Luis Nassif
Jornal GGN
A manchete principal do jornal O Globo é falsa. Não respeita sequer a matéria. Vamos às informações corretas, sem as distorções do jornal. O lucro líquido da Petrobras em 2023 foi de R$ 124,6 bilhões, o segundo mais alto da história.
O chamado EBITDA (Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) foi de R$ 262,2 bilhões, o segundo maior da história, assim como o segundo maior fluxo de caixa operacional.
E esse resultado não foi alcançado por uma eventual melhora nos preços internacionais do petróleo que, na verdade, caíram 18% e houve queda de 23% no preço do diesel em relação ao petróleo.
IRRESPONSABILIDADE – Onde está o problema? Em 2022, a Petrobras distribuiu todo seu lucro, uma irresponsabilidade absoluta em relação ao futuro da companhia. E não houve nenhuma grita de O Globo.
Ou seja, a empresa deixou de investir em novos campos, na transição energética, em novas tecnologias e na segurança, para beneficiar os acionistas.
Em 2023 foram US$ 12,7 bilhões em investimentos, crescimento de 29% em relação ao ano anterior. Além disso, pagou R$ 240 bilhões em tributos à União e estados.
REDUZINDO A DÍVIDA – Mesmo não distribuindo a totalidade do lucro, os acionistas da Petrobras obtiveram um retorno superior ao das demais empresas petrolíferas.
Além disso houve redução de US$ 1,2 bilhão na dívida financeira. E a produção do pré-sal chegou a 2,17 milhões de barris de petróleo equivalentes, 10% acima do ano anterior.
Em suma, o que era para ser tratado como um sucesso, foi derrubado pelo Globo simplesmente porque não se cometeu a irresponsabilidade de outros anos, de distribuir todo o lucro, sem se preocupar com o futuro da companhia.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Importantíssimo artigo do Luis Nassif, enviado por José Guilherme Schossland. Mostra que a administração de Jean Paul Prates está sendo um sucesso, como era previsto. Nada como ter um especialista em petróleo à frente da empresa… No caso de Prates, tem a vantagem de ser nacionalista, ao invés de entreguista, como o trêfego Pedro Parente, que quase destrói a companhia. E eu já ia esquecendo: não adiantou nada a Petrobrás ter pago R$ 4 milhões em outubro para exibir uma publicidade no Jornal Nacional. (C.N.)