Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

sábado, outubro 04, 2008

SITUAÇÃO DO CANDIDATO SUB JUDICE.





Vivenciando os últimos dias para as eleições de 05 de outubro nos municípios de Jeremoabo, Santa Brígida, Paulo Afonso e Glória, deduzo que a política entre nós é como futebol, o que prepondera é a paixão, quando a regra deveria ser a razão.

No município de Jeremoabo temos um candidato que teve seu pedido de registro indeferido pelo Juízo Eleitoral, cuja decisão foi mantida pelo TRE - BA, o que o levou a recorrer ao TSE em Brasília, cujo recurso somente será julgado depois das eleições, o que leva a uma incerteza sobre o que poderá acontecer.

Pela RES – TSE – nº. 22.717/2008, que regulamenta a Lei Eleitoral – nº. 9.504/1997 -, no art. 43 dispõe:

“Art. 43. O candidato que tiver seu registro indeferido poderá recorrer da decisão por sua conta e risco e, enquanto estiver sub judice, prosseguir em sua campanha e ter seu nome mantido na urna eletrônica, ficando a validade de seus votos condicionada ao deferimento de seu registro por instância superior.”

Se Deri ganhar nas urnas no dia 05 de outubro, o mais provável acaba tudo e ele será diplomado e empossado em 1º de janeiro de 2009, porém, se nas urnas o seu oponente for o ganhador, se será ou não diplomado ou empossado, dependerá do resultado positivo em Brasília para ele. Se ele perder, a coisa será outra.

Em conserva com o Dr. Roque, Juiz Eleitoral de Jeremoabo, ele me passou o entendimento de que Tista ganhando as eleições e perdendo o recurso, poderia haver a novas eleições, ponto de vista que ele também manifestou ao Dr. Rosalino Almeida, Juiz Eleitoral de Paulo Afonso. De imediato, ponderei que a Lei Eleitoral – nº. 9.504, na redação do art. 3º, não deixava dúvida de que ele perdendo o recurso, não haveria novas eleições, diplomando-se Deri.

Em verdade, há um conflito de norma.

RES do TSE de nº. 22.717 que trata do registro de candidatos, no art. 70, dispõe:
“Art. 70. Transitada em julgado a decisão que declarar a inelegibilidade do candidato, ser-lhe-á negado o registro, ou cancelado, se já tiver sido feito, ou declarado nulo o diploma, se já expedido (LC nº 64/90, art. 15).”

Pela redação do artigo acima transcrito, o candidato com registro indeferido que ganhar nas urnas e tiver recurso negado, os votos a ele atribuídos serão considerados nulos. A Lei Eleitoral nº. 9.504, ao tratar da declaração do prefeito eleito, assim prevê:
“Art. 3º Será considerado eleito Prefeito o candidato que obtiver a maioria dos votos, não computados os em branco e os nulos.”

“A RES – TSE – 22.712/2008, sobre a declaração do eleito e a repercussão do candidato sub judice, traz o seguinte:

Art. 149. Serão considerados eleitos os candidatos a prefeito, assim como seus respectivos candidatos a vice, que obtiverem a maioria de votos, não computados os votos em branco e os votos nulos (Constituição Federal, arts. 29, I, II, e Lei nº 9.504/97, art. 3º, caput).

.........................................................................................................................................

Art. 150. Serão nulos para todos os efeitos os votos dados a candidatos inelegíveis ou não registrados, assim considerados aqueles que, no dia da votação, não possuírem registro, ainda que haja recurso pendente de julgamento, hipótese em que a validade do voto ficará condicionada à obtenção do registro.”

Pela redação do art. 3º da Lei Eleitoral e do art. 149 da RES 22.712, para efeito de declaração do candidato eleito, são contados apenas os votos válidos, excluindo-se os votos em branco e nulo. Já o art. 150 acima, declara a nulidade dos votos atribuídos a candidato não registrado, o caso de Tista, ainda que haja recurso pendente, dependendo a validade deles, se o julgamento no TSE for favorável.

O Código Eleitoral no art. 224 ao tratar da nulidade dos votos, traz consigo:

“Art. 224. Se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do país nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais ou do município nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 (vinte) a 40 (quarenta) dias.”

A mesma RES 22.712/2008 ao tratar das nulidades, segue o mesmo sentido:

Art. 168. A nulidade de qualquer ato não decretada de ofício pela junta eleitoral só poderá ser argüida por ocasião de sua prática, não mais podendo ser alegada, salvo se a argüição se basear em motivo superveniente ou de ordem constitucional (Código Eleitoral, art. 223, caput).

§ 1º Caso a nulidade ocorra em fase na qual não possa ser alegada no ato, poderá ser argüida na primeira oportunidade que para tanto se apresentar (Código Eleitoral, art. 223, § 1º).

§ 2º A nulidade fundada em motivo superveniente deverá ser alegada imediatamente, assim que se tornar conhecida, podendo as razões do recurso ser apresentadas no prazo de 2 dias (Código Eleitoral, art. 223, § 2º).

§ 3º A nulidade de qualquer ato baseada em motivo de ordem constitucional não poderá ser conhecida em recurso interposto fora do prazo; perdido o prazo numa fase própria, só em outra que se apresentar poderá ser argüida (Código Eleitoral, art. 223, § 3º).

Art. 169. Se a nulidade atingir mais da metade dos votos do município, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações, e o Tribunal Regional Eleitoral marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 a 40 dias.”

A pergunta será: Tista ganhando nas urnas com mais de 50% dos votos e vindo a perder no TSE, haverá ou não segundas eleições?

A Lei Eleitoral e a própria RES 22.712, esta, no art. 149, não prevê a realização de segunda eleição por desconsiderar os votos nulos e brancos para efeito de declaração do eleito.

Joel J. Cândido, in Direito Eleitoral Brasileiro, Edipro, 12ª edição, 2006, entende que o art. 224, prevalece sobre o art. 3º da Lei Eleitoral. O doutrinador faz distinção entre o nulo original, do eleitor que assim se expressa, com o nulo judicial, quando a declaração de nulidade decorrer de pronunciamento judicial, ressalvando que a redação do art. 224 do CE, merece ser revista.

Para o doutrinador, não há conflito entre o art. 224 do CE com o art. 3º da Lei Eleitoral, por se compreender o art. 3º como norma ordinária, enquanto o art. 224, deve ser recepcionada como norma complementar, inferior na hierarquia das leis, apenas a norma constitucional.

A mesma RES – TSE – nº. 22.718/2008, dá tratamento diferenciado para um mesmo fato, o que enseja o TSE, mediante Resolução, tratar especificamente sobre o caso particular, definindo se o candidato que não obtiver mais de 50% dos votos dos eleitores votantes, em razão da nulidade por inelegibilidade do opositor, será ou não declarado ganhador, sem a necessidade de novas eleições.

Finalizando: Tista diz que é candidato e a Coligação do seu oponente, sistematicamente, vem dizendo que ele não é. Ele se sustenta no site do TSE que lhe indica como apto, porém, o mesmo site, diz que ele é impugnado com recurso, o que significa dizer inapto. Quem põe a pá de cal sobre sua insustentabilidade de apto é o art. 1540 da RES nº. RES – TSE – 22.712/2008, que vai repetido:

Art. 150. Serão nulos para todos os efeitos os votos dados a candidatos inelegíveis ou não registrados, assim considerados aqueles que, no dia da votação, não possuírem registro, ainda que haja recurso pendente de julgamento, hipótese em que a validade do voto ficará condicionada à obtenção do registro.”

Paulo Afonso, 04 de outubro (dia e mês de nascimento de minha irmã Francisca Montalvão Gonçalves, já falecida) de 2008.

Fernando Montalvão.
montalvao.adv@hotmail.com.

Disputa pelo 2º ainda embolada no Rio

Pesquisa mostra empate técnico entre Marcelo Crivella e Fernando Gabeira. Paes segue líder
Permanece embolada a disputa pelo segundo lugar nas intenções de voto para a prefeitura do Rio, segundo números divulgados ontem pelo Instituto de Pesquisa Social (IBPS). O candidato do PMDB, Eduardo Paes, continua na liderança, com 29%, tendo se mantido estável em relação à consulta de setembro, quando tinha os mesmos 29%. Já o senador Marcelo Crivella (PRB) e o deputado federal Fernando Gabeira (PV) estão tecnicamente empatados em segundo lugar. A margem de erro é de 2%, para mais ou para menos.
Crivella caiu 1% em relação à última pesquisa e tem agora 16%. Gabeira, por sua vez, teve um crescimento de 4%, subindo para 13%. Jandira Feghali (PCdoB), que aparece em terceiro lugar, também está empatada tecnicamente com Gabeira. A candidata se manteve com os mesmos 11% da pesquisa anterior. Em quarto, aparecem empatados Solange Amaral (DEM) e Alessandro Molon (PT), ambos com 4%.
Chico Alencar (PSOL) tem 2%, e Paulo Ramos (PDT), 1%. Votos brancos e nulos somam 7%. Os candidatos Filipe Pereira (PSC), Antonio Carlos (PCO), Eduardo Serra (PCB) e Vinícius Cordeiro (PTdoB) não atingiram individualmente 1% das citações.
O IBPS ouviu 2.512 pessoas, entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro. A pesquisa foi registrada na 228ª ZE, sobe o número 039/2008.
Votos válidos - Considerados apenas os votos válidos, os resultados seriam os seguintes: Paes (35,8%); Crivella (20,2%); Gabeira (16,4%); Jandira (13,2%); Molon (5%); Solange (4,4%); Chico (3,1%); e Paulo Ramos (1%). No quesito rejeição, Crivella tem 26%, seguido por Paes (9%); Gabeira (8%); Solange (7%); Jandira (5%); Molon (4%); Chico e Felipe, ambos com 2%; e Paulo Ramos, Vinicius Cordeiro e Antônio Carlos, todos com 1% cada. Eduardo Serra não atingiu 1%.
Cenários de 2º turno
1 - Confronto direto Fernando Gabeira e Eduardo Paes. Eduardo Paes teria 47% dos votos contra 30% de Gabeira.
2 - Confronto direto Eduardo Paes e Marcelo Crivella. Eduardo Paes teria 53% dos votos contra 23% de Crivella.
3 - Confronto direto Eduardo Paes e Jandira Feghali. Eduardo Paes teria 47% dos votos contra 29% de Jandira.
Fonte: Tribuna da Imprensa

Eleitor dá as cartas no pleito de domingo

Por Luis Augusto Gomes
A sorte está lançada para a mais disputada eleição de prefeito de Salvador desde 1985, quando foram restaurados os pleitos nas capitais de Estados brasileiros. Cessada a propaganda eleitoral e realizados todos os debates, os candidatos enfrentarão as urnas de domingo com o patrimônio acumulado na campanha. A existência de três postulantes mais destacados reflete o reinício da rearrumação das forças políticas baianas, que ainda terá muitas etapas até conseguir melhor definição. Ao longo do processo, dois candidatos que na largada tinham problemas a superar posicionaram-se gradativamente e chegam à reta final em condições até de serem os adversários do segundo turno: João Henrique (PMDB) e Walter Pinheiro (PT). O atual prefeito, que em 2004 fez o gênero paz e amor – numa peça publicitária chegou a posar com a mão sob a camisa sugerindo o pulsar do coração –, encarnou nos últimos dias uma agressividade surpreendente que em certos momentos assustou os adversários. “Escreveu não leu, o pau comeu” parecia ser seu lema, ou, como dizia o velho craque Sanfilippo, “tomou uma injeção de ódio”, e a despeito de seu evangelismo militante partiu para o confronto. O fato é que contrariou sua natureza, e para isso contribuiu o trabalho de sua equipe de marketing eleitoral, que não viu outra saída senão associar o “up grade” administrativo a uma atitude pessoalmente mais forte frente aos oponentes. Pinheiro resolveu enfrentar internamente Nelson Pelegrino dentro de uma estratégia que visava a um “acordão” para 2010, mas aparentemente tomou gosto pelo papel e foi em frente. De números inexpressivos na intenção de votos, alcançou o patamar de opção viável ao associar-se claramente ao governador Jaques Wagner. Adversários, no entanto, frisaram seu descompromisso com Lula nas primeiras derrapadas do governo federal e ele parou de crescer. A tentativa de burla com a trucagem do comício do presidente, denunciada no horário de João Henrique, cristalizou seu estacionamento. ACM Neto (DEM) mantém-se a duras penas entre os primeiros. Sofreu com a lembrança de seu destempero na ameaça física ao presidente e seguramente perdeu pontos ao, poder-se-ia dizer ingenuamente, querer dissociar-se do carlismo, “coisa do passado”, pois ele faz política agora e o avô, “há 50 anos”. Na guerra das pesquisas, fica com a do Ibope, que solitariamente lhe dá larga margem de vantagem, embora seja na crescente rejeição que está seu principal obstáculo para um eventual segundo turno. Antonio Imbassahy (PSDB) não conseguiu superar a dubiedade que sempre carregou desde que aportou no cais tucano. Ao ex-prefeito foram debitados os erros do período carlista – como as demissões aos milhares – e não foram creditados os acertos, as grandes obras realizadas na cidade em seus oito anos de poder. A esquizofrenia política continuou, pois o candidato não considera uma anormalidade o fato de o seu partido ser, no plano nacional, inimigo do PT e aliados, enquanto na Bahia permanece tão chegado a Wagner e acólitos que nem ao concorrente Pinheiro ele quis atacar. Quanto a Hilton Coelho (PSOL), a ironia poderia descrevê-lo como um “espectador privilegiado dos debates”. Cumpre o papel de tentar convencer o eleitor de que, mesmo não inspirando a confiança que só a experiência agrega, é a melhor opção para combater vícios políticos seculares e interesses econômicos poderosos. Poderá ter mais votos que os que as pesquisas insinuam. Demarca o terreno para construir seu partido na Bahia e se prepara para um próximo e combativo mandato parlamentar. A rotina dos clientes e permissionários da Ceasa do Rio Vermelho foi quebrada na manhã de ontem com a visita do candidato à reeleição pela coligação Força do Brasil em Salvador, João Henrique. Na oportunidade, os permissionários aproveitaram para agradecer o apoio que a prefeitura tem dado para a categoria com a fiscalização educativa de órgãos como a Sucom, Vigilância Sanitária e Centro de Zoonoses. Acompanhado de candidatos à Câmara Municipal, João Henrique percorreu os boxes, recebendo o carinho da população por onde passava. “Acho João uma pessoa fantástica. É o meu candidato, dos meus funcionários e de minha família”, revelou a permissionária Teresinha Hora, 62 anos, há 17 anos no Ceasa do Rio Vermelho. “Esse é o homem que está mudando Salvador”, disse Joel Gonçalves dos Santos, 43 anos, funcionário de uma floricultura no local há cinco anos. Para ele, João Henrique tem que continuar na prefeitura para continuar as obras na cidade. Mesma opinião tem Kátia Tavares, 29 anos, também funcionária de uma floricultura. “Com certeza vai dar João em primeiro lugar nas urnas”.
Emoção nas principais capitais brasileiras
A emoção tomou conta do processo eleitoral na reta de chegada das principais capitais brasileiras. Depois de campanhas acirradas, os partidos já trabalham na expectativa dos seus candidatos passarem para o segundo turno, por isso a política de alianças agora é a grande preocupação. Este primeiro turno foi marcado com a decepção pelo desempenho de alguns candidatos, surpresas de outros e viradas espetaculares de alguns. Enfim, tudo valeu na luta pelo voto de uma eleição que conclui a sua primeira etapa neste final de semana, na maior manifestação popular da democracia brasileira. Adiante, um panorama político das principais capitais do país. Salvador: ninguém sabe mais quem vai para o segundo turno. As chances são praticamente iguais para ACM Neto (Democratas), João Henrique (PMDB) e Walter Pinheiro (PT). Imbassahy (PSDB), que começou melhor, caiu vertiginosamente por causa da tática adotada na campanha, quando sofreu ataques e preferiu permanecer em silêncio, com um discurso apenas propositivo. Somente no final ele trocou a equipe de marketing e reagiu, mas era tarde demais. Embora Pinheiro tenha feito uma campanha espetacular, nos debates Neto e João Henrique foram os melhores, com Hilton Coelho (PSOL) atirando para todos os lados. Este também conseguiu empolgar o voto radical, assumindo antigas posições do PT e, mais recentemente, do PSTU. Até mesmo pela confusão das pesquisas, o quadro é imprevi-sível. São Paulo: a situação é parecida com a de Salvador. Alckmin também seguiu a mesma tática de bom moço e experiência de Imbassahy e quase não reagiu aos ataques de Marta e, principalmente, de Gilberto Kassab. Também modificou tarde demais, quando o eleitor já buscava uma alternativa diferente de Marta. Kassab veio melhorando a sua administração e, via de conseqüência, o seu desempenho na campanha e nas pesquisas. Em meados de setembro, ele ultrapassou o tucano e hoje já abriu mais de cinco pontos de vantagem. Os erros do PSDB e o silêncio do governador José Serra colaboraram para a queda de Alckmin, alimentando, inclusive, uma vitória de Marta no primeiro turno. Como a petista não é nenhuma “coca-cola”, o eleitor migrou para Kassab, e nas novas pesquisas ele já a ultrapassa nas projeções para o segundo turno. Nem o PSDB acredita mais em Alckmin, e todos já costuram alianças para o segundo turno. Pode dar Kassab, apesar de Lula. (Por Evandro Matos)
Decisão no 1º turno em poucas capitais
Rio de Janeiro: a eleição na capital carioca mostra que nem sempre o presidente consegue transferir votos. No horário eleitoral de Alessandro Molon (candidato do PT) Lula não sai da TV, mas a campanha está empacada em 4%. Eduardo Paes (PMDB) assumiu a liderança, mas já parou de crescer. Marcelo Crivella (PRB) continua caindo, enquanto Gabeira (PV) recupera pontos preciosos na reta de chegada. Embora Jandira Feghali (PCdoB) também tenha tido uma pequena reação, o segundo turno deve ser disputado entre Eduardo Paes e Gabeira, que na reta final ganhou o reforço de José Serra. Belo Horizonte: na capital mineira o PT disputa contra o próprio PT. É que o ministro Patrus Ananias apóia Jô Moraes (PCdoB) e o prefeito Fernando Pimentel apóia Márcio Lacerda (PSB) junto com o governador Aécio Neves (PSDB). Embora o candidato do PMDB, Leonardo Quintão, tente provocar um segundo turno, a eleição ainda pode ser liquidada no primeiro. Se isso acontecer, Aécio vai para o abraço e depois percorrer os estados brasileiros no segundo turno para pavimentar a sua estrada para 2010. Recife: ia tudo bem para o candidato do PT, João da Costa, mas uma denúncia de uso da máquina municipal em favor de sua candidatura pode provocar um segundo turno. Embora o TRE local tenha cassado a sua candidatura, ele disputa subjudice. Mendonça Filho (Democratas), Eduardo Cadoca (PSC) e Raul Henry (PMDB), no debate realizado na última quinta-feira, se uniram nos ataques contra o petista, num esforço para transferir a decisão para o segundo turno. O quadro está confuso. O eleitor, mais ainda. Fortaleza: Luizianne Lins (PT) pode liquidar a eleição no primeiro turno. O trabalho de Duda Mendonça fez a petista subir nas pesquisas vertiginosamente. Patrícia Sabóya (PDT) e Moroni Torgan (DEM) lutam para ter segundo turno, mas o quadro é incerto. O grande detalhe em Fortaleza é a posição do deputado federal Ciro Gomes (PSB), que apóia Patrícia Sabóya, e o governador Cid Gomes, seu irmão, que faz campanha para Luizianne Lins. Mas a paz está selada entre eles. Porto Alegre: Com vaga assegurada no segundo turno, o prefeito José Fogaça (PMDB), que disputa a reeleição, aguarda em silêncio com quem vai disputar. Maria do Rosário (PT) e Manuela D’Ávila (PCdoB) travam uma batalha emocionante. Duas mulheres, de partidos de esquerda, e da base de apoio do presidente Lula. Por enquanto, a comunista leva uma pequena vantagem nas pesquisas. De quebra, ainda tem Luciana Genro (PSOL), que tem remotas chances de chegar, mas joga pimenta na disputa por ser opositora do seu próprio pai, o ministro da Justiça Tasso Genro. O prejuízo maior fica com a petista Maria do Rosário, que tem que apagar fogo vindo de dois lados. Curitiba: Beta Richa (PSDB) ganha disparado no primeiro turno. A juíza Simone Gomes Rodrigues Casoretti, da 9ª Vara de Fazenda Pública de São Paulo, concedeu ontem uma liminar à Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) liberando a venda de bebidas alcoólicas em bares e restaurantes no dia das eleições no Estado de São Paulo. A decisão contraria a “lei seca”, em vigor nas eleições anteriores. A decisão invalida a resolução da SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo), que seria publicada no “Diário Oficial” do Estado, proibindo a venda de bebida alcoólica durante a chamada “lei seca eleitoral”. Em 2006 e 2004, determinação da SSP-SP proibiu a venda e o consumo de bebida alcoólica no Estado no dia da eleição, das 8h às 17h. “Mesmo que a resolução seja editada, não terá valor, e a lei seca não poderá ser aplicada em nossos associados”, afirmou Percival Maricato, diretor jurídico da Abrasel. A reportagem procurou a SSP-SP para comentar a decisão, mas ainda não obteve retorno. Cabe recurso em segunda instância. “De fato, a legislação penal e eleitoral têm dispositivos capazes de assegurar a tranqüilidade nas seções eleitorais e nos locais públicos, motivo pelo qual não se justifica o desprezo à supremacia da Constituição Federal”, afirma a juíza, em sua decisão. “Assim, defiro a liminar para assegurar aos associados da impetrante a venda de bebidas alcoólicas no dia da eleição”, conclui. Em Pernambuco, a SSP-PE (Secretaria de Segurança Pública de Pernambuco) determinou a proibição da venda e consumo de bebidas alcoólicas no Estado no dia das eleições, das 5h às 18h. Segundo a portaria, não é permitida a venda e o consumo de bebidas alcoólicas em bares, restaurantes e estabelecimentos do gênero. Caberá à Polícia Militar e à Polícia Civil realizar a fiscalização. (Por Evandro Matos)
Tribunal conclui apuração ainda no domingo à noite
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) espera concluir na noite de domingo a apuração da maioria dos votos nos mais de 5.000 municípios brasileiros. O presidente do tribunal, Carlos Ayres Britto, disse ontem apesar das diferentes características dos municípios do país, a informatização da votação vai acelerar a divulgação dos resultados. “A nossa expectativa, considerando a heterogeneidade dos municípios brasileiros, nós esperamos que domingo à noite, ainda no domingo, a imensa maioria dos resultados já esteja divulgada”, afirmou. Britto reconheceu, porém, que os resultados serão mais lentos para municípios localizados em áreas isoladas, especialmente no Norte do país. “O Brasil é um macrocosmo, há muitas peculiaridades, há certos municípios, sobretudo no Norte do país, muitos distantes e de comunicação dificultosa, mas a expectativa é de que em grande parte dos municípios, o resultado saia no mesmo dia da votação.” O ministro garantiu que o TSE está com tudo pronto para que as eleições deste domingo ocorram dentro da normalidade em todo o país. “Tudo pronto, o apoio logístico, ânimo do pessoal, o contato entre as presidências [do TSE e dos TREs], as diretorias gerais, as secretarias de informática e de comunicação, está tudo azeitado, o ânimo melhor possível, todo o entusiasmo de servir a democracia representativa e a expectativa é de que tudo corra bem”, afirmou. Em um recado para os eleitores brasileiros, o presidente do TSE defendeu que todos compareçam às urnas para escolher seus candidatos —como prática da democracia no país. “Democracia não é estorvo, aliás, eleição não é estorvo, eleição não é velório, eleição não é peso, eleição é alegria, é um canto, é uma dança, é uma celebração da democracia, então que encaremos essa eleição assim, descon-traidamente, com júbilo até pela honra de participar de um processo democrático de constituição do poder político.” Britto defendeu responsabilidade para todos os eleitores no momento da escolha de seus candidatos. “É uma responsabilidade muito grande na seletividade no critério de seleção dos candidatos. Um belíssimo critério para votar: um candidato honesto. Um belíssimo critério para o eleitor não votar: um candidato que compra voto. Não votem em quem compra voto”, afirmou. (Por Carolina Parada)
Fonte: Tribuna da Bahia

sexta-feira, outubro 03, 2008

Renúncia em Jeremoabo

Por: J. Montalvão

Pelo que fomos informado realmente houve renuncia de candidato aqui no fórum de Jeremoabo, todavia se trata do Candidato a Prefeito de Pedro Alexandre.

Como a boataria nesse período eleitoral é muito grande, viram o Advogado Moura que é advogado de Tista dar entrada no Pedido de renúncia do Petrônio, ai não esperaram se inteirar por completo da notícia, a boataria se espalhou logo.

Ainda bem que nos precavemos na notícia e não citamos nome nem tão pouco partido, pois nosso único objetivo é passar a notícia como realmente aconteceu.

Mas é isso mesmo, cidade que não tem muitas opções de lazer, qualquer coisa é festa.

Existe também um problema, o eleitor ao presenciar tanto indeferiemento de candidatos impugnados por contas rejeitadas, já se encontram condicionados.
Exemplos não faltam, mais dois no Estado da Bahia;

STF NEGA CANDIDATURA DE PAI E FILHO NA BAHIA

Pai e filho tiveram candidaturas negadas em dois municípios baianos. O pai José Ubaldino Alves Pinto (PMN) é candidato em Santa Cruz Cabrália, seu filho Ubaldino Júnior (PMDB), concorre à Prefeitura de Porto Seguro, ou melhor tentou, mas não conseguiu. Os dois tiveram os registros negados pelo Superior Tribunal Federal (STF). Eles terão seus nomes e fotos aparecendo nas urnas eletrônicas nas eleições de domingo. No entanto, os votos destinados a ambos só terão validade se eles apresentarem, até esta sexta-feira (03), dois substitutos. O ministro do STF Eros Grau justificou em seu despacho que tomou a decisão com base em documentos do Tribunal de Contas da União, que desaprovavam as contas do ex-gestores quando governaram suas respectivas cidades.
Fonte: Samuel Celestino

Esclarecimento

Conforeme nos precavemos em prestar qualquer informação, não podemos precisar com certeza quem renunciou, dizem que foi o candidato de Pedro Alexander, já outro site informa diferente, todavia, só prestaremos qualquer informação citando o nome da parte com documento em mãos.

O DIA “D”


Até a noite de ontem o Recurso Especial de Tista não fora julgado pelo TSE, em Brasília, e para a sessão extraordinária convocada para a noite de hoje, dificilmente virá sê-lo, uma vez que para sexta-feira se anuncia apenas leitura de decisões, sem julgamentos. Pelo extrato processual do recurso Tista, os autos estão ainda com o Procurador Eleitoral.

Pela primeira vez na história política de Jeremoabo um não candidato, no máximo, pré-candidato, constará como concorrente ao cargo de Prefeito, figurando seu número, nome e foto, como se ele fora. Para o eleitor de Tista, ficará o dilema: Valerá a pena eu votar?

Tista pediu seu registro de candidato em Jeremoabo que foi negado. Recorreu ao TRE - BA e perdeu. Recorreu ao TSE em Brasília e seu recurso ainda está tramitando, aguardando julgamento. Em razão do indeferimento do seu pedido de registro, ele não é considerado candidato, podendo ser considerado, apenas, pré-candidato, e sua situação dependerá de eventos futuros.

Como o pedido de registro de candidato lhe foi negado pelo juízo eleitoral, mesmo ele não sendo considerado candidato, teve a oportunidade de manter campanha eleitoral, por conta e risco, como previsto no art. 43 da Resolução nº. 22.717, que diz:

“Art. 43. O candidato que tiver seu registro indeferido poderá recorrer da decisão por sua conta e risco e, enquanto estiver sub judice, prosseguir em sua campanha e ter seu nome mantido na urna eletrônica, ficando a validade de seus votos condicionada ao deferimento de seu registro por instância superior.”

Embora indeferido o registro de Tista, como ele recorreu, fez campanha e na urna eletrônica constará sua foto, nº do seu partido político e seu nome, o que acontecerá, mesmo que hoje ela venha renunciar e apresentar substituto. Isso acontecendo, ficará o eleitor ficará como o caçador que atirou no que viu e matou quem não viu.

Vou traduzir. Se Tista não pretender se arriscar, renunciar e for substituído, por Pedrinho de João Ferreira, por exemplo, seu vice, quando o eleitor for votar, apertando na tecla do 25, sairá o nome de Tista e não de Pedrinho. Ele pensará que estará votando em Tista e estará votando em Pedrinho.

Se por acaso o recurso de Tista for julgado ainda hoje e lhe for favorável, mesmo assim, sua situação ficará como “sub judice”, por haver ainda recurso para ser usado pela Coligação impugnante.

Se o recurso de Tista não for julgado hoje, para ele, ficará a dúvida. Continuo ou renuncio? Se ele continuar e perder nas urnas, tudo acaba. Se ele ganhar nas urnas, sua situação dependerá do tapetão, o TSE. Se o TSE julgar o recurso desfavorável, os votos a ele atribuídos serão considerados nulos, diplomando-se DERI. Não haverá novas eleições.

A RES do TSE de nº. 22.717, que trata do registro de candidatos, no art. 70, é bem clara ao dizer:

“Art. 70. Transitada em julgado a decisão que declarar a inelegibilidade do candidato, ser-lhe-á negado o registro, ou cancelado, se já tiver sido feito, ou declarado nulo o diploma, se já expedido (LC nº 64/90, art. 15).”

Concorrendo Tista, ganhando nas urnas, o que atualmente será muito difícil, e o TSE, julgando o recurso contra ele, os votos a ele atribuídos serão considerados nulos e não haverá necessidade de novas eleições, em razão do que dispõe o art. 3º da Lei Eleitoral – nº. 9.504, que tem a seguinte redação:

“Art. 3º Será considerado eleito Prefeito o candidato que obtiver a maioria dos votos, não computados os em branco e os nulos.”

Não há que se falar em novas eleições porque os votos atribuídos Tista serão considerados nulos e para declaração de eleito, são computados apenas os votos válidos. Exemplo: Tista tem 9.000 e deri 8.000. Os votos dados a Deri serão válidos porque ele tem registro deferido, ou seja, ele não terá Apenas a maioria absoluta, terá 100% dos votos válidos.

A pergunta é: Tista. Vai topar? É ou não é o Dia D?


Jovens utilizam remédio para driblar o bafômetro


Um comprimido recém-chegado às farmácias brasileiras virou moda entre os que, desde o início da lei seca, em junho, procuravam uma maneira de continuar bebendo sem a ameaça de cair nas garras do bafômetro. O Metadoxil, derivado da vitamina B6, foi criado para ajudar pessoas em tratamento contra o alcoolismo crônico ou agudo. Jovens de Brasília e de várias capitais brasileiras, no entanto, estão usando a droga para assumir o volante depois de “baladas” regadas a cerveja, vodca e uísque. A idéia, garantem especialistas, não é recomendável. A automedicação pode significar riscos à saúde e não há garantia alguma de que o remédio seja capaz de suspender a embriaguez a ponto de livrar o motorista do bafômetro.O medicamento possui tarja vermelha e, portanto, deveria ser vendido apenas sob prescrição médica. Só que a regra não é seguida à risca. A reportagem do Correio conseguiu comprar, sem receita, uma caixa do remédio na primeira farmácia em que entrou. Com o desconto, os 30 comprimidos saíram por R$ 32,53. Um balconista na comercial das quadras 102/302 Sul, conhecida como Rua das Farmácias, chegou a fazer propaganda: “Dizem que em meia hora zera o efeito do álcool.” As pílulas também estão à venda na internet, em até três vezes sem juros. Em blogs, virou tema de discussão. “Se funcionar, vai deixar muito dono de farmácia rico”, previu um internauta.Um estudante de 23 anos, que preferiu não se identificar, conta que conheceu o remédio por indicação de um médico. “Ele me disse que era um antibafômetro, que cortava o efeito do álcool em 45 minutos”, relatou o jovem. Segundo ele, a primeira vez que tomou não percebeu mudança. Na segunda, o remédio teria impedido que ficasse embriagado. “Tomei antes de ir a uma festa. Mesmo depois de beber muito, não fiquei alterado”, citou.A euforia do jovem não condiz com a realidade, segundo especialistas ouvidos pelo Correio. “O remédio só acelera mecanismos metabólicos da degradação do álcool, mas não é mágico. Achar que vai ficar sóbrio é ridículo”, comentou o professor da Universidade de Brasília (UnB) e gerente de risco sanitário do Hospital Universitário de Brasília (HUB), Carlos César Schleicher. O medicamento, comercializado em países da Europa e Ásia, começou a ser vendido no Brasil em agosto e é pouco conhecido entre a classe médica. O laboratório Baldacci, responsável pela comercialização, estima que 3 mil caixas já foram vendidas no Brasil.A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) credenciou o remédio em setembro de 2007. A droga, de acordo com a avaliação da Anvisa, oferece aos usuários mais benefícios que malefícios. Por isso, recebeu o aval para ser comercializada. O farmacêutico Rogério Hoefler, do Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos, uma seção do Conselho Federal de Farmácia (CFF), é cauteloso ao falar do novo medicamento. “Ainda estou com um pé atrás. A própria bula não é clara”, comentou Hoefler, que pediu mais informações ao laboratório, cuja matriz fica em São Paulo. “Mas é claro que um médico em sã consciência não prescreveria o remédio para esse fim (beber e depois dirigir)”, completou.Um grande riscoOs médicos têm receitado o derivado da vitamina B6, substância já presente no organismo humano, para pacientes ainda dependentes do álcool ou para quem já parou de beber e está em fase de desintoxicação. Ao acelerar a eliminação do álcool, a droga ajuda a recuperar as funções do fígado. Recomenda-se de um a quatro comprimidos por dia, a depender do paciente. O tratamento dura de um a três meses. “O Metadoxil é para ser usado dentro desse contexto. Usá-lo para dirigir sossegado não é eficaz. Até porque o usuário nunca terá certeza de que eliminou todo o álcool do corpo”, ressaltou a psiquiatra e professora da Universidade de São Paulo (USP) Camila Magalhães, coordenadora do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa).“Correr o risco de usá-lo sem prescrição é colocar a saúde em risco”, reforçou o psiquiatra Augusto César Marques, do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) da Secretaria de Saúde do DF. “Não é aconselhável de maneira alguma usá-lo sem orientação”, emendou o toxicologista Otávio Brasil, diretor do Centro de Atendimento Toxicológico de Brasília, que já se manifestou contrário à lei seca.O diretor do laboratório Baldacci, Ronaldo Abud, afirmou que a droga é destinada ao tratamento de alcoolismo. Mas não mostrou-se preocupado com o uso sem a orientação médica. “Não é de todo ruim. Ele está tentando ficar sóbrio. Melhor do que dirigir embriagado”, justificou. “Mas ele (o medicamento) não engana bafômetro nenhum”, completou.Problema no SulO Conselho Regional de Farmárcia (CRF) do Rio Grande do Sul notificou ontem uma farmácia, em Porto Alegre, que fazia propaganda do Metadoxil. Um cartaz afixado no estabelecimento incentivava clientes a comprar o remédio para driblar o bafômetro. O CRF notificou a farmácia sob a alegação de propaganda enganosa e de falta ética do profissional farmacêutico. O caso será analisado pela Vigilância Sanitária da capital gaúcha.
Fonte: Correioweb

O pre-candidato indeferido Tista de Deda continua na corda bamba - Leiam e entendam melhor a sua situação

Briga judicial antes do voto
Luiz Ribeiro
O prefeito de Januária (Norte de Minas), Silvio Aguiar (PMDB), desistiu ontem da candidatura à reeleição e anunciou apoio ao candidato Maurílio Arruda (PTC). Nos últimos quatro anos, Januária, de 63,4 mil habitantes, a 603 quilômetros de Belo Horizonte, teve cinco trocas no comando, o que fez com que a cidade ganhasse destaque no noticiário nacional. Ontem à tarde, Silvio Aguiar justificou que desistiu de se manter na disputa porque enfrentou processo de impugnação, que perdeu nas duas primeiras instâncias e recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele alegou ainda que temeu ganhar as eleições e perder o processo na Justiça, o que provocaria uma nova troca no comando do Executivo.
"Sei que seria reeleito. Mas, e depois, como eu ficaria perante os eleitores caso perdesse na Justiça? Não poderia continuar na prefeitura", afirmou Aguiar. Ele afirma que foi "perseguido" pela Promotoria Pública de Januária, que entrou com o pedido de impugnação de sua candidatura.
No pedido, a Promotoria Pública alegou que Silvio Aguiar registrou sua candidatura à reeleição e não se afastou da direção de uma empresa de ônibus que seria prestadora do serviço de transporte escolar em Januária. Com base na representação, o prefeito teve a sua candidatura à reeleição impugnada em primeira instância pela Justiça Eleitoral de Januária. A sentença foi confirmada pelo TRE. Seus advogados recorreram ao TSE e aguardam decisão.
Aguiar alega que a denúncia não tem fundamento. "A minha empresa nunca prestou serviços para a Prefeitura de Januária, nem participou de licitação. Mesmo assim, perdi na Justiça. Fui perseguido", argumenta o prefeito. "Mas vou continuar na prefeitura até 1º de janeiro". Com a desistência, dos quatro principais candidatos, apenas dois continuam no páreo: Manoel Jorge (PT) e Maurílio Arruda.
Fonte: Estado de Minas (MG)

A situação do candidato indeferido Tista de Deda em Jeremoabo - comparem

Candidato que recorrer contra negativa de registro assume risco de prosseguir em campanha[Política] [30/09/2008 - 11:15]

É de responsabilidade do próprio candidato, partido ou coligação o prosseguimento na campanha eleitoral, caso tenha recorrido de decisão que negou seu registro de candidatura.O artigo 43 da Resolução 22.717/2008 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) permite que ele continue em campanha, mesmo com o registro rejeitado, enquanto a questão estiver sub judice, ou seja, enquanto o recurso estiver em tramitação. Já a Resolução 22.718, em seu artigo 16, estabelece que durante esse período o candidato poderá manter todas suas atividades de campanha, inclusive a participação no horário destinado à propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão. O partido ou a coligação pode substituir por outro o candidato que teve seu registro rejeitado ou prosseguir com o mesmo na campanha, desde que assuma o risco de aguardar posterior decisão judicial que confirme ou não a candidatura. A substituição de candidato a prefeito pode ser feita até a véspera das eleições desde que dentro do prazo de 10 dias da decisão que indeferiu o seu registro. Já a substituição de candidato a vereador deve ser feita até 60 dias antes das eleições.Vereadores A Resolução 22.172 em seu artigo 152 estabelece que para as eleições proporcionais, de vereadores, se o registro foi rejeitado antes da eleição e confirmado em última instância, os votos conferidos ao candidato devem ser anulados. Já no caso em que a cassação do registro ocorre após as eleições, os votos recebidos pelo candidato contarão para a legenda, ou seja, o partido político ao qual ele é filiado receberá os votos. Essa hipótese vale também para os casos em que o candidato obteve liminar para concorrer e depois teve a decisão modificada, sendo negado registro. PrefeitosCom relação às eleições majoritárias, o candidato a prefeito que perder o registro, dá lugar ao segundo colocado, que assume o cargo. Se o candidato eleito teve 50% mais um dos votos válidos e, em última instância, ficar decidido que ele não poderia ter se candidatado, os votos são anulados e é convocada nova eleição.

Fonte: Olho Vivo Rondônia
Autor: TSE

ACM Neto (DEM) partiu para cinismo eleitoral

O truque é típico de quem está desesperado. “ACM Neto usa discurso de Lula em propaganda”. A manchete é de matéria da Agência Reuters, publicada pela Gazeta Mercantil (30/09). O texto informa que, com a popularidade do presidente em alta, o partido Democratas também resolveu usar imagens de Lula para reforçar a campanha de ACM Neto, em Salvador.Desde ontem (29), o DEM está exibindo na TV uma peça publicitária de 15 segundos com um discurso de Lula garantindo que prefeitos de todos os partidos não serão discriminados pelo governo federal. A peça desafia o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia que, com muito atraso, decidiu impor a legislação atual. A lei permite o uso de imagem do presidente apenas pelo partido a que ele pertence. No caso, o PT.ACM Neto, cara nova, política velha.
Fonte: Bahia de Fato

Mulher poderá governar Ubaitaba

Entre os 1.279 candidatos às prefeituras da Bahia, 141 são mulheres, e uma delas - Cléa Lemos (PR) - desponta com força em Ubaitaba, município da região cacaueira, a 369 quilômetros de Salvador. Tendo como vice Mary de Andrade Pires, ela enfrenta Alexandre Almeida (PMDB) e Orlando Magalhães (PT do B), prometendo “valer-se da sensibilidade, força e honestidade, para superar os graves problemas que afetam a cidade”. Cléa Lemos é vereadora, e pensava apenas na reeleição. Só que, na convenção partidária de 30 de junho, não resistiu às pressões dos correligionários, e terminou acatando a missão de enfentar a “máquina municipal”. Concorreu para isso a dura oposição que sempre fez ao atual prefeito, Asclepíades Almeida (mais conhecido como “Bêda”), cujos atos teminaram levando-o à prisão, por determinação da presidente do TJB, desembargadora Silvia Zarif. Na Câmara, Cléa marcou posição denunciando a estagnação econômica de Ubaitaba e o pouco empenho do prefeito em buscar recursos junto aos governos federal e estadual. “Graves são os problemas com as enchentes do Ribeirão do Ouro, que mesmo com a chegada de verbas federais não teve seu leito regularizado, fazendo com que os moradores do Bairro da Conceição sempre percam móveis, aparelhos eletricos e eletrônicos, na época das chuvas. Saneamento básico, também é outra deficiência encarada pelos moradores de Oricó, Zitão e Maria Olímpia, que são obrigados a conviver com mau-cheiro, sujeira e doenças”, afirma Cléa Lemos. No início, poucos acreditavam em sua capacidade de enfrentar “o primo do Beda”, Alexandre Almeida. Só que, após visitas às secretarias do Estado, garantias lhe foram oferecidas para o desenvolvimento de um plano de governo que devolva Ubaitaba ao lugar de destaque antes ocupado na região cacaueira. Prova disso, foi a presença do secretário da agricultura, Geraldo Simões, no grande comício realizado sábado último, assegurando os recursos do “PAC do Cacau” para o município. E nesta terça-feira, o ministro das Cidades, Márcio Fortes, acompanhado dos deputados federais João Leão, Mário Negromonte e Ângela Souza, também lá estiveram de helicóptero e sobrevoaram a cidade, conferindo com Cléa Lemos as obras que precisam ser realizadas. Cléa Lemos sabe que a disputa nas urnas não será fácil. “O retorno de Bêda ao cargo (foi solto semana passada), enseja o uso da “máquina” em favor do seu candidato”, salienta. Porém, Cléa vê um desejo da população em livrar-se do estilo autoritário e prepotente do atual prefeito. “É preciso que a democracia e a moralidade pública cheguem até aqui, diz a candidata, para que as leis sejam respeitadas e as riquezas de Ubaitaba deixem de servir apenas a um só grupo”.
Governo libera R$ 938,5 mil para abastecimento e infra-estrutura
O governo da Bahia liberou recursos da ordem de R$ 938,5 mil para obras de implantação de 389 sanitários residenciais, 289 cisternas, cinco sistemas convencionais de abastecimento de água e de três barragens, em comunidades rurais de 24 municípios de várias regiões da Bahia. As autorizações foram assinadas pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa vinculada à Secretaria de Desenvolvimento e Integração Regional (Sedir). A totalidade das obras autorizadas vai beneficiar mais de 1.850 famílias. A CAR autorizou também a liberação de R$ 61,2 mil para a construção de um mercado municipal para a comunidade de Água Preta, em Gandu, e de R$ R$ 75,9 mil para implantação de um módulo para feira com 28 boxes na comunidade de Aracy Mendes Lins, no município de Conde. A companhia liberou ainda parcela de recursos no total de R$ 110,6 mil para três projetos de mecanização agrícola com garagem, nas comunidades de Patos, em Santana, Agrovila 01 (Serra do Ramalho) e Tabuleiro (Crisópolis), que beneficiarão juntos 460 famílias. A construção de duas pontes de concreto, nas comunidades de Mutuca, em Novo Horizonte, e de Contagem, em Rio do Pires, também foi autorizada. A maior parte do montante liberado – pouco mais de R$ 315 mil, no âmbito do Programa Produzir – foi destinada para a construção de sanitários residenciais. Serão beneficiadas as comunidades de Bravo, em Serra Preta, com 69 unidades; a sede de Rio de Contas (80); Ingrunado, em Ibicuí (45); Porto Alegre, em Maracás (65); São José, em Cotegipe (60); e Paraíso, em Jacobina (70). O Programa Produzir, cujo objetivo é o de reduzir as desigualdades regionais, criar emprego e renda e melhorar a vida das populações mais pobres, financia projetos comunitários nas áreas social, de infra-estrutura e produção. Os recursos financeiros são do Banco Mundial e do governo do Estado e toda a coordenação técnica é de responsabilidade da CAR. Executado no Estado desde 1996, suas ações integram uma proposta mais ampla de combate à pobreza rural implementada pelo Bird e governos estaduais da região Nordeste do Brasil.
Fonte: Tribuna da Bahia

Polícia mata cinco suspeitos em perseguição em Salvador

Segundo a polícia, grupo percebeu que estava sendo seguido e atirou.Nenhum policial foi atingido durante a troca de tiros.

Cinco suspeitos morreram durante uma troca de tiros com policiais, em Salvador, nesta quinta-feira (2). Três policiais civis que estavam em uma viatura desconfiaram dos cinco ocupantes de um veículo e iniciaram uma perseguição. Segundo a polícia, os homens perceberam que estavam sendo seguidos e começaram a atirar em direção à viatura, que ficou com diversas marcas de bala. No confronto, quatro homens acabaram mortos. O quinto integrante do grupo saiu do carro e fugiu após roubar a moto de um funcionário dos Correios, mas os policiais conseguiram encurralar o fugitivo. Ele também foi baleado e morreu. Nenhum policial foi atingido durante a troca de tiros.
Fonte: G1

O eleitor é leviano e volúvel...

Por: Carlos Chagas

BRASÍLIA - Por enquanto, batem cabeça, apresentando números muitas vezes conflitantes. Dizem tratar-se de questões de metodologia, mas tremem de medo quando acusados de estar privilegiando candidatos ligados a partidos ou empresas que encomendam e pagam as consultas eleitorais.
Com as exceções de sempre, falamos dos institutos de pesquisa, já preparados para, na noite de domingo, justificar o descompasso entre suas previsões e a vontade do eleitorado, que acusarão de volúvel e leviano, tendo mudado de opinião à última hora.
Tiveram vergonha, em meio a presente campanha. Abandonaram o expediente de anunciar margens de erro de quatro pontos, "para cima ou para baixo". Assim, errariam menos, mas foi tamanho o ridículo que cortaram o número pela metade. De algumas semanas para cá a margem de erro é de dois pontos...
Pesquisas não ganham eleição, virou mote popular, mesmo se reconhecendo que apontam tendências, quando feitas com honestidade. Existem institutos sérios, é claro, em especial aqueles que não fazem da coleta de opiniões uma atividade comercial.
Convenhamos, no entanto, que boa parte deles manipula dados conforme a conveniência do freguês. De dois em dois anos, dedicam-se às eleições. Chocam todo mundo quando tiram determinado candidato da primeira metade de um dígito e o colocam com mais de 50% da votação. Depois precisarão recuar, mas já influenciaram muita gente.
Não raro os institutos promovem consultas sobre a performance de governos e governantes. E sobre produtos variados. Quem paga sempre receberá a contrapartida de perguntas formuladas com extrema habilidade e malícia para as respostas não desapontarem. A mesma coisa acontece quando investigam audiências televisivas. Imagine-se se vão desagradar os poderosos...
Como são espertos, às vésperas dos pronunciamentos populares, como agora, para o freguês voltar nas próximas eleições precisam acomodar os percentuais. Buscam evitar erros flagrantes. Como fica difícil, porém, vale repetir a explicação já preparada: o eleitor é leviano e volúvel...
Eterno candidato a tudo
Melhor oportunidade não há, quando a Constituição faz vinte anos, para relatar um episódio daqueles idos, perfeitamente aplicável à atualidade. Eleito por aclamação como presidente da Assembléia Nacional Constituinte, o dr. Ulysses Guimarães defrontou-se com sua primeira missão: escolher o relator-geral, a segunda pessoa mais importante em todo o processo.
Não se passaram cinco minutos e logo apresentou-se o eterno candidato a tudo, que mesmo sem ser jurista ou constitucionalista, sequer advogado, pleiteava a espinhosa tarefa.
Quem? Ora, ele mesmo, Fernando Henrique Cardoso. Constrangido raramente o dr. Ulysses ficava, mas daquela vez ficou. Como explicar ao companheiro da bancada paulista faltarem a um sociólogo condições mínimas para funcionar como relator da Constituinte? FHC insistiu e questão foi colocada a voto. Felizmente, venceu Bernardo Cabral, que preenchia os requisitos necessários, além de ter sido presidente da Ordem dos Advogados do Brasil.
Por que se conta essa história?
Porque o ex-presidente da República não se emenda. Mete o nariz em tudo. Esta semana, arvorou-se em pacificador dos tucanos e adjacentes. Anunciou haver obtido do PSDB e do DEM, ou melhor, de Gilberto Kassab e de Geraldo Alckmin, acordo no sentido de que o derrotado apoiaria o vencedor que passasse para o segundo turno e fosse enfrentar Marta Suplicy.
Falta de tato, é evidente, porque os dois candidatos engalfinham-se como nunca, agridem-se e não admitem composições, pelo menos antes de domingo. Acresce que Fernando Henrique é filiado ao PSDB, partido que lançou Geraldo Alckmin como candidato. Sua função seria respaldar ao máximo o correligionário, que assim como o atual prefeito, repudiou solenemente o acordo não encomendado. Repete-se o passado de vinte anos...
Os três mosqueteiros eram quatro
Imaginou-se, primeiro, tratar-se de uma reunião dos presidentes dos países da América do Sul, um repeteco do Unasul que custa a decolar. Não era. Não estavam convidados os governantes maiores da Argentina, Uruguai, Chile, Paraguai e outros países. Circulou depois que se reuniriam os presidentes da Bacia Amazônica. Também não deu afinal o rio Negro, antes rio Içana, nasce na Colômbia e Álvaro Uribe não estava convocado. Nem os presidentes do Suriname e da Guiana.
Como então explicar a reunião, em Manaus, de Hugo Chávez, da Venezuela, Rafael Correa, do Equador, e Evo Morales, da Bolívia, recepcionados pelo presidente Lula?
Objetivos, o encontro teve, mas explicação cerimonial, nenhuma. Serviu para os presidentes da Bolívia e do Equador baixarem a bola e, sob os auspícios do presidente da Venezuela, garantirem ao presidente do Brasil que deixarão de fazer-nos de alvo para a solução de seus problemas internos.
Pelo jeito o Lula falou grosso com os hermanos, ainda que para efeito externo tudo fossem sorrisos e apertos de mão. Os três mosqueteiros, afinal, eram quatro, e o nosso D'Artagnan mostrou-se o melhor espadachim.
Lamentos reservados
Tem gente, no palácio do Planalto e até na equipe econômica, lamentando que o governo Lula não tenha alterado ao menos um aspecto da política neoliberal do antecessor. Trata-se do tempo de permanência do capital especulativo estrangeiro, o capital-motel que chega de tarde, passa a noite e vai embora de manhã, depois de haver estuprado um pouquinho mais nossa economia. Porque desde o período de Fernando Henrique Cardoso no governo que não há tempo. Inexiste sequer o prazo mínimo para os dólares e euros ficarem aqui. Pode ser até cinco minutos, desde que remunerados com os maiores juros do planeta.
Bem que o Lula foi alertado, em sua campanha de 2002, para anunciar que iamos seguir o exemplo do Chile, onde o capital estrangeiro, para entrar, obriga-se a não sair antes de dois anos.
O resultado aí está: a crise americana funciona como um aspirador de pó. O que já saiu de dólares no mês de setembro é uma fábula. Para enfrentar dificuldades de caixa em seus bancos, os investidores estrangeiros retiram suas aplicações, e mais continuarão retirando.
Prejuízo para quem? Se ainda os megaespeculadores nacionais admitissem repatriar os bilhões que mantêm lá fora, ainda seria uma compensação. O problema é que carecemos de mecanismos para levá-los a tanto. Melhor dizendo, o único instrumento de que dispomos é a Polícia Federal, hoje meio na encolha...
Fonte: Tribuna da Imprensa

Com apoio de Lula, Severino tenta voltar ao poder

RECIFE - "Severino Cavalcanti está contente feito menino". A afirmação foi feita ontem, por telefone, pelo aliado do candidato a prefeito de João Alfredo, no agreste, a 122 quilômetros do Recife, vereador Wilson França (PP). O comício realizado no início da semana, na cidade, sob o comando do ministro das Cidades, Márcio Fortes, aumentou a expectativa de vitória do ex-presidente da Câmara Federal, cujo sonho, aos 77 anos, é o de concluir sua vida política da mesma maneira que começou: como prefeito da sua cidade natal.
Na avaliação da ex-deputada estadual Ana Cavalcanti, filha do candidato e integrante da coordenação da campanha, o impacto da manifestação pró-Severino foi grande e pode ter um reflexo decisivo na sua eleição. Segundo ela, foi o maior evento político já realizado em João Alfredo em toda a sua história.
O ministro Márcio Fortes se apresentou como representante do presidente, que teve gravação em favor do candidato do PP reproduzida em um telão, na qual reforçou que Severino foi vítima da oposição ao seu governo, que o elegeu presidente da Câmara Federal e depois o derrubou ao perceber que ele não lhe faria oposição. O presidente já havia absolvido Severino do "mensalinho", em março, durante evento no Recife. Ficou conhecido como "mensalinho" a denúncia de pagamento de propina pelo empresário Sebastião Buani a Severino para manter restaurantes na Câmara Federal, o que o levou a renunciar em 2005.
Também apoiado pelo governador Eduardo Campos (PSB) - representado no comício pelo secretário estadual das Cidades, ex-ministro Humberto Costa - Severino centra seu discurso na importância de ser alinhado com as esferas estadual e federal do governo, o que vai facilitar acesso a projetos e benefícios para a cidade. E repete, sempre, não precisar de intermediários para abrir as portas de ministérios. "Eu sei onde ir buscar recursos para João Alfredo", costuma dizer, lembrando ser aliado de primeira hora do presidente Lula.
Sua coligação inclui o PT, PSB e PR. Seu opositor, Sebastião Manoel dos Santos (PSDB), entrou na política por suas mãos e já governou a cidade quatro vezes. Sebastião é apoiado pelo PTB, PDT, DEM, PTC e PRB. Na última eleição municipal, José Maurício Cavalcanti, filho de Severino, perdeu para a atual prefeita, Maria Sebastiana (aliada de Sebastião), que é bem avaliada pela população, por pouco mais de 300 votos.
"Dessa vez será diferente, é o próprio Severino que está na disputa", afirma Wilson França. Severino foi prefeito da cidade em 1964 e eleito duas vezes deputado estadual e quatro vezes deputado federal. "Tudo que existe na cidade foi trazido por Severino", atesta o vereador. Com população de 27 mil habitantes, João Alfredo tem 19.092 eleitores, aparentemente divididos. Quem está com Severino pinta sua casa de vermelho ou apresenta bandeiras desta cor. Os eleitores do opositor usam a cor amarela.
No comício, o ministro estava acompanhado do líder do PP na Câmara, deputado federal Fernando Montenegro (BA), além dos também deputados federais João Leão (BA) e Eduardo da Fonte (PE) Prefeitos da região e mais dois secretários estaduais (Transportes e Ressocialização) também foram apoiar a candidatura de Severino.
Para dar mais força à campanha do pai nesta reta final, José Maurício, superintendente do Ministério da Agricultura em Pernambuco, e Ana Cavalcanti, presidente do Instituto de Recursos Humanos do Estado, se licenciaram dos seus cargos há 15 dias.
Fonte: Tribuna da Imprensa

Lula se irrita e cancela almoço com petistas

Preocupada com crescimento de Kassab, Marta tenta transferir compromisso marcado pelo presidente
SÃO BERNARDO DO CAMPO (SP) - O almoço que o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciara para amanhã, em São Bernardo do Campo, com vários candidatos do PT às prefeituras da Grande São Paulo, foi cancelado. O motivo, segundo fontes da campanha do ex-ministro Luiz Marinho (candidato em São Bernardo), foi uma crise da também ex-ministra e candidata em São Paulo, Marta Suplicy.
Preocupada com a ascensão de seu adversário direto, o prefeito Gilberto Kassab (DEM), ela teria insistido com assessores de Lula para que o encontro fosse em São Paulo. Irritado, o presidente teria dito que não almoçaria com mais ninguém. Procurada, Marta negou ter interferido no caso.
As mesmas fontes de Luiz Marinho revelaram que Lula confirmou ao candidato, porém, que estará em São Bernardo na noite de hoje e passará o sábado em seu apartamento. O ex-ministro acredita na possibilidade de convencer o presidente a realizar alguma atividade ao seu lado. Talvez uma caminhada, já que a legislação eleitoral não permite campanha nesse período
Lula já afirmou inúmeras vezes que é ponto de honra vencer em São Bernardo, cidade onde ele mora, onde o PT nasceu e, por ironia, onde o partido ganhou a eleição uma única vez, em 1988, com o advogado Maurício Soares, hoje de volta ao partido.
No primeiro comício de Luiz Marinho, em 30 de agosto, Lula classificou a vitória em São Bernardo como "vingança", razão pela qual vem se empenhando muito na campanha do ex-ministro, que também foi presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e da CUT.
O adversário de Marinho é o tucano Orlando Morando, deputado estadual que tem o apoio do governador José Serra (PSDB) - mais um motivo para o empenho pessoal de Lula na campanha.
Fonte: Tribuna da Imprensa

quinta-feira, outubro 02, 2008

O DEM de Jeremoabo Agora embananou tudo... ENTRE O CÉU E O INFERNO


Por: J. Montalvão

Os eleitores de Jeremoabo, bem como os candidatos a vereadores pela Coligação 06 de Julho, só estão enxergando o indeferimento do registro do pré-candidato do DEMo Tista de Deda, todavia, o caso é mais complexo, indiretamente por certo irá atingir todos os candidatos a vereador pela dita coligação.
É aquele dizer: “se o barco afundar, afundamos todos.”

Para ratificar o que estou escrevendo, leia o abaixo escrito:
Justiça indefere registro de 406

Téo Meneses
Números oficiais da Justiça Eleitoral de Mato Grosso mostram que foram indeferidos os registros de 406 candidatos no Estado, sendo que 58 disputam o cargo de prefeito e 348 pleiteiam a vaga de vereador. Apesar de poderem ser votados no domingo, já que recorreram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e têm atualmente a situação subjúdice, os votos contabilizados por eles serão anulados e validados apenas com uma reforma das sentenças.
A decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de anular os votos destinados aos candidatos indeferidos terá influência direta na eleição de vereador, já que muitas coligações poderão não atingir o quociente eleitoral e eleger representantes nas Câmaras por causa do impasse jurídico.
O quociente eleitoral é formado pelo número de votos válidos na eleição e o número de vagas disputadas em cada município. O desempenho das legendas mudará radicalmente com uma reforma dos indeferimentos, sendo que alguns concorrentes seriam eleitos e outros perderiam o mandato com eventuais mudanças de sentenças.
No caso da eleição majoritária, a decisão do TRE em anular os votos dos indeferidos terá influência menor, pois, nesse sistema, será eleito o candidato mais votado nominalmente e, caso seja mantida a decisão do TRE, o segundo com maior votação tem o direito à vaga.
A maioria dos candidatos que tiveram registro indeferido não apresentaram recibo de quitação eleitoral, sendo que nenhum é oriundo de Cuiabá. Os nomes serão divulgados pelo TRE depois da eleição, mas o total de indeferimento foi confirmado ontem por técnicos da Justiça Eleitoral no Estado em entrevista para A Gazeta.
Apesar de poderem ser votados, os votos dos candidatos indeferidos serão contabilizados mas não irão aparecer na totalização dos votos. Essa é uma forma de tentar simplificar o imbróglio jurídico.
Fonte: A Gazeta (MT)

Briga judicial antes do voto

Luiz Ribeiro
O prefeito de Januária (Norte de Minas), Silvio Aguiar (PMDB), desistiu ontem da candidatura à reeleição e anunciou apoio ao candidato Maurílio Arruda (PTC). Nos últimos quatro anos, Januária, de 63,4 mil habitantes, a 603 quilômetros de Belo Horizonte, teve cinco trocas no comando, o que fez com que a cidade ganhasse destaque no noticiário nacional. Ontem à tarde, Silvio Aguiar justificou que desistiu de se manter na disputa porque enfrentou processo de impugnação, que perdeu nas duas primeiras instâncias e recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele alegou ainda que temeu ganhar as eleições e perder o processo na Justiça, o que provocaria uma nova troca no comando do Executivo.
"Sei que seria reeleito. Mas, e depois, como eu ficaria perante os eleitores caso perdesse na Justiça? Não poderia continuar na prefeitura", afirmou Aguiar. Ele afirma que foi "perseguido" pela Promotoria Pública de Januária, que entrou com o pedido de impugnação de sua candidatura.
No pedido, a Promotoria Pública alegou que Silvio Aguiar registrou sua candidatura à reeleição e não se afastou da direção de uma empresa de ônibus que seria prestadora do serviço de transporte escolar em Januária. Com base na representação, o prefeito teve a sua candidatura à reeleição impugnada em primeira instância pela Justiça Eleitoral de Januária. A sentença foi confirmada pelo TRE. Seus advogados recorreram ao TSE e aguardam decisão.
Aguiar alega que a denúncia não tem fundamento. "A minha empresa nunca prestou serviços para a Prefeitura de Januária, nem participou de licitação. Mesmo assim, perdi na Justiça. Fui perseguido", argumenta o prefeito. "Mas vou continuar na prefeitura até 1º de janeiro". Com a desistência, dos quatro principais candidatos, apenas dois continuam no páreo: Manoel Jorge (PT) e Maurílio Arruda.
Fonte: Estado de Minas (MG)

Por analogia a situação do pré-candidato impugnado o Tista de Deda do DEM












Por: J. Montalvão

O pré-candidato a prefeito de JEREMOABO, Tista de Deda, do DEM, se diz vítima da informação e considera a repercussão da impugnação de sua candidatura um caso de perseguição. Vamos aos fatos: a decisão é do Tribunal Regional Eleitoral e, ainda o recurso do TSE, o fato é que o candidato é acusado de irregularidades e teve suas Contas Rejeitadas pela Câmara de Vereadores .

Não adianta distribuir panfletos informando que o nome e a foto constam na URNA ELETRÔNICA porque a situação do candidato continua sub judice, na dependência de decisão do TSE.

Devido às consultas e dúvidas dos eleitores, colocarei mais uma matéria a respeito do assunto onde por analogia se assemelha a situação de Jeremoabo:



Mais de 30 candidatos impugnados no Piauí desafiam decisão da Justiça



O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou ontem (30) nota alertando os candidatos impugnados pela Justiça para o risco de manter as candidaturas. Se forem eleitos, poderão ter os votos anulados, assumindo os adversários que ficarem em segundo lugar. No Piauí, 37 candidatos a prefeito estão nesta situação.
O motivo seria porque o julgamento dos recursos internos acontece após as eleições. Nesse caso, como divulgou o TSE em nota, o candidato a prefeito que for eleito e tiver seu recurso mais uma vez negado, dá lugar ao segundo colocado, que assume o cargo.
Caso ele tenha sido eleito com 50% mais um dos votos válidos e, em última insstância, também ficar decidido que ele não poderia ter se candidatado, os votos são anulados e será convocada uma nova eleição.
O artigo 43 da Resolução 22.717/2008 do TSE permite que o candidato continue em campanha mesmo com o registro rejeitado, enquanto o recurso estiver sub judice, ou seja, enquanto o recurso interno estiver em tramitação
.
TRE
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PI) cassou o registro de 198 candidatos, dos quais 37 queriam ser prefeitos. Todos entraram com recurso no TSE e até ontem (30) menos de 30% haviam sido apreciados pela Corte. A previsão é que a maioria dos recursos seja julgada após as eleições.
Manifestação
Dois candidatos a prefeitos no Piauí já declararam abertamente que mesmo com as candidaturas impugnadas irão concorrer as eleições. São eles: Gilberto Carvalho em Floriano e Dióstenes José Alves, o “Boi na Brasa”.
Jornal O Dia (TV Canal 13)

Compra de voto com dinheiro falso

Érica Azevedo
Dez pessoas foram convocadas para prestar depoimento em Santa Quitéria, distante 217 quilômetros de Fortaleza, acusadas de comprar votos com dinheiro falso. No grupo, estão um vereador e um candidato a vice-prefeito, cujos nomes não foram divulgados pelo titular da delegacia da cidade, Ribamar Lemos. O delegado disse apenas que os envolvidos fazem parte de coligações dos candidatos a prefeito Carlos Frederico (PSB) e Chagas Mesquita (PSDB).
De acordo com Ribamar, a informação chegou à delegacia por meio de denúncia anônima, no dia 29 de setembro. Segundo as investigações, a compra dos votos teria acontecido em alguns distritos de Santa Quitéria, como Sangradouro e Pau Branco. Em poder das pessoas, foram apreendidas cédulas falsas de R$ 20 e R$ 50. "Mandamos as notas para a perícia e o laudo parcial é de que as notas são realmente falsas", apontou Ribamar.
De acordo com o delegado, inquérito para apurar o caso foi solicitado pelo juiz da 54ª Zona Eleitoral, Edson Feitosa dos Santos Filho, e será enviado ao Poder Judiciário da comarca de Santa Quitéria. "Já ouvi testemunhas e até sábado deverei tomar o depoimento das dez pessoas apontadas no inquérito", disse Ribamar, ressaltando que, até o fim dessa semana, o inquérito estará concluído.
Crime eleitoral
A captação de sufrágio, popularmente conhecida como compra de votos, é definida como crime pelo artigo 41 da Lei 9.504/97 (Lei das Eleições). A regra foi acrescentada à Lei das Eleições pela Lei 9.840/99 (Lei de Combate aos Crimes Eleitorais). Pelo texto da regra, é crime "doar, oferecer, prometer ou entregar ao eleitor, com o fim de obter-lhe o voto, bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza". O crime prevê, além da cassação do registro ou diploma, multa de R$ 1.064 a R$ 53.205.
Até o fechamento da edição, O POVO tentou contato com os candidatos a prefeito Carlos Frederico e Chagas Mesquita, cujas coligações possuem pessoas acusadas de participação em compra de votos com dinheiro falso, mas os secretários do PSB e PSDB não puderam disponibilizar os números, já que as agendas de contatos se encontravam nas sede dos partidos, de onde já haviam saído no momento da ligação.colaborou Ítalo Coriolano e Landry Pedrosa
Fonte: O Povo (CE

Justiça demora e candidatos ficam sem definição

Flávia Alves
Faltando três dias para as eleições, dezenas de candidatos paranaenses ainda não têm uma decisão definitiva, por parte da Justiça Eleitoral, quanto à viabilidade de suas candidaturas. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não tem dados sobre o número de ações pendentes em todo o país, mas um levantamento feito pela Gazeta do Povo indica que os casos no Paraná passam de cem. Em alguns municípios há, inclusive, mais concorrentes à prefeitura que estão "na corda bamba" do que os que foram confirmados. Há também casos em que a decisão posterior à votação pode resultar em alterações nos resultados.
Um dos exemplos mais emblemáticos é o da segunda maior cidade do estado, Londrina, cujo candidato Antonio Belinati (PP) lidera as pesquisas de intenção de votos, mas não tem como certa sua candidatura. Logo após o registro, o Ministério Público entrou com pedido de impugnação, alegando que ele era inelegível por ter tido contas rejeitadas em mandatos anteriores. A ação, cujo pedido foi acatado em primeira e segunda instâncias, aguarda decisão do TSE - até o fechamento dessa edição o recurso esperava decisão do relator, o ministro Marcelo Ribeiro, após ter recebido parecer da Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) pela manutenção da impugnação.
No entanto, mesmo que o TSE confirme a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), o candidato poderá recorrer novamente, o que mantém seu direito de continuar na corrida pela prefeitura. "A lei me dá esse direito e a única hipótese com a qual trabalhamos é a de que não haverá impugnação. Não penso em desistência ou em substituição (permitida pela legislação até 24 horas antes da votação, ou seja, até as 8 horas de sábado). O único plano B que eu tenho é o B de Belinati", afirma.
O subprocurador-geral da República e professor do curso de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Alcides Munhoz da Cunha confirma que a lei eleitoral permite que a candidatura seja mantida até que seja emanada uma decisão final. "Nesses casos, mantém-se o seu nome na urna, já que ela é lacrada com antecedência. Caso a decisão saia antes do pleito, os votos destinados a esse candidato serão considerados como votos nulos."
Há, contudo, a possibilidade de o recurso ser julgado apenas após a votação do dia 5. Nesse caso, segundo Munhoz da Cunha, os votos do candidato são anulados e os que o seguiram na classificação sobem uma posição. No caso de Londrina, caso confirmadas as pesquisas e a Justiça opte pela impugnação até o final do segundo turno, Belinati cederia o primeiro lugar ao segundo colocado, o deputado Barbosa Neto (PDT) - como indicam as pesquisas -, que automaticamente daria a sua posição ao terceiro, Luiz Carlos Hauly (PSDB).
Problema geral
Não são apenas os eleitores de Londrina que enfrentam um cenário de indecisão. Em todo o estado há casos em que candidatos à prefeitura - como em Almirante Tamandaré, Araucária e Campina Grande do Sul - e à Câmara Municipal correm riscos. Segundo o diretor-geral da escola da Magistratura do Paraná e professor do curso de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Roberto Portugal Bacellar há basicamente duas espécie de ameaças: a impugnação do registro e a cassação do candidato por motivos diversos, como abuso de poder econômico e compra de votos, por exemplo.
Na primeira situação, todos os recursos que tramitavam no TRE-PR já foram julgados, mas há alguns processos que aguardam decisão no TSE - o órgão informou, por meio de sua assessoria, que pretende julgar o máximo de processos antes das eleições, mas admitiu que alguns ficarão para depois delas. Nos demais casos, alguns ainda nem sequer foram julgados pelo TRE-PR, pois demandam mais tempo para elaboração de provas.
Os que forem definidos em tempo hábil, permitirão a substituição do candidato à prefeitura. Surge, então, um novo entrave: dada a escassez de tempo para alertar de forma satisfatória o eleitorado, não estaria ele sendo induzido a erro, achando que está votando em um quando na verdade está depositando seu voto em outro? De acordo com Munhoz da Cunha, sim. "No entanto, entre privar o eleitor de votar em um candidato e depois verificar que ele era apto ou essa situação de substituição, a doutrina eleitoral entendeu que a segunda hipótese era menos lesiva.".
Fonte: Gazeta do Povo (PR) -

Obs: Estou colocando no Blog várias metérias a respeito de Contas Rejeitadas e Candidatos Impgnados, para que o eleitor com candidatos problematicos tirem suas dúvidas.

Como diz meu amigo TEO, a garapa está azedando!




Conforme abaixo especificado o processo do pre-candidato impunado do DEM o Tista de Deda ainda se encontra na Procuradoria Geral Eleitoral (11:10hs), tudo leva a crer que hoje não entrará mais em pauta para Julgamento, talvez, não é certeza, só lá para sábado.

PROCESSO: RESPE Nº 33609 - Recurso Especial Eleitoral UF: BA

MUNICÍPIO: JEREMOABO - BA
N.° Origem: 11069
PROTOCOLO: 307252008 - 28/09/2008 11:47
RECORRENTE: JOÃO BATISTA MELO DE CARVALHO
ADVOGADO: MICHEL SOARES REIS
ADVOGADO: JOSÉ EDUARDO RANGEL DE ALCKMIN
ADVOGADO: ANTÔNIO CÉSAR BUENO MARRA
ADVOGADO: CARLOS ANDRÉ DO NASCIMENTO
ADVOGADO: MICHEL SOARES REIS
ADVOGADO:MICHEL SOARES REIS
RECORRIDOS: COLIGAÇÃO JEREMOABO DE TODOS NÓS (PP/PSC/PT/PTB/PSB/PDT)
ADVOGADO: ANTÔNIO FERNANDO DANTAS MONTALVÃO
ADVOGADO: FERNANDO MONTALVÃO
ADVOGADO: MARIA REGINA MARTINS MONTALVÃO
RECORRIDOS: ADALBERTO TORRES VILAS BOAS
RECORRIDOS: WILSON SANTOS ANDRADE
RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
RELATOR(A): MINISTRO EROS GRAU
ASSUNTO: AÇÃO DE IMPUGNAÇÃO DE REGISTRO DE CANDIDATURA - INELEGIBILIDADE - PREFEITO - REGISTRO DE CANDIDATO - REJEIÇÃO DE CONTAS
LOCALIZAÇÃO: PGE-PROCURADORIA GERAL ELEITORAL
FASE ATUAL: 29/09/2008 12:11-Recebido

Candidato com contas reprovadas é barrado no TSE

Comentário do Blog:
O pre-candidato indeferido por contas rejeitadas Tista de Deda do DEM, falou que é candidato porque teve direito a "direito de resposta".
Será que fizeram uma lei só para ele?
Ou então, será que ele é melhor que os outros?
A presente matéria que não é minha diz o contrário, senão vejamos:

Candidato com contas reprovadas é barrado no TSE



Por unanimidade, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiram negar, na sessão de ontem à noite (30), registro de candidatura de Gilson Bargieri, candidato a prefeito de Peruíbe (SP) pelo PSB, por ter todas as contas de seu primeiro mandato - entre 2001 e 2004 - reprovadas pela Câmara de Vereadores local à época.
Dias antes do prazo para o registro, em 23 de maio de 2008, o próprio Legislativo publicou um decreto invalidando as decisões anteriores. Na visão dos ministros, ficou clara a intenção política de garantir a possibilidade de Bargieiri se candidatar.
A decisão do TSE foi motivada por causa de um recurso feito pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) e pela coligação adversária A Força do Povo (PMDB/PP/PDT/PT do B/PT/PRP/DEM). Segundo o advogado de acusação, Admar Gonzaga Neto, o decreto feito pela Câmara violou vários preceitos constitucionais. "Além disso, não houve qualquer tipo de provocação para a Câmara tomar essa atitude", afirmou.
Para o procurador-geral Eleitoral, Antônio Fernando de Souza, o decreto legislativo foi feito exclusivamente para retirar a eficácia dos outros quatro, que rejeitaram as contas de Bargieri. "O MP não vê outra coisa a não ser a inegebilidade por causa da gravidade dos fatos que resultaram na rejeição de quatro contas", disse o procurador-geral.
"Abuso de poder"
O tema causou uma grande discussão em plenário. O ministro Marcelo Ribeiro, que havia se posicionado inicialmente contra o recurso, acabou mudando de idéia após ouvir a argumentação dos colegas. O primeiro deles foi o ministro Eros Grau. Na opinião do magistrado, ficou clara a intenção de fraudar o processo e dar condições para Bargieri conseguir o registro eleitoral.
Joaquim Barbosa, que presidiu a sessão substituindo o ministro Carlos Ayres Britto, fez uma intervenção mais dura. Além de considerar o decreto sem qualquer validade jurídica, Barbosa afirmou que a decisão da Câmara foi uma "tentativa de última hora". "Isso é um abuso de poder, que viola o fato julgado administrativamente e só poderia ser revertida na Justiça", disparou. Também votaram a favor do recurso os ministros Caputo Bastos, Fernando Gonçalves, Felix Fischer e Ricardo Lewandowski.
Marcelo Ribeiro argumentou no relatório que o TSE não tinha competência para rever a nova decisão da Câmara, que isso caberia ao Judiciário local. "Não há como invalidar com a presunção de atos eleitoreiros", afirmou. Na leitura do voto, entretanto, o ministro não se mostrava convencido de que a decisão da Câmara de Vereadores local era irrevogável. Após ouvir a opinião dos colegas, voltou atrás e mudou seu voto.
Líder nas pesquisas
O advogado de defesa, Márcio Luiz da Silva, argumentou que a Câmara mudou os decretos anteriores pela existência de "fatos críveis". Negou que tenha sido uma decisão oportunista e de que todo o processo foi analisado pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). "O decreto legislativo que revogou as anteriores levou em consideração decisões do STF", disse. A defesa ainda pode recorrer da decisão.
Líder nas pesquisas de opinião na cidade, Bargieri teve o registro de candidatura indeferido inicialmente pela juíza eleitoral local, Sheyla Romano dos Santos Moura.
A justificativa é de que todas as contas do tempo em que foi prefeito da cidade, entre 2001 e 2004, foram rejeitadas pela Câmara. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) havia recomendado a reprovação das prestações do então prefeito. Duas delas já transitaram em julgado, não cabendo mais recursos - todos contra o candidato.
A juíza argumentou na época que "não é razoável que uma questão já sedimentada seja levantada pela Câmara Municipal em pleno ano eleitoral". Entretanto, o TRE-SP aceitou o recurso de Bargieri, indo contra a decisão da juíza eleitoral. Como ainda cabe recurso, a cidade pode eleger o prefeito sob júdice. Se ele tiver 50% dos votos mais 1 no pleito, e depois a decisão do TSE for confirmada, a situação na cidade volta ao início. O TRE local convoca uma nova eleição e a campanha eleitoral recomeça. (Mário Coelho)
Fonte: congressoemfoco

Por quais meios são acusados os parlamentares

Entenda os mecanismos processuais mais comuns utilizados contra os candidatos
Ação PenalA ação penal é instaurada para examinar a ocorrência de crime ou contravenção, bem como o envolvimento do acusado com o ato praticado. No Supremo Tribunal Federal são iniciadas as ações penais contra autoridades que contam com foro privilegiado, ou seja, não podem ser julgadas em instâncias inferiores, como os parlamentares, os ministros e o presidente da República. É a partir delas que os magistrados podem condenar o acusado. Até hoje, no entanto, o STF jamais condenou qualquer parlamentar brasileiro.
InquéritoInquérito é um procedimento administrativo e inquisitivo que tem por finalidade a apuração de fatos. Pretende averiguar a existência de provas que comprovem a efetiva prática de crime ou delito. É a partir do inquérito que o tribunal reúne elementos para decidir pelo arquivamento ou pela instauração da ação penal. Ação PopularA ação popular é o instrumento previsto pela Constituição Federal a que tem direito qualquer cidadão que deseje questionar judicialmente a validade de atos considerados lesivos ao patrimônio público, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural. Está descrita na Constituição, art. 5º, inciso LXXIII. Ação Civil PúblicaA ação civil pública é o instrumento processual, também previsto pela Constituição brasileira e em leis infraconstitucionais (Lei 7.347/85, parágrafo 5º), de que podem se valer o Ministério Público e outras entidades legitimadas para a defesa de interesses difusos, interesses coletivos e interesses individuais homogêneos. Por meio da ação civil pública, pode-se fazer a defesa em juízo do meio ambiente, do consumidor, de bens de valor artístico, estético, histórico, turístico, paisagístico e urbanístico. Pode-se também combater lesões e ameaças à ordem econômica e à economia popular, entre outros. Interesses difusos são todos aqueles caracterizados por estarem relacionados a um bem indivisível, que não pode ser atribuído em sua totalidade ou em partes a qualquer dos interessados. Execução FiscalA Execução Fiscal é o instrumento de cobrança da dívida ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal e respectivas autarquias sobre o sujeito passivo ou executado (devedor), contribuinte ou responsável legal por dívidas de natureza tributária ou não tributária. (Lei 4.320/64, art. 39, parágrafo 2º, 2º parte). A execução fiscal encontra-se regulamentada pela Lei 6.830/80.
Fonte: congressoemfoco

Do que são acusados os candidatos

Veja quais são os tipos criminais mais comuns a que respondem os candidatos a prefeito no STF

Crimes contra a administração públicaSão os crimes de peculato; corrupção passiva; prevaricação; emprego irregular de verbas ou rendas públicas; concussão; modificação ou alteração não autorizada e inserção de dados falsos em sistemas de informações; extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento; cobrança indevida de tributos; facilitação de contrabando ou descaminho; condescendência criminosa; defender interesses privados perante a administração pública; violência arbitrária; abandono de função; exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado; e violação de sigilo funcional. Crimes contra o sistema financeiroFabricar ou pôr em circulação, sem autorização, documento representativo de título ou valor mobiliário; gerir ou divulgar informação falsa sobre instituição financeira; sonegar ou prestar informação financeira falsa a sócio, investidor ou repartição pública; emitir ou negociar títulos falsos, sem registro, sem garantia ou sem autorização; cobrar comissão irregular; desviar bem declarado indisponível pela justiça; operar, sem autorização, instituições financeiras; violar sigilo de operação ou de serviço prestado por instituição financeira; obter financiamento mediante fraude; aplicar recursos de financiamento em finalidade diversa da contratada; e realizar operação de câmbio com identidade falsa. Crimes contra o patrimônioFurto; roubo; latrocínio; receptação; dano; extorsão; estelionato; e violação de direito autoral ou de direito de marca. Crimes de responsabilidadeAcontecem quando um membro do poder público é responsabilizado por envolvimento em crime comum ou de corrupção; quando realiza um ato que ameaça a integridade social ou política de uma instituição pública; ou quando age de forma irresponsável no exercício de seu poder. Se condenado por crime de responsabilidade, o membro do Legislativo pode ter o mandato cassado. Crimes eleitoraisEnglobam os crimes contra a segurança do Estado (contra o Estado e as instituições democráticas) e os crimes que prejudicam a lisura dos atos eleitorais ou que tenham sido praticados com objetivos eleitorais. Crimes contra a ordem tributáriaSuprimir ou reduzir tributo ou contribuição social mediante declaração falsa; fraudes à fiscalização tributária; falsificação de documento; fazer declaração falsa para eximir-se do pagamento de impostos; e deixar de recolher tributos no prazo legal. Crimes de imprensa e contra a honraCrime de imprensa é deturpar ou falsificar informação. Foram agrupados junto com os crimes contra a honra porque, no geral, os inquéritos são relativos às duas infrações. Originariamente, crimes contra a honra são considerados crimes contra a pessoa e envolvem calúnia, exceção da verdade, difamação, injúria e retratação. Crimes ambientaisQualquer atividade lesiva ao meio ambiente. Crimes contra a fé públicaUtilização de moeda falsa; porte de apetrechos para falsificação de moeda; falsificação de documento público ou particular; falsidade ideológica; e uso de documento falso. Improbidade administrativaSão considerados atos de improbidade administrativa quaisquer ações ou omissões que violem os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições públicas. Podem ou não importar em enriquecimento ilícito. São definidos pela Lei 8.429/92.
Fonte: congressoemfoco

Metade dos prefeitáveis com pendência na Justiça


Dos 178 candidatos a prefeito nas capitais, 86 são alvo de alguma ação judicial. Em três delas, só um dos concorrentes não responde a processo
Bruno Arruda
Quase metade dos candidatos a prefeito das capitais brasileiras responde a processos na Justiça. Levantamento feito pelo Congresso em Foco encontrou 415 registros contra 86 dos 178 concorrentes ao Executivo nas 26 cidades.
Aproximadamente um quarto do total desses processos envolve os candidatos do maior colégio eleitoral do país, São Paulo, com cerca de 7,9 milhões de eleitores. Seis dos onze pretendentes à prefeitura paulistana são alvos de 106 ações judiciais, e quatro deles estão entre os dez candidatos com mais processos nas capitais do país.
Veja aqui a lista completa, por capital
No levantamento, foram consultadas as páginas na internet do Supremo Tribunal Federal (STF), da Justiça Federal e dos tribunais de Justiça de cada estado. A proposta foi sistematizar as informações disponíveis sobre a situação judicial de cada um dos candidatos às prefeituras das 26 capitais, utilizando as ferramentas ao alcance dos eleitores. Os registros encontrados foram, ainda, submetidos aos candidatos para eventuais comentários. Veja aqui o método e os critérios utilizados na pesquisa.
Em relação ao número total de processos contra os candidatos, logo atrás da capital paulista aparece Belém (PA), onde seis dos sete que disputam a prefeitura respondem a 33 ações. Seis dos 11 concorrentes em São Luís (MA) respondem, ao todo, a 31 processos. Também em Porto Velho (RO) há 31 registros, envolvendo seis dos sete candidatos.
Assim como nas capitais do Pará e de Rondônia, em Manaus apenas um dos candidatos não responde a processo na Justiça.
Atenção ao votar
Cientista político e professor da Universidade de Brasília (UnB), David Fleischer acredita que não há relação direta entre o tamanho do eleitorado ou o ambiente político nos municípios e o número de processos a que respondem os candidatos às prefeituras.
Segundo o professor, dois fatores podem determinar um grande número de registros nas páginas dos tribunais: a conduta pessoal do candidato nas esferas privada e pública e sua projeção política, com a decorrente exposição a ataques dos adversários.
“Ao observar a ficha judicial do candidato, o eleitor deve pesar as acusações contra ele, verificar se depõem contra sua honestidade ou se podem comprometer a gestão pública. Deve ainda considerar que alguns processos podem se tratar de ataques políticos”, explica Fleischer.
Sete dos dez mais processados candidatos às prefeituras das capitais têm experiência no Executivo: Paulo Maluf (PP-SP, 49 processos, ex-prefeito e governador), Dalva Figueiredo (PT-AP, 23 processos, ex-governadora), João Castelo (PSDB-MA, 20 processos, ex-governador), Duciomar Costa (PTB-PA, 19 processos, candidato à reeleição em Belém), Marta Suplicy (PT-SP, 17 processos) e Dário Berger (PMDB-SC, 12 processos, candidato à reeleição em Florianópolis) e Esperidião Amin (PP-SC, 11 processos, ex-prefeito e governador).
A responsabilidade dos partidos
David Fleischer também responsabiliza as legendas pela elevada quantidade de candidatos que respondem a processos na Justiça. Afinal, cabe aos diretórios partidários definir quem está em condições de representar o partido na disputa eleitoral. “Sei que no PP paulista houve grande discussão sobre a indicação de Paulo Maluf como candidato do partido, mas a posição contrária foi derrotada”, conta o cientista político.
A candidatura de Maluf é determinante para que seu partido, o PP, tenha o maior número de processos entre os concorrentes nas capitais: os cinco candidatos a prefeito pelo partido respondem, juntos, a 69 ações. Em seguida, aparece o PT, com 12 candidatos que acumulam 60 processos; o PSDB, com 48 registros contra sete candidatos; e o PMDB, com 36 ações envolvendo dez candidatos.
Candidaturas ameaçadas
Hoje, para que algum candidato seja impedido de concorrer a cargos eletivos, é necessária condenação em sentença transitada em julgado – ou seja, contra a qual não cabem mais recursos – por abuso do poder econômico ou político, por crimes contra a economia popular, a fé pública, a administração pública, o patrimônio público e o mercado financeiro. Ou, ainda, por tráfico de entorpecentes e por crimes eleitorais, os que tiverem as contas relativas ao exercício dos cargos públicos rejeitadas por irregularidade insanável e por decisão irrecorrível do órgão competente, salvo se a questão houver sido ou estiver sendo submetida à apreciação do Poder Judiciário.
Tramitam no Congresso projetos de lei que visam endurecer a regra, tornando inelegíveis os condenados em primeira ou única instância por determinados tipos de crime (leia mais). Caso já estivesse em vigor, diversos candidatos com chances reais de assumirem ou manterem as prefeituras nas capitais poderiam ser obrigados a deixar a corrida eleitoral.
Em maio, a candidata à prefeitura de São Paulo e ex-ministra Marta Suplicy foi condenada em primeira instância por improbidade administrativa, acusada de não cumprir ordem judicial que determinou o pagamento de precatórios alimentares, quando foi prefeita de São Paulo (2001 a 2004). Pela sentença, teria suspensos os direitos políticos por três anos. Seu concorrente, o atual prefeito Gilberto Kassab, também já teve uma condenação em primeira instância, em ação civil pública por improbidade administrativa. Ambos recorreram e mantiveram o direito de disputar as eleições.
Em agosto, o prefeito de Belém, Duciomar Costa, candidato à reeleição, chegou a ter a candidatura impugnada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará. A sentença foi emitida com base em pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE), que citou processos judiciais a que o candidato responde e julgou que o prefeito não preencheria o requisito da moralidade para exercer o cargo. Já em setembro, o candidato à Prefeitura de Recife João da Costa (PT), líder nas pesquisas de intenção de voto, teve a candidatura cassada em primeira instância pela Justiça Eleitoral. Recorreu, mas o processo prossegue e ainda pode afetar o desdobramento das eleições na capital pernambucana.
Em decisão recente, o Supremo Tribunal Federal se posicionou pelo direito dos candidatos de manterem as candidaturas até que se esgotem todos os recursos cabíveis contra eventuais condenações. Trata-se, explicou o STF, de sustentar o princípio da presunção da inocência, garantia constitucional associada ao direito à ampla defesa.
Direito obstruído
Apesar de garantido pela Constituição, o exercício do direito à informação sobre a conduta e a vida pregressa dos homens públicos ainda é bastante dificultado no Brasil. Autor de quase uma dezena de levantamentos sobre a situação processual dos parlamentares no Supremo Tribunal Federal (STF) (confira o último), o Congresso em Foco encontrou dificuldades, nas páginas dos tribunais de Justiça, para acessar dados sobre os candidatos a prefeito.
Na maioria das 26 páginas de tribunais de Justiça consultadas, a pesquisa por nome de uma das partes envolvidas no processo esbarra em mecanismos de busca pouco eficientes. Em várias delas, não há informações claras a respeito da movimentação dos processos. Ao contrário do que ocorre no site do STF, em quase nenhuma se pode conhecer o assunto a que determinada ação se refere.
Há ainda outras dificuldades. Casos de processos relativos a pessoas que têm o mesmo nome (homônimos), por exemplo, não podem ser resolvidos, uma vez que não se pode fazer a procura por número do CPF das partes. O site do Tribunal de Justiça do Paraná sequer permite a consulta a processos em 1ª instância por nome das partes. Na maioria das páginas de tribunais, não é possível visualizar o arquivo originário de apelações em 2ª instância. Por todas essas limitações, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), que publica levantamento análogo, e a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp) já se manifestaram reivindicando melhorias no serviço de consulta processual.
Fonte: congressoemfoco

VERBA PÚBLICA : “QUAL O PREÇO DA FÉ ?”

Por : Pettersen Filho Após o advento do Cristianismo, ainda nas Catacumbas da Roma Antiga, até que o Estado Moderno se distanciasse da Igreja, de qualquer Igreja, em nome da Fé, durante a Reforma Religiosa e o Obscurantismo, da Idade Média, muitos foram os levados à Fogueira, pela Santa Inquisição da Igreja Católica Apostólica Romana, culminando no distanciamento do Estado da Religião, com a separação do Estado e da Igreja, constitucionalmente, no Brasil, até que obtivéssemos o atual Estado Laico. Contudo, esforços políticos recentes, realizados dentro do Senado da República, segundo Projeto de Emenda de Lei encampado pelo Senador Bispo Marcelo Crivela, segundo dizem, sobrinho do Bispo Edir Macedo, um dos mais interessados no assunto, ligado a Igreja Universal do Reino de Deus, dispõe que verbas, hoje destinadas a parca Cultura, e Artes, mediante Emenda Modificativa da Lei Rouanet, sejam redirecionadas, numa interpretação passional da lei, para a Construção, Reforma e Manutenção de Templos, incluindo os Salários devidos aos Religiosos, para a Gloria e Santificação do Nosso Senhor Jesus Cristo, pagos pelo Estado Brasileiro. Tudo, Legal e Ordeiro, segundo a Renúncia Fiscal, o que apraz-nos um total atentado contra o bolso do Contribuinte: Crédulo ou não Crédulo. Dessa forma, por mais que certos Dogmas da Fé, e Liturgias Religiosas, sejam “Intocáveis”, ao nossos modestos olhos de Meros Mortais, sob pena de, se o fizermos, cairmos em Desgraça Divina, ou incorrermos em Sacrilégio Profanático, ao termos eventualmente, para sempre, nossas Almas ardendo no Inferno dos Purgatórios, ainda assim, correndo tal risco, não podemos nos calar diante da iminente Medida Retrograda, atentatória à Cultura e às Artes, e a própria Liberdade Religiosa que se professa no Brasil, mediante o verdadeiro embuste que ora se arquiteta em Brasília/DF. Assim, por mais que seja a Fé, de cada um, Opção Religiosa, pessoalíssima, respeitável e constitucionalmente assegurada, não pode, e não deve, o Estado Brasileiro suportar maiores ônus, ou encargos, sob pena de vermos os Partidos Políticos, segundo interesses imediatos dessas ou daquelas Crenças, ou Agremiações, se converterem em Igrejas, em prejuízo do Estado, Soberano e Laico. Afinal, creiam, ou não creiam, o exemplo vem do próprio Cristo, segundo passagem da Bíblia Sagrada, que, ao ser rivalizado com o Imperador César, quem, a época, era o que mais se aproximava do conceito atual, que temos, do que seja,, hoje, Estado, desdenhou seus maliciosos inquisidores, dizendo: “A César o que é de César. A Deus o que é de Deus” Pois, também é por todos sabido, que, as Igrejas recebem dos seus Devotos, voluntária ou involuntariamente, tão e exclusivamente, Dízimos, como prova de Fé. A mesma Fé que salva nossas Almas, e da qual recebem paga os seus Pastores, muito distantes dos Indultos Religiosos, e da Prometida Salvação, pelas verbas carimbadas, eventualmente, repassadas pelo Banco Central do Brasil.
Tal Projeto de Emenda na Lei Rouanet, como posta, não deve, e não pode passar.:
“ Tenho Fé”.
ABDIC - Associação Brasileira de Defesa do Indivíduo e da Cidadania.

Quem são os perseguidores?

E agora será que o TSE também está mentindo?


Por: J. Montalvão

Ao escutar o pré-Candidato do DEM o Tista de Deda falar que “era” candidato a Prefeito, entrei no site do TSE para olhar se o Julgamento do seu Recurso contra o Indeferimento da sua Candidatura já havia sido realizado, para minha surpresa o Processo ainda se encontra tramitando na mão do Procurador Geral Eleitoral.

Diante dos fatos, será que o mentiroso agora é o TSE?


A maior anedota e mal contada, é o pré-candidato com psicose de perseguição só falar em perseguição; eu não acredito que todos os vereadores do grupo do João Ferreira, que hoje fazem parte do seu grupo, inclusive o seu candidato à vice-prefeito o Pedrinho de João Ferreira, tenham passado 04 (quatro) anos fiscalizando as contas do seu (des) governo, ajuizando 98 ações a respeito de improbidade, falcatruas e malversação do erário público, estejam te perseguindo.

Todos os processos que o pré-candidato indeferido Tista de Deda do DEM responde, são de autoria dos vereadores do grupo de João Ferreira.

Então eu faço a seguinte pergunta: se os denunciantes e responsáveis por todas as imputações negativas a seu respeito originaram-se do grupo que hoje está unido a você compartilhando dos seus ideais e programa de governo, como pode ao mesmo tempo assobiar e chupar cana?

São anomalias que só Freud poderia explicar ou decifrar essas idiotices irrecorrigíveis
"O povo brasileiro esta desacreditado com os políticos e por isso não buscam ter uma maior visão social e política,assim acaba por perder a oportunidade de mudar e renovar as estruturas burocráticas do Brasil.Quando se apresentam idéias simples e que propõem o melhoramento da vida dos cidadãos mais necessitados,a própria sociedade é a primeira a condenar as mesmas.
A falta de educação acentua a ignorância política,não é de interesse das elites em oferecer uma boa educação para os cidadãos,pois com a falta de educação o povo se transforma em massa de manobras dos governantes que usam esse para garantir a consolidação dos seus interesses,e é com essa massa que os governantes vão colocar em prática o coronelismo e mesmo com a corrupção se perpetuam no poder por vários anos,caracterizando assim o voto de cabresto moderno. ?
As tantas rosas que os poderosos matem nunca conseguirão deter a primavera.?(che guevara) HerbertRafael "

Em destaque

A Voz do Povo: Luís Carlos Hungria Dá Nome aos Bois, disse o que todos tinham vontade de falar, mas faltava coragem para manifestar

A Voz do Povo: Luís Carlos Hungria Dá Nome aos Bois Em Jeremoabo, o clamor popular finalmente encontrou eco na voz de um cidadão pacato: ...

Mais visitadas