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segunda-feira, setembro 15, 2008

Fotografia em preto e branco do "candidato" do DEM em Jeremoabo

ENGANAR E ILUDIR O ELEITOR, NÃO É PRIVILÉGIO EXCLUSIVO DE JEREMOABO/BAHIA


Candidatos escondem decisões do TRE contra suas candidaturas

Décio Sá

Candidatos cassados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) continuam em campanha no interior do estado, como se nada tivesse acontecido. Muitos deles afirmam aos eleitores e cabos eleitorais que sequer houve julgamento de seus casos pelo tribunal. Não é raro surgirem rumores nesses municípios que a Corte Eleitoral reverteu a situação e deferiu a candidatura.
Sexta-feira passada, no município de São José de Ribamar, espalharam o boato de que o ex-prefeito Júlio Matos, o Dr. Julinho (PDT), teria conseguido modificar decisão do TRE que cassou o registro de sua candidatura. Alguns eleitores da cidade chegaram a ligar para emissoras de rádio para saber se a notícia era verdadeira.
Na verdade, o TRE, em sessão realizada quinta-feira passada, negou por unanimidade os embargos de declaração por meio dos quais o ex-prefeito pretendia ter sua decisão revista. Ou seja, o tribunal confirmou julgamento anterior quando indeferiu o registro do pedetista.
Em Davinópolis, aliados do prefeito Chico do Rádio (PDT) fizeram até carreta anunciando que o TRE refizera decisão que cassou sua candidatura. O prefeito realmente ajuizou embargo de declaração para modificar a decisão da Corte, mas o recurso ainda não foi julgado. Está à espera de parecer do Ministério Público Eleitoral. Ele foi cassado porque não votou no referendo do desarmamento em 2005 e só pagou a multa de R$ 3,50, resultante da ausência não justificada na votação, após registrar sua chapa.
Até agora, somente o candidato Pedro Aragão (PMDB), ex-prefeito de Anajatuba, conseguiu reverter decisão do tribunal. Isso só aconteceu porque no recurso ele anexou documentos comprovando que a sessão da Câmara de Vereadores que desaprovou suas contas ocorreu de forma irregular.
Os candidatos cassados continuam na disputa porque estão recorrendo da decisão do TRE ao próprio órgão ou, em caso de não obter sucesso, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília. O objetivo é levar a candidatura até próximo ao dia da eleição e com isso garantir a foto na urna eletrônica. No caso de ser cassado, indica algum parente para substituí-lo na disputa, mas garante sua imagem na urna eletrônica.
Fonte: O Estado do Maranhão (MA)

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