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quarta-feira, maio 17, 2006

Mais de um milhão de contribuintes caíram na malha fina

Por: O Liberal


Segundo dados preliminares da Receita Federal, 1,136 milhão de contribuintes já caíram na malha fina do Imposto de Renda Pessoa Física com 85% das declarações processadas. Ao todo, 22 milhões prestaram contas ao órgão até 28 de abril. No ano passado, 900 mil caíram nas garras do Leão, o que representa um aumento de 20,7%. Em 2004, a quantidade tinha sido ainda menor (495 mil).
O supervisor nacional do IR, Joaquim Adir, ressaltou que o número deste ano ainda pode aumentar ou diminuir. 'Esses números devem mudar porque ainda faltam dados para serem cruzados. Mais gente pode entrar na malha fina como também é possível que esse número caia, em dezembro', argumentou Joaquim Adir.
Das declarações processadas até agora, o maior motivo de retenção foi a omissão de rendimentos, registrado em 573 mil dos casos. As divergências entre as informações dadas pelos contribuintes e a fonte pagadora, gastos médicos e sonegação de recebimento de aluguel também foram citados pela Receita Federal.
Para tentar sair da malha fina, o contribuinte que tiver dúvidas sobre os dados informados ao órgão deve rever as informações. Se houver erro ou omissão, é preciso fazer uma declaração retificadora.
Para isso, basta fazer a declaração como fez da primeira vez, usando inclusive o mesmo modelo: simplificado on-line, simplificado ou completo. O programa, automaticamente, vai perguntar se a declaração é retificadora, e o contribuinte deve assinalar 'sim'. A cada ano, a Receita Federal fecha mais o cerco aos contribuintes, encontrando meios de conferir os dados informados à Receita.
O órgão sabe, por exemplo, qual a movimentação bancária dos contribuintes por causa da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) informada pelas instituições financeiras.
Dessa forma, é possível fazer o cruzamento com o total de rendimentos tributáveis. Não adianta deixar de declarar rendimentos tributáveis, por saber que não houve retenção do IR, porque, dependendo do montante, a Receita vai descobrir ao cruzar dados com os da fonte pagadora.

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