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sábado, julho 03, 2010

Adversários disparam críticas

Lílian Machado e Luiz Fernando Lima

Com discursos de que a participação na festa histórica não passou de valorização ao ato cívico, os políticos não perderam a chance de aparecer com pose de candidatos, a explorar acenos e manifestos de simpatia entre os eleitores.

O ex-ministro Geddel Vieira Lima levou uma grande comitiva para o cortejo. Caracterizados com camisas do PMDB, balões e acompanhados por batucadas, os militantes promoviam gritos de guerra com o nome de Geddel e dos demais candidatos da chapa majoritária. Com disposição para se mostrar aos presentes, o candidato sorriu e se pôs diante do público ao lado dos correligionários.

“Faço isso todo ano. É um ato de renovação de fé e esperança no futuro. O que fizeram lá atrás, tornando a Bahia livre e independente para o seu desenvolvimento, se consolida hoje, que é um dia especial. E vamos seguir essa tradição, tocando para que a Bahia avance”, disse o peemedebista, ressaltando a importância da participação na festa.

Ao falar da expectativa da campanha que começa na próxima semana, Geddel disse que estava “extremamente feliz”. “Por onde ando, o que vejo são sinais de positivo. Quero que a campanha seja como foi aqui hoje (ontem), com palavras de apoio e manifestações de carinho do povo”, ressaltou. Geddel promete fazer um debate árduo contra o governo a quem ele considera “como aquele que muito prometeu e pouco fez”.

Ao se referir à legislação eleitoral que, desde ontem, passou a não permitir mais propagandas institucionais do governo, Geddel não perdeu a oportunidade de alfinetar a gestão petista. “Hoje passei pela cidade e nunca vi tanto branco. Eram os outdoors de propaganda do governo sendo cobertos. Agora, sim, nós vamos poder falar em pé de igualdade com a população, mostrando os projetos e falando sobre as esperanças que foram frustradas e as coisas que não aconteceram por absoluta inoperância deste governo”, esbravejou.

Sobre o possível veto do uso da imagem dos presidenciáveis entre as coligações com divergências regionais e nacionais, ele enfatizou a esperança de que se prevaleça o “bom senso” e assegurou que uma solução será encontrada pelo seu partido. Na composição do PMDB, seis partidos não apoiam a presidenciável Dilma Rousseff, candidata de Geddel. “Não estou preocupado com isso.

Na verdade estamos engajados no projeto de Dilma e do presidente Lula”, afirmou.
Ao lado de Geddel, durante todo o projeto, o senador e candidato a reeleição, César Borges (PR) não fugiu à prerrogativa de “campanha” do Dois de Julho. “Como este é um ano eleitoral, é bom para que os políticos estejam no meio do povo. O político deve estar com o povo seja em comício ou em festa popular, mas levando sempre uma mensagem nova. Toda a nossa chapa está aqui porque realmente queremos passar isso. Não queremos o passado, que o baiano já disse não, nem o presente que o baiano também já disse não”, afirmou.

"É preciso pensar com o coração"

Sem a presença da presidenciável Marina Silva, que desistiu da participação por causa de uma virose, o bloco do Partido Verde também passou pelas ruas do Centro Histórico em clima de expectativa eleitoral.

Com menos barulho, mas com muitas faixas, balões e camisas representativas do partido, os militantes foram puxados pelo candidato ao governo Luiz Bassuma que não deixou de usar como arma a crítica à gestão do PT.

“O Dois de Julho sempre foi e continuará sendo referência nacional do povo que não pode deixar de sonhar e lutar por liberdade. Nesse caso, este ano a liberdade tem uma cara: que é a coerência entre a promessa e a consciência do que se pode ou não fazer na gestão do estado”.

Ele falou também sobre a necessidade de uma gestão com ética, “pensando no coração e na alma de cada baiano e cada baiano”. O PSOL, apesar de ser acompanhado por um grupo pequeno, promoveu clima de campanha, com muitos acenos e gritos de guerra. Participaram da caminhada o presidente Plínio de Arruda Sampaio e os integrantes da chapa majoritária nas eleições estaduais.
Fonte: Tribuna da Bahia

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