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quarta-feira, abril 16, 2008

Geddel manda recado para o PT durante posse

O ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, mandou um duro recado ontem ao PT durante a posse de três novos secretários da administração municipal, no Centro Cultural da Câmara de Vereadores. Ele disse que não traz em nenhuma página da sua história um capítulo sequer que tenha sido marcado pela traição. Ressaltando que suas palavras seriam direcionadas ao novo secretário de Saúde José Carlos de Brito ( além de Brito, tomaram posse os secretários de Governo, Pedro Dantas, e o de Infra-Estrutura, Almir Melo), Geddel disse que o empossado o tivesse como um parceiro. Apesar de ter negado que a indireta seria para os petistas, que recentemente abandonaram a base de apoio do prefeito João Henrique Carneiro (PMDB), o ministro afirmou que “a sua vida como gestor público foi marcada por lealdade e compromisso e que isso é o que ele tem para oferecer ao prefeito e ao novo secretário”. Numa nova estocada ao PT, Geddel disse ainda que o secretário precisaria saber ouvir, ter humildade para voltar atrás diante de erros e ter poder de decisão, não permitindo que as reuniões continuassem sendo encontros intermináveis e inúteis e tomando atitudes hábeis, porque a população está à espera de decisão e resultados. O ministro disse também que a nova fase da administração municipal será marcada pela qualidade na gestão e pela unidade com os partidos da base aliada, visando impulsionar a candidatura à reeleição do líder do executivo. Geddel fez questão de ressaltar que a escolha do novo secretário de saúde, que não possuí nenhuma filiação partidária, demonstra o compromisso da gestão com a cidade. “Vejo com muito entusiasmo essa posse, que traz mais fôlego para a gestão do prefeito e que, com certeza, com essa equipe mais coesa e mais técnica, dentro de um ou dois meses já veremos diferença na saúde publica da cidade, sobretudo no atendimento, que é a maior preocupação do prefeito. Quem tem que ser beneficiado com a melhoria no setor são as pessoas mais carentes, e nós não temos dúvida que o secretário tem muito a contribuir, tornando ainda mais visível o serviço que a prefeitura vem prestando à população”, disse. “Insisto, só não vê que a prefeitura está requalificada quem está na disputa eleitoral e faz questão de manter uma posição eleitoreira, tapando o sol com a peneira”, ressaltou. Sobre a saída do PT da base aliada, Geddel disse apenas que “tem certeza de que, com as recentes mudanças e a presença de partidos que vão trabalhar de forma mais unificada, a população vai perceber em um curto espaço de tempo as melhorias nos serviços que a prefeitura oferece à população e que isso por si só basta”. (Por Carolina Parada)
Saúde passa por reformulação
Em seu discurso, o prefeito João Henrique Carneiro ressaltou que a atitude do secretário José Carlos Brito de prestar contribuição competente com base em seus mais de 30 anos de medicina à saúde publica foi um ato nobre e corajoso. “Deixar a vida privada para contribuir com a saúde publica do Brasil só reforça a sua grandeza como ser humano e como profissional, reforçando a sua vocação humanitária”, disse, ressaltando a árdua tarefa que o novo secretário terá que enfrentar. Já o secretário empossado declarou que não medirá esforços para melhorar a saúde publica de Salvador. “Não sou filiado a nenhum partido e acho que não é momento de fazer política em cima da saúde. Saúde é uma área suprapartidária. Estou chegando para somar e quero caminhar para frente. Fazendo uma breve avaliação da situação da saúde no município posso dizer que ela é predominantemente ruim e que é preciso restabelecer o funcionamento do sistema como um todo”, declarou. Brito disse ainda que um dos principais objetivos da gestão será restabelecer o funcionamento dos postos do Programa Saúde da Família, ressaltando também que a questão da dengue é emergencial e que a secretaria já está trabalhando para evitar problemas na cidade. O secretário de saúde do Estado, Jorge Sola, disse que a expectativa é de melhorar a assistência medica à população de Salvador. “A expectativa é de poder manter as parcerias que já estão em curso, como a construção de 13 postos da Saúde da Família com recursos do Estado, e apoio da Conder. Dois já foram inaugurados nos bairros de São Bartolomeu e São Cristóvão. Estamos iniciando uma parceria importante no combate a dengue, colocando 170 bombeiros e trazendo mais 200 homens do interior para reforçar as equipes de campo, além de treinar novos agentes de controle de endemias. São várias ações que existem conjuntas entre as secretarias e a presença de José Carlos Brito é a certeza de que nós, não só vamos poder continuar com essas parcerias, mais também daremos inicio a novas ações que com certeza irão beneficiar a assistência de saúde à população de Salvador”, salientou.
Oposição pede intervenção da Força Nacional de Segurança
A sessão de ontem da Assembléia Legislativa foi interrompida antes do horário regimental para que uma comissão de deputados pudesse visitar o presidente da Casa, Marcelo Nilo, no seu primeiro dia de exercício do governo do Estado. Mas, enquanto durou, o debate girou em torno do avanço da violência e da criminalidade, que levou o líder da oposição, Gildásio Penedo (DEM), a pedir a intervenção na Bahia da Força Nacional de Segurança Pública, como ocorreu no Rio de Janeiro. A proposta foi definida como “um delírio” de Gildásio pelo vice-líder do governo, Álvaro Gomes, que vê na violência um “problema histórico, estrutural e de alta complexidade”, não havendo, segundo ele, grande diferença entre os governos de Paulo Souto e Jaques Wagner. Gomes dispôs-se a discutir o tema, mas frisou que seu discurso não mudou desde a gestão anterior, enquanto “o deputado Gildásio jamais tratou do assunto quando era governo e as manchetes dos jornais, igualmente, criticavam os índices de criminalidade”. Os números mais recentes é que provocaram a iniciativa do líder da oposição, que se diz “assustado” com o crescimento dos homicídios em 39% no ano de 2007 na Região Metropolitana de Salvador e com projeção de elevação para 2008, já que, no primeiro trimestre, esse tipo de crime foi 58% superior em relação ao mesmo período do ano passado, com base em dados oficiais do Centro de Documentação Estatística Policial (Cedep). Na defesa do governo Paulo Souto, o parlamentar afirmou que os homicídios na RMS cresceram 5,3% de 2005 para 2006, quando se registraram 977 casos, número que chegou a 1.337 em 2007. “São 360 casos a mais”, disse Gildásio, citando ainda o avanço dos crimes contra vida especificamente no Litoral Norte, da ordem de 94% de 2006 para o ano passado. Cresceram também os assaltos a ônibus (37%) e os roubos de veículos (40%). A mudança na cúpula da segurança pública, segundo o deputado, não surtiu o efeito desejado devido à “incompetência, só restando ao governo humildade para reconhecê-lo e convocar a Força Nacional”. A tese foi apoiada pelo deputado governista Getúlio Ubiratan (PMN), que citou a redução de homicídios no Rio de Janeiro após a intervenção e disse que, mesmo sendo da bancada de apoio a Wagner, tem “a coerência de apontar o que está certo e o que não está”.(Por Luis Augusto Gomes)
Prefeitos marcham à Brasília em busca de apoio
A Confederação Nacional dos Municípios lança hoje a XI Marcha a Brasília em defesa das prefeituras. Gestores de todo o País irão à Brasília para defender, principalmente, mudanças na reforma tributária enviada pelo governo federal ao Congresso. O deputado ACM Neto (DEM) apóia a luta dos prefeitos. “Não vamos abrir mão de discutir a questão do pacto federativo na reforma, afirmou ACM Neto, que vai receber os prefeitos em Brasília. Hoje, os prefeitos baianos têm um encontro com a bancada baiana no Congresso. “Temos de garantir mais recursos para os municípios. Precisamos acabar com a concentração da arrecadação na União. A União concentra toda a arrecadação com as famigeradas contribuições e não reverte isso em melhores serviços para a população, que vive nos municípios”, disse ACM Neto. A Confederação Nacional dos Municípios deve apresentar ao todo 14 emendas à proposta de reforma tributária do governo para corrigir imperfeições que, segundo o presidente da entidade, Paulo Ziulkoski, prejudicam os municípios. Ziulkoski, divulgou ontem um estudo mostrando que o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) perderia hoje R$1,5 bilhão se a proposta de reforma tributária do governo fosse aprovada do jeito como foi enviada ao Congresso Nacional. No texto da proposta de emenda constitucional, o governo altera a base de cálculo do FPM.
Fonte: Tribuna da Imprensa

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