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domingo, maio 04, 2008

Petistas tentam “consenso” para candidatura

Após o longo feriadão, que tanto serve ao descanso como às negociações, o PT reúne às 8 horas da manhã de segunda-feira a sua Executiva Municipal em nova rodada de discussão da “tese do consenso” para definição de uma candidatura à prefeitura de Salvador. Mas que não se espere grande coisa, porque nenhum dos quatros postulantes se dispõe a retirar o nome. A resistência principal está em Nelson Pelegrino, respaldado por um lançamento em grande estilo, com referendo de 1.300 militantes das bases partidárias. Os demais nomes inscritos o foram com o apoio formal do critério estatutário mais fácil: assinatura de três dos 13 membros da Executiva. As aparências apontam para o fortalecimento de Pelegrino, porque J. Carlos, embora com forte presença em zonais do partido, não teria suporte político para representar o PT nessa empreitada. Já Luiz Alberto sonha em ser uma opção resultante do choque entre Pelegrino e Walter Pinheiro, que tem outro projeto e só entrou na briga para não deixar correndo sozinho o antigo competidor pelo voto esquerdista na capital. De tudo isso, uma conclusão: o PT vai às prévias no dia 18, em primeiro turno. A única possibilidade de Pelegrino renunciar a seu propósito é um pedido do governador Jaques Wagner, que no entanto precisaria assumir essa manobra, tentando evitar uma pulverização da base que só fortalece ACM Neto (DEM), adversário que ele mesmo nomeou. Ainda assim, restariam Antonio Imbassahy (PSDB) e - por que não? - Lídice da Mata (PSB), além de outros menos votáveis, inviabilizando a marcha solitária com o prefeito João Henrique e a pacificação com o PMDB do ministro Geddel. Desde 1985, quando delegados em convenção elegeram para candidato Jorge Almeida, hoje no PSOL, somente uma vez foram realizadas prévias no PT de Salvador: em 1996, quando o então deputado estadual Nelson Pelegrino venceu o então deputado federal Jaques Wagner, iniciando sua série de três candidaturas a prefeito. A outra candidatura petista na capital foi a de Zezéu Ribeiro, em 1988. Quatro anos depois, o partido apoiou Lídice, filiada na época ao PSDB “do B”. No estágio atual, a impressão que transmite o PT é a de uma máquina profissional em que múltiplos grupos digladiam-se pelo poder nas circunstâncias em que ele tenha de ser disputado. Há exemplos recentes em grandes cidades, onde as alianças e as tentativas não guardam relação com as bandeiras de coerência política, progresso social e ética que os petistas trazem no DNA. Na Bahia, particularmente em Salvador, até pela inegável mudança na realidade política, está o laboratório ideal para essa alquimia que poderá ser uma sinalização no PT. Não haverá prévias? Então que se batam as “tendências” petistas. Que não se escondam atrás de programas e conceitos genéricos de “defesa dos excluídos”, mas exponham projetos, ideologias, diferenças de métodos e objetivos imediatos no exercício do governo municipal. Vê-se uma recorrente condenação ao debate democrático interno como se ele enfraquecesse o PT, quando na verdade é uma riqueza do partido. Mesmo entre os que não são seus filiados ou militantes, isto sempre foi elogiável: a depuração das teses no choque de idéias e a decisão de baixo para cima, processo peculiar a toda sociedade realmente civilizada. Criticar as prévias é um despautério, assim como substituí-las por outra forma de aferição da vontade partidária. Mas as correntes petistas precisam provar nesse processo que não são apenas agrupamentos em torno de mandatos, movidos a um companheirismo que sucumbe cada vez que o poder está em jogo. Na campanha eleitoral para prefeito de Salvador, seria excelente para o processo político nacional que o Partido dos Trabalhadores, protagonizando um debate sobre seu papel, ajudasse a si próprio a recuperar-se da crise de identidade decorrente dos episódios do mensalão e congêneres. O PT nasceu de uma ampla congregação cheia de boas intenções. Reuniu esquerdas de todos os matizes, estudantes, religiosos, intelectuais, juventude e, naturalmente, trabalhadores do campo e da cidade. Com o fim do regime militar (1964-85), ocupou como um rio todo o leito de aspirações sufocadas da nação brasileira, e torcia mesmo o nariz para forças populares pré-64, personificadas em Leonel Brizola, herdeiro em linha direta do trabalhismo de João Goulart e Getúlio Vargas. Hoje, é fato que o partido não cumpriu, no poder, os compromissos históricos. Representa uma continuação melhorada - bem melhorada, diga-se - dos governos tucanos anteriores a Lula. Se não é o pai da estabilidade, aperfeiçoou-a, mas sem a pretensão de combater o processo de acumulação de riqueza que afinal resulta no nosso principal problema: pobres em demasia. Sem falar na falência inapelável do Estado nas áreas vitais da saúde, educação e segurança. Contra-atacar com a bolsa-família chega a ser heresia para quem condenava aos infernos o “populismo”. (Por Luis Augusto Gomes)
Comitiva de parlamentares visita o Pólo de Camaçari
Uma comitiva de 20 deputados estaduais visita o Pólo Industrial de Camaçari nesta segunda-feira, dia 5 de maio. A missão é coordenada pelo deputado Júnior Magalhães, presidente da Comissão de Infra-estrutura e Desenvolvimento Econômico da Assembléia Legislativa. Os parlamentares serão recepcionados pelo presidente do Comitê de Fomento Industrial - Cofic, Manoel Carnaúba (vice-presidente da Braskem), às 10h, na sede da entidade. Durante a visita, os deputados receberão informações sobre o momento atual do complexo, que comemora em junho próximo 30 anos de atividades. “O Pólo de Camaçari é um dos mais competitivos pólos industriais do País atualmente”, afirma Manoel Carnaúba, salientando que, no entanto, “algumas medidas precisam ser tomadas para garantir a permanência desta competitividade”. Entre as questões que estão sendo discutidas pelos diversos representantes de governos, empresários e sociedade estão os projetos de infra-estrutura, como duplicação das vias de acesso, ampliação dos portos, e o abastecimento energético. Após a apresentação sobre o Pólo na sede do Cofic, os deputados farão um tour pelo complexo, encerrando a visita na Unidade de Insumos Básicos da Braskem, onde conhecerão a área industrial da empresa, que é líder do mercado latino-americano de resinas termoplásticas, com várias unidades em Camaçari, Alagoas, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. O retorno para Salvador está programado para às 14h, após almoço na Braskem. O Pólo Industrial de Camaçari completa 30 anos de operação em junho, mas os debates sobre a sua competitividade para as próximas décadas já começaram. Desde dezembro do ano passado, o Cofic vem promovendo uma série de workshops sobre temas estratégicos para o futuro do complexo e da economia baiana. Na pauta do mês de maio estão confirmados três workshops: Revisão do Plano Diretor do Pólo (dia 12), Matérias-primas/Matriz Energética (dia 20) e Expansão e Diversificação Industrial/ Adensamento da Cadeia Produtiva/Oportunidades de Investimentos (dia 27). “O objetivo é construir uma agenda empresarial positiva, que concilie as expectativas das empresas, governo e demais parceiros, na busca de soluções compartilhadas para os desafios atuais, contribuindo ainda para uma visão de futuro, que mantenha o Pólo na vanguarda do desenvolvimento sustentável do Estado nas próximas três décadas”, explica Mauro Pereira, superintendente do Cofic.
DEM promove debate sobre o Bolsa Família
Próxima segunda-feira, dia 5, às 9 horas, o Democratas vai promover uma mesa-redonda para debater políticas de segurança sociais, entre elas o Bolsa Família, quando será apresentado um diagnóstico sobre a implantação do programa federal em Salvador. O evento vai acontecer no Othon Palace Hotel, através da Fundação Liberdade e Cidadania, presidida pelo deputado José Carlos Aleluia. O objetivo da mesa é contribuir para a elaboração do programa de campanha de ACM Neto, pré-candidato do partido à prefeitura de Salvador. Segundo o secretário da Assistência Social da prefeitura do Rio de Janeiro, Marcelo Garcia, que será o palestrante da mesa, 47% das crianças que recebem o Bolsa Família em Salvador não freqüentam com regularidade a escola, de acordo com dados do Ministério da Educação. “O índice de gestão mínima do programa que as prefeituras precisam alcançar é de 0.4, numa escala de até 1.0. Salvador tem uma nota de 0.39. Raras vezes a capital baiana foi aprovada no índice”, explicou Garcia. Ele disse ainda que a prefeitura de Salvador só consegue comprovar que 9% das famílias atendidas pelo programa freqüentam com regularidade os serviços de saúde. “De longe, Salvador é a capital que tem os piores resultados sobre o Bolsa Família”, disse, contestando os dados apresentados pelo prefeito João Henrique na segunda edição do jornal publicitário “Tá acontecendo”, que aponta a capital baiana como referência no programa. (Por Evandro Matos)
PMDB define hoje sobre candidatura em Irecê
O PMDB deve decidir hoje, no 4º Encontro Regional, em Irecê, se lança candidatura própria ou se fecha aliança com o PT para apoiar o deputado estadual Zé das Virgens à prefeitura da cidade - acordo praticamente fechado antes do rompimento entre o PT e a administração municipal em Salvador, que tornou conturbada a relação dos dois partidos. Aliados, em Irecê, desde 1996, o prefeito Joacy Dourado (PMDB) e o deputado Zé das Virgens (PT) ainda defendem a unidade. “O partido tem, pelo menos, seis nomes interessados na disputa, além dos demais partidos da base aliada do governador. É isso tudo que temos que analisar, mas não posso deixar peemedebistas fortes de fora “ afirma Lúcio Vieira Lima, presidente estadual do partido demonstrando que a tendência é que a legenda lance candidato próprio, que deverá ser anunciado até o encerramento do Encontro, no domingo. 35 municípios das Regiões do Feijão, Chapada Diamantina e Médio São Francisco estarão representados no evento em Irecê - organizado pela Fundação Ulysses Guimarães - e participam de debates sobre alianças políticas para as eleições em outubro, marketing e legislação.
Fonte: Tribuna da Bahia

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