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sexta-feira, fevereiro 13, 2009

Carnaval deixa João e Wagner em lados opostos

Tribuna da Bahia Notícias-----------------------
Um novo “round” foi instalado entre o prefeito João Henrique (PMDB) e o governador Jaques Wagner (PT), que desde as eleições municipais, onde seus partidos ficaram frente à frente e o PT foi derrotado, vem se desentendendo. A polêmica agora gira em torno dos investimentos para o Carnaval 2009. Se, por um lado, João Henrique afirma que o governo estadual não está colaborando “à altura” com o executivo municipal para a realização da maior festa popular do planeta, o governador rebate de forma enfática e assegura que está investindo nada menos que R$ 45 milhões na festa, R$ 5 milhões a mais do que foi aplicado no ano passado. “Encontramos um modelo péssimo de gerenciamento do Carnaval, extremamente deficiente. A infraestrutura que a prefeitura monta para o carnaval acontecer custa em torno de R$ 30 milhões. Quando o meu antecessor administrava a cidade, o governo do Estado bancava tudo. Desde que eu assumi, nenhum governo do Estado me ajudou”, disparou o prefeito em entrevista concedida durante o encontro dos prefeitos com o presidente Lula (PT). Segundo ele, “não tive essa benevolência de nenhum dos dois governadores. Nem o do DEM e nem o atual do PT, com quem eu até tenho boas relações administrativas, mas que o modelo é absurdo”, criticou. “A gente deixa de pagar a merenda escolar, os remédios dos postos de saúde, para pagar as despesas do carnaval. Tenha paciência. Minha folha de pessoal do mês é R$ 40 milhões. Então um carnaval pra mim é quase uma folha de pagamento por mês”, comparou o prefeito. O peemedebista ainda alegou que a crise internacional dificultou o fechamento de parcerias com patrocinadores para a festa. Dos R$ 30 milhões previstos em gastos, o Consórcio Tudo - OCP, coordenado pelo publicitário Nizan Guanaes, segundo o prefeito, que durante o encontro marcou conversas com os donos das empresas aéreas Gol e TAM, e com o Bradesco, foi conseguido apenas R$ 6 milhões. Wagner, por sua vez, em entrevista ontem pela manhã no Hotel Pestana, onde falou sobre os investimentos do governo no carnaval, disse não acreditar que o prefeito tenha se queixado da falta de apoio da administração estadual à festa. “Pode ser até que o prefeito quisesse mais, mas eu só queria lembrar que fizemos, conforme demonstramos aqui hoje, mais do que foi feito no ano passado e acho que a nossa parte está feita”, rebateu o governador, referindo-se ao fato de que o governo elevou de R$ 40 milhões, no ano passado, para R$ 45 milhões os investimentos na festa este ano. “Ele (o prefeito) sabe - aliás, ele agradeceu - que só a cota que demos diretamente para a Prefeitura através da Saltur (empresa de turismo de Salvador) para o carnaval foi de R$ 3 milhões”, declarou o governador, ressaltando que, dos R$ 45 milhões investidos, R$ 9 milhões ou R$ 10 milhões serão destinados para afoxés, blocos afros e bairros. (Por Fernanda Chagas)
Pesquisa aponta 72% de aprovação para governo
Em entrevista ao site Bahia Já, após o lançamento das ações conjuntas do Governo visando o Carnaval no Estado da Bahia, no Hotel Pestana, ontem pela manhã, o governador Jaques Wagner comentou a última pesquisa de avaliação do desempenho do seu governo com aprovação de 72% considerado 42% de ótimo/bom e 30% de regular positivo. Para os baianos ouvidos pelo Instituto Campus 15% consideram o governo ruim/péssimo e/ou não souberam responder. “ Vejo os números com bastante otimismo porque revelam um crescimento frequente considerando março de 2007/ março de 2009”, situou o governador destacando alguns aspectos que a pesquisa considerou bastante positivos: destaques para o caráter democrático do governo, aquele que mais cuida dos negros e mulheres, da altabetização, e de programas básicos como o Água para Todos. A pesquisa é recente e o governador disse que, após o Carnaval, entrará em campo com outra avaliação. Disse, ainda, que embora a pesquisa tenha sido recente, final de 2008, algumas obras realizadas na capital - Complexo Viário 2 de Julho e o Estádio de Pituaçu - não estiveram inseridas no contexto, porque ainda não tinham sido desfrutadas pela população. O governador também falou sobre a perda de arrecadação do ICMS nos últimos meses de dezembro de 2008 e janeiro de 2009, quando a crise financeira global começou a afetar a economia brasileira e a Bahia em particular. Para Wagner, o problema é preocupante, mas, nada que apavore ou assuste o governo. Salvo, evidente, se houver um aprofundamento da crise com uma perda de 30%, por exemplo. Disse que, analisando-se mês a mês a postura do ICMS com comparativos de 2007, findou 2008 com 13% de arrecadação a mais. E que, embora tenha ocorrido uma perda (algo em torno de 6.5%) em dezembro, último houve uma compensação devido a esse balanço positivo anual. Já sobre janeiro 2009 diz que o resultado foi melhor do que dezembro, com empate nominal. Sobre o impacto na folha de pessoal e encargos diante dos projetos que foram aprovados pela Assembléia Legislativa durante a convocação Extraordinária, com reorganização de carreiras, planos de cargos, reclassificação funcional e salarial de servidores, diz que tudo foi calculado pela Administração e pela Sefaz, não havendo qualquer tipo de risco. O único temor de Wagner é um aprofundamento da crise mundial, o que ele não acredita, pois, medidas estão sendo tomadas pelos governos em várias partes do mundo, em especial, no Brasil. (Por Evandro Matos)
Lula critica opositores das obras de transposição do rio S. Francisco
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou ontem os opositores das obras de transposição do rio São Francisco. O projeto recebeu críticas de políticos e artistas, como a atriz Letícia Sabatella. “Só pode ser contra quem nunca carregou um pote de água na cabeça, quem não sabe o que é chegar em um açude e ficar separando os caramujos para levar água barrenta”, disse. Lula visitou hoje obras da ferrovia Nova Transnordestina, que ligará os municípios pernambucanos de Salgueiro a Trindade. O presidente afirmou que 2009 será o ano “mais delicado e o mais perigoso”. Em seguida, Lula disse que, para gerar empregos, todas as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) que puderem ser contratadas com ritmo de trabalho de 24 horas por dia serão. “Todas as obras do PAC que puderem ser contratadas para trabalhar 24 horas por dia nós vamos contratar, para contratar três turnos, para contratar mais trabalhadores, de preferência as pessoas da cidade, da localidade”, disse. Antes da cerimônia, o presidente Lula sobrevoou obras da Nova Transnordestina e visitou a frente de trabalho da BR-101. A Transnordestina terá cerca de 1,7 mil quilômetros construídos, mais 550 de remodelação, entre Porto Real do Colégio (AL) e Suape (PE). A ferrovia, que integra o PAC, terá capacidade de movimentar cerca de 30 mil toneladas de cargas por ano.
PDT pretende se fortalecer com o apoio dos movimentos sociais
O Partido Democrático Trabalhista (PDT) promoveu um importante Seminário durante todo o dia de ontem no Hotel Portobello, em Ondina, quando discutiu vários temas relacionados ao seu futuro. Além de buscar fortalecer a legenda junto aos movimentos sociais, que nos últimos anos houve uma letargia por conta da morte de seu maior líder Leonel Brizola, os pedetistas agora pretendem retomar esses caminhos através da nuclearização do partido e a criação das coordenadorias regionais. Para que isso aconteça, a direção do PDT pretende usar a Universidade Aberta Leonel Brizola para promover o conhecimento e capacitar novos quadros em todo o país. Além de confirmar a educação e o trabalhismo como as duas principais bandeiras a serem defendidas pelo partido, o legado de Getúlio Vargas, João Goulart, Darcy Ribeiro e Leonel Brizola, principalmente, continuarão fazendo parte das marcas do partido para a identificação com as massas e a sua história de lutas. “Precisamos inundar o país de consciências esclarecidas”, disse Leonardo Zumpichiatti, diretor executivo da Universidade Aberta Leonel Brizola e um dos debatedores do Seminário, parafraseando o líder gaúcho. Entre eufóricos e queixosos, os militantes e simpatizantes do PDT se abriram para as executivas municipal, estadual e nacional quando lhes foi dada a oportunidade de falar. “Às vezes a cúpula atrapalha a ação das bases”, queixou-se o professor Francisco Santana, confessando-se preso ao partido pela sua história. “Eu sei nadar. Se o PDT afundar, eu vou para a praia porque os outros barcos que estão aí não me servem”, filosofou. O militante Antônio Jaques também se queixou e pediu que a militância fosse mais ouvida doravante. Outro que se queixou foi o ex-deputado e ex-prefeito dos municipios de Ibipeba e Irecê, Beto Lélis.
João Durval quer reformas urgentes
A reforma política e a reforma tributária são os temas que o Congresso deve abraçar em 2009. A opinião é do senador João Durval (PDT-BA), que espera um Congresso com menos polêmica e mais efetividade no trabalho de legislar. Para ele a complexidade e a polêmica em torno desses dois assuntos obrigam os parlamentares a avançar na discussão o mais rapidamente possível. “A sociedade reclama uma definição nas relações políticas, partidárias e até na forma de escolher os representantes do povo. E nós, parlamentares, temos a obrigação de apresentar um projeto político absolutamente claro, ético e cidadão”, afirma o senador baiano. Sobre a reforma tributária João Durval reconhece que a dificuldade é ainda maior. “Os cobradores de impostos, União, Estados e Municípios querem uma reforma que aumente a arrecadação e os pagadores, empresas e cidadãos pretendem que a carga tributária seja reduzida”, explica. Para ele “a maior dificuldade é justamente criar uma legislação equilibrada em que os dois lados saiam ganhando. “A importância desses dois temas e a polêmica que ambos encerram é que nos faz defender a sua urgência”, diz João Durval. Para ele o Congresso enfrenta e enfrentará dificuldades cada vez maiores para resolver os impasses em torno desses dois temas. “Todos nós sabemos que as duas casas, Câmara e Senado precisam conversar muito, discutir e amadurecer as soluções. No meio de tudo isso, ainda temos as medidas provisórias, utilizadas de forma exagerada pelo Executivo, que trancam a pauta e freiam as discussões que nascem no próprio Congresso. Também temos que encontrar solução para as MPs”, comenta. “A boa notícia é que neste começo de ano nós percebemos uma disposição renovada, de líderes importantes, especialmente aqui no Senado Federal, para mudar esse estado de coisas. Essa disposição pode fazer com que as reformas que consideramos tão importantes sejam tocadas e, finalmente, avancem para o bem dos cidadãos”, disse.
Fonte: Tribuna da Bahia

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