Carlos Chagas
Em política, as coisas costumam não ser o que parecem. Semana passada o presidente Lula ofereceu o esperado jantar aos dirigentes nacionais do PMDB para celebrar o acordo de o maior partido nacional acoplar-se formalmente à candidatura Dilma Rousseff. A quem interessava o noivado?
Ao contrário do que se espalhou, não era fundamentalmente ao noivo, em busca do dote. Afinal, ele já se encontra muito bem aquinhoado no governo. Claro que não tanto quanto o PT, porque os companheiros possuem doze ministérios e o PMDB, seis.
Mesmo assim, os peemedebistas, mais do que satisfeitos em termos de poder, cumpriram o ritual de pedir a mão da noiva.
Só que o pai queria mais. O presidente Lula pretendia que o PMDB marcasse o dia do casamento, ou seja, que desde já indicasse o candidato à vice-presidência na chapa da candidata, selando o compromisso. Fazendo correr os proclames no cartório.
Apesar das juras de amor, o noivo saltou de banda. Era para ter saído do jantar no palácio da Alvorada o nome do companheiro de chapa, que selaria as bodas.
Não saiu, apesar das sucessivas referências ao nome do deputado Michel Temer. Ficou para mais tarde a indicação, como naqueles noivados em que o adiamento da data do casamento deixa em aberto a possibilidade de o noivo pular fora.
A razão é simples: o PMDB quer mais garantias de estar consolidando seu futuro. Não tem certeza de que Dilma Rousseff conseguirá decolar. Prefere aguardar novas pesquisas e, mais do que elas, sentir no ar o vento da vitória, por enquanto soprando no sentido de José Serra. Comprometer-se de forma absoluta com a candidata poderá ser uma fria. Melhor deixar aberta uma janelinha para a fuga pouco ética do noivo diante do desafio do casamento. E se a chefe da Casa Civil continuar inferiorizada nas preferências populares, não apenas para Serra, mas, também, para Ciro Gomes?
Por tudo isso, Michel Temer evitou a precipitação, até por saber que pouco levará para a candidatura, em termos de votos e de entusiasmo eleitoral. Hesita em trocar a presidência da Câmara e o comando de fato do PMDB pelo que poderá constituir-se numa aventura. Claro que gostaria de tornar-se vice-presidente da República, mas sem garantia, melhor lhe pareceu aguardar. Como cobertura, então, humildemente faz chegar à imprensa outras opções: por que não Henrique Meirelles, Edison Lobão ou Nelson Jobim?
O pai da noiva engoliu o adiamento. A festa de noivado estava contratada, os amigos convidados, a noiva ansiosa. Aconteceu. Mas no ar permanece aquela desconfiança de que ninguém ousa falar, na família: e se o noivo der no pé?
Gilmar fora dos autosDurante séculos prevaleceu aqui e no estrangeiro a máxima de que juiz só fala nos autos, ou seja, não dá declarações a respeito dos casos em julgamento nem sobre qualquer outro tema.
Na verdade, tratava-se de uma limitação de personalidade, porque os juízes, afinal, são cidadãos como quaisquer outros, com direito à liberdade de expressão e até dispondo da prerrogativa de indignar-se e de alertar o semelhante. Acresce que o vertiginoso desenvolvimento dos meios de comunicação mexeu com o ego de todo mundo. Quem não gosta de aparecer na televisão, tendo sua imagem difundida por todos os quadrantes, ainda mais dizendo coisas inteligentes?
Importam menos as causas, mas a verdade é que os juízes, hoje, freqüentam naturalmente a imprensa, falando fora dos autos.
Não deixa de ser estranho, porém, que numa única semana o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, tenha por quatro vezes distintas lançado dúvidas sobre as viagens do presidente Lula pelo país, em companhia da ministra Dilma Rousseff, fiscalizando obras do PAC. Que as oposições, com os tucanos à frente, tenham denunciado os périplos como campanha eleitoral antecipada, nada haverá que opor. Estão no papel delas. Agora, levanta algumas dúvidas o presidente da mais alta corte nacional de justiça seguir na mesma linha. Tanto porque poderá ser chamado a decidir a questão nos autos, se alguma representação contra o Lula seguir do Tribunal Superior Eleitoral para o Supremo, quanto pelas acusações do PT de que age assim por conta de simpatias ostensivas com o grupo que deixou o poder e ao qual serviu até ser indicado ministro.
Fonte: Tribuna da Bahia
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segunda-feira, outubro 26, 2009
domingo, outubro 25, 2009
Coelba – Mais um apagão em Jeremoabo
Por: J. Montalvão
Aqui em Jeremoabo apagão já se tornou coisa de rotina, ontem houve mais onde a cidade ficou quase doze horas às escuras, e ninguém presta satisfação e o povo que se ferre.
Há poucos dias atrás em Morro de São Paulo houve um apagão, mas como aquela localidade está há vários anos luz a frente de Jeremoabo, lá Comerciantes e empresários queixam-se de prejuízos e devem se reunir na próxima quarta-feira (14) para analisar formas de serem indenizados pela Coelha ““.
Aqui em Jeremoabo fazem como avestruz enterram a cabeça e fica por isso mesmo, também só pode uma terra onde ninguém sabe onde encontrar o prefeito.
Enquanto isso o site “jeremoabohoje” e este Blog continua incomodando, pois credibilidade e prestigio não se compra, adquire-se, ( 251848visitas),a única coisa que posso responder é:
Aqui em Jeremoabo apagão já se tornou coisa de rotina, ontem houve mais onde a cidade ficou quase doze horas às escuras, e ninguém presta satisfação e o povo que se ferre.
Há poucos dias atrás em Morro de São Paulo houve um apagão, mas como aquela localidade está há vários anos luz a frente de Jeremoabo, lá Comerciantes e empresários queixam-se de prejuízos e devem se reunir na próxima quarta-feira (14) para analisar formas de serem indenizados pela Coelha ““.
Aqui em Jeremoabo fazem como avestruz enterram a cabeça e fica por isso mesmo, também só pode uma terra onde ninguém sabe onde encontrar o prefeito.
Enquanto isso o site “jeremoabohoje” e este Blog continua incomodando, pois credibilidade e prestigio não se compra, adquire-se, ( 251848visitas),a única coisa que posso responder é:
Não adianta uma pessoa só querer fiscalizar ou denunciar prefeito porque é processado na certa, no primeiro desgoverno de tista de deda fiscalizei porque contei com os vereadores, Pedrinho de João Ferreira, Uelitom, José do Nascimento (o Lalai), Wilson Andrade (Cigarrinha),já na gestão de Spencer os da situação como é de praxe só dizem amém, e os que faziam oposição ao seu governo não iria participar porque seria um estranho no ninho.
Quem tem obrigação e são pagos para isso são os vereadores, e então voluntariamente a sociedade organizada, é o que estamos fazendo hoje através a ONG-Transpareência Jeremoabo, que se engajou ao repúdio mundial contra os corruptos.
Hoje a ONG-transparência Jeremoabo, para quem não sabe Aderiu à Articulação Brasileira Contra a Corrupção e a Impunidade (ABRACCI), A1M
Martin Luther King
Quem tem obrigação e são pagos para isso são os vereadores, e então voluntariamente a sociedade organizada, é o que estamos fazendo hoje através a ONG-Transpareência Jeremoabo, que se engajou ao repúdio mundial contra os corruptos.
Hoje a ONG-transparência Jeremoabo, para quem não sabe Aderiu à Articulação Brasileira Contra a Corrupção e a Impunidade (ABRACCI), A1M
Martin Luther King
“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem-caráter, nem dos sem-ética.O que mais preocupa é o silêncio dos bons!
"Einstein tinha razão quando disse: “não sei se o universo é infinito. Só sei que o número de imbecis é infinito”
Venezuela encontra corpos de time de futebol sequestrado
Autoridades de Estado fronteiriço acusam guerrilha colombiana ELN pelo crime.
As autoridades venezuelanas anunciaram neste sábado o encontro de 15 corpos de pessoas que haviam sido sequestradas no início do mês na fronteira com a Colômbia. Acredita-se que pelo menos dez das vítimas eram membros de um time de futebol colombiano formado por vendedores de rua, que disputavam uma partida no Estado venezuelano de Táchira quando foram sequestrados. Os corpos, encontrados também em Táchira, apresentavam múltiplos ferimentos por armas de fogo. As autoridades do Estado acusaram a guerrilha esquerdista colombiana ELN (Exército de Libertação Nacional) pelas mortes. O diretor do Órgão de Investigações Penais Científicas e Criminais, Wilmer Flores Trosel, disse que um sobrevivente do massacre está sob proteção policial e poderia dar mais detalhes sobre o ocorrido. Los Maniceros Os sequestros haviam ocorrido no dia 11 de outubro, quando cerca de 25 pessoas armadas invadiram um campo improvisado onde ocorria uma partida de futebol na cidade de Fernández Feo, próximo à fronteira com a Colômbia. Segundo Flores, os homens armados pediram especificamente a lista de jogadores do time conhecido como "Los Maniceros" (vendedores de amendoim). Os jogadores foram então levados dali para um lugar desconhecido. O Estado de Táchira é governado pelo democrata-cristão César Pérez, opositor do presidente Hugo Chávez. Chávez acusa Pérez de manter ligações com grupos paramilitares que atuam na região. O governador, por sua vez, acusa o presidente de acobertar as ações da ELN no lado venezuelano da fronteira. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
As autoridades venezuelanas anunciaram neste sábado o encontro de 15 corpos de pessoas que haviam sido sequestradas no início do mês na fronteira com a Colômbia. Acredita-se que pelo menos dez das vítimas eram membros de um time de futebol colombiano formado por vendedores de rua, que disputavam uma partida no Estado venezuelano de Táchira quando foram sequestrados. Os corpos, encontrados também em Táchira, apresentavam múltiplos ferimentos por armas de fogo. As autoridades do Estado acusaram a guerrilha esquerdista colombiana ELN (Exército de Libertação Nacional) pelas mortes. O diretor do Órgão de Investigações Penais Científicas e Criminais, Wilmer Flores Trosel, disse que um sobrevivente do massacre está sob proteção policial e poderia dar mais detalhes sobre o ocorrido. Los Maniceros Os sequestros haviam ocorrido no dia 11 de outubro, quando cerca de 25 pessoas armadas invadiram um campo improvisado onde ocorria uma partida de futebol na cidade de Fernández Feo, próximo à fronteira com a Colômbia. Segundo Flores, os homens armados pediram especificamente a lista de jogadores do time conhecido como "Los Maniceros" (vendedores de amendoim). Os jogadores foram então levados dali para um lugar desconhecido. O Estado de Táchira é governado pelo democrata-cristão César Pérez, opositor do presidente Hugo Chávez. Chávez acusa Pérez de manter ligações com grupos paramilitares que atuam na região. O governador, por sua vez, acusa o presidente de acobertar as ações da ELN no lado venezuelano da fronteira. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
CNMP suspende procurador de Justiça do MP do Acre
O Plenário do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu, por unanimidade, suspender por 45 dias o procurador de Justiça do Ministério Público do Acre, Williams João Silva. A pena foi aplicada em decorrência de conduta incompatível com o exercício do cargo e pelo descumprimento de dever funcional.
O procurador de Justiça, que é dono de uma fazenda no município de Sena Madureira (AC), destruiu e danificou, em 2003 e 2004, floresta primária e espécies de flora nativa (castanheiras e seringueiras) protegidas por lei, localizadas em área vizinha pertencente a outro proprietário. Além disso, desmatou floresta de preservação permanente, às margens do igarapé Iquiri, de acordo com fiscalização feita por agentes do Instituto do Meio Ambiente do Acre (IMAC). Os atos ocorreram sem autorização dos órgãos de proteção ambiental.
Conforme relatório da comissão processante instaurada pelo CNMP, Williams João Silva fez, ainda, uso de papel timbrado do Ministério Público do Acre para emitir recibos de pagamentos de roçadas e derrubadas de matas em suas propriedades.
Segundo o relator do processo disciplinar, conselheiro Sérgio Feltrin, o procurador deve ser punido "pelas infrações caracterizadas como violadoras de vedação legal e pelo descumprimento do dever funcional de manter, pública e particularmente, conduta ilibada e compatível com o exercício do cargo, nos termos do artigo 54, I e VI, ''a'' da Lei Complementar 08/83 do Estado do Acre e artigo 43, I da Lei 8.625/93".
O CNMP determinou, também, que o procurador de Justiça tenha, durante os 45 dias de sanção, suspensos os direitos e vantagens decorrentes do exercício do cargo.
Originalmente instaurado no MP-AC, o processo disciplinar que investigou a atuação de Williams João Silva foi avocado pelo CNMP, devido a ausência de quórum de votação no Conselho Superior do Ministério Público local. Com informações da Assessoria de Imprensa do MP-AC.
Fonte: Consultor Jurídico
O procurador de Justiça, que é dono de uma fazenda no município de Sena Madureira (AC), destruiu e danificou, em 2003 e 2004, floresta primária e espécies de flora nativa (castanheiras e seringueiras) protegidas por lei, localizadas em área vizinha pertencente a outro proprietário. Além disso, desmatou floresta de preservação permanente, às margens do igarapé Iquiri, de acordo com fiscalização feita por agentes do Instituto do Meio Ambiente do Acre (IMAC). Os atos ocorreram sem autorização dos órgãos de proteção ambiental.
Conforme relatório da comissão processante instaurada pelo CNMP, Williams João Silva fez, ainda, uso de papel timbrado do Ministério Público do Acre para emitir recibos de pagamentos de roçadas e derrubadas de matas em suas propriedades.
Segundo o relator do processo disciplinar, conselheiro Sérgio Feltrin, o procurador deve ser punido "pelas infrações caracterizadas como violadoras de vedação legal e pelo descumprimento do dever funcional de manter, pública e particularmente, conduta ilibada e compatível com o exercício do cargo, nos termos do artigo 54, I e VI, ''a'' da Lei Complementar 08/83 do Estado do Acre e artigo 43, I da Lei 8.625/93".
O CNMP determinou, também, que o procurador de Justiça tenha, durante os 45 dias de sanção, suspensos os direitos e vantagens decorrentes do exercício do cargo.
Originalmente instaurado no MP-AC, o processo disciplinar que investigou a atuação de Williams João Silva foi avocado pelo CNMP, devido a ausência de quórum de votação no Conselho Superior do Ministério Público local. Com informações da Assessoria de Imprensa do MP-AC.
Fonte: Consultor Jurídico
Não há fórmulas salvadoras. Apenas um diploma não tira uma pessoa da miséria.
O professor João Sicsú, diretor do IPEA, ao fazer uma palestra outro dia, em Salvador, foi quem me chamou a atenção. Essa história de resumir o problema do Brasil à educação não passa de um mito. Não há um remédio para todos os males. Na verdade, a educação precisa integrar a pauta de políticas para o desenvolvimento, que incluem diversos fatores, como geração de novos empregos com carteira assinada, seguridade social, seguro desemprego, conhecimento e tecnologia, distribuição de renda, programas assistenciais e compensatórios inclusive. O programa Bolsa Família é apenas um aspecto de uma política de desenvolvimento.João Sicsu, que falava no auditório da Agência de Fomento do Estado da Bahia –Desenbahia, encerrando o curso “Macroeconomia e Desenvolvimento” promovido pelo IPEA, Centro Celso Furtado, Casa Civil do governo da Bahia e Desenbahia, me chamou a atenção para outro aspecto interessante. A mídia aboliu a palavra desenvolvimento do noticiário. Também aboliu a palavra planejamento. É que o receituário imposto pelo pensamento único do neoliberalismo e assumido escancaradamente pela mídia nacional, de modo geral, implicava em, como é mesmo? Estado mínimo e liberdade total para o mercado. Deu no que deu.Os jornalitas deveriam aceitar a sugestaõ de Lula. Mídia é para informar.
# posted by Oldack Miranda /Bahia de Fato
# posted by Oldack Miranda /Bahia de Fato
Internet é aposta para alavancar candidatura de Dilma
Agência Estado
A estratégia para alavancar a candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva prevê intensa campanha na internet. Dilma terá destaque em tempo real no novo site do PT, que entrará em operação na primeira semana de novembro com emissora online de rádio e TV.Para montar o estúdio de gravação, o Diretório Nacional do PT reformou a sede que ocupa num prédio do setor comercial de Brasília e contratou mais funcionários. A nova roupagem do site será um teste para 2010, quando o plano do partido é transmitir ao vivo os principais atos da campanha presidencial.O americano Ben Self, guru da campanha digital de Barack Obama à Casa Branca, no ano passado, prestará consultoria a Dilma. A contratação foi fechada pelo publicitário João Santana, responsável pelo marketing político da ministra. O PT nega o acerto.Aprovada pelo Congresso, em setembro, a lei que institui novas regras para as eleições só permite o uso da rede para fazer propaganda dos candidatos a partir de 5 de julho, mas libera manifestações nas páginas eletrônicas antes da campanha.A ofensiva do PT nessa temporada de aquecimento não para aí: em 10 de dezembro, Dilma será a estrela do programa nacional de TV do PT. Além disso, o Grupo de Trabalho Eleitoral do partido deu ordem para que os diretórios estaduais ponham a chefe da Casa Civil em primeiro plano nas inserções.Uma nova leva de pesquisas também foi encomendada. O PT sondará mais uma vez os eleitores em novembro, um mês antes do programa do partido na TV. O PMDB, prestes a se casar com o partido de Lula em 2010, recebeu um calhamaço de 200 páginas recentemente, indicando que a candidatura de Dilma não está tão bem das pernas. Pelo levantamento, o governador de São Paulo, José Serra, pré-candidato do PSDB à Presidência, tem 34% das preferências; Dilma vem em segundo lugar, mas bem atrás do tucano, com 18%. O deputado Ciro Gomes (PSB-CE) tem 12% e a senadora Marina Silva (PV-AC), 8%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: A Tarde
A estratégia para alavancar a candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva prevê intensa campanha na internet. Dilma terá destaque em tempo real no novo site do PT, que entrará em operação na primeira semana de novembro com emissora online de rádio e TV.Para montar o estúdio de gravação, o Diretório Nacional do PT reformou a sede que ocupa num prédio do setor comercial de Brasília e contratou mais funcionários. A nova roupagem do site será um teste para 2010, quando o plano do partido é transmitir ao vivo os principais atos da campanha presidencial.O americano Ben Self, guru da campanha digital de Barack Obama à Casa Branca, no ano passado, prestará consultoria a Dilma. A contratação foi fechada pelo publicitário João Santana, responsável pelo marketing político da ministra. O PT nega o acerto.Aprovada pelo Congresso, em setembro, a lei que institui novas regras para as eleições só permite o uso da rede para fazer propaganda dos candidatos a partir de 5 de julho, mas libera manifestações nas páginas eletrônicas antes da campanha.A ofensiva do PT nessa temporada de aquecimento não para aí: em 10 de dezembro, Dilma será a estrela do programa nacional de TV do PT. Além disso, o Grupo de Trabalho Eleitoral do partido deu ordem para que os diretórios estaduais ponham a chefe da Casa Civil em primeiro plano nas inserções.Uma nova leva de pesquisas também foi encomendada. O PT sondará mais uma vez os eleitores em novembro, um mês antes do programa do partido na TV. O PMDB, prestes a se casar com o partido de Lula em 2010, recebeu um calhamaço de 200 páginas recentemente, indicando que a candidatura de Dilma não está tão bem das pernas. Pelo levantamento, o governador de São Paulo, José Serra, pré-candidato do PSDB à Presidência, tem 34% das preferências; Dilma vem em segundo lugar, mas bem atrás do tucano, com 18%. O deputado Ciro Gomes (PSB-CE) tem 12% e a senadora Marina Silva (PV-AC), 8%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: A Tarde
sábado, outubro 24, 2009
Muito cacique para poucos índios...
alicerce/poste
alicerce/poste
alicerce
Cadê o prefeito tista de deda?
calçamento/muro invadindo rua
Cadê os SECRETÁRIOS COMPETENTES???
alicerce
Cadê o prefeito tista de deda?
calçamento/muro invadindo rua
Cadê os SECRETÁRIOS COMPETENTES???
Por: J. Montalvão
O Secretário do Meio Ambiente por perseguição política requisitou a Polícia Militar e junto com vereadores sem nenhuma determinação judicial invadiram os terrenos do Casarão por suposta derribada de um pé de mandacaru e outro de algodão para embargar as obras de recuperação das obras de um futuro e primeiro patrimônio histórico a ser bancado pela iniciativa privada.
Para isso ele descobriu lei, código, resolução, portaria, excessos de legislação para excesso de perseguição e politicagem.
Agora aqui fica a pergunta: porque esse excesso de lei e de cuidado não funciona aqui para orientar e beneficiar o cidadão, servindo de preventivo para um mal maior, principalmente dentro da cidade onde os donos da verdade passam toda hora..
Para mostrar não sei se incompetência ou omissão, apresentarei dois casos graves que estão acontecendo aqui na cidade, não vemos aplicação da lei ou fiscalização por parte dos responsáveis diretos, o serviço de engenharia da prefeitura, a secretaria de infra-estrutura e a secretaria do meio ambiente, pois ai é onde falo muito cacique para pouco índio.
Fotos ainda da rua invadida por um muro residencial, onde o calçamento está sendo construído fora do alinhamento, prejudicando a população, porque os secretários acima citados, estão cegos, surdos e mudos.
Fato mais grave ainda é um cidadão que sem nenhuma orientação da prefeitura, recebeu permissão para construir uma residência embaixo de um poste de rede de alta tensão aonde irá por em risco de vida, ele próprio e toda a sua família.
O desgoverno municipal de Jeremoabo virou bagunça mesmo, a cidade está entregue as baratas, e o povo marginalizado sem ter a quem apelar, Jeremoabo retrocede a passos largos, o prefeito além de fraco demonstra não possuir autoridade; o slogan é: pão e circo, que significa: “nosso povo mais feliz”.
Sendo que esse nosso povo, é o que está mamando nas tetas da viúva, porque o restante é a dança do creo
O Secretário do Meio Ambiente por perseguição política requisitou a Polícia Militar e junto com vereadores sem nenhuma determinação judicial invadiram os terrenos do Casarão por suposta derribada de um pé de mandacaru e outro de algodão para embargar as obras de recuperação das obras de um futuro e primeiro patrimônio histórico a ser bancado pela iniciativa privada.
Para isso ele descobriu lei, código, resolução, portaria, excessos de legislação para excesso de perseguição e politicagem.
Agora aqui fica a pergunta: porque esse excesso de lei e de cuidado não funciona aqui para orientar e beneficiar o cidadão, servindo de preventivo para um mal maior, principalmente dentro da cidade onde os donos da verdade passam toda hora..
Para mostrar não sei se incompetência ou omissão, apresentarei dois casos graves que estão acontecendo aqui na cidade, não vemos aplicação da lei ou fiscalização por parte dos responsáveis diretos, o serviço de engenharia da prefeitura, a secretaria de infra-estrutura e a secretaria do meio ambiente, pois ai é onde falo muito cacique para pouco índio.
Fotos ainda da rua invadida por um muro residencial, onde o calçamento está sendo construído fora do alinhamento, prejudicando a população, porque os secretários acima citados, estão cegos, surdos e mudos.
Fato mais grave ainda é um cidadão que sem nenhuma orientação da prefeitura, recebeu permissão para construir uma residência embaixo de um poste de rede de alta tensão aonde irá por em risco de vida, ele próprio e toda a sua família.
O desgoverno municipal de Jeremoabo virou bagunça mesmo, a cidade está entregue as baratas, e o povo marginalizado sem ter a quem apelar, Jeremoabo retrocede a passos largos, o prefeito além de fraco demonstra não possuir autoridade; o slogan é: pão e circo, que significa: “nosso povo mais feliz”.
Sendo que esse nosso povo, é o que está mamando nas tetas da viúva, porque o restante é a dança do creo
CRISE E AUSTERIDADE.
CRISE ECONÔMICA.
Leio na versão on-line do Estado de São Paulo (24.10) que na pior crise financeira mundial depois da depressão dos anos trinta do século passado já são mais de 100 bancos fechados nos Estados Unidos nesse ano, o que revela a profundidade da crise mundial e especialmente norteamericana e demonstra a solidez da economia nacional e o efeito marola da crise entre nós. Na semana o Governo Federal resolveu taxar os investimentos externos com IOF de 2% para evitar a valorização do Real em relação ao dólar. No primeiro dia houve queda na bolsa de valores e já no dia seguinte as coisas voltaram à normalidade. A confiabilidade supera as restrições.
Enquanto isso a economia nacional se encontra em expansão e a inclusão social já proporciona melhoria na distribuição da riqueza e o avanço do mercado interno. A chamada classe “d” hoje é a principal cliente dos produtos da linha branca. As medidas tomadas pelo Governo Federal em plena crise evitaram a débâcle. Enquanto isso no jornal A Tarde:
“..., o número de desempregados na Região Metropolitana de Salvador recuou em setembro. A taxa de desocupação no mês passado ficou em 10,9% ante 11,4% registrado em agosto. Em relação a igual mês do ano passado, o índice diminuiu 0,4 ponto percentual, segundo pesquisa divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Outra boa notícia: o rendimento médio real da população ocupada na RMS cresceu 2,8% no mês, saltando para R$ 1.130,40. Segundo a pesquisa, a Região Metropolitana de Salvador registrou aumento de 4,4% no percentual de pessoas ocupadas em setembro de 2009 em relação ao mesmo período do ano passado. São 1,6 milhão de trabalhadores. O número de pessoas desocupadas, porém, manteve-se estável. Neste contexto, o setor que mais contribuiu com este crescimento foi o funcionalismo púbico, que registrou 21,5% de aumento em relação ao mesmo período do ano passado.”
MST.
Circula a nível nacional e internacional manifesto de apoio a luta do MST no Brasil subscrito pela intelectualidade tupiniquim e nomes da intelectualidade internacional. A grande imprensa noticiou exaustivamente a derrubada de alguns pés de laranja em recente invasão em área rural reivindicada pela União por intermédio do INCRA como terras públicas. O aloprado tratorista, crê agente infiltrado, deu azo a uma ação dos latifundiários.
O manifesto critica a cobertura dada pela mídia à destruição de um laranjal da empresa Cutrale por militantes do MST, semanas atrás, no interior de São Paulo. "A mídia foi taxativa em classificar a derrubada de alguns pés de laranja como ato de vandalismo. Uma informação essencial, no entanto, foi omitida: a de que a titularidade das terras da empresa é contestada pelo Incra e pela Justiça", diz o texto. E mais adiante acrescenta: "Na ótica dos setores dominantes, pés de laranja arrancados em protesto representam uma imagem mais chocante do que as famílias que vivem em acampamentos precários, desejando produzir alimentos."
Os excessos cometimentos e o desvirtuamento de algumas ações não tiram o lado positivo do MST como ação de inclusão social.
Segundo o IBGE A área ocupada pelos estabelecimentos rurais maiores do que mil hectares concentram mais de 43% do espaço total, enquanto as propriedades com menos de 10 hectares ocupam menos de 2,7%. As pequenas propriedades estão definhando enquanto crescem as fronteiras agrícolas do agronegócio.
GRITA DOS PREFEITOS.
No dia de ontem, 23, foi dia de reunião dos Prefeitos na UPB em Salvador reivindicando mais recursos para os Municípios já que houve uma queda de 8,9% no repasse pelo Governo Federal aos Estados o que poderá importar no desemprego de 80 mil pessoas vinculadas aos Municípios. A reunião serviu apenas como palanque aos opositores do Governo Wagner. Lá estavam Gedel, candidato a Governador nas eleições futuras, ACM Neto, João Henrique, candidato a Senador pelo PMDB e outros.
A justificativa na demissão de 80 mil pessoas é risível. Se contadas às contratações irregulares pelos Municípios baianos (admissão de servidor sem concurso público) o número de demissões irá suplantar em muito o número anunciado. Somente em Paulo Afonso o Município deixou de nomear os concursados e em seu lugar contratou ao arrepio da lei mais de 1.700 servidores segundo levantamento que Dimas Roque fez no site do TCM – BA. Em Jeremoabo e em outros Municípios da região a situação foi à mesma.
Sempre afirmei que a forte concentração da arrecadação das receitas pelo Governo Federal afeta em muito as finanças públicas. Antes de aumentar repasses aos Municípios é preciso impedir a sangria da corrupção nos cofres dos Municípios. Somente em Jeremoabo foi anunciado que despesas com transporte em um mês ultrapassou a absurda quantia de 350 mil reais enquanto que na administração anterior as despesas com transportes não ultrapassava R$ 180 mil reais mês. Aliás, por falar em Prefeito, certo Prefeito totalmente quebrado (suas declaração de rendimentos e os bens declarados perante a Justiça Eleitoral dava pena) já agora em menos de um ano de desgoverno agora já adquiriu apartamento em Salvador e participa de vários investimentos sem origem de receita para tanto.
Em muitos poucos Municípios se respeita o princípio da austeridade nas finanças públicas. Eu, sempre crítico da Administração Anilton Bastos pela falta de uma projeto de administração e descaso com a área social devo reconhecer que a construção do Mercado Público (que eu condeno em razão do local escolhido) será feita com recursos próprios do Município. Pelos menos o dinheiro público tem alguma serventia.
SERVIÇOS NA ÁREA DA SAÚDE. Enquanto a Secretaria da Saúde de Paulo Afonso anuncia um mar de rosas, na última segunda-feira uma Sra. procurou o serviço médico no Jardim Bahia e não encontrou um par de pessoa para atendê-la. Parece que entre a realidade e o sonho este está muito distante. A grita contra a má qualidade dos serviços é geral. Já em Santa Brígida faleceu um Paciente no Posto do Marancó por falta de mão de obra e de medicamentos e soro adequado. O paciente era portador de diabetes. Enquanto isso Teles é um eterno ausente do Município e a Justiça local lhe concedeu um passaporte considerável, aceitação de denúncia para cassação de mandato só com 2/3 dos membros da Casa Legislativa.
FRASE DA SEMANA. "As leis são como as teias de aranha; os pequenos insetos prendem-se nelas, e os grandes rasgam-nas sem custo." Anacarsis (600 a.C).
Paulo Afonso – BA, 24 de outubro de 2009.
Fernando Montalvão.
Leio na versão on-line do Estado de São Paulo (24.10) que na pior crise financeira mundial depois da depressão dos anos trinta do século passado já são mais de 100 bancos fechados nos Estados Unidos nesse ano, o que revela a profundidade da crise mundial e especialmente norteamericana e demonstra a solidez da economia nacional e o efeito marola da crise entre nós. Na semana o Governo Federal resolveu taxar os investimentos externos com IOF de 2% para evitar a valorização do Real em relação ao dólar. No primeiro dia houve queda na bolsa de valores e já no dia seguinte as coisas voltaram à normalidade. A confiabilidade supera as restrições.
Enquanto isso a economia nacional se encontra em expansão e a inclusão social já proporciona melhoria na distribuição da riqueza e o avanço do mercado interno. A chamada classe “d” hoje é a principal cliente dos produtos da linha branca. As medidas tomadas pelo Governo Federal em plena crise evitaram a débâcle. Enquanto isso no jornal A Tarde:
“..., o número de desempregados na Região Metropolitana de Salvador recuou em setembro. A taxa de desocupação no mês passado ficou em 10,9% ante 11,4% registrado em agosto. Em relação a igual mês do ano passado, o índice diminuiu 0,4 ponto percentual, segundo pesquisa divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Outra boa notícia: o rendimento médio real da população ocupada na RMS cresceu 2,8% no mês, saltando para R$ 1.130,40. Segundo a pesquisa, a Região Metropolitana de Salvador registrou aumento de 4,4% no percentual de pessoas ocupadas em setembro de 2009 em relação ao mesmo período do ano passado. São 1,6 milhão de trabalhadores. O número de pessoas desocupadas, porém, manteve-se estável. Neste contexto, o setor que mais contribuiu com este crescimento foi o funcionalismo púbico, que registrou 21,5% de aumento em relação ao mesmo período do ano passado.”
MST.
Circula a nível nacional e internacional manifesto de apoio a luta do MST no Brasil subscrito pela intelectualidade tupiniquim e nomes da intelectualidade internacional. A grande imprensa noticiou exaustivamente a derrubada de alguns pés de laranja em recente invasão em área rural reivindicada pela União por intermédio do INCRA como terras públicas. O aloprado tratorista, crê agente infiltrado, deu azo a uma ação dos latifundiários.
O manifesto critica a cobertura dada pela mídia à destruição de um laranjal da empresa Cutrale por militantes do MST, semanas atrás, no interior de São Paulo. "A mídia foi taxativa em classificar a derrubada de alguns pés de laranja como ato de vandalismo. Uma informação essencial, no entanto, foi omitida: a de que a titularidade das terras da empresa é contestada pelo Incra e pela Justiça", diz o texto. E mais adiante acrescenta: "Na ótica dos setores dominantes, pés de laranja arrancados em protesto representam uma imagem mais chocante do que as famílias que vivem em acampamentos precários, desejando produzir alimentos."
Os excessos cometimentos e o desvirtuamento de algumas ações não tiram o lado positivo do MST como ação de inclusão social.
Segundo o IBGE A área ocupada pelos estabelecimentos rurais maiores do que mil hectares concentram mais de 43% do espaço total, enquanto as propriedades com menos de 10 hectares ocupam menos de 2,7%. As pequenas propriedades estão definhando enquanto crescem as fronteiras agrícolas do agronegócio.
GRITA DOS PREFEITOS.
No dia de ontem, 23, foi dia de reunião dos Prefeitos na UPB em Salvador reivindicando mais recursos para os Municípios já que houve uma queda de 8,9% no repasse pelo Governo Federal aos Estados o que poderá importar no desemprego de 80 mil pessoas vinculadas aos Municípios. A reunião serviu apenas como palanque aos opositores do Governo Wagner. Lá estavam Gedel, candidato a Governador nas eleições futuras, ACM Neto, João Henrique, candidato a Senador pelo PMDB e outros.
A justificativa na demissão de 80 mil pessoas é risível. Se contadas às contratações irregulares pelos Municípios baianos (admissão de servidor sem concurso público) o número de demissões irá suplantar em muito o número anunciado. Somente em Paulo Afonso o Município deixou de nomear os concursados e em seu lugar contratou ao arrepio da lei mais de 1.700 servidores segundo levantamento que Dimas Roque fez no site do TCM – BA. Em Jeremoabo e em outros Municípios da região a situação foi à mesma.
Sempre afirmei que a forte concentração da arrecadação das receitas pelo Governo Federal afeta em muito as finanças públicas. Antes de aumentar repasses aos Municípios é preciso impedir a sangria da corrupção nos cofres dos Municípios. Somente em Jeremoabo foi anunciado que despesas com transporte em um mês ultrapassou a absurda quantia de 350 mil reais enquanto que na administração anterior as despesas com transportes não ultrapassava R$ 180 mil reais mês. Aliás, por falar em Prefeito, certo Prefeito totalmente quebrado (suas declaração de rendimentos e os bens declarados perante a Justiça Eleitoral dava pena) já agora em menos de um ano de desgoverno agora já adquiriu apartamento em Salvador e participa de vários investimentos sem origem de receita para tanto.
Em muitos poucos Municípios se respeita o princípio da austeridade nas finanças públicas. Eu, sempre crítico da Administração Anilton Bastos pela falta de uma projeto de administração e descaso com a área social devo reconhecer que a construção do Mercado Público (que eu condeno em razão do local escolhido) será feita com recursos próprios do Município. Pelos menos o dinheiro público tem alguma serventia.
SERVIÇOS NA ÁREA DA SAÚDE. Enquanto a Secretaria da Saúde de Paulo Afonso anuncia um mar de rosas, na última segunda-feira uma Sra. procurou o serviço médico no Jardim Bahia e não encontrou um par de pessoa para atendê-la. Parece que entre a realidade e o sonho este está muito distante. A grita contra a má qualidade dos serviços é geral. Já em Santa Brígida faleceu um Paciente no Posto do Marancó por falta de mão de obra e de medicamentos e soro adequado. O paciente era portador de diabetes. Enquanto isso Teles é um eterno ausente do Município e a Justiça local lhe concedeu um passaporte considerável, aceitação de denúncia para cassação de mandato só com 2/3 dos membros da Casa Legislativa.
FRASE DA SEMANA. "As leis são como as teias de aranha; os pequenos insetos prendem-se nelas, e os grandes rasgam-nas sem custo." Anacarsis (600 a.C).
Paulo Afonso – BA, 24 de outubro de 2009.
Fernando Montalvão.
Médico é detido por furtar paciente
Luís Kawagutido Agora
Um médico de 65 anos foi preso anteontem em Jundiaí (58 km de SP) acusado de bater a carteira de um de seus pacientes no pronto-atendimento do Hospital São Vicente de Paulo.
Segundo a polícia, por volta das 16h30 de anteontem, o ajudante-geral Cristian Caetano da Silva, 32 anos, que fez a acusação de furto, procurou atendimento com dores nas costas.
Enquanto examinava o paciente, o médico Newton Nery Feodrippe de Souza Filho teria retirado a carteira da vítima de um de seus bolsos e a colocado em um envelope. Segundo a polícia, ele foi até um quintal que fica nos fundos do hospital, retirou R$ 177 e cartões bancários e jogou a carteira no chão. O ajudante percebeu a falta da carteira e avisou os vigilantes, que informaram ter visto o médico com o envelope.
A vítima foi então a uma delegacia e voltou acompanhada de policiais militares. O ajudante reconheceu a carteira encontrada no chão e o médico acabou preso por furto. Segundo a polícia, o advogado do acusado conseguiu autorização judicial para o cliente responder ao caso em liberdade. Ele pagou fiança de R$ 10 mil.
Fonte: Agora
Um médico de 65 anos foi preso anteontem em Jundiaí (58 km de SP) acusado de bater a carteira de um de seus pacientes no pronto-atendimento do Hospital São Vicente de Paulo.
Segundo a polícia, por volta das 16h30 de anteontem, o ajudante-geral Cristian Caetano da Silva, 32 anos, que fez a acusação de furto, procurou atendimento com dores nas costas.
Enquanto examinava o paciente, o médico Newton Nery Feodrippe de Souza Filho teria retirado a carteira da vítima de um de seus bolsos e a colocado em um envelope. Segundo a polícia, ele foi até um quintal que fica nos fundos do hospital, retirou R$ 177 e cartões bancários e jogou a carteira no chão. O ajudante percebeu a falta da carteira e avisou os vigilantes, que informaram ter visto o médico com o envelope.
A vítima foi então a uma delegacia e voltou acompanhada de policiais militares. O ajudante reconheceu a carteira encontrada no chão e o médico acabou preso por furto. Segundo a polícia, o advogado do acusado conseguiu autorização judicial para o cliente responder ao caso em liberdade. Ele pagou fiança de R$ 10 mil.
Fonte: Agora
Companheiro Iscariotes
Dora Kramer
O presidente Luiz Inácio da Silva pode ser, e é, um político ardiloso. Mas não é um homem corajoso. Tampouco é um líder renovador. Não bate de frente com ninguém que possa vir a lhe ser útil amanhã, não enfrenta questões polêmicas, não compra brigas difíceis nem aceita disputa com igualdade de condições, só entra em conflitos protegido por escudos e, sobretudo, não confronta paradigmas.
Na dúvida, prefere a rendição. E pior, na condição de chefe da Nação, não hesita em classificar o Brasil como um país fadado a fazer política ao rés do chão e de mãos sujas. Na entrevista publicada na Folha de S.Paulo de quinta-feira, Lula pretendeu demonstrar pragmatismo, mas o que exibiu mesmo foi um imenso conformismo, incurável conservadorismo e oceânica indiferença em relação a qualquer coisa que não tenha a ver com sua pessoa. “No Brasil, Jesus teria que se aliar a Judas”, disse, como justificativa à sua tolerância para com a ausência de limites entre o público e o privado na operação da política brasileira.
Não é a primeira vez que o presidente se põe no patamar de divindade nem é inédita a manifestação de complacência em relação às piores práticas e seus praticantes. O exemplo, porém, agora foi mais infeliz do que nunca.
Desrespeitoso do ponto de vista religioso – ainda mais para quem preside a maior nação cristã do mundo – e ignorante do que tange ao registro histórico. Jesus, bem lembrou o secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, dom Dimas Lara Barbosa, não se aliou aos fariseus e penou exatamente por se manter fiel aos seus princípios.
Não se imagina que um político, nem mesmo um presidente da República, possa se conduzir por parâmetros santificados. Daí não ser aceitável também que dê ares sagrados aos seus atos. Contudo, espera-se de lideranças políticas – principalmente daquelas detentoras da admiração popular e que tenham feito carreira apresentando-se como arautos da mudança – que não se acomodem. Não compactuem, que usem seus melhores atributos para melhorar os defeitos que os fizeram crescer no imaginário da população como a materialização do bem contra o mal.
Em Lula, a figura do progressista, um mito alimentado por duas décadas de ofício oposicionista, não resistiu ao poder. Bem como o símbolo da luta em prol da depuração dos costumes e defesa da ética mostrou seus pés de barro ao adentrar o Palácio do Planalto.
Antes de se especializar como comandante das tropas do mau combate, sempre se alinhando às piores causas, jamais vocalizando os melhores valores, Lula abandonou as reformas.
Algumas delas apresentou pró-forma ao Congresso, como a tributária, a política, a previdenciária, mas ou não lutou por elas ou as deixou pelo meio do caminho. Outras, como a trabalhista e a sindical, simplesmente ignorou. Para não arbitrar conflitos e, assim, correr o risco de se confrontar com setores que lhe poderiam ser úteis.
Lula não é um homem que tome posições e brigue por elas. Não gosta de perder. Talvez considere que já tenha dado ao país sua cota nas três derrotas eleitorais antes de conseguir se eleger presidente. Uma vez conquistado o poder, usa seus instrumentos como um fim em si mesmo.
Ao longo de dois mandatos quase completos, o presidente Lula em nenhum momento sequer sinalizou disposição de empregar suas energias para ajudar a política brasileira a se modernizar. Ao contrário, valeu-se do atraso e apostou em seu aprofundamento.
Ao ponto de, na mesma entrevista, ter atribuído ao presidente do Senado, José Sarney, alguém a quem não hesitava ofender chamando de “ladrão” quando atuava como oposicionista, a condição de guardião da “segurança institucional” do Brasil.
Segundo ele, sustentou Sarney no cargo, a despeito de denúncias e mentiras confessadas, porque representava uma “garantia” ao Estado brasileiro. Não, significava uma caução para o controle do Executivo sobre o Senado, como admite na frase seguinte. A oposição, afirmou o presidente, faria “um inferno” no país, caso Sarney fosse afastado dando lugar ao vice, Marconi Perillo, cujo grande defeito foi ter dito de público que havia alertado Lula sobre a existência do mensalão no Congresso.
“Não entendi por que os mesmos que elegeram Sarney um mês depois queriam derrubá-lo”, declarou, fingindo-se de ingênuo, pois não faltaram fatos para propiciar a sua excelência perfeito entendimento a respeito da situação, perfeitamente compreendida pela bancada de seu partido no Senado.
O presidente, que outro dia mesmo reclamava dos políticos de “duas caras”, de novo encarnou a simbologia do mau exemplo. Convalidou, pela enésima vez, as práticas nefastas que passou a vida dizendo que precisavam ser combatidas.
Isso é pior do que ter duas caras: é jogar no lixo uma trajetória, enterrar uma biografia, é trair uma legião de brasileiros que o elegeu acreditando nas promessas de mudança.
Fonte: Gazeta do Povo
O presidente Luiz Inácio da Silva pode ser, e é, um político ardiloso. Mas não é um homem corajoso. Tampouco é um líder renovador. Não bate de frente com ninguém que possa vir a lhe ser útil amanhã, não enfrenta questões polêmicas, não compra brigas difíceis nem aceita disputa com igualdade de condições, só entra em conflitos protegido por escudos e, sobretudo, não confronta paradigmas.
Na dúvida, prefere a rendição. E pior, na condição de chefe da Nação, não hesita em classificar o Brasil como um país fadado a fazer política ao rés do chão e de mãos sujas. Na entrevista publicada na Folha de S.Paulo de quinta-feira, Lula pretendeu demonstrar pragmatismo, mas o que exibiu mesmo foi um imenso conformismo, incurável conservadorismo e oceânica indiferença em relação a qualquer coisa que não tenha a ver com sua pessoa. “No Brasil, Jesus teria que se aliar a Judas”, disse, como justificativa à sua tolerância para com a ausência de limites entre o público e o privado na operação da política brasileira.
Não é a primeira vez que o presidente se põe no patamar de divindade nem é inédita a manifestação de complacência em relação às piores práticas e seus praticantes. O exemplo, porém, agora foi mais infeliz do que nunca.
Desrespeitoso do ponto de vista religioso – ainda mais para quem preside a maior nação cristã do mundo – e ignorante do que tange ao registro histórico. Jesus, bem lembrou o secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, dom Dimas Lara Barbosa, não se aliou aos fariseus e penou exatamente por se manter fiel aos seus princípios.
Não se imagina que um político, nem mesmo um presidente da República, possa se conduzir por parâmetros santificados. Daí não ser aceitável também que dê ares sagrados aos seus atos. Contudo, espera-se de lideranças políticas – principalmente daquelas detentoras da admiração popular e que tenham feito carreira apresentando-se como arautos da mudança – que não se acomodem. Não compactuem, que usem seus melhores atributos para melhorar os defeitos que os fizeram crescer no imaginário da população como a materialização do bem contra o mal.
Em Lula, a figura do progressista, um mito alimentado por duas décadas de ofício oposicionista, não resistiu ao poder. Bem como o símbolo da luta em prol da depuração dos costumes e defesa da ética mostrou seus pés de barro ao adentrar o Palácio do Planalto.
Antes de se especializar como comandante das tropas do mau combate, sempre se alinhando às piores causas, jamais vocalizando os melhores valores, Lula abandonou as reformas.
Algumas delas apresentou pró-forma ao Congresso, como a tributária, a política, a previdenciária, mas ou não lutou por elas ou as deixou pelo meio do caminho. Outras, como a trabalhista e a sindical, simplesmente ignorou. Para não arbitrar conflitos e, assim, correr o risco de se confrontar com setores que lhe poderiam ser úteis.
Lula não é um homem que tome posições e brigue por elas. Não gosta de perder. Talvez considere que já tenha dado ao país sua cota nas três derrotas eleitorais antes de conseguir se eleger presidente. Uma vez conquistado o poder, usa seus instrumentos como um fim em si mesmo.
Ao longo de dois mandatos quase completos, o presidente Lula em nenhum momento sequer sinalizou disposição de empregar suas energias para ajudar a política brasileira a se modernizar. Ao contrário, valeu-se do atraso e apostou em seu aprofundamento.
Ao ponto de, na mesma entrevista, ter atribuído ao presidente do Senado, José Sarney, alguém a quem não hesitava ofender chamando de “ladrão” quando atuava como oposicionista, a condição de guardião da “segurança institucional” do Brasil.
Segundo ele, sustentou Sarney no cargo, a despeito de denúncias e mentiras confessadas, porque representava uma “garantia” ao Estado brasileiro. Não, significava uma caução para o controle do Executivo sobre o Senado, como admite na frase seguinte. A oposição, afirmou o presidente, faria “um inferno” no país, caso Sarney fosse afastado dando lugar ao vice, Marconi Perillo, cujo grande defeito foi ter dito de público que havia alertado Lula sobre a existência do mensalão no Congresso.
“Não entendi por que os mesmos que elegeram Sarney um mês depois queriam derrubá-lo”, declarou, fingindo-se de ingênuo, pois não faltaram fatos para propiciar a sua excelência perfeito entendimento a respeito da situação, perfeitamente compreendida pela bancada de seu partido no Senado.
O presidente, que outro dia mesmo reclamava dos políticos de “duas caras”, de novo encarnou a simbologia do mau exemplo. Convalidou, pela enésima vez, as práticas nefastas que passou a vida dizendo que precisavam ser combatidas.
Isso é pior do que ter duas caras: é jogar no lixo uma trajetória, enterrar uma biografia, é trair uma legião de brasileiros que o elegeu acreditando nas promessas de mudança.
Fonte: Gazeta do Povo
Sob o reinado do Pinóquio
Carlos Chagas
De vez em quando a gente tem a impressão de vivermos, todos, na Ilha dos Prazeres, aquela terra para onde a raposa esperta levava os meninos gazeteiros que fugiam da escola. Só que dentro de poucos dias todos eles viravam burrinhos, com rabos e orelhas compridas, sendo em seguida vendidos no mercado. Nem o Pinóquio livrou-se da maldição.
Com todo o respeito, mas o mesmo parece estar acontecendo com as testemunhas de defesa dos réus do mensalão, ouvidos por juízes singulares em cumprimento a determinação do Supremo Tribunal Federal. De Dilma Rousseff a Antônio Palocci e tantos outros, eles negam ter havido a maracutaia que assombrou o país em meio ao primeiro mandato do Lula. “Não houve mensalão”, “tratou-se de regularizar gastos da campanha anterior”, “ninguém no Congresso recebia quantias variadas, por mês, para votar com o governo”…
Contando, ninguém acredita, mas é verdade. Os quarenta ladrões chefiados por Delúbio Soares e Marcos Valério correm o risco de ser absolvidos na mais alta corte nacional de justiça por conta desses depoimentos.
O último a ser ouvido será o presidente Lula, arrolado como testemunha por boa parte dos envolvidos no processo. O mensalão não existiu, foi coisa de oposicionistas mal-intencionados, o dinheiro saído dos cofres do Banco Rural e de outros bancos era uma ficção…
Vamos aguardar para ver se o Grilo Falante, a consciência do Pinóquio, consegue dar um jeito no fim dessa fábula de horror, mas por onde andará o bichinho, agora que o palácio do Planalto anda em obras?
Fiscalizar, informar ou questionar?
Declarou o presidente Lula em entrevista à Folha de S. Paulo que o dever da imprensa é informar, jamais fiscalizar o governo, o Congresso ou as demais instituições nacionais. Para ele, já existem instrumentos fiscalizadores em profusão,como a Controladoria Geral da República e o Tribunal de Contas. Novamente repetindo “com todo o respeito”, não é nada disso. Porque ao informar corretamente, a imprensa fiscaliza e, mais do que isso, questiona. Essa evidência foi explicitada por Aléxis de Tocqueville ao escrever sobre a América do Norte, depois endossada por Thomaz Jefferson. Para contrabalançar o poder absoluto que o recém-criado Congresso dos Estados Unidos dispunha, não podendo seus integrantes ser punidos ou sequer processados por tudo o que dissessem da tribuna, criou-se na legislação da então jovem nação o princípio da ampla liberdade de expressão do pensamento por parte dos jornais da época. Hoje, é evidente, estendidos a toda a parafernália midiática.
Exigir a punição e punir os excessos praticados através da imprensa é dever do poder público e direito de todo particular que se sentir ofendido, mas, por conta disso, censurar ou limitar os veículos de comunicação equivale a distorcer princípios democráticos essenciais. Para ficar com Thomaz Jefferson, vale repetir suas considerações finais: “se fosse dado a mim dispor de um governo sem jornais ou de jornais sem governo, ficaria com a segunda hipótese”.
Pelo jeito, o presidente Lula discorda até mesmo da Constituição de 88, que preceitua a total liberdade de expressão do pensamento. Apenas informar representa abrir mão de opinar, fiscalizar e questionar.
Aumenta a bola de neve
Cresce, no PMDB, a tendência de suas bases e de muitas lideranças, a respeito de dever o maior partido nacional lançar candidato próprio à sucessão presidencial do próximo ano. Depois do compromisso da sua direção de apoiar a candidatura Dilma Rousseff, do PT, levantam-se inúmeras vozes em contrário. Quem melhor definiu a situação foi o governador do Paraná, Roberto Requião, para quem um partido fala por sua convenção nacional, devendo definir-se não em torno de nomes, mas de propostas e idéias. Sem essas preliminares, tudo não passará de acertos em troca de favores futuros.
É possível que os caciques do PMDB venham a surpreender-se quando a marolinha tornar-se um tsunami capaz de varrer as alianças pouco claras celebradas nas madrugadas de Brasília, à revelia dos diretórios estaduais, das bases e de boa parte das bancadas no Congresso. Pior ficará quando as alas rebeladas do partido divulgarem um plano de governo para o país, texto já em elaboração.
Seria deposto?Conta o senador José Sarney que ao assumir a presidência da República, em 1985, não tinha ilusões a respeito da precariedade de seu governo. Afinal, exerceria o poder sem o respaldo de um partido forte, já que mesmo tendo ingressado no PMDB, vinha de uma dissidência do PDS. Carecia de apoio das entidades sindicais, não dispunha de esquemas militares, faltavam-lhe o empresariado e a mídia. Tudo o que o dr. Ulysses Guimarães dispunha ele não tinha. Poderia ter sido deposto em pouco tempo, como acontecido diversas vezes com outros, em nossa história.
Imbuído da necessidade de consolidar a transição da ditadura para a democracia, voltou-se para a necessidade de reforçar a área social. Estendeu a todos os brasileiros os benefícios do sistema de saúde, abrigou os trabalhadores rurais com aposentadorias da Previdência Social, criou o sistema de distribuição de leite para as famílias carentes, multiplicou a merenda escolar e, em paralelo, levantou as restrições à formação dos partidos políticos, inclusive o Partido Comunista, determinou o fim de restrições aos movimentos sociais, suspendeu os entraves à liberdade de informação e, no campo econômico, lançou o Plano Cruzado, com o congelamento de preços. Chegou a decretar a moratória na dívida externa. Preservou os direitos trabalhistas e sociais, não privatizou empresas públicas ligadas à soberania nacional.
Perguntado sobre o seu maior erro, não tem dúvidas em negar validade ao mote popular de que palavra de rei não volta atrás. Falhou, como diz, ao aceitar o Plano Cruzado Dois, que veio com a liberação dos preços. Por tudo isso, reivindica uma recordação na memória nacional, que lhe tem sido cruel nos tempos atuais.
Fonte: Tribuna da Imprensa
De vez em quando a gente tem a impressão de vivermos, todos, na Ilha dos Prazeres, aquela terra para onde a raposa esperta levava os meninos gazeteiros que fugiam da escola. Só que dentro de poucos dias todos eles viravam burrinhos, com rabos e orelhas compridas, sendo em seguida vendidos no mercado. Nem o Pinóquio livrou-se da maldição.
Com todo o respeito, mas o mesmo parece estar acontecendo com as testemunhas de defesa dos réus do mensalão, ouvidos por juízes singulares em cumprimento a determinação do Supremo Tribunal Federal. De Dilma Rousseff a Antônio Palocci e tantos outros, eles negam ter havido a maracutaia que assombrou o país em meio ao primeiro mandato do Lula. “Não houve mensalão”, “tratou-se de regularizar gastos da campanha anterior”, “ninguém no Congresso recebia quantias variadas, por mês, para votar com o governo”…
Contando, ninguém acredita, mas é verdade. Os quarenta ladrões chefiados por Delúbio Soares e Marcos Valério correm o risco de ser absolvidos na mais alta corte nacional de justiça por conta desses depoimentos.
O último a ser ouvido será o presidente Lula, arrolado como testemunha por boa parte dos envolvidos no processo. O mensalão não existiu, foi coisa de oposicionistas mal-intencionados, o dinheiro saído dos cofres do Banco Rural e de outros bancos era uma ficção…
Vamos aguardar para ver se o Grilo Falante, a consciência do Pinóquio, consegue dar um jeito no fim dessa fábula de horror, mas por onde andará o bichinho, agora que o palácio do Planalto anda em obras?
Fiscalizar, informar ou questionar?
Declarou o presidente Lula em entrevista à Folha de S. Paulo que o dever da imprensa é informar, jamais fiscalizar o governo, o Congresso ou as demais instituições nacionais. Para ele, já existem instrumentos fiscalizadores em profusão,como a Controladoria Geral da República e o Tribunal de Contas. Novamente repetindo “com todo o respeito”, não é nada disso. Porque ao informar corretamente, a imprensa fiscaliza e, mais do que isso, questiona. Essa evidência foi explicitada por Aléxis de Tocqueville ao escrever sobre a América do Norte, depois endossada por Thomaz Jefferson. Para contrabalançar o poder absoluto que o recém-criado Congresso dos Estados Unidos dispunha, não podendo seus integrantes ser punidos ou sequer processados por tudo o que dissessem da tribuna, criou-se na legislação da então jovem nação o princípio da ampla liberdade de expressão do pensamento por parte dos jornais da época. Hoje, é evidente, estendidos a toda a parafernália midiática.
Exigir a punição e punir os excessos praticados através da imprensa é dever do poder público e direito de todo particular que se sentir ofendido, mas, por conta disso, censurar ou limitar os veículos de comunicação equivale a distorcer princípios democráticos essenciais. Para ficar com Thomaz Jefferson, vale repetir suas considerações finais: “se fosse dado a mim dispor de um governo sem jornais ou de jornais sem governo, ficaria com a segunda hipótese”.
Pelo jeito, o presidente Lula discorda até mesmo da Constituição de 88, que preceitua a total liberdade de expressão do pensamento. Apenas informar representa abrir mão de opinar, fiscalizar e questionar.
Aumenta a bola de neve
Cresce, no PMDB, a tendência de suas bases e de muitas lideranças, a respeito de dever o maior partido nacional lançar candidato próprio à sucessão presidencial do próximo ano. Depois do compromisso da sua direção de apoiar a candidatura Dilma Rousseff, do PT, levantam-se inúmeras vozes em contrário. Quem melhor definiu a situação foi o governador do Paraná, Roberto Requião, para quem um partido fala por sua convenção nacional, devendo definir-se não em torno de nomes, mas de propostas e idéias. Sem essas preliminares, tudo não passará de acertos em troca de favores futuros.
É possível que os caciques do PMDB venham a surpreender-se quando a marolinha tornar-se um tsunami capaz de varrer as alianças pouco claras celebradas nas madrugadas de Brasília, à revelia dos diretórios estaduais, das bases e de boa parte das bancadas no Congresso. Pior ficará quando as alas rebeladas do partido divulgarem um plano de governo para o país, texto já em elaboração.
Seria deposto?Conta o senador José Sarney que ao assumir a presidência da República, em 1985, não tinha ilusões a respeito da precariedade de seu governo. Afinal, exerceria o poder sem o respaldo de um partido forte, já que mesmo tendo ingressado no PMDB, vinha de uma dissidência do PDS. Carecia de apoio das entidades sindicais, não dispunha de esquemas militares, faltavam-lhe o empresariado e a mídia. Tudo o que o dr. Ulysses Guimarães dispunha ele não tinha. Poderia ter sido deposto em pouco tempo, como acontecido diversas vezes com outros, em nossa história.
Imbuído da necessidade de consolidar a transição da ditadura para a democracia, voltou-se para a necessidade de reforçar a área social. Estendeu a todos os brasileiros os benefícios do sistema de saúde, abrigou os trabalhadores rurais com aposentadorias da Previdência Social, criou o sistema de distribuição de leite para as famílias carentes, multiplicou a merenda escolar e, em paralelo, levantou as restrições à formação dos partidos políticos, inclusive o Partido Comunista, determinou o fim de restrições aos movimentos sociais, suspendeu os entraves à liberdade de informação e, no campo econômico, lançou o Plano Cruzado, com o congelamento de preços. Chegou a decretar a moratória na dívida externa. Preservou os direitos trabalhistas e sociais, não privatizou empresas públicas ligadas à soberania nacional.
Perguntado sobre o seu maior erro, não tem dúvidas em negar validade ao mote popular de que palavra de rei não volta atrás. Falhou, como diz, ao aceitar o Plano Cruzado Dois, que veio com a liberação dos preços. Por tudo isso, reivindica uma recordação na memória nacional, que lhe tem sido cruel nos tempos atuais.
Fonte: Tribuna da Imprensa
sexta-feira, outubro 23, 2009
Jeremoabo está entregue às baratas
Jeremoabo está uma cidade entregue ao deus-dará; a prefeitura está composta de mais caciques do que índios, e quem não quiser encontrar com o prefeito, o procure na prefeitura.
Isso é ridiculo a cidade esta entregue as baratas
O prefeito tista de deda deixou a cidade entregue as baratas, porém, Jeremoabo também está entregue as muriçocas, a cidade está lotada de muriçocas, a queixa é geral, mas democracia é isso mesmo, na próxima eleição votem melhor!
Ruas, avenidas, praças, todas sujas e esburacadas, a cidade esta, um verdadeiro caos, será que alguém souba onde encontrar o prefeito tista de deda??
Em toda prefeitura que se preza e funciona com responsabilidade e competência, para efetuar qualquer construção, o responsável é obrigado procurar a prefeitura mais precisamente a secretaria de Infra-estrutura Meio Ambiente com a documentação de rotina.
Mas, o que vão construir e a forma como vão usar essa edificação são regulados, porque a maneira como se edifica ou se usa o pedaço de terra interfere na cidade como um todo. Os instrumentos para essa regulação são as leis municipais, como o Código de Obras, Código de Posturas, Código Ambiental e o Plano Diretor Urbano, o PDU
Aqui em Jeremoabo a construção é da maneira de cada um, as ruas todas irregulares e sem nenhum planejamento, coisa mesmo de incompetentes e de quem não visa o bem estar da população, o único beneficio que visam é a politicagem e a maneira fácil de se ajeitarem, ou então quando querem perseguir alguém, como no caso do CASARÃO.
Eu não quero me adentrar mais nessa agressão a sociedade, vou apenas mostrar que contra fatos não há argumentos, e passar para todos através fotos mais um ato de incompetência e irresponsabilidade, onde certo muro ultrapassou o alinhamento de uma rua, e mesmo, com o alinhamento mal feito, e como a prefeitura se encontra acéfala, estão construindo a pavimentação (calçamento), fugindo do normal e legal, para prejudicar uma via pública, e colocar a vida dos moradores daquela localidade em risco, pois irá ficar uma viela estreita.
Jeremoabo está entregue às baratas
CADÊ OS VEREADORES??
Isso é ridiculo a cidade esta entregue as baratas
O prefeito tista de deda deixou a cidade entregue as baratas, porém, Jeremoabo também está entregue as muriçocas, a cidade está lotada de muriçocas, a queixa é geral, mas democracia é isso mesmo, na próxima eleição votem melhor!
Ruas, avenidas, praças, todas sujas e esburacadas, a cidade esta, um verdadeiro caos, será que alguém souba onde encontrar o prefeito tista de deda??
Em toda prefeitura que se preza e funciona com responsabilidade e competência, para efetuar qualquer construção, o responsável é obrigado procurar a prefeitura mais precisamente a secretaria de Infra-estrutura Meio Ambiente com a documentação de rotina.
Mas, o que vão construir e a forma como vão usar essa edificação são regulados, porque a maneira como se edifica ou se usa o pedaço de terra interfere na cidade como um todo. Os instrumentos para essa regulação são as leis municipais, como o Código de Obras, Código de Posturas, Código Ambiental e o Plano Diretor Urbano, o PDU
Aqui em Jeremoabo a construção é da maneira de cada um, as ruas todas irregulares e sem nenhum planejamento, coisa mesmo de incompetentes e de quem não visa o bem estar da população, o único beneficio que visam é a politicagem e a maneira fácil de se ajeitarem, ou então quando querem perseguir alguém, como no caso do CASARÃO.
Eu não quero me adentrar mais nessa agressão a sociedade, vou apenas mostrar que contra fatos não há argumentos, e passar para todos através fotos mais um ato de incompetência e irresponsabilidade, onde certo muro ultrapassou o alinhamento de uma rua, e mesmo, com o alinhamento mal feito, e como a prefeitura se encontra acéfala, estão construindo a pavimentação (calçamento), fugindo do normal e legal, para prejudicar uma via pública, e colocar a vida dos moradores daquela localidade em risco, pois irá ficar uma viela estreita.
Jeremoabo está entregue às baratas
CADÊ OS VEREADORES??
Na Prefeitura de Jeremoabo poderá haver intervenção
Por: J. Montalvão
"Decisão judicial se cumpre, não se discute".
Todavia, a decisão da prefeitura em não cumprir uma sentença judicial, é um escárnio e um atentado à democracia e ao bom senso.
Além de desrespeitar uma decisão judicial, que só pode ser integralmente cumprida, com informação, escandalosamente sonegada, o prefeito surpreende mais uma vez, pela falta de sensibilidade em prestar um serviço público essencial ao cidadão, preferindo continuar no seu fraco, a politicagem.
Passou seus desgovernos anteriores se beneficiando da morosidade da justiça e conseqüentemente na impunidade, e hoje se insurge contra essa mesma justiça.
No Tribunal de Justiça da Bahia, existem dois processos recentes: uma Representação Criminal, e um pedido de Intervenção em Município.
O processo concernente à intervenção, os autos foram encaminhados ao Tribunal Pleno para entrar em pauta e ser julgado, cujo último despacho exarado em 22.10.2009, diz o seguinte:
Obs: ...III - TRATANDO-SE DE MEDIDA DRÁSTICA, DETERMINO, EM CUMPRIMENTO AO DISPOSTO NO ARTIGO 234,I, DO REGIMENTO INTERNO DESTE TRIBUNAL, QUE SE OFICIE AO PREFEITO DO MUNICÍPIO DE JEREMOABO...
Para melhor esclarecer aos visitantes deste Blog, procuramos nos interar com fundamento na Legislação em vigor, onde encontramos:
“O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal...”, assim determina o artigo 35 da Constituição Federal, excetuando-se as quatro hipóteses que permitem a intervenção no Município. São elas:
I - falta de pagamento, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, de dívida fundada;
II - não prestação de contas devidas, na forma da lei;
III - falta de aplicação do mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde
IV – provimento do Tribunal de Justiça à representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.
Fonte: http://www.jurisway.org.br/
Portanto a depender do TJ/BA, o a intervenção do município de Jeremoabo, depende daquela Corte fazer valer o que determina a Lei, muito embora a maioria do colegiado entende que a determinação não sai do papel para a realidade..A intervenção de um município depende da efetivação do governador do estado
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