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terça-feira, fevereiro 03, 2009

Temer e José Sarney assumem Congresso

Os presidentes eleitos da Câmara e do Senado, Michel Temer (PMDB-SP) e José Sarney (PMDB-AP), assumiram seus cargos ontem com um discurso de preocupação com a crise econômica mundial. Os dois venceram ontem as eleições para as presidências da Câmara e do Senado. Temer disse que a crise que se avizinha encontrará resistência no Legislativo. “Precisamos formular ideias para levar o país a enfrentar a crise.” Já Sarney anunciou ontem que cortará 10% de todas as despesas programadas no orçamento da instituição para este ano. “Vamos procurar fazer com que, cada vez mais, a gente tenha melhores serviços, gastando menos”, afirmou ele. “Nós vamos reunir a Mesa quinta-feira, determinar um corte de dez por cento em todas as despesas e, ao mesmo tempo, iniciar um reavaliação de toda a área administrativa de modo a que se possa ampliar essa economia.” Sarney anunciou ainda a criação de uma comissão permanente para acompanhar a crise financeira mundial. “Por outro lado, vou fazer imediatamente a instalação de uma comissão do mais alto nível, de experts da Casa, para acompanharmos permanentemente a crise econômica mundial, oferecendo não só sugestões, como também tentando influir nas decisões e levando essas sugestões ao Poder Executivo. É uma comissão de caráter permanente para acompanhar diariamente a crise internacional. A eleição que deu vitória a Temer levou ao plenário 509 deputados. Apenas quatro parlamentares faltaram à votação e todos por problemas de saúde. O deputado Carlos Wilson (PT-PE) chegou a registrar presença na Casa, mas em tratamento para a cura de câncer, sentiu-se mal e deixou o plenário. Já o deputado Adão Pretto (PT-RS) está internado em Porto Alegre (RS), enquanto o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS) acompanha o filho em tratamento para a cura de leucemia. O deputado Ciro Gomes (PSB-CE) não compareceu à votação, segundo informações da Mesa Diretora da Câmara, porque morreu familiar da mulher dele, a atriz Patrícia Pillar. A eleição para presidência da Câmara durou cerca de três horas. Além de Temer, disputaram o cargo os deputados Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e Ciro Nogueira (PP-PI). Temer foi eleito com 304 votos, em primeiro turno. Ciro conseguiu 129 vontos, enquanto Aldo obteve 76.
Eleição de Temer fortalece Geddel
A eleição do deputado federal Michel Temer (PMDB-SP) para a presidência da Câmara Federal aumenta o poder de influência da ala peemedebista comandada pelo próprio parlamentar, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, além dos deputados Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e Eliseu Padilha (PMDB-RS). Tendo que enfrentar três candidatos e administrar a complicada disputa no Senado com José Sarney (PMDB) e Tião Viana (PT), Temer teve que contar com a unidade da bancada para vencer estes obstáculos. Nesse trabalho, Temer contou com a habilidade do ministro Geddel Vieira Lima, que trabalhou firme nos últimos dias pela sua eleição. Além do risco de traição da bancada do PT por causa da disputa no Senado, Temer enfrentava também a histórica luta travada dentro do PMDB entre as bancadas do Senado e da Câmara para saber qual das duas sairia mais forte da disputa e passaria a ter mais influência para comandar as negociações para as eleições de 2010. Nesse jogo, o ministro Geddel foi peça chave. A vitória dos dois candidatos do PMDB na Câmara e no Senado fortalece as duas alas do partido, mas, teoricamente, a da Câmara saiu mais forte. Enquanto Temer teve mais votos do que o esperado, Sarney teve menos. Além disso, na linha sucessória, na ausência de Lula quem assume a presidência é o presidente da Câmara, agora comandada por Michel Temer. Com isso, Geddel e os seus aliados ficaram mais fortes para conversar com o governo ou a oposição sobre o destino do partido em 2010. A eleição do deputado federal Michel Temer (PMDB-SP) para a presidência da Câmara Federal exigiu um exercício de paciência e habilidade por parte do parlamentar. Com três concorrentes e ainda correndo o risco de disputar após a eleição do Senado, onde o ex-presidente José Sarney (PMDB) foi eleito, Temer conseguiu a sua eleição já no primeiro turno com 304 votos, contra 129 de Ciro Nogueira (PP) e 79 de Aldo Rebelo (PC do B). (Por Evandro Matos)
Bancadas baianas seguiram rumos diferentes
Tanto a disputa da Câmara quanto a do Senado trouxe poucas surpresas nos votos dos parlamentares baianos. No Senado, os senadores ACM Júnior (DEM) e César Borges (PR) votaram em José Sarney, enquanto o senador João Durval (PDT) votou em Tião Viana (PT). Já na Câmara Federal os baianos votaram misturados, sem observar a rivalidade e a filiação partidária. As bancadas do DEM, PMDB e PT votaram em peso em Michel Temer. Já os parlamentares do PSB e PcdoB votaram em Aldo Rebelo e os do PP votaram em Ciro Nogueira. Como visto, os parlamentares baianos votaram de acordo com o que estava acertado com os líderes, seguindo a conveniência dos seus partidos, salvo uma ou outra defecção. O deputado Nelson Pelegrino, que votou em Temer, declarou que o resultado foi o esperado, não confirmando a expectativa de traição especulada. “O PT trabalhou pela eleição do Michel Temer. A atuação da bancada do PT foi fundamental para dar estabilidade”, esclareceu. Contudo, o parlamentar concorda que a eleição de dois integrantes do PMDB para comandar as duas casas do Congresso pode concentrar demais o poder nas mãos de um só partido. “Seria melhor se houvesse um equilíbrio. Mas a nossa decisão foi independente do Senado”, ponderou. Sobre um possível impacto do resultado com a eleição de 2010, Pelegrino disse que o governo Lula saiu beneficiado. Sarney também tem sido muito leal ao presidente Lula sai fortalecido. E a estratégia contribuiu para o fortalecimento da aliança com o PMDB”, concluiu o petista. Já o deputado José Carlos Aleluia (DEM), que também votou em Temer, disse que a eleição foi “o resultado da união de um bloco constituído por partidos da situação e da oposição no sentido de fortalecer a instituição”. Aleluia alegou que a vitória de Temer foi importante pela sua experiência para enfrentar a crise econômica mundial. Ele disse ainda que a vitória do PMDB nas duas casas enfraquece o presidente Lula. “O resultado enfraquece a posição de Lula no Congresso, que teve um candidato contra no Senado”, avalia. O democrata falou que o resultado tem relação com 2010 e tende a beneficiar mais a oposição. “O Michel Temer tem mais independência e habilidade e uma tendência de ser um aliado de Serra”, avaliou Aleluia.(Por Evandro Matos)
Lula pede apoio para combater crise econômica
Em discurso encaminhado ao Congresso Nacional ontem para a abertura do ano Legislativo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu o apoio dos parlamentares para que o país enfrente a crise econômica internacional. Na mensagem, entregue ao Congresso pela ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), Lula afirma que o país vem conseguindo enfrentar os efeitos da crise em consequência das políticas adotadas pelo Executivo. “Quando a crise chegou aqui, encontrou um país muito mais justo e com mercado interno sólido. O crédito e o investimento produtivo deram suporte ao crescimento. A crise encontrou a economia pronta para enfrentá-la”, afirma o presidente. No texto, Lula faz um histórico dos principais programas sociais implementados no país ao longo do seu governo. O presidente destacou, em especial, o Bolsa Família, os créditos liberados para a agricultura familiar e o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Lula disse que, se o governo não tivesse criado o PAC em 2007, não poderia tirá-lo do papel em meio à crise. “É importante deixar claro que se não tivéssemos criado o PAC em 2007 teríamos que criá-lo agora, em uma conjuntura muito mais complicada. Nos 12 meses encerrados em outubro de 2008 os empenhos em obras do PAC foram 34,3% maiores que no mesmo período do ano anterior”, afirma Lula na mensagem. Como previsto pela Constituição Federal, o presidente tem a tarefa de encaminhar mensagem ao Congresso anualmente na abertura dos trabalhos legislativos. Lula foi representado na cerimônia por Dilma, que ocupou o plenário do Congresso ao lado dos presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), e do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes. A mensagem lida ontem pelo primeiro-secretário da Câmara, Rafael Guerra (PSDB-MG), foi a sétima encaminhada por Lula desde que assumiu a presidência da República. O petista afirma, no texto, que os êxitos do governo federal não poderiam ter sido obtidos sem o apoio do Legislativo.
Fonte: Tribuna da Bahia

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