Por: Primeira Leitura
— Em entrevista a Sergio Torres na Folha de S.Paulo desta segunda, o senador Pedro Simon diz ter se surpreendido com a proposta de Garotinho para que ele capitaneasse uma candidatura à Presidência pelo PMDB. Sem estrutura que sustente sua campanha, Simon admite desistir para concorrer ao Senado e se diz preocupado com a humilhação a que o PMDB pode se sujeitar caso abra mão da disputa. Leia abaixo alguns trechos da entrevista:Campanha política sem o PMDB na disputa: “Um aspecto insurrecional. As agressões, os fatos, as gravidades. Onde tudo o que o PT disser do PSDB praticamente é verdade e tudo que o PSDB disser do PT é praticamente verdade. Se for um candidato do PMDB ele vai conduzir a campanha.”Situação interna do PMDB: “O que está acontecendo é que tem gente com grandes cargos. Vocês da Folha, que gostam tanto de pesquisa, façam uma no PT para ver se tem alguém lá com tantos cargos no governo quanto o Renan e o Sarney.” (...) Lula não está preocupado com nosso apoio. O que ele quer é que não tenhamos candidato. (...) Se não tivermos candidato, assume imediatamente o ministro da Saúde, do Renan, e o dos Transportes, do Sarney, que já tem Minas e Energia, e sei lá mais o quê. É uma situação feia essa. O PMDB se desmoralizar, se humilhar.”Possibilidade de desistir de concorrer na convenção: “É tranqüilo. Eu vou, Garotinho também vai. Eu posso até sair, fica o Garotinho, não tem problema. Mas eu vou.”
PT deve trocar disputa na Paraíba e Paraná por apoio a Lula 1h15 — Por Isabel Braga n’ O Globo desta segunda-feira: “O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu aproveitar a indefinição do PMDB em relação à candidatura própria para tentar conquistar mais apoio à sua reeleição nos estados. Com o argumento de atrair oficialmente o PMDB para a vaga de vice, Lula e o presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), estão procurando governadores e presidentes regionais do partido para selar alianças. As conversas com o governador do Paraná, Roberto Requião, e da Paraíba, José Maranhão, já estão sendo costuradas por Berzoini, a pedido de Lula. A idéia é o PT abrir mão das candidaturas ao governo nesses estados e apoiar os peemedebistas. Lula investe agora no apoio do presidente do PMDB de São Paulo, Orestes Quércia, para garantir apoio à candidatura do senador petista Aloizio Mercadante ao governo do estado. Já sinalizou que quer conversar com Quércia e aguarda a resposta do ex-governador, que chegaria ontem à noite de uma viagem ao exterior. “Eu ficaria muito feliz se o apoio formal a Lula fosse possível, mas infelizmente é muito difícil. O partido ficará livre e o presidente Lula terá apoios individuais nos estados”, afirmou o ex-ministro das Comunicações deputado Eunício Oliveira (PMDB-CE). “Muita coisa pode evoluir. Quércia já apoiou Lula na eleição passada. Torço para que isto aconteça de novo.” “Se a candidatura própria não existir, a chance de uma coligação com o PT vencer é zero”, acrescentou o vice-presidente do PMDB gaúcho, deputado Eliseu Padilha.”
Simon 1: governistas do PMDB agem em benefício próprio 0h49 — Por Raquel Ulhôa no Valor desta segunda-feira: “Em luta pela candidatura própria do PMDB à Presidência da República, o senador Pedro Simon ataca duramente a ala governista do partido, comandada pelos senadores Renan Calheiros (AL), presidente do Senado, e José Sarney (AP). Admitindo seu ceticismo no enfrentamento, ele prevê que esse grupo "fará o que for necessário" para derrubar a candidatura própria, independentemente de nomes, já que o objetivo é manter cargos no governo e não fortalecer a sigla nos Estados, como alegam. O gaúcho disse ter registrado sua pré-candidatura, na quinta-feira, para "segurar o lugar", até que se encontre um nome eleitoralmente viável. Como a pré-candidatura do ex-presidente Itamar Franco não vingou, Simon propõe, por exemplo, o nome do ex-governador de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos, que disputa vaga no Senado.”
Novo procurador-geral da Fazenda enfrenta rejeição 0h26 — Por Arnaldo Galvão no Valor desta segunda-feira: “Cresce a resistência ao novo procurador-geral da Fazenda Nacional, Luís Inácio Lucena Adams, nomeado há uma semana pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Já pediram exoneração de seus cargos de confiança dois procuradores-gerais adjuntos, mais da metade dos procuradores-chefes nos 27 Estados e quatro procuradores regionais, num total de cinco divisões administrativas que atuam junto aos Tribunais Regionais Federais (TRF). Preocupado com a forte rejeição interna, Adams não está poupando esforços para baixar a temperatura. Chegou a acenar com o imediato aluguel de um prédio para abrigar provisoriamente a Procuradoria da Fazenda Nacional na capital paulista. Mas seu gesto provocou ainda mais polêmica. Se a idéia era acalmar quem trabalha em condições precárias de espaço e segurança, acabou causando mal-estar. Isso porque há previsão orçamentária de R$ 45 milhões para comprar um edifício de dez mil metros quadrados em São Paulo. Portanto, a proposta do aluguel soou como desperdício de dinheiro público. A rejeição a Adams está no fato de ele ser identificado como um defensor da unificação das atribuições das três carreiras da advocacia da União. Na disputa estão os interesses de uma corporação muito tradicional que tem a responsabilidade de cobrar centenas de bilhões de reais nas disputas tributárias nas esferas administrativa e judicial. Em abril, quando o ministro Guido Mantega citou que pretendia convidar Adams para substituir Manoel Felipe Rêgo Brandão na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), foi articulado um abaixo-assinado entre os principais quadros da carreira. O objetivo do movimento era informar a Mantega que eles defendiam a escolha de uma pessoa que "tem atuação e intimidade com a carreira e que tenha efetivo compromisso com os valores da instituição". Sem citar nomes, o recado foi claro: não queriam Adams.”
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