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sábado, abril 25, 2009

Protesto de prefeitos divide o PT e o PMDB

Em meio ao que se transformou em mais um conflito entre o PT e o governo, de um lado, e o PMDB e a oposição, de outro, um total de 285 prefeitos já confirmaram presença na mobilização da União dos Prefeitos da Bahia (UPB,) no próximo dia 28, que tem o objetivo depp pressionar os governos federal e estadual para a implementação de medidas que combatam a acentuada queda na arrecadação dos municípios este ano devido à crise econômica mundial.

O número foi dado nesta sexta-feira, 24, pelo peemedebista e presidente da UPB, Roberto Maia, prefeito de Bom Jesus da Lapa. No dia do ato a ser realizado em frente à Governadoria, exatamente na data em que o governador Jaques Wagner chega de viagem internacional, os gestores fecharão as sedes das prefeituras para chamar a atenção sobre o problema.

Dias depois de o PT e o governo do Estado orientarem os prefeitos petistas a boicotarem o ato, o secretário de Relações Institucionais, Rui Costa, classificou que a marcha se trata de um “ato de oposição a Lula e a Wagner”, na medida que o presidente Lula já aprovou pacote de socorro aos municípios que prevê repasse de FPM (Fundo de Participação dos Municípios) aos cofres municipais no valor correspondente ao de 2008.

“Acho estranho que quem esteja na base do presidente Lula apoie esta marcha”, disse Rui, em referência direta ao ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), que, segundo o petista, apresenta “postura dúbia e confusa” em relação ao ato e “está querendo agradar a dois senhores”.

O secretário afirmou, ainda, que a UPB está manipulada e aparelhada. “É uma manipulação mesquinha e politiqueira com vistas nas eleições”, ressaltou o secretário. “Tivemos antes dois anos da gestão de Orlando Santiago na UPB, do DEM, e entidade nunca se transformou em um palanque da oposição como é hoje”, afirmou.

O ex-governador Paulo Souto (DEM) confirmou presença na mobilização e questionou a postura do governo Wagner diante do fato. Rui Costa rebateu críticas do oposicionista que apontou falta de atenção do governo à causa municipalista. “Paulo Souto deve é pedir desculpa aos prefeitos”, disse.

Uma das principais críticas feitas ao governo Wagner pelos apoiadores da manifestação é quanto ao não pagamento de transporte escolar do segundo grau aos municípios, uma obrigação do Estado que estaria sendo custeada pelos prefeitos. “Em 2006, Paulo Souto empenhou apenas R$ 9,6 milhões de transporte escolar para os municípios. Em 2007, nós empenhamos R$ 17,4 milhões. Em 2008, R$ 26 milhões, e para 2009 temos R$ 36 milhões no orçamento. Quem é o municipalista?”, rebateu o secretário.

Compromissos – O ministro Geddel Vieira Lima disse que só não vai para a manifestação porque tem outros compromissos agendados. “A marcha não é contra ninguém, é a favor dos prefeitos, e eu como ministro do governo Lula tenho, no mínimo, a obrigação de ouvi-los. Eu não perco um minuto de sono sobre o que pensa o secretário Rui Costa”, enfatizou. O ministro ponderou que, apesar do presidente Lula já ter tomado “medidas elogiáveis”, isso não impede os prefeitos de pedirem mais.

“Não vejo o ato como um movimento político-partidário, apesar de que considero tudo no jogo político absolutamente natural”, declarou. Roberto Maia negou que se trata de “afronta” ou ato de “medição de força e de desgaste para Lula e Wagner”, como afirmou Rui Costa. “Reconheço que há no partido tendência pela candidatura própria em 2010, e também pró-aliança com o PT. Mas esse tipo de boicote não favorece a aliança”, frisou.

Fonte: A Tarde

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