Matheus Leitão
Veja
Acossado pela dura decisão de Alexandre de Moraes de mandar ouvi-lo rapidamente no inquérito que investiga os autores intelectuais dos atos terroristas contra os Três Poderes, Jair Bolsonaro está vivendo o seu inferno astral político. Até porque o seu aniversário mesmo já passou tem alguns dias.
Primeiro, o líder da extrema direita voltou ao Brasil sem pompas e multidões após o longo período nos Estados Unidos. Depois, o Ministério Público Eleitoral defendeu que ele seja considerado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
DEPOIMENTO – Um dia depois, o magistrado – esse mesmo que tem tratado o golpismo bolsonarismo com mão de ferro – não deixou barato e determinou a oitiva de Bolsonaro de forma urgente.
O problema, leitores, é o seguinte: enquanto os planos políticos do ex-presidente têm sido frustrados desde a eleição, a situação jurídica dele só piora. Aí fica difícil, bem difícil, aliás.
É como afirmei na coluna “A chapa esquentou (e muito!) para Jair Bolsonaro”: “Existe mais de uma dezena de ações contra ele no Tribunal Superior Eleitoral e todas, impreterivelmente, podem ter esse resultado ruim [o da inelegibilidade] para o político”. Isso também pode ser substituído por aquele velho ditado: “Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”. O que você fará, Bolsonaro?
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