O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse no sábado (8) que o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, poderá ter de pagar 'como qualquer brasileiro' caso sejam comprovadas as supostas infrações divulgadas na imprensa - gravações de conversas telefônicas do secretário com um dos chefes da máfia chinesa no Brasil - e que envolvem o seu nome. As informações são da Agência Brasil.
'Existe uma suspeita contra um delegado de carreira, que está sendo investigada pela própria corporação. Nós vamos ver qual é a verdade dos fatos. Se a verdade apontar para a culpa dele, ele deverá pagar, como aconteceria com qualquer cidadão', disse o presidente à Agência Brasil, após ser vacinado e lançar a campanha de vacinação para idosos contra a gripe comum, em São Bernardo do Campo (SP).
Além das suposta ligação com o líder da máfia chinesa, uma reportagem do jornal 'O Estado de S. Paulo' publicada neste sábado (8) afirma que a Polícia Federal interceptou ligações em que Tuma Jr. aparece tentando evitar um flagrante no aeroporto de Guarulhos, em junho do ano passado. Na ação, sete pessoas foram detidas e US$ 160 mil, apreendidos. De acordo com o texto, o dinheiro seria levado ilegalmente para Dubai, nos Emirados Árabes. Ao G1, Tuma disse que falaria sobre o assunto depois que lesse a reportagem. Apesar disso, ele não voltou a retornar a ligação.
Na sexta-feira (7), em entrevista ao G1, Tuma Jr. falou sobre sua ligação com o suposto chefe da máfia chinesa de São Paulo, Li Kwok Kwen, conhecido como Paulo Li, e outras denúncias divulgadas durante a semana. Ele afirmou que não vai deixar o cargo. 'Tirem o cavalo da chuva. Não vou sair', afirmou. As informações são do G1.
Fonte: Correio da Bahia