Deu na Folha
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, autorizou o emprego da Força Nacional de Segurança Pública na Esplanada dos Ministérios e na região da Praça dos Três Poderes, a partir desta quarta-feira (17). O objetivo é realizar ações para a preservação da ordem pública, a segurança das pessoas e a defesa dos bens da União em Brasília, segundo portaria no Diário Oficial da União. A decisão de empregar a Força Nacional por um período de 33 dias, conforme a portaria, decorre de uma solicitação feita pelo ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno.
Para os próximos dias, está marcada uma marcha de indígenas e atos de movimentos sociais. O protesto em Brasília faz parte do ATL (Acampamento Terra Livre), uma marcha de indígenas de diversas partes do Brasil que ocorre há 15 anos. Neste ano, o acampamento está previsto para os dias 24 e 26 de abril.
SEGURANÇA – Em nota, o GSI informou que o pedido feito ao Ministério da Justiça tem caráter preventivo, com o objetivo de garantir a segurança do patrimônio público da União e de servidores dos órgãos públicos que trabalham na Esplanada.
“A solicitação do GSI ao Ministério da Justiça para o emprego da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) é de caráter preventivo e tem como objetivo garantir a segurança do Patrimônio Público União – Ministérios – e de servidores, em função da previsão de manifestações na Esplanada dos Ministérios”, diz a nota.
A líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann, publicou em sua conta no Twitter, que o pedido do GSI foi solicitado por prevenção.
ANULAÇÃO – A bancada do PSOL na Câmara dos Deputados apresentou um projeto de Decreto Legislativo para tentar anular a Portaria 441. Segundo o partido, o governo não apresentou qualquer justificativa para o emprego da Força Nacional no centro da capital federal.
“A publicação [da portaria] acontece em um momento de grandes manifestações populares na capital, como o Acampamento Terra Livre, o Dia do Trabalhador (1º de Maio) e atos contra a reforma da previdência”, aponta a legenda, em nota na qual classifica a iniciativa como uma “clara tentativa de cercear a liberdade de manifestação” e um “grave ataque à democracia”.
“Não cabe à Força Nacional, no Estado Democrático de Direito, a função de reprimir manifestações populares”, sustenta a legenda no projeto apresentado hoje.
VIOLAÇÃO – “É uma grave violação da Constituição e dos Tratados Internacionais de Direitos Humanos. Este Congresso Nacional não pode tolerar uma medida autoritária como essa, que visa ao cerceamento do sagrado direito de manifestação e visa atacar os direitos dos povos Indígenas.”
O contingente a ser disponibilizado obedecerá ao planejamento definido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, segundo a norma publicada no Diário Oficial.
O prazo para a atuação da Força Nacional poderá ser prorrogado, se necessário, e se isso não ocorrer o contingente será retirado após o fim do prazo, de acordo com a publicação.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É preciso saber qual é o objetivo da manifestação. Se for mais um protesto em favor da independência territorial, política, econômica e social das nações indígenas, conforme estipula o tratado assinado na ONU pelo governo Lula em 2007, Moro tem toda razão em coibir. O assunto é explosivo, envolve a implantação do separatismo no território nacional. Logo voltaremos a ele. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É preciso saber qual é o objetivo da manifestação. Se for mais um protesto em favor da independência territorial, política, econômica e social das nações indígenas, conforme estipula o tratado assinado na ONU pelo governo Lula em 2007, Moro tem toda razão em coibir. O assunto é explosivo, envolve a implantação do separatismo no território nacional. Logo voltaremos a ele. (C.N.)