Domingo, 07 de Abril de 2019 - 10:20
por Lucas Neves | Folhapress
Foto: Divulgação
O Hospital Americano de Paris, onde o ex-jogador Pelé está internado desde a manhã da última quarta-feira (3) para tratar uma infecção urinária, é conhecido entre a elite francesa pela discrição, pelo atendimento VIP e pelas faturas astronômicas.
Inaugurado em 1906 para atender estadunidenses turistas ou expatriados na capital francesa, o prédio na verdade fica fora de Paris: está na periferia chique de Neuilly sur Seine, berço político do ex-presidente Nicolas Sarkozy.
A instituição não recebe subsídios dos governos francês ou americano. É mantida por doadores particulares, como os bilionários franceses Vincent Bolloré, líder do grupo de comunicação Vivendi e Bernard Arnault, presidente-executivo da LVMH, maior conglomerado de artigos de luxo do mundo.
Aproveitando-se de um sistema de admissão que preserva o anonimato dos pacientes, atrizes como Angelina Jolie e Marion Cotillard escolheram o Hospital Americano para dar à luz.
Também já foram atendidos ali, ao longo das décadas, o pintor espanhol Pablo Picasso, o líder palestino Yasser Arafat e o cineasta francês François Truffaut, entre outros.
O estabelecimento é reputado por seus equipamentos para ressonâncias e exames. O zagueiro do Paris Saint-Germain e da seleção Marquinhos esteve no Americano - como dizem os franceses - pouco depois de sentir a coxa direita, na última quarta (3), em jogo pelo time da capital.
Neymar é outro que passou pelo hospital. Em janeiro deste ano, após sofrer a lesão que ainda não o devolveu aos gramados, ele fez exames na instituição.
Quem dá entrada no prédio centenário tem à disposição cabeleireiro, manicure e esteticista, além de serviço de quarto, como nos hotéis de alto padrão.
O complexo do hospital abriga cerca de 200 leitos, um restaurante, para o qual se recomenda fazer reserva, um bar e uma cafeteria. Nesta, uma refeição simples, como uma fatia de torta salgada com salada, suco industrializado e dois doces pequenos, por exemplo, sai por 25 euros, equivalente a mais de R$ 100.
O conforto tem seu preço: quem cruza a porta de entrada deixa no caixa um cheque caução de 6.000 euros (cerca de R$ 25 mil).
A diária custa entre 500 euros (cerca de R$ 2.000) e 1.500 euros (R$ 6.500), segundo a imprensa francesa, a depender do padrão do quarto em questão. Isso sem considerar os custos dos procedimentos médicos - o Americano atende nas principais especialidades.
Uma internação para um parto na unidade tem custo médio de 10 mil euros (R$ 40 mil), contra 3.000 euros (R$ 13 mil), valor completamente coberto pela rede pública de saúde francesa.
Inaugurado em 1906 para atender estadunidenses turistas ou expatriados na capital francesa, o prédio na verdade fica fora de Paris: está na periferia chique de Neuilly sur Seine, berço político do ex-presidente Nicolas Sarkozy.
A instituição não recebe subsídios dos governos francês ou americano. É mantida por doadores particulares, como os bilionários franceses Vincent Bolloré, líder do grupo de comunicação Vivendi e Bernard Arnault, presidente-executivo da LVMH, maior conglomerado de artigos de luxo do mundo.
Aproveitando-se de um sistema de admissão que preserva o anonimato dos pacientes, atrizes como Angelina Jolie e Marion Cotillard escolheram o Hospital Americano para dar à luz.
Também já foram atendidos ali, ao longo das décadas, o pintor espanhol Pablo Picasso, o líder palestino Yasser Arafat e o cineasta francês François Truffaut, entre outros.
O estabelecimento é reputado por seus equipamentos para ressonâncias e exames. O zagueiro do Paris Saint-Germain e da seleção Marquinhos esteve no Americano - como dizem os franceses - pouco depois de sentir a coxa direita, na última quarta (3), em jogo pelo time da capital.
Neymar é outro que passou pelo hospital. Em janeiro deste ano, após sofrer a lesão que ainda não o devolveu aos gramados, ele fez exames na instituição.
Quem dá entrada no prédio centenário tem à disposição cabeleireiro, manicure e esteticista, além de serviço de quarto, como nos hotéis de alto padrão.
O complexo do hospital abriga cerca de 200 leitos, um restaurante, para o qual se recomenda fazer reserva, um bar e uma cafeteria. Nesta, uma refeição simples, como uma fatia de torta salgada com salada, suco industrializado e dois doces pequenos, por exemplo, sai por 25 euros, equivalente a mais de R$ 100.
O conforto tem seu preço: quem cruza a porta de entrada deixa no caixa um cheque caução de 6.000 euros (cerca de R$ 25 mil).
A diária custa entre 500 euros (cerca de R$ 2.000) e 1.500 euros (R$ 6.500), segundo a imprensa francesa, a depender do padrão do quarto em questão. Isso sem considerar os custos dos procedimentos médicos - o Americano atende nas principais especialidades.
Uma internação para um parto na unidade tem custo médio de 10 mil euros (R$ 40 mil), contra 3.000 euros (R$ 13 mil), valor completamente coberto pela rede pública de saúde francesa.