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sexta-feira, setembro 25, 2009

O país parou para a farra dos três poderes

O presidente Lula brilha intensamente nos palcos internacionais, nos improvisos e discursos lidos, entremeados de comentários, com inegável sucesso e invulgar eloqüência. No discurso de abertura da imponente Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) virou pelo avesso a nossa posição na crise de Honduras, com o tumultuado asilo na nossa minúscula embaixada do presidente eleito de Honduras, Manuel Zelaya, impedido de assumir o governo pelo golpe de Micheletti, que assumiu o governo.Uma típica lambança da tradição golpista do nosso continente.O asilado Zelaya superlotou a nossa embaixada em Honduras com mais de 90 cupinchas que a transformaram num pousada de beira de estrada, Nela falta tudo, de comida a compostura, de água para banho aos mínimos cuidados com a higiene. Telefones cortados, protestos na rua dos golpistas - episódios vergonhosos, que pode acabar com a nova reunião do Conselho de Segurança da ONU, pedida pelo Brasil e prevista para sexta-feira.Centenas de presos, dezenas de mortos e feridos, prédios incendiados, um país paralisado e em pânico é o balanço da insensatez e do golpismo descarado na pequena e infeliz Honduras.Mas, também pelo nosso país, a sensação de ausência de governo gera problemas e perplexidades e estimula manobras dos espertos.Presidente com agenda de líder internacional e mais alguns dias de ausência. O impecável vice-presidente José de Alencar, na sua luta de 12 anos contra o câncer no abdome, foi submetido, ontem, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, a nova sessão de quimioterapia. O vice-presidente já sofreu 15 cirurgias. Teve alta sábado, mas permanece em São Paulo, onde trabalha para despachar o expediente da Presidência da República em seu apartamento no bairro dos Jardins.Um exemplo de responsabilidade e dedicação ao trabalho.Aproveitando a paralisia do governo, a ministra-candidata Dilma Rousseff, submete-se esta tarde no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, aos primeiros exames depois dos 30 dias do fim do tratamento do tumor canceroso. O acompanhamento médico depois da alta é da rotina desse tipo de tratamento.Com o Executivo em recesso branco, o presidente no exterior, o vice-presidente e a ministra chefe do Gabinete Civil cuidando da saúde, o Congresso soltou-se em mais um rápido festival de gastança. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, aprovou por unanimidade, o reajuste de quase 9% dos vencimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), sendo que 5% já serão pagos na folha de setembro e os 3,88% em fevereiro de 2010. Claro, falta à sanção do presidente Lula, um detalhe, pois em campanha não se nega nada que a conta seja paga com o dinheiro público.É mais um trem da alegria que estacionará em todas as estações para entregar o brinde aos magistrados de todo o país. Os vencimentos de ministros do STF saltam em pirueta acrobática da mixaria dos atuais R$ 24, 5 para R$ 25.725. Com mais uma generosidade do reajuste em fevereiro de 2010, quando chegará a R$ 26.723,13. Noves fora as mordomias, vantagens e paparicos, como mansão no lago, carro de luxo com motorista e outros balangandãs.A inundação com o volume de água das cataratas do Iguaçu, encharca o reajuste salarial dos magistrados: dos ministros Superior Tribunal de Justiça (STJ), dos ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Superior Tribunal Militar (STM), além dos juizes de primeira instância e juízes substitutos.A rapidez de raio da CCJ do Senado tem uma outra explicação muito mais sedutora. Imediatamente após a aprovação do reajuste da toga, os senadores entraram em rumorosa discussão sobre a equiparação dos subsídios parlamentares aos vencimentos dos ministros do STF.O debate vai continuar para a equiparação dos subsídios parlamentares aos vencimentos dos ministros do STF.E por que não a equiparação dos vencimentos dos ministros de Estado. E do presidente Lula, que - façamos justiça - certamente recusará o mimo
Fonte: Villas Bôas Corrêa

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