sociedade se darão principalmente através das conquistas sociais, políticas e ecológicas, feitas pelo povo organizado e não apenas pelo beneplácito de um governante mais aberto/a ou mais sensível ao povo. Temos críticas a alguns aspectos e algumas políticas do governo atual que Dilma promete continuar. Motivo do voto alternativo de muitos companheiros e companheiras

Entretanto, por experiência, constatamos: não é a mesma coisa ter no governo uma pessoa que respeite os movimentos populares e dialogue com os segmentos mais pobres da sociedade, ou ter alguém que, diante de uma manifestação popular, mande a polícia reprimir. Neste sentido, tanto no governo federal, como nos estados, as gestões tucanas têm se caracterizado sempre pela arrogância do seu apego às políticas neoliberais e pela insensibilidade para com as grandes questões sociais do povo mais empobrecido.

7. Sabemos de pessoas que se dizem religiosas, e que cometem atrocidades contra crianças, por isso, ter um candidato religioso não é necessariamente parâmetro para se ter um governante justo, por isso, não nos interessa se tal candidato/a é religioso ou não. Como Jesus, cremos que o importante não é tanto dizer “Senhor, Senhor”, mas realizar a vontade de Deus, ou seja, o projeto divino.

Esperamos que Dilma continue a feliz política externa do presidente Lula, principalmente no projeto da nossa fundamental integração com os países irmãos da América Latina e na solidariedade aos países africanos, com os quais o Brasil tem uma grande dívida moral e uma longa história em comum. A integração com os movimentos populares emergentes em vários países do continente nos levará a caminharmos para novos e decisivos passos de justiça, igualdade social e cuidado com a natureza, em todas as suas dimensões.

Entendemos que um país com sustentabilidade e desenvolvimento humano – como Marina Silva defende – só pode ser construído resgatando já a enorme dívida social com o seu povo mais empobrecido. No momento atual, Dilma Rousseff representa este projeto que, mesmo com obstáculos, foi iniciado nos oito anos de mandato do presidente Lula. É isto que está em jogo neste segundo turno das eleições de 2010.

Com esta esperança e a decisão de lutarmos por isso, nos subscrevemos:


1. Dom Thomas Balduino, bispo emérito de Goiás velho, e presidente honorário da CPT nacional.
1.Dom Pedro Casaldáliga, bispo emérito da Prelazia de São Feliz do Araguaia-MT.
2.Dom Demetrio Valentini, bispo de Jales-SP e presidente da Cáritas nacional.
3.Dom Luiz Eccel – Bispo de Caçador-SC
4.Dom Antonio Possamai, bispo emérito da Rondônia.
5.Dom Sebastião Lima Duarte, bispo de Viana- Maranhão.
6.Dom Xavier Gilles, bispo emérito de Viana- Maranhão.
7.Dom Orvandil Moreira Barbosa, Bispo Diocesano, Igreja Anglicana Tradicional
8.Pastor Alcenir Pantaleão, Igreja Evangélica Peniel, Itapoá, presidente do Conselho de Ministros Independentes do Brasil
9.Padre Paulo Gabriel, agente de pastoral da Prelazia de São Feliz do Araguaia /MT
10.Jether Ramalho, líder ecumênico, Rio de Janeiro.
11.Marcelo Barros, monge beneditino, teólogo
12.Professor Candido Mendes, cientista político e reitor
13.Leonardo Boff, teólogo
14.Luiz Alberto Gómez de Souza, cientista político, professor
15.Zé Vicente, cantador popular. Ceará
16.Chico César. Cantador popular. Paraíba/São Paulo
17.Revdo Roberto Zwetch, Igreja IELCB e professor de teologia em São Leopoldo.
18.Pastora Nancy Cardoso, metodista, Vassouras / RJ
19.Antonio Marcos Santos, Igreja Evangélica Assembléia de Deus – Juazeiro – Bahia
20.Maria Victoria Benevides, professora, da USP
21.Monge Joshin, Comunidade Zen Budista do Brasil, São Paulo
22.Antonio Cecchin, irmão marista, Porto Alegre.
23.Ivone Gebara, religiosa católica, teóloga e assessora de movimentos populares.
24.Fr. Luiz Carlos Susin – Secretário Geral do Fórum Mundial de Teologia e Libertação
25. Frei Betto, escritor, dominicano.
26. Luiza E. Tomita – Sec. Executiva EATWOT (Ecumenical Association of Third World Theologians)
27. Ir. Irio Luiz Conti, MSF. Presidente da Fian Internacional
28. Pe. João Pedro Baresi, pres. da Comissão Justiça e Paz da CRB (Conferência dos religiosos do Brasil) SP
29. Frei José Fernandes Alves, OP. – Coord. da Comissão Dominicana de Justiça e Paz
30. Pe. Oscar Beozzo, diocese de Lins.
31. Pe. Inácio Neutzling – jesuíta, diretor do Instituto Humanitas Unisinos
32. Pe. Ivo Pedro Oro, diocese de Chapecó / SC
33. Pe. Igor Damo, diocese de Chapecó-SC.
34. Irmã Pompeia Bernasconi, cônegas de Santo Agostinho
35. Cibele Maria Lima Rodrigues, Pesquisadora.
36. Pe. John Caruana, Rondônia.
37. Pe. Julio Gotardo, São Paulo.
38.Toninho Kalunga, São Paulo.
39. Washingtonn Luiz Viana da Cruz, Campo Largo, PR e membro do EPJ (Evangélicos Pela Justiça)
40. Ricardo Matense, Igreja Assembléia de Deus, Mata de São João/Bahia
41. Silvania Costa
42. Mercedez Lopes.
43. André Marmilicz
44. Raimundo Cesar Barreto Jr, Pastor Batista, Doutor em ética social
45. Pe. Arnildo Fritzen, Carazinho. RS.
46. Darciolei Volpato, RS
47. Frei Ildo Perondi – Londrina PR
48. Ir. Inês Weber, irmãs de Notre Dame.
49. Pe. Domingos Luiz Costa Curta, Coord. Dioc de Pastoral da Diocese de Chapecó/SC.
50. Pe. Luis Sartorel,
51. Itacir Gasparin
52.Célio Piovesan, Canoas/RS.
53.Toninho Evangelista – Hortolândia/SP
54. Geter Borges de Sousa, Evangélicos Pela Justiça (EPJ), Brasília. C
55. Caio César Sousa Marçal – Missionário da Igreja de Cristo – Frecheirinha/CE
56. Rodinei Balbinot, Rede Santa Paulina
57. Pe. Cleto João Stulp, diocese de Chapecó.
58. Odja Barros Santos – Pastora batista
59. Ricardo Aléssio, cristão de tradição presbiteriana, professor universitário.
60. Maria Luíza Aléssio, professora universitária, ex-secretária de educação do Recife
61. Rosa Maria Gomes
62. Roberto Cartaxo Machado Rios
63. Rute Maria Monteiro Machado Rios
64. Antonio Souto, Caucaia, CE
65. Olidio Mangolim – PR
66. Joselita Alves Sampaio – PR
67. Kleber Jorge e Silva, teologia – Passo Fundo – RS
68. Terezinha Albuquerque
69. PR. Marco Aurélio Alves Vicente – EPJ – Evangélicos pela Justiça, pastor-auxiliar da Igreja Catedral da Família/Goiânia-GO
70. Padre Benedito Ferraro, Campinas.
71. Ir, Carmem Vedovatto
72. Ir. Letícia Pontini, discípulas, Manaus.
73. Padre Manoel, PR
74. Magali Nascimento Cunha, metodista
75. Stela Maris da Silva
76. Ir. Neusa Luiz, Abelardo Luz- SC
77. Lucia Ribeiro, socióloga
78. Marcelo Timotheo da Costa, historiador
79. Maria Helena Silva Timotheo da Costa
80. Ianete Sampaio
81. Ney Paiva Chaves, professora educação visual, Rio de Janeiro
82. Antonio Carlos Fester
83. Ana Lucia Alves, Brasília
84.Ivo Forotti, Cebs – Canoas – RS
85.Agnaldo da Silva Vieira – Pastor Batista. Igreja Batista da Esperança – Rio de Janeiro
86.Irmã Claudia Paixão, Rio de Janeiro
87.Marlene Ossami de Moura, antropóloga / Goiânia.
88.Ir. Maria Celina Correia Leite, Recife
89.Pedro Henriques de Moraes Melo – UFC/ACEG
90.Fernanda Seibel, Caxias do Sul.
91.Benedito Cunha, pesquisador popular, membro do Centro Mandacaru – Fortaleza
92.Pe. Lino Allegri – Pastoral do Povo da Rua de Fortaleza, CE.
93.Juciano de Sousa Lacerda, Prof. Doutor de Comunicação Social da UFRN
94.Pasqualino Toscan – Guaraciaba SC
95.Francisco das Chagas de Morais, Natal – RN.
96.Elida Araújo
97.Maria do Socorro Furtado Veloso – Natal, RN
98.Maria Letícia Ligneul Cotrim, educadora
99.Maria das Graças Pinto Coelho/ professora universitária/UFRN
100.Ismael de Souza Maciel membro do CEBI – Centro de Estudos Bíblicos Recife
101.Xavier Uytdenbroek, prof. aposentado da UFPE e membro da coordenação pastoral da UNICAP
102.Maria Mércia do Egito Souza, agente da Pastoral da Saúde Arquidiocese de Olinda e Recife
103.Leonardo Fernando de Barros Autran Gonçalves, Advogado e Analista do INSS
104.Karla Juliana Souza Uytdenbroek Bacharel em Direito
105.Targelia de Souza Albuquerque
106.Maria Lúcia F de Barbosa, Professora UFPE
107.Débora Costa-Maciel, Profª. UPE
108.Maria Theresia Seewer
109.Ida Vicenzia Dias Maciel
110.Marcelo Tibaes
111.Sergio Bernardoni, diretor da CARAVIDEO- Goiânia – Goiás
112.Claudio de Oliveira Ribeiro. Pastor da Igreja Metodista em Santo André, SP.
113.Pe. Paulo Sérgio Vaillant – Presbítero da Arquidiocese de Vitória – ES
114.Roberto Fernandes de Souza. RG 08539697-6 IFP RJ – Secretario do CEBI RJ
115.Sílvia Pompéia.
116.Pe. Maro Passerini – coordenador Past. Carcerária – CE
117.Dora Seibel – Pedagoga, Caxias do Sul.
118.Mosara Barbosa de Melo
119.Maria de Fátima Pimentel Lins
120.Prof. Renato Thiel, UCB-DF
121.Alexandre Brasil Fonseca , Sociólogo, prof. da UFRJ, Ig. Presbiteriana e coordenador da Rede FALE)
122.Daniela Sanches Frozi, (Nutricionista, profa. da UERJ, Ig. Presbiteriana, conselheira do CONSEA Nacional e vice-presidente da ABUB)
123.Marcelo Ayres Camurça – Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião – Universidade Federal de Juiz de Fora
124.Revd. Cônego Francisco de Assis da Silva, Secretário Geral da IEAB e membro da Coordenação do Fórum Ecumênico Brasil
125.Irene Maria G.F. da Silva Telles
126.Manfredo Araújo de Oliveira
127.Agnaldo da Silva Vieira – Pedagogo e Pastor Auxiliar da Igreja Batista da Esperança-Centro do Rio de Janeiro
128.Pr. Marcos Dornel – Pastor Evangélico – Igreja Batista Nova Curuçá – SP
129.Adriano Carvalho.
130.Pe. Sérgio Campos, Fundação Redentorista de Comunicações Sociais – Paranaguá/PR.
131.Eduardo Dutra Machado, pastor presbiteriano
132.Maria Gabriela Curubeto Godoy – médica psiquiatra – RS
133.Genoveva Prima de Freitas- Professora – Goiânia
134.M. Candida R. Diaz Bordenave
135.Paulo Teixeira, parlamentar, São Paulo.
136.Alessandro Molon, parlamentar, Rio de Janeiro.
137.Adjair Alves (Professor – UPE)
138. Luziano Pereira Mendes de Lima – UNEAL
139.Cláudia Maria Afonso de Castro-psicóloga- trabalhadora da Saúde-SMS Suzano-SP
140.Fátima Tavares, Coordenadora do Programa de Pos-Graduação em Antropologia FFCH/UFBA
141.Carlos Cardoso, Professor Associado do Departamento de Antropologia e Etnologia da UFBA.
142.Isabel Tooda
143.Joanildo Burity (Anglicano, cientista político, pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco,
144.Paulo Fernando Carneiro de Andrade, Doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, Prof. de Teologia PUC- Rio
145.Aristóteles Rodrigues – Psicólogo, Mestre em Ciência da Religião
146. Zwinglio Mota Dias – Professor Associado III – Universidade Federal de Juiz de Fora
147.Antonio Francisco Braga dos Santos- IFCE
148.Paulo Couto Teixeira, Mestrando em Teologia na EST/IECLB
149.Rev. Luis Omar Dominguez Espinoza
150.Anivaldo Padilha – Metodista, KOINONIA, líder ecumênico
151.Nercina Gonçalves
152.Hélio Rios, pastor presbiteriano
153.João José Silva Bordalo Coelho, Professor- RJ
154.Lucilia Ramalho. Rio de Janeiro.
155.Maria Tereza Sartorio, educadora, ES
156.Maria José Sartorio, saúde, ES
157.Nilda Lucia Sartorio, secretaria de ação social, Espírito Santo
158.Ângela Maria Fernandes - Curitiba
159.Lúcia Adélia Fernandes
160.Jeanne Nascimento – Advogada em São Paulo/SP
161.Frei José Alamiro, franciscano, São Paulo, SP
162.Otávio Velho, antropólogo
163.Iraci Poleti, educadora
164.Antonio Canuto
165.Maria Luisa de Carvalho Armando
166.Susana Albornoz
167.Maria Helena Arrochellas
168.Francisco Guimarães
169.Eleny Guimarães
170. Pe. Ermanno Allegri – Fortaleza
171.Tiago Oliveira Nunes, técnico em educação
172.José Robson Silva Souza, jesuíta
173.Oscar Henrique Marques Cardoso, Aliança de Negras e Negros Evangélicos (ANNEB)
174.Pe. José Carlos Santos Silva
175.Gama Aires, Palmas, Tocantins
176.José Ricardo Ramalho
177.Neide Esterci
178.Rafael de Oliveira
179.Marília Schüller
180.Manuel Touguin
181.Francisco Lara, educador
182.Leonardo Antonio Penna Rozzetto
183.Dante Limongi, advogado
184.Maria Judith Ramalho
185.Angela Limongi
186.Ricardo Gouvea Correa
187.Cibele Azevedo Correa
188.Paulo Roberto Franchi Dutra, Jundiaí
189.Elisa Pinheiro de Freitas, doutoranda USP
190.Airton José da Silva, professor de Bíblia, Ribeirão Preto
191.Luiz Francisco Fernandes de Souza, Procurador Regional
192.Pe. Alberto Pereira de Carvalho
193.Cesar Nóbrega, advogado
194.Antonio Nóbrega, advogado
195.Maria Sonia Linares Gil, professora de História
196.Jair Coan Junior, engenheiro, Santa Catarina
197.Helio Mendes de Amorin, engenheiro, Movimento Familiar Cristão
198.Elder dos Santos Verçosa, advogado
199.Marcos Aurélio Ruy, jornalista
200.Antonio Aprisídio de Albertins, Paróquia Anglicana, João Pessoa
201.Israel Sena Lima de Souza, Procurador da Fazenda
202.José Antonio Veronese Mascia
203.Pe. Valdecir Luís Cordeiro, Faculdade Jesuíta, Belo Horizonte
204.Júlio Cesar, pastoral da juventude, Volta Redonda
205.Maria de Fátima Miranda, psicóloga
206.Geraldo Pascoal
207.Leonardo José Ferreira
208.Claudete de Fátima Ruas, professora, Londrina
209.Paulo Maurício Ruas, professor Londrina
210.Vitor Emanuel Dortas, arquiteto
211.Carlos Eduardo Escovar Paiva, funcionário público
212.Maria Maria, ecoturismo
213.Marcia M. M. Miranda, Centro Direitos Humanos, Petrópolis
214.Tereza Maria Pompéia Cavalcanti, teóloga
215.Paulo Henrique Mai
216.Paulo Melo Melo
217.Ângela Maria Fernandes, Curitiba
218.Lucia Adélia Fernandes
219.Jeanne Nascimento, advogado, São Paulo
220.Marcos José Fernandes Alexandre, historiador
221.Cesar de Paula, espírita, músico
222.Eliran Neto de Oliveira
223.José Anthunes de Vargas
224.Rosalvo Finco, filósofo e teólogo
234.Elizete Vasconcelos Arantes Filha
235. Elton Carlos Welter, deputado estadual, Paraná
236.Frei Oswaldo Maffei ofm
237. Carmen Craidy
238. Flavio Ribeiro de Souza, analista de sistemas
239. Rev. Gustavo Souza de Oliveira, UFRPE
240. Maria Linduina Coelho Ribeiro, Fortaleza
241.Maria Cecília P. Binder, Faculdade Medicina Botucatu
242. Roberto Marinho Alves da Silva, professor, UFRN
243. Ivan B. Bulhões
244. Frei Roberto Luiz dos Santos ofm, Marília
245. Mauricio Ferracciú Pagotto
246. William E. N. Pereira, economista
247. Claudio Vereza, deputado estadual, Espírito Santo
248. Sergio Antonio Bortoleni, Porto Alegre
249. Elio B. S.
250. Wilkens Lenon Silva de Andrade, informática
251. Maximus Santiago, médico, Niterói
252. Cristina Taveira, Niterói
253. Gilberto Simplício, Presidente Caritas Diocesana, Valença
254. Emilio Font
255.Terezinha Vieira da Silva Luksievicz, Pastoral da Criança, Pitanga, Paraná
256. Miguel Baia Vargas
257. Gilson Souza, Igreja Batista, Planalto, Bahia
258. PR. Marcos Dornel, Pastor, Igreja Batista Nova Curuça, SP
259. Agnaldo da Silva Vieira, Pastor Auxiliar, Igreja Batista da Esperança, RJ
260. Marlene Andrade Martins, Brasília e USA
261. Jayr Soares da Silva, psicólogo, Rio Claro
262. Lucas Monteiro, São Luís, Maranhão
263. Ermelindo Tadeu Giglio, antropólogo
264. Padre Xavier Paolillo, missionário comboniano
265. Rodolpho Dalla
266. Waldemar Boff, educador popular
267. Padre Baltazar Sallum Passos, Uberlândia
268. Uilian Dalpiaz, Pastoral da Juventude, Criciúma, SC
269. Cícero Aparecido Dória, ministro da eucaristia
270. José de Freitas Lima Junior, batista, economista
271. Roberto Rossi, Centro Jesuíta de Dudadania e Ação Social, Mato Grosso
272. Rafael Farias Vasconcelos, Olinda e Recife
273. Gláucio Luiz Mota, educador, Criciúma, SC
274. Maria de Lourdes Oliveira
275. Antonio Vieira
276. Antonia Chagas
277. Mag Maciel
278. Raymundo Mendes Soares Júnior, Ceará
279. Rose Marie Muraro, escritora
280. Giseldo Carlos
281. Luciana Salgado
282. Carmen Lucia de Medeiros
283. Lucas Henrique da Luz, professor universitário
284. Ana Emília Noronha
285. Rubens Leite Filho, 1ª Igreja presbiteriana Independente de Tatuapé
286. Madson Rodrigues da Veiga, regional Fé e Política, Goiânia
287. Vagner Siqueira, assessor da Pastoral de Juventude, Volta Redonda
288. Carlos Romero
289. Lia Carla Caldas, advogada
290.Cristina Schein, advogada
291. Carmen Helena F. Leite, ONG Agir, Guapimirim
292. Elói Gallon, Pastoral do Menor, RS
293. Maria Suzana F. A. Macedo, UFJF
294. Sergio Henriques Saraiva, professor UFES, Espírito Santo
295. Lucia Maria dos Santos Pinto Henriques Saraiva
296. Renata Ferraz, Brasília
297. Robson Leite
298. Helenita Saud
299. Miguel Savietto, Fraternidade Secular Charles de Foucault, SP.
300. Élio Estanislau Gasda, sj. professor na FAJE.
301. Renato Camillo Pella
302. Sandro Pelegrineti de Pontes
303. Joe Marçal G. Santos, teólogo
304. João Seibel, advogado, CEPDH, Caxias do Sul, RS
305. Pedro Justino Barbosa RCC
306. José Valmeci de Souza
307. Rachel Amélia Baptista Cavalcante
308. Vinicius Leonardo, RJ
309. Brígido Ibanhes, escritor
310. Manuel Fonseca Junior
311. Maria Helena Canabrava Sales Pinheiro
312.Nelson Marisco
313.Rodolfo José Fenille Ferraz, rádio Aparecida
314.Solange Magalhães
315.Maria da Fé da Silva Viana, Fórum Permanente de Mulheres Negras
316.Ana Cristina Gomes, Fórum Permanente de Mulheres Negras
317.Fátima Damiana, Fórum Permanente de Mulheres Negras
318.Ir. Glorias Antonia M. Ticona IDP, educadora popular
319. Antonia Regina Cruz Melo, professora universitária, Salvador
320.Antonio Tomazoni, coordenador das pastorais de juventude
321. Paulo Tomás Fiori, engenheiro, Porto Alegre
322. Francisco de Assis Nascimento de castro, médico sanitarista
323. Maria Fernanda Santos Quintela da Costa Nunes - Decania/UFRJ.
324. Carlos Augusto Pereira da Silva, radialista, Goiana, Pe.
325. Claudicélio Rodrigues da Silva, professor
326. Felipe Campos, economista, Ceará
327. Márcia Raquel Martiny, professora
328. Eliceu Vicente de Lima, administrador de empresas, Guarulhos
329. Betinho Duarte, Igreja Batista de Barro Preto, BH
330. Frei Orestes Serra, Gravataí-RS
331. Paulo Agostinho Nogueira Baptista, ciências da religião, BH
332. Marcos Luiz da Silva, professor universitário
333. Joaquim Ventura Lopes, Centro de Direitos Humanos, Cuiabá
334. Pe. Roque Grazziotim, Caxias do Sul
335. Pe. João Inácio Wenzel
336. Emilia Farache, espírita, Natal
337. Allyson Soares, espírita, professor IFRN, Natal
338. Pe. Moisés Nonato Quintela Ponte sj, FAJE
339. Frei Rodrigo de Castro Amédée Peret ofm, Uberlândia
340. PR. Antonio Neto, Igreja Presbiteriana da Aliança, Salvador
341.Ana Maria de Andrade Torres
342. Edio Soares, Universidade de Genebra
343.Gil Maria Miranda. Pesquisador, Curitiba
344. Vanúcia Nunes Valente Calixto
345. José Irineu de Oliveira
346.Arlete Augusta Thomaz de Oliveira
347. Pe. Geraldo Magela dos Santos, São José dos Campos
348. Gilmar Marchesini, coordenador de pastoral, Caxias
349. Alessandro Damasceno Gomes
350.Waldir d’Angelis, Curitiba
351. Célia Maria Souza Fonseca, professora
352. Rita Bersch, católica, Porto Alegre
353. Pe. Sidnei Vitali, Crisciúma
354. Luciana Parisi, médica
355. Pe. Mauro Nagrete, católico ortodoxo
356. Pe. João Antonio da Silva Junior, Uberlândia
357. Paulo Fróes, Portuário ES
358. Alzany Martins da Silva, Movimento de Cursilhos, Itabuna
359. Gustavo Tadeu Vieira Lopes,
360. Guilhermo Cardona Grisalhes, Observatório Pan-amazônico
361. Cesar Sanson, sociólogo, CEPAT
362. Marco Aurélio Ruy, jornalista, São Bernardo do Campo
363. Agostinho Hermes de Medeiros Neto, médico, professor PB
364. Antonio Carlos Alves Lobo
365. Frei Max Sergio Pinto Manhães, francisano, Uberlândia
366. Fernando Cesar Olivari do Carmo, dentista
367. Clovis Horst Lindner, Pastor da IECLB
368. Norberto Luis de Sousa, Centro de Estudos Bíblicos (CEBI)
369. Heron Pires Pereira
370.Alexandre Piero, pastoral de juventude
371.Gagarin da Sikva Lima, professor de história, Ceará
372. Ariel de Castro Alves, advogado, fundador da Ação dos Cristãos para a abolição da tortura
373. Verinha Martins
374. Elisa Maria Ferreira, Comunidades Eclesiais de Base, Barra Mansa
375. José Maurício de Almeida, parlamentar, Barra Mansa
376. Márcia Maria Silva, assessora parlamentar, Barra Mansa
377. Eliezer Martins, Igreja Metodista Central, Barra Mansa
378. José Hélder M. de Souza, assessor parlamentar, Barra Mansa
379. Maria Cristina de Paula Machado, educadora
380. Fabio Henrique de Abreu , IECLB
381.Rogerio Inácio de Almeida Cunha, teólogo
382.Zenóbia Rodrigues Cunha, professora
383.Leonardo Chaves, Primeira Igreja batista de Cuiabá
384.Eduardo Girão Santiago, professor UFC
385.Maria Otélia Pires Tomiello
386.Marcio Alexandre M. Gualberto, Centro Cultural Afro-Rio
387.Pe. José Paulino Francisco Neto, Araçuaí, MG
388.Lincoln de Araujo Santos, metodista, professor
389.Maria José Alves Cabral
390.Marcos Aurélio Candido da Silva
391.Alexandre Silveira de Souza – Baba Alayè – Rede afro-brasileira Sócio Cultural
392.Alice Antunes Silveira de Souza, Florianópolis
393.José Eleudson Gurgel Queiroz, Iguatu, Ceará
394.José Ribamar Duavy
395.Pe. Juan A. Ruiz Gopegui sj, Faculdade Jesuíta de Belo Horizonte
396.Pe. José Ionilton Lisboa de Oliveira SDV, Riachão de Jacuípe, Bahia
397.Daniel Dantas, Igreja Batista Viva, Natal
398.Kênia A. do Nascimento Gondin Dantas, Igreja Batista Viva, Natal
399.Dyeny N M Baldi, cristã, São Paulo
400.Eduardo Baldo, cristão, São Paulo
401.Maria de Lourdes Cerqueira Antunes, psicanalista
402.Célia Cisz, Escola de Comunicação, Joinville
403.Marcos Antonio Alves, consultor
404.Fernanda Cristina Segalin, coordenadora de pastoral da juventude, Chapecó, SC.
405.Pe. José Comblin, escritor e teólogo
406.Terezinha Maria Gogo Lodi, coordenação nacional Movimento Fé e Política
407.Mario Rui Moura de Souza, empresário, Barra da Tijuca, RJ
408.Denise Ferreira Cesário, Jaboatão dos Guararapes, Pe.
409.Maria Amélia Schmidt Dickie, Florianópolis
410.Gabriel Chalita, escritor, parlamentar, São Paulo
411. Edinho Dias
412.Felipe da Silva Freitas, Conselho Estadual da Pastoral da Juventude
413.Ângela Maria Eugênio Lopes
414.Ari Pedro Oro, antropólogo UFRGS
415.Raquel de Aragão Uchoa Fernandes, UFRP, Recife
416.Lindomar A. Dantas, Comissão Justiça Paz e Integridade da Criação (OMI Brasil)
417.Antonio Carlos Ribeiro, pastor da IECLB
418.Alexandre Piero, Conselho Municipal da Juventude de São Paulo, Pastoral da Juventude
419.Eder Francisco da Silva, Pastoral da Juventude
420. Michelle Hallak, doutoranda, Universidade de Paris
421.Celia Cisz, Pastoral da Comunicação
422.Fernando Paiva, informática
423.Sonia Maria Gomes de Carvalho, assistente social
424.Ana Paula Ganzer SSpS
425.Lucia Magalhães Nogueira Fagiolo
426.Luciano Santos Neiva, Presbítero da Assembléia de Deus, Ministério Missão de Itabuna, Bahia
427.Hérvickton Israel de Oliveira
428.Claudete Alves, evangélica
429.PR. João Aparecido da Silva, Pastor Assembléia de Deus, Ministério Belém
430. Maria Ceres, católica
431. Imirim S P Kelly Cristina de Souza, evangélica
432. Cleonice Costa Ferreira, evangélica, sindicalista
433.Robson Franco Camargo, Pastor Igreja do Evangelho Quadrangular, São Mateus, ES
434.Fernando Donizete José Silva
435.Márcia Maciel, Presbitera, Igreja Renascer em Cristo
436.Isabel Nascimento, Assembléia de Deus
437.Edna Aparecida dos Santos, Assembléia de Deus
438.Mariana S. Silva
439.Célia Ezequiel
440.Eduardo Ferreira Santana, grupo de Jovens
441.Prª Cristiane Ferreira, Pastora Assembléia de Deus, São Mateus
442.Maria Emília Guerra Ferreira, Cônegas de Santo Agostinho
443.Maurício Antunes Tavares, Recife
444.Francisco Magon
445.Márcia Cristina Groth, Farroupilha
446.Fernanda da Silva Santos, professora
447.Padre Chico, Paróquia de Santa Teresinha, Ribeirão Preto
448.Basileu Souza Pinheiro, Comunidade de Matão, São Paulo
449.Maria do Carmo Silveira, professora, Governador Valadares
450.Lourival Rodrigues da Silva, Casa da Juventude Pe. Bournier, Goiânia
451.Frei Petrônio de Miranda, Ordem do Carmo, São Paulo
452.Maria Auxiliadora Braga, Belo Horizonte
453.Sonia Maria Dodi, psicopedagogia
454.Ivo Sefton de Azevedo, Porto Alegre
455.Frei Livino Bordignon, Goiânia
456.Douglas Rezende, Evangélicos pela Justiça
457.Paula Mayté dos Santos Ataíde
458.Margarida Cavalheiro, Comissão Regional Justiça e Paz
459.Pe. Valdiran F. Santos
460.Isabel Mendes, educadora
461.Pe. Geraldo Magela dos Santos
462.Antonio Carlos dos Santos Filho, administrador de empresas, Quissamã, RJ
463.Marilce dos Santos Pinto, Quissamã
464.Ana Carolina Pinto e Santos, batista
465.Florentina Izabel Ferreira dos Santos
466.Antonio Carlos dos Santos, produtor rural
467.Maura dos Santos Pinto, assembleiana
468.Amaro Pinto, assembleiano
469.Lucilânia Balbino, assembleiana
470.Mauro dos Santos Pinto, metodista
471.Angélica Gomes, metodista, professora
472.Amauri dos Santos Pinto , assembleiano, Carapebus, RJ
473.Wesley Apicella Pinto, metodista
474.Delmar José Cavalcanti, São João de Meriti
475.Maria Helena Machado Magalhães
476.Neura Mesomo
477.Alzira Abrantes Madeira
478.Helena da Conceição Florêncio
479.Maria da Conceição Florêncio
480.Jairo Macedo
481.Arnaldo Florêncio
482.Agnaldo Florêncio
483.Raquel Aparecida da Silva
484.Lucy Aparecida da Silva
485.Rodrigo F. da Silva
486.Noêmia F. da Silva
487.Delmiro da Silva
488.João Florêncio
489.Maria de Fátima de Souza
490.Everton Florêncio
491.Emerson Florêncio
492.Edson Florêncio
493.Ivan Rodrigues Macedo
494.Ana Maria de Freitas, teóloga, CEBs do Ceará
495.Telmo Pithan
496.Carlos Frederico Ramos de Jesus, professor universitário
497.Evaldo Luis Pauly, teólogo, Igreja Luterana de Confissão Luterana no Brasil
498.Paula Grassi, Pastoral de Juventude
499.Marcos Souza Costa
500.Vânia Correia, jornalista, Pastoral da Juventude
501.Reginaldo de Toledo, presidente do Instituto de Cidadania Mogi Guaçu
502.Maria José Oliveira, arquiteta
503.Lourdes Belisário, advogada
504.Maria da Glória Salomão
505.Adriana Fátima Rodeguero dal Piaz, Marau, RS
506.Frei Miguel de Biasi
507.Antonio Darinho do Nascimento, presidente da COOPERBIO, Ceará
508.Paulo Sergio O. Silva, Fetraece, Sobral
509.Andréia Luciana de Oliveira Duary, designer
510.Beatriz Lamounier Sena, Vespasiano
511.Fabio Marcio Bittencourt, professor
512.Pastor Oneide Bobsin
513.Cesar Pereira Martins, comunidade renovo - Goiânia
514.Marcela de Andrade, Promotora Legal Popular
515.Gilberto Alvarez Giusepone Júnior (Prof. Giba), educador
516.Dulcelina Frasseto, Comunidades Eclesiais de Base, Joinville
517.Ruth Alexandre de Paulo Mantoan
518.José Luiz de Lima
519.Dadid J. Santos, vocacionado jesuíta
520.Alexandre Rodrigues Costa, Brasília
521.Francisco Bezerra
522.Maria Terezinha Farias de Matos
523.Lúcio Tárcio Coêlho, Limoeiro do Norte
524.Leandro Arndt
525.PR. Sergio Paulo Martins da Silva
526.Marinilzes Moradillo Mello, professora
527.Mariza Silveira Alberton, pastoral do menor/ Regional Sul 3
528.Paulo Robério P. Oliveira, batista, Vitória
529.Rev. Gustavo Gilson Sousa de Oliveira, Igreja Anglicana., professor UFRPE
530.Mara Campos, jornalista
531.Carmil Vieira dos Santos, advogado, Maceió
532.Maria Silva Vieira dos Santos , professora
533.Iraci S. Vieira dos Santos, Maceió
534.Valmor Schiolet, professor, FURB, Blumenau
535.Paula Tejando, ministra pela Igreja do Amor Humano
536.Oscar A’lho, ministro pela Igreja do Amor Humano
537.Frei José Fernandes Alves OP, Justiça e Paz
538.Luís Fernando carvalho de Souza, metodista
539.Elena Alves Silva, pastora metodista
540.Simone Nunes Camiña, metodista
541.Antonio Caminha Bugalho, metodista
542.Paulo Flores, CEB Cristo Rei, Ipiranga, São Paulo
543.Laine Chapada de Amorim, CEB Cristo Rei, Ipiranga, São Paulo
544.Ermanno Allegri, Diretor Executivo do ADITAL
545.Luiz Antonio Mousinho, Universidade Federal da Paraíba
546.Sandra Cristina Pessoa Pessoa
547.Isabelle Cavalcanti, Recife
548.Frei João Xerri OP, Grupo Solidário São Domingos
549.José Oscar Salgado, advogado, Viçosa
550.Armando Ferrari
551.Alcilis H. Rusi Ferrari
552.Laércio Torres de Góis, presbitero congregacional, professor, jornalista
553.Daniel Santos Souza, Batista, rede ecumênica da juventude, São Bernardo do Campo
554.Ransés Xavier, professor, Olinda
555.Edelita Coelho de Araújo, espírita kardecista
556.Maria Emília Smiljanic Carrijo
557.Verônica Soares Fernandes, assistente social
558.Isabele Cavalcanti, Recife
559.Eurico Martins de Freitas
560.Guiany Campos Coutinho, pastoral carcerária, Paraíba
561.Aline R. L. M. Barros, estudante, UFRP
562.Gabriel Gomes Menezes, São João de Meriti
563.Silvio de Oliveira Meneze4s, São João de Meriti
564.Selene Cordeiro Gomes Menezes, São João de Meriti
565.Camila Gomes Menezes, São João de Meriti
566.Célia Maria de Arnaldo Silva, professora, Vila Madalena
567.Gianfranco Graziola
568.Vanessa Dalalibera Silveira Arndt
569.Hélio Estanislau Gasda, FAJE
570.Mara Campos
571.Lothar Carlos Hoch, Faculdades Est, São Leopoldo
572.Frei Orestes Serra, Gravataí
573.Eduardo de Oliveira Ribeiro
574.Jucilene Pereira Barros, psicóloga
575.Hermann Iark Oberdiek
576.Julio Cesar Rabello
577.Edson Santos Souza, administrador
578.Maria Alves Nunes Souza, professora
579.Lara Nunes Souza, estudante
580.Felipe Gustaco Koch Butelli, teólogo, África do Sul
581.Mari-Solange, Ji-Paraná
582.Thales Henrique Nunes Pimenta, estudante
583.Luís Gomes Moura, professor, teólogo, assessor de pastoral
584.Jorge Generoso do Nascimento, Secretário Municipal de Planejamento, Colatina, ES
585.Josivaldo Bezerra Delfino
586.Carlos Firmino
587.Janilson Loterio
588.Antonio Alves Mendonça Junior
589.Magda Gontijo
590.Luciana Fortunato de Oliveira
591.Ataisa Fortunato
592.Luciana Henrique Mariano da Silva
593.Rógenes Tiné, professor, Recife
594.Lauri Emílio Wirth, teólogo, professor
595.Maria Aparecida Craveiro Costa, psicóloga, professora
596.Eduardo Gisão Santiago, professor, UFC
597.Juliano Erichson Martins Neto, economista
598.Flavio José dos Passos
599.Jacqueline B. Carvalho, telecomunicações
600.Armando José dos Santos
601.Márcio Coimbra Massei, advogado, administrador de empresas
602.Rosa Maria Vonelli Coimbra Massei, pedagoga
603.Helena Barros Heluy, deputada estadual. Comissão Justiça e Paz, São Luís, MA.
604.Aparecida Amin Castro, Comissão Justiça e paz, São Luís, MA
605.Francisco Fabiano de Brito
606.Marcelo Moraes de Oliveira, Jaboatão
607.Danielle Costa Araújo Souza, Primeira Igreja Batista do Brasil
608.Isabel Cristina Gonçalves Bernardes, psicóloga
609.Luigi Faraci Mussulmano, professor de teologia islâmica
610.Marisa Formolo, deputada estadual, RS
611. Bento Itamar Borges, filósofo, professor
612.Vander Lucio do Carmo, advogado, Ribeirão das Neves
613.Adriano Torquato
614.Ana Cristina Nadruz
615.Fr. Luís Carlos Susin, Fórum Mundial de Teologia da Libertação
616.Ir. Claudemir Lemos de Almeida, juventude calabriniana
617.Roberto Barreto Kikuchi, espírita
618. J. Almeida
619.Lidia Tondello Finkler
620.Ireno Finkler
621.Danielle Marianne Cavalcanti, advogada
622.Saulo Alves de Oliveira, advogado, Natal
623.Albaneide Peixinho, espírita Kardecista
624.Edilene Rodrigues de Oliveira, Secretaria do Meio Ambiente, Recife.
625.Roberto Barreto Kikuchi – Evangelizador espírita do Centro Espírita Sebastião, ó Mártir – N. Bandeirante- DF
626.Josephina Baçarica – Membro da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo
627. J. Ricardo A de Oliveira, Psicoterapeuta, RJ
628. Weligton Santana de Matos – Designer Gráfico – SP
629. Edilson Oliveira – CEBs – Diocese de Osasco/SP
630. Maria Aparecida Lopes – CEDHRO – Carapicuiba/SP
631.Elenise Scherer – professora da Universidade Federal do Amazonas
632.Iara Falcão de Almeida, educadora popular em Goiânia
633. Creusa Salete de Oliveira, psicóloga, Goiânia
634. Haidi Jarschel – pastora e teóloga da IECLB, professora, militante feminista, Santo André/SP
635. Joana Mendes, ISRJ – Religiosa e estudante de Serviço Social, PUC/GO
636. Claudio Humberto Vereza Lodi - membro da coordenação do Movimento Fé e Política nacional, jornalista, deputado estadual PT 6º mandato, assessor há mais de 30 anos das CEBs e Pastorais Sociais no Espírito Santo
637. Dulcineia de Oliveira – Movimento Sem Casa, Governador Valadares / MG
638. Geilson Batista Santana – sociólogo, Governador Valadares / MG
639. Edina Maria da Silva – socióloga, Governador Valadares / MG
640. Antonio Folquito Verona – Pastoral Evangélica da Terra e dos Trabalhadores Urbanos. Lins/SP
641. Pastora Yone da Silva – metodista, Americana/Piracicaba/SP
642. Roberta M. C. Souza - Psicanalista e teóloga - HEC Paraná
643. Prof. Dr. José Neivaldo de Souza – Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma – FEPAR / Curitiba
644.Wilson Aparecido Lopes – MST/ CPT
645.Eduardo Soares – Secretário da Pastoral da Juventude / Arquidiocese de Belém/PA, Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/Aids
646.Antonio Carlos Soares dos Santos – Pastor Metodista
647.Railton Nascimento Souza, professor de Filosofia, Goiânia, diretor de formação do Sinpro-GO e da CTB-GO
648. José P. Peixoto Filho
649. Zahidé L. Muzart – professora UFSC
650. Roberto Costa Fachin - Porto Alegre / RS
651. Kameyama – Pedagoga, São Paulo/SP
652. Maria Filomena Freitas Silva – professora, atuante no movimento católico Equipes Docentes do Brasil
653. Vera Lucia Alves Silva, professora
654. Andréa Maria Altino de Campos Loparic – professora do Depto de Filosofia da USP
655. Maria Luiza de Carvalho Armando, professora universitária federal aposentada, Porto Alegre/RS
656. Suzana Albornoz
657. Adahyr Cruz, Pastor Metodista
658. Nélio Amorim, professor e pastor
659. Evandro César Cantária, educador e metodista
660. Juliana dos Santos Cantária, metodista
661.João Batista Ribeiro Santos, clérigo e professor / SP/SP
662. Revda. Dilene Fernandes de Almeida / Igreja Metodista em Guaianases – SP
663.Luiz Carlos de Albuquerque, Evangelista Metodista no Nordeste
664.Prof. Dr. Luiz Augusto Passos, professor da Universidade Federal de Mato Grosso, Coordenador do Grupo Movimentos Sociais e Educação (GPMSE) do Programa de Pós Graduação da UFMT, registrado no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq
665.Luiz Albérico Araújo Montenegro (mestre em Saúde Pública) Rio de Janeiro
666.Silvana Suaiden, teóloga católica - profa. PUC-Campinas - São Paulo
667.Claudia F. Paixão – Pré-orientanda no Mestrado em Ciências da Religião UMESP; membro da Comunidade Cristã Reformada de São Paulo, coordenada pelo Pr. Ariovaldo Ramos; administradora do site: pastorasbatistas.com
668.Agnaldo da Silva Vieira - Pedagogo e Pastor-Auxiliar da Igreja Batista da Esperança - Centro do Rio de Janeiro
669.Pastor Marcos Dornel - Pastor da Igreja Batista Nova Curuçá – São Paulo
670.Fabiane Lucena Cavalcante – Secretária Executiva dos Órgãos Colegiados da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ
671.Sandra Duarte de Souza – Coordenadora do Grupo de Estudos de Gênero e Religião Mandrágora/Netmal
672.Sergio S. Derzórzi, advogado São Paulo SP
673.Ir. Claudemir Lemos de Almeida – Assessor do Setor Calabriano da Juventude
674.Roberto Barreto Kikuchi – Evangelizador espírita do Centro Espírita Sebastião, ó Mártir – N. Bandeirante-DF

Serra enfrenta revolta de ‘mata-mosquitos’ na Zona Oeste do Rio

Por Redação, do Rio de Janeiro
Serra precisa ser retirado às pressas de caminhada no Rio

Serra precisa ser retirado às pressas de caminhada no Rio

Manifestantes pró e a contra o PSDB enfrentaram-se, durante uma caminhada do candidato tucano à Presidência da República, José Serra, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. O candidato chegou a ser atingido por um objeto na cabeça, segundo sua assessoria. A confusão começou quando um grupo de funcionários da Fundação Nacional de Saúde, conhecido como “mata mosquitos”, começou a chamar Serra de assassino. Este grupo foi demitido no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).

Houve empurra-empurra, confusão e militantes entraram em confronto no centro comercial de Campo Grande. Preocupados, alguns comerciantes fecharam as suas portas. Durante o tumulto, Serra se escondeu em uma loja de cosméticos e artigos femininos em que já estava visitando. Serra e seu vice, o deputado Índio da Costa (DEM-RJ), somente deixaram a loja depois que seus assessores organizaram um corredor humano em meio aos militantes adversários.

Após iniciar uma manifestação, os mais de 100 “mata-mosquistos” gritavam palavras de ordem contra o tucano e se colocaram no caminho da comitiva de Serra, com faixas contra o candidato e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Houve enfrentamento entre os dois lados e Serra deixou o local correndo, após ser atingido por um objeto, possivelmente um rolo de adesivos.

O candidato manteve sua agenda e seguiu para um encontro com a militância tucana em uma churrascaria de luxo na Zona Sul do Rio.

Fonte: Correio do Brasil

Lula ataca tucanos por 'xaveco no ouvido do povo'

No mais duro ataque aos adversários nesse segundo turno, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusou ontem à noite os tucanos de terem 'bico grande' e disse que o candidato do PSDB ao governo de Goiás, Marconi Perillo, não tem caráter. Em comício na periferia de Goiânia, Lula disse ainda que muitas afirmações de integrantes do PSDB não passam de 'xaveco' no ouvido do povo.

Principal cabo eleitoral da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, Lula fez o comentário sobre Perillo - a quem acusou de ter desviado R$ 1 bilhão da Companhia Energética de Goiás (Celg), mas acabou generalizando a crítica. 'Os tucanos têm bico grande. São espertos. Têm bico bonito e lábia bonita, mas é só xaveco', comparou o presidente.

Ao lado de Dilma e do candidato do PMDB ao governo goiano, Iris Rezende, Lula disse que caráter se aprende conversando com a mãe. 'Não há nada pior do que um político sem caráter', disse ele, aplaudido pela plateia. 'Não tem nada pior do que alguém que não colocou um trilho na ferrovia Norte-Sul dizer que eles fizeram a Norte-Sul'. Era mais uma referência a Perillo, a quem acusou de fazer uma 'campanha bilionária'.

Depois, virando-se para Íris Rezende, provocou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). 'Íris, você podia pegar o nosso adversário e pedir para ele dizer quanto é o que o presidente dele, o tucano com bico grande, investiu no Estado de Goiás e quanto eu investi, mesmo sendo tucano.'

Sempre demonstrando contrariedade com o PSDB, Lula voltou a provocar os tucanos. 'A gente não pode fazer política com ódio, com agressão, mas ninguém aguenta mentira', insistiu.

O comício, no Jardim Curitiba, bairro pobre de Goiânia, foi marcado por saudações religiosas. Dilma, logo no início, disse que queria cumprimentar 'padres e pastores'. O discurso da petista também foi pontuado por afago aos cristãos e citações a Deus. 'Somos a favor da vida',afirmou ela. 'No Brasil, árabes e judeus sempre se juntam à mesma mesa e não guerreiam. Católicos, evangélicos, espíritas, pessoas de todas as crenças convivem de forma fraterna nas mesmas escolas. Não podemos deixar que nos transformem num país cheio de ódio', pediu Dilma.

No comício, o empresário Vanderlan Cardoso (PR), candidato derrotado ao governo de Goiás, criticou o uso político da religião na campanha. Evangélico, Cardoso saudou Dilma e Lula dizendo 'a eles toda a honra e toda a glória', conclamando o público a esclarecer as 'mentiras' contadas contra a petista. 'A gente está vendo no País uma onda criminosa', afirmou ele.

A equipe de Dilma aproveitou o comício para tentar desfazer o que chamou de 'onda de boatos' contra Dilma entre os cristãos. No papel de locutor, o coordenador de internet da campanha, Marcelo Branco, responsabilizou os tucanos pela disseminação de 'fofocas' contra a petista. 'Agora estão mentindo até em telefonemas', comentou, ao conclamar o público a 'espalhar a verdade' pela internet.

Fonte: Estadao

Religiosos atacam Serra e Igreja em ato pró-Dilma

SÃO PAULO - A crítica ao uso do discurso religioso na disputa presidencial marcou o ato de apoio de juristas e intelectuais à presidenciável Dilma Rousseff (PT) na terça-feira, 19, em São Paulo, no teatro da Pontifícia Universidade Católica (Tuca). Os líderes religiosos padre Júlio Lancelotti e Frei Beto - ex-assessor especial da Presidência da República - empolgaram a plateia, composta basicamente por estudantes e políticos, ao repreender segmentos da Igreja Católica e o adversário da petista, José Serra (PSDB), por estimularem debate sobre o aborto e união civil homossexual na campanha.

A senadora eleita Marta Suplicy (PT), sexóloga, afirmou que a campanha transformou o Brasil num 'País de aiatolás'. Já o candidato petista derrotado ao governo de São Paulo Aloizio Mercadante acusou Serra de estar em torno 'de resquícios da monarquia, do integralismo, e da juventude nazista'.

'A igreja não tem tutela da consciência do povo. O povo deve ter liberdade de consciência. A igreja deve estar onde o povo está e a missão da igreja é lavar os pés dos pobres e não dominar a consciência política deles', afirmou, aplaudido de pé, padre Júlio, que desenvolve um trabalho social com moradores de rua. Ele disse ainda que José Serra 'é o pai do higienismo em São Paulo, uma pessoa que não tem visão de que quem está rua também é cidadão'.

Ex-assessor do presidente Lula, Frei Beto lamentou o fato de 'aborto e religião' terem sido temas de destaque na campanha presidencial. 'Lei de aborto não impede o aborto. O que impede aborto é política social, é salário, é o Bolsa Família, é distribuição de renda. Temos que deixar claro isso nos poucos dias que faltam. As mulheres as vezes rejeitam os filhos porque não tem condições de assumi-los.' Afirmou, ainda, que 'bispos panfletários não falam nem em nome da igreja nem em nome da CNBB'. 'É opinião pessoal, só que é injuriosa, mentirosa e difamatória', criticou.

Mercadante, que está à frente da campanha de Dilma em São Paulo no segundo turno, disse que 'igreja alguma pode tutelar a democracia e a consciência do povo, muito menos setores pouco representativos'.

Dilma Rousseff gravou uma mensagem por vídeo que foi exibida ao final do evento. A petista foi representada pelo candidato a vice na coligação, Michel Temer (PMDB). O peemedebista fez elogios a Lula para defender a eleição de Dilma. 'O governo Lula fez a justiça social. Juntamos democracia política com justiça social, Dilma é a fusão dessas concepções e dessas ideias.'

Dilma lembrou que o teatro da PUC foi palco da resistência na ditadura. A candidata fez um compromisso com o aprimoramento e aprofundamento das políticas sociais do governo Lula. Nosso governo continuará sendo conduzido de forma republicana. 'Não só pelo respeito e a ordem, mas pela consolidação de direitos e liberdades de todos os brasileiros.'

Juristas leram o manifesto de apoio à candidata. Também foi exibido um vídeo de Celso Antonio Bandeira de Mello, que assina o manifesto. No texto, acadêmicos e professores de Direito elogiam o atual governo e enfatizam que o 'governo preservou as instituições democráticas' 'e não tentou alterar casuisticamente a constituição para buscar um novo mandato'. O ex-ministro Marcio Thomaz Bastos também estava presente e discursou em defesa da eleição de Dilma.

Fonte: Estadão

O aborto e o politicamente correto

A centralidade adquirida pelo debate sobre a descriminalização do aborto na atual campanha eleitoral é extremamente bem vinda. Não concordo com as afirmações de que a política não deva se misturar com temas religiosos e morais. E concordo menos ainda com os que afirmam que este debate seria uma espécie de "retrocesso medieval".

Não há como negar. A política também diz respeito a controvérsias sobre temas morais e religiosos. Muitos acreditam que essa seria até mesmo a própria natureza da discussão política. De um modo ou de outro, as questões morais sempre frequentaram a teoria política ocidental. Os cientistas políticos pesquisamos há pelo menos 30 anos sobre a renovada importância do chamado "pós-materialismo" (em outras palavras, dos valores) na política.

No mundo inteiro, as campanhas eleitorais sempre ficaram mais interessantes quando temas como esses ganharam os holofotes. Os debates sobre temas administrativos ou relacionados à gestão de políticas públicas são muito importantes - mas, de modo geral, são também mais monótonos e insossos. Nesse sentido, o curso seguido pela atual campanha presidencial brasileira se equipara ao que já acontece em democracias mais maduras.

O argumento de que o debate sobre o aborto (e outras questões morais) seria retrógrado e anacrônico também não poderia estar mais "furado". Várias pesquisas de opinião feitas pelo Datafolha ao longo dos últimos anos mostram haver um apoio amplamente majoritário na sociedade à manutenção da atual legislação sobre o aborto. Esse apoio já atinge mais de 7 entre cada 10 eleitores brasileiros - e a tendência é de crescimento. Salvo engano, dificilmente deve existir tanto consenso na sociedade em relação a outros temas que envolvem valores morais.

Na verdade, estou percebendo em 2010 um fenômeno muito parecido com o que ocorreu durante o "plebiscito do desarmamento" em 2005. Me refiro a um visível descompasso entre, por um lado, os formadores de opinião politicamente corretos e, por outro lado, as preferências da sociedade em seu conjunto.

Há cinco anos, a quase totalidade dos chamados "formadores de opinião" (na imprensa, na academia e no terceiro setor) fez campanha pela aprovação de um dispositivo do Estatuto do Desarmamento que proibia totalmente o comércio de armas de fogo no país. Claramente, essa era a opção "politicamente correta". Não ficava bem para ninguém defender publicamente a rejeição desse dispositivo. Via de regra, essas pessoas eram maldosamente rotuladas. A nada simpática alcunha de "lobistas involuntários da indústria armamentista" era uma das acusações mais suaves.

Apurados os votos, constatou-se haver uma ampla "maioria silenciosa" que não era politicamente correta. Quase dois em cada três eleitores votou pela permissão do comércio de armas de fogo - dentro dos limites estabelecidos pelo Estatuto do Desarmamento. Os defensores da proibição do comércio de armas foram desmoralizados.

Acho que estamos vendo agora a repetição desse mesmo padrão. Podemos chamá-lo de um forte descompasso entre formadores de opinião mais "liberais" e uma opinião pública mais "conservadora". O fato (nem sempre admitido) é que a maioria das nossas elites culturais ou defende abertamente a ampliação do direito ao aborto ou defende que esse tema sequer seja debatido na campanha (o que é mais ou menos a mesma coisa).

O problema é que a população brasileira não costuma ser politicamente correta no debate sobre valores morais. Em última análise, foi a própria sociedade quem empurrou goela abaixo dos nossos políticos a discussão sobre o aborto. A agenda "pós-materialista" entrou definitivamente em cena nas campanhas eleitorais brasileiras.

Samuel Ritter (20/10/2010 - 08h51)

Opinar sobre temas polêmicos nunca é fácil, mas as decisões do estado devem sim ser separadas dos interesses religiosos. Aborto, na visão do estado, é uma questão de saúde pública, não interferindo na visão da igreja de ser um pecado. Independente de sua regularização, os abortos continuarão a acontecer e jamais vi ninguém ser preso por isso. O que acontece é que os ricos fazem abortos em clínicas especializadas (pagando valores surreais, pois é necessário discrição), enquanto os pobres tem de recorrer a meios precários, colocando em risco a vida da mulher. Permitir que a religião interfira nas leis do estado (pelo menos em leis que defendem os direitos dos cidadãos) é regressão sim. Cito como exemplo os países que seguem as leis do islamismo. Tirar os "caninos" da igreja foi a primeira açao do iluminismo pós revolução francesa, não podemos regredir nesse especto.

Fonte: Congressoemfoco

Duas leis diferentes para contar os mesmos votos

Além da validade da ficha limpa, há outra questão judicial que precisa ser resolvida: o que acontecerá com os votos dos candidatos barrados nas eleições proporcionais?

Divulgação
Ainda é um mistério: se for barrado, os votos de Garotinho valerão ou não para eleger outros deputados da sua coligação?

Mário Coelho

Uma polêmica silenciosa atinge dois dos candidatos mais votados no Brasil para a Câmara dos Deputados. Anthony Garotinho (PR) e Valdemar Costa Neto (PR) correm o risco de perderem o registro de candidatura por conta de ações na Justiça. O primeiro pode ter o registro indeferido a qualquer momento por conta de uma liminar obtida contra condenação por uso indevido dos meios de comunicação. Já o segundo, por ter renunciado ao mandato de deputado, deve ser barrado pela Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/10). Mas a polêmica não é essa, mas o destino que será dado aos votos de cada um caso as suas candidaturas acabem barradas.

Resultado já! Clique aqui para aderir ao abaixo-assinado que pede ao Supremo Tribunal Federal que se defina sobre a validade da Lei da Ficha Limpa este ano

A pergunta feita pelos ministros é qual será o destino dos votos de Garotinho e de Costa Neto nessa hipótese. O sistema usado nas eleições proporcionais, como as de deputado federal, estabelece a criação de um coeficiente eleitoral, o número de votos necessários para eleger o parlamentar, um cálculo que leva em conta o número de votos válidos e o número de candidatos em cada estado. Quando um candidato recebe mais votos que o coeficiente eleitoral, esse número excedente é repassado para o segundo mais votado na coligação, e assim por diante. Com suas votações, portanto, Garotinho e Costa Neto puxaram outros candidatos que foram eleitos com o excedente que tiveram. O que acontecerá com esses votos no caso da cassação dos dois é ainda uma incógnita. Isso porque a legislação eleitoral é contraditória. O Código Eleitoral (Lei 4737/65) e a Lei das Eleições (9.504/97) prevêem soluções diferentes. Diante da confusão, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é que terá que dizer qual das duas leis valem.

Dependendo da decisão, a formação das assembleias legislativas e da Câmara dos Deputados pode mudar. Em todo o país, aproximadamente 11 milhões de votos foram dados a candidatos com registro indeferidos pela Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/10) e por outros motivos, como a não apresentação de documentos e de quitação eleitoral. Pelo menos 6 milhões destes para deputados estaduais e federais. São nestes votos que reside a polêmica. E ela é melhor exemplificada nos casos de Costa Netoa e Garotinho.

Confusão legal

O parágrafo quarto do Código Eleitoral prevê que, se o candidato tiver o registro negado após as eleições, eles serão considerados nulos para ele, mas continuam valendo para a coligação ou partido. Ou seja, a aliança ou a legenda não perdem a vaga deixada pelo candidato com a inscrição indeferida.

Na hipótese do Código Eleitoral, se no dia da eleição o candidato estiver com registro, e, depois, for barrado, os votos vão para a legenda. Então, pela jurisprudência da corte, se a liminar de Garotinho for derrubada, os 694.862 sufrágios que ele recebeu seriam mantidos para o partido. Portanto, os deputados Neilton Mulim, Dr. Paulo Cesar, Liliam Sá e Paulo Feijó, todos do PR, estariam garantidos na Câmara a partir de 2011.

O problema é que a minirreforma eleitoral, aprovada pelo Congresso sob forma da Lei 12.034/09, estabeleceu uma regra diferente. Em um dos seus artigos, que modifica a Lei das Eleições, a minirreforma estabelece que os votos serão nulos tanto para o candidato com registro indeferido quanto para a legenda. Aí, seria necessário fazer novamente o cálculo dos quocientes partidário e eleitoral. E, provavelmente, os candidatos que foram puxados ficariam de fora, alterando toda a composição da bancada do estado. A minirreforma não mexeu no Código Eleitoral. Ele continua valendo. Portanto, há duas regras diferentes, com a mesma força legal, convivendo na legislação que ordena as eleições.

Por enquanto, o silêncio

Os integrantes do TSE não comentam o assunto abertamente desde a realização do primeiro turno. Antes, porém, opiniões não faltaram. Dois dias antes das eleições, em sessão administrativa, a corte decidiu que os votos em candidatos seriam divulgados após a totalização das urnas em todos os estados. Na mesma discussão, o ministro Marco Aurélio Mello questionou o presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, se a corte não apreciaria a questão dos votos nulos. A resposta foi de que o tribunal analisaria a situação depois.

Em 3 de outubro, data do primeiro turno, o ministro Arnaldo Versiani disse que as eleições para as assembléias e para a Câmara dos Deputados só seria definida em dezembro. Isso por dois motivos. Primeiro, pela indefinição da corte no caso dos votos em candidatos barrados. Outro pela quantidade de recursos a serem analisados. "Os votos em candidaturas com registros indeferidos, hoje, não valem para nada. Se eles forem deferidos, não há problema, o candidato é eleito e os votos contam para a legenda. A situação vai ficar problemática se eles forem indeferidos definitivamente", disse Versiani.

Para aumentar a confusão, os ministros, quando analisarem algum caso específico tratando do destino dos votos, devem se debruçar sobre a constitucionalidade do dispositivo. Esta é a opinião do advogado especialista em direito constitucional Rodrigo Pires Ferreira Lago, em artigo publicado no site Jus Navigandi. Para ele, a determinação de anular os votos também para a legenda vai contra a Constituição Federal. “É incompatível com o texto constitucional. Deve sempre ser preservada a manifestação do eleitor”, afirmou.

Condenação

Em 27 de maio, Garotinho e sua mulher, Rosinha Garotinho, foram condenados por abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação. Na oportunidade, os integrantes do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) entenderam que integrantes houve "práticas panfletárias" por parte da rádio e do jornal O Diário que ajudaram na eleição de Rosinha à prefeita de Campos dos Goytacazes (RJ).

Depois, em 28 de julho, o TRE-RJ aceitou o registro de candidatura até que o mérito da liminar concedida para suspender a condenação por uso de indevido dos meios de comunicação seja analisado. Ou seja: é uma concessão precária. Caso os ministros do TSE entendam que a condenação dada em maio deva ser mantida, o registro do ex-governador fluminense será negado. O TSE só volta a se reunir para sessões plenárias na próxima semana, quando o recesso forense será encerrado.

Renúncia

Valdemar Costa Neto renunciou ao mandato de deputado federal em 1º de agosto de 2005 por conta do mensalão do PT. Ao admitir que recebeu dinheiro do PT, ele preferiu deixar o cargo para evitar uma possível cassação do mandato e a consequente perda de seus direitos políticos. No ano seguinte, ele se reelegeu para a Câmara dos Deputados. Em 3 de outubro, ele recebeu 174.826 votos e foi eleito para mais um mandato.

Ele teve a candidatura contestada por um adversário político em São Paulo com base na Lei da Ficha Limpa. No entanto, a maioria dos integrantes do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) entendeu que, por não haver procedimento por quebra de decoro parlamentar aberto, ele não pode ser atingido pelas novas regras de inelgibilidade. Dependendo da decisão do TSE, a coligação que elegeu Valdemar pode perder a vaga dele e, ao ser refeito o cálculo do quociente partidário, outra vaga também.

Tiririca

Outro caso chama a atenção. É o do deputado federal eleito Tiririca (PR). O palhaço, candidato mais votado em todo o país com mais de 1,3 milhão de votos, teve o registro deferido pelo TRE de São Paulo sem ressalvas. Não houve recurso contra a decisão na época. Depois, no entanto, o Ministério Público Eleitoral (MPE) denunciou o candidato por ter fraudado a declaração de que sabe ler e escrever.

Segundo o juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Aloísio Sérgio Rezende Silveira, a prova técnica produzida pelo Instituto de Criminalística paulista aponta para uma discrepância de grafias. Por isso, ele aceitou a denúncia e abriu uma ação penal contra Tiririca. Ou seja, a suspeita é de que outra pessoa escreveu a declaração de alfabetização entregue pelo palhaço ao TRE-SP.

Mesmo a ação penal sendo sobre a falsificação de um documento necessário para o registro de candidatura, Tiririca pode até perder o mandato, mas seus votos não devem, à princípio, ser anulados. Isso porque a ação não contesta a inscrição dele, mas sim a autenticidade de um documento apresentado. Se for considerado culpado até antes da diplomação, em dezembro, Tiririca pode assumir o cargo caso recorra da decisão. Aí surge outro problema. Com o foro privilegiado de deputado federal, seu caso terá que ser levado para o Supremo Tribunal Federal (STF). E se arrastar por um longo tempo.

RESULTADO JÁ!

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Quem está com alguma dívida atrasada não vai conseguir crédito para adquirir os presentes de Natal.

Regularizar a situação a tempo de aproveitar a grande temporada de consumo pede uma estratégia eficiente. As recomendações dos especialistas são:

1 – Tomar pé do problema
É essencial saber exatamente quanto e para quem se deve. Procurando o SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) ou a Serasa Experian, por exemplo, consegue-se um levantamento completo das pendências. Contas sobre as quais incidam juros maiores, como o cheque especial e o cartão de crédito, devem ser prioridade.

2 – Avaliar qual é o volume de recursos disponíveis para usar no pagamento
Na somatória de esforços para tentar liquidar os débitos à vista, devem entrar verbas extras, como o 13º. salário e o adicional de férias. Se esses montantes não forem suficientes para quitar os débitos, é preciso analisar o tamanho de parcelas que cabem no orçamento regular da família –o ideal é não ultrapassar 30% da renda. “Cuidado com a empolgação para voltar a comprar. Não adianta assumir uma prestação que não será possível honrar depois”, frisa Roseli Garcia, superintendente de produtos e serviços da ACSP (Associação Comercial de São Paulo).

3 – Procurar os credores para negociar
Demonstrar vontade de saldar os débitos é a primeira arma a ser empregada. Aí, é necessário estudar os valores junto com a loja ou o banco e pedir boas condições para o acerto, como descontos das penalidades cobradas. Interessa muito que o devedor liquide as pendências e volte a gastar, mas o comerciante ou a instituição financeira podem endurecer a fim de receber os montantes totais. “O consumidor tem que ser persistente e mostrar que a quitação do principal já é favorável para a empresa, a qual limpa a sua carteira de inadimplência e fica com dinheiro no caixa. Pode-se argumentar, também, que os encargos e as taxas estabelecidas são abusivos”, ensina Ione Amorim, economista do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor). A lei permite a aplicação de uma multa de no máximo 2%, correção monetária e juros que não ultrapassem 1% ao mês.

O prazo para que o nome do consumidor seja retirado dos cadastros de inadimplentes é de cinco dias úteis a partir do acordo.

Não havendo conciliação, a saída é buscar o Procon do seu Estado ou um advogado. Quanto mais rápido se resolve a pendenga, melhor, porque os juros cobrados pelo atraso costumam ser bem altos.

Fonte: IG

Se a eleição fosse hoje, na Bahia Dilma teria 77% dos votos e Serra 23%

Não me perguntem onde consegui. Jornalista tem preservar a fonte. Pesquisa interna do PT, feita pelo IBOPE, indica que, na Bahia, Dilma teria 77% das intenções de votos válidos contra 23% de Serra.

Em Minas Gerais, Dilma tem 58% das intenções de votos e Serra 42%

No Paraná, Serra tem 55% contra 45% de Dilma, o que indica uma diminuição da vantagem tucana.

Em São Paulo, Dilma reduziu para 4% a vantagem tucana. Serra 52% e Dilma 48%

No Rio Grande do Sul, Dilma tem 54% das intenções de votos válidos e Serra 44%

No Rio de Janeiro,Dilma tem 65% das intenções de votos válidos e Serra 35%

Em Pernambuco, Dilma tem 77% das intenções de votos válidos, Serra 22%

No Pará, principal colégio eleitoral do Norte do País, Dilma tem 69% e Serra 31%

No Amazonas, a vantagem é avassaladora. Dilma tem 81% das intenções em votos válidos, Serra 19%.

No Distrito Federal, empate técnico: Serra tem 46% e Dilma 43%

Estas pesquisas refletem a tendência estadual, ou seja, até agora Dilma mantém vantagem nos 18 estados que ganhou no primeiro turno!

Uma coisa é certa, Dilma não vai mais cair nas pesquisas, pelo contrario a tendência é de alta, agora é aguardar as nacionais dos institutos.
# posted by Oldack Miranda/Bahia de Fato

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