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domingo, setembro 08, 2024

NADA MUDA SE O POVO NÃO MUDA

 


NADA MUDA SE O POVO NÃO MUDA

Diz-se que um dos problemas do país são seus políticos. Além dos nepotistas (incluo aqueles que se aproveitam do renome para eleger mulheres, filhos, irmãos, cupinchas), corporativistas, incompetentes, temos os mais nocivos que são os corruptos. E não obstante muitos deles serem declaradamente corruptos, terem sido flagrados em atos de corrupção, basta se candidatar e são eleitos,  às vezes com até metade dos votos possíveis.
O problema do país não parece ser, pois, dos políticos, mas de seu povo, ou parte dele. Talvez devêssemos gastar menos tempo criticando políticos e mais tempo criticando o despreparo ou cumplicidade da população com os delinquentes.
Boa parte eleitores vê nas eleições oportunidade de “ganhar algum”. Os mais paupérrimos entre estes se contentam com pizzas, sapatos, camisetas, elogios. Outros, mais acima na renda e posição, exigem um emprego ou pelo menos a promessa de. E mais acima tem os que pretendem ser chamados para construir algumas obras ,  fornecer veículos para a administração, ocupar uma uma secretaria com seu  grupo politico. Na sofrida periferia tem os geradores de votos, uma dezena, ás vezes um pouco mais, que recebem procissões de políticos inexperientes ou experientes, mas com muitos recursos. E prometem apoio a todos, principalmente  aos mais rentáveis, não só no presente. 
Para essa parte da população, não seria justo dizer que cada povo tem o governo que merece? Como aprimorar as eleições sem ter que esperar o tanto que demora um processo educacional mais sério, certamente décadas?
Acentelha
Nota da redação deste Blog -  Nada Muda se o Povo Não Muda: O Caso de Jeremoabo e a Realidade das Fraudes em Concursos Públicos

O título "Nada Muda se o Povo Não Muda" reflete uma verdade fundamental sobre a dinâmica da política e da administração pública: a mudança real só ocorre quando a sociedade se mobiliza e exige a transformação. A situação do concurso público em Jeremoabo é um exemplo gritante de como as fraudes e as irregularidades podem minar a confiança pública e como a inação ou complacência da população pode perpetuar esses problemas.

O Caso de Jeremoabo: Uma Triste Realidade

O concurso público promovido pela prefeitura de Jeremoabo tem sido cercado por sérias denúncias de fraudes e irregularidades. Candidatos gastaram dinheiro e investiram tempo na esperança de obter uma oportunidade justa e transparente. No entanto, alegações de que o concurso beneficiou parentes do prefeito, secretários e amigos próximos destacam um problema endêmico: a corrupção e o favoritismo nas contratações públicas.

Essas irregularidades não são apenas uma violação das normas de justiça e igualdade, mas também uma traição das expectativas de candidatos e da população. A sensação de traição e frustração entre os cidadãos prejudicados é palpável, e o impacto dessas ações vai além da simples desilusão: afeta a confiança nas instituições e na própria administração pública.

O Prefeito Deri do Paloma e o Desafio da Reeleição

Diante desse cenário, surge uma pergunta crucial: será que o prefeito Deri do Paloma terá a coragem de enfrentar as consequências de suas ações, especialmente ao buscar apoio político para seu sobrinho, pré-candidato à prefeitura de Jeremoabo? A questão é complexa e multifacetada.

Por um lado, o prefeito pode se deparar com uma situação difícil ao tentar solicitar votos e apoio em meio a um cenário onde a confiança pública foi abalada por alegações de corrupção. A verdadeira coragem, nesse contexto, não reside apenas em enfrentar as críticas e o descontentamento popular, mas também em lidar com as consequências de seus próprios atos e a forma como esses atos afetam a vida das pessoas.

Por outro lado, é preciso considerar se os cidadãos de Jeremoabo, que foram diretamente prejudicados pelo concurso fraudulento, estão dispostos a esquecer ou ignorar essas irregularidades. A história tem mostrado que, muitas vezes, a indignação pode ser efêmera, e os problemas de longo prazo podem ser facilmente ofuscados por promessas e discursos de campanha. A questão central é se os cidadãos estão realmente dispostos a exigir mudanças e a responsabilizar aqueles que contribuíram para a situação atual.

A Importância da Mobilização Popular

O caso de Jeremoabo serve como um lembrete poderoso de que a mudança real só ocorre quando a população se mobiliza e exige responsabilidade. Sem a pressão pública e o engajamento cívico, as irregularidades e a corrupção podem persistir, e a confiança nas instituições pode continuar a se deteriorar.

A mobilização pode assumir várias formas, desde protestos e manifestações até a participação ativa em processos eleitorais e a denúncia de práticas inadequadas. É crucial que os cidadãos se mantenham informados e engajados, exigindo transparência e justiça e garantindo que aqueles que ocupam cargos públicos sejam responsabilizados por suas ações.

Conclusão

O caso de Jeremoabo é um exemplo claro de como a corrupção e as fraudes em concursos públicos podem ter um impacto devastador na confiança nas instituições e na administração pública. Para que mudanças reais ocorram, é essencial que a população se levante e exija a justiça que merece. Nada mudará se o povo não mudar sua postura e sua disposição para enfrentar e corrigir as injustiças que afetam suas vidas e comunidades. A verdadeira coragem está em reconhecer os problemas, exigir responsabilidade e lutar por um sistema mais justo e transparente.


Fraudes em Concursos Públicos: O Caso de Jeremoabo

 

Justiça suspende concurso público da Câmara de Anagé por irregularidades no processo seletivo

Por Redação

Anagé
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O concurso público da Câmara Municipal de Anagé foi suspenso em razão de irregularidades na realização da prova, como a contratação da banca organizadora sem licitação adequada e violação do princípio da ampla concorrência.

 

De acordo com o site Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias, a suspensão foi determinada pela Justiça a pedido do Ministério Público da Bahia (MP-BA). Outras irregularidades expostas foram o fato das inscrições que só podiam ser realizadas presencialmente, o favorecimento de candidatos do concurso público e o plágio das questões de outros concursos. 

“Além disso, o edital vedou a inscrição por procuração, objetivando a limitação do acesso aos cargos abertos pelo edital. Isso, por si só, seria suficiente para ensejar a anulação do concurso público, no entanto, outras irregularidades foram constatadas de modo a limitar o acesso aos cargos previstos no concurso”, afirmou o promotor de Justiça Marco Aurélio da Silva.

https://www.bahianoticias.com.br/


Nota da redação deste Blog -

Fraudes em Concursos Públicos: O Caso de Jeremoabo

Os concursos públicos são uma via essencial para a seleção de profissionais qualificados e a promoção da justiça e da transparência na administração pública. No entanto, a corrupção e as fraudes podem comprometer profundamente esses processos, como evidenciado pelo recente caso envolvendo o concurso público da prefeitura de Jeremoabo. Esse episódio revela como as irregularidades podem afetar a confiança nas instituições e nas oportunidades de emprego no setor público.

O Caso Jeremoabo

O concurso promovido pela prefeitura de Jeremoabo, uma pequena cidade no interior da Bahia, tem sido alvo de uma série de denúncias graves. Acusações de fraudes e irregularidades no processo seletivo levaram a uma investigação aprofundada. Segundo relatos, há evidências de manipulação nos resultados, favorecimento de candidatos específicos e irregularidades no próprio edital do concurso.

Essas denúncias não passaram despercebidas. O Ministério Público (MP) e o Sindicato da categoria envolvida reconheceram as irregularidades e, em alguns casos, chegaram a emitir declarações públicas sobre o problema. No entanto, a situação permanece sem uma solução definitiva, o que causa frustração entre os candidatos e a população local.

O Processo Judicial e a Comparação com Outros Casos

O caso de Jeremoabo é emblemático dos desafios enfrentados por cidadãos que buscam justiça em situações de fraude. Enquanto alguns municípios, como Anagé, têm conseguido obter respostas mais rápidas, como a suspensão do concurso devido a irregularidades no processo seletivo, Jeremoabo ainda parece estar estagnado.

Isso levanta questões sobre a eficácia dos mecanismos de controle e a celeridade do sistema judicial em lidar com fraudes em concursos públicos. O contraste entre a ação rápida em Anagé e a aparente inércia em Jeremoabo destaca uma lacuna preocupante na aplicação da justiça.

O Impacto na Comunidade

A persistência de irregularidades e a falta de uma resolução clara têm um impacto profundo na confiança pública. Quando um concurso público é comprometido por fraudes, não apenas os candidatos que investiram tempo e recursos no processo são prejudicados, mas a própria integridade das instituições públicas é questionada. A sensação de que a justiça não é aplicada de maneira uniforme pode fomentar um sentimento de desilusão e descrença nas capacidades do sistema.

Essa situação tem levado alguns cidadãos a descrever Jeremoabo como uma “colônia”, uma metáfora que reflete a percepção de uma administração local disfuncional e ineficaz. Essa visão é exacerbada pelo fato de que, enquanto outras localidades conseguem avançar em seus processos seletivos e enfrentar irregularidades, Jeremoabo ainda luta para encontrar uma solução para suas próprias questões.

Conclusão

O caso do concurso público de Jeremoabo é um exemplo preocupante das dificuldades enfrentadas pelos cidadãos ao buscar justiça em um ambiente permeado por fraudes e irregularidades. Enquanto a justiça continua a ser um pilar fundamental para a manutenção da integridade dos processos públicos, a falta de respostas eficazes em situações como essa coloca em questão a confiança no sistema.

É essencial que medidas mais rigorosas sejam implementadas para garantir a transparência e a justiça nos concursos públicos, e que as autoridades competentes atuem com mais rapidez e eficácia para resolver casos de fraude. Somente assim será possível restaurar a confiança pública e assegurar que todos os cidadãos tenham uma chance justa em processos seletivos que impactam suas vidas e carreiras.

sábado, setembro 07, 2024

EXPECTADOR MARIONETE

 

EXPECTADOR MARIONETE




ódio pelo  ódio   tomou contas das pessoas e generalizou-se  pelo país  a fora , começando pela  cidade das "verdes colinas"  onde  os grupos e militantes  de carteirinha  fazem questões  de  apontar  o dedo  para os corruptos  do outro partido  e ao mesmo  tempo  esconder  proteger os  corruptos do seu partido, criando  dessa forma  forma o novo conceito de  corrupto, ou seja , se for do seu partido é  um equívoco   ou  mera perseguição política se for  do  outro partido   a   alcunha  foi  justa.
Enquanto  isso vira  moda  todos   esquecem  de discutir  política  como forma de  melhorar a vida das pessoas ao invés  de  ficarem  perdendo tempo  na defesa  ou  no ataque  sobre quem é mais  corrupto. Se todos  a cabeças pensantes  dedicassem todo seu potencial  para  fazer com que seus respectivos  partidos políticos funcionassem  e  os  corruptos  que  transitam  em todos eles  fossem banidos  com certeza  não estaríamos    vivenciando  esse espetáculo  degradante  onde  o  povo  é o expectador  marionete . (ACENTELHA)

IMAGINARIO POPULAR

Chegou o tempo de ELEIÇÃO. Começou a corrida por uma vaga na câmara municipal, e com essa corrida vem o desejo de mudança. 

O grande problema é : Que tipo de mudança o povo deseja?

Se olharmos no retrovisor é possível vermos que de forma sistemática o eleitor sempre coloca na câmara um ou no máximo dois candidatos preparados e conscientes do verdadeiro papel do vereador e os demais  eleitos são apenas instrumentos nas mãos do prefeito ou simplesmente agem como Vereador-Executivo e prestadores de serviços, ou seja , politiqueiros assistencialista que se aproveitam da ignorância e estado de pobreza da população que se submete a troca de favores pelo voto. 

Continuamos defendendo a tese de que o processo eleitoral é algo de suma importância, mas quando aliada ao imaginário popular do Vereador Executivo torna-se um desastre. Até porque na medida em que continuarmos elegendo uma minoria inexpressiva de bons parlamentares   é com se estivéssemos malhando em ferro frio.

Blog Acentelha MorenoPE

Justiça suspende concurso público da Câmara de Anagé por irregularidades no processo seletivo

 

Anagé
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O concurso público da Câmara Municipal de Anagé foi suspenso em razão de irregularidades na realização da prova, como a contratação da banca organizadora sem licitação adequada e violação do princípio da ampla concorrência.

 

De acordo com o site Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias, a suspensão foi determinada pela Justiça a pedido do Ministério Público da Bahia (MP-BA). Outras irregularidades expostas foram o fato das inscrições que só podiam ser realizadas presencialmente, o favorecimento de candidatos do concurso público e o plágio das questões de outros concursos. 

 

“Além disso, o edital vedou a inscrição por procuração, objetivando a limitação do acesso aos cargos abertos pelo edital. Isso, por si só, seria suficiente para ensejar a anulação do concurso público, no entanto, outras irregularidades foram constatadas de modo a limitar o acesso aos cargos previstos no concurso”, afirmou o promotor de Justiça Marco Aurélio da Silva.

 

Foi apontado ainda o favorecimento da filha do Presidente da Câmara de Vereadores, que ficou em primeiro lugar para um dos cargos do concurso.

 

A Justiça determinou também que o Município de Anagé e a Câmara Municipal não publiquem atos de homologação do concurso, nomeação, posse e exercícios dos aprovados no certame, que suspenda a dispensa de licitação nº 019/2024 e do contrato nº 020/2024, firmado entre a Câmara de Vereadores e a empresa Rbitencourt Consultoria e Assessoria e que a empresa Rbitencourt Consultoria e Assessoria e a Câmara de Vereadores apresente ao MP todas as provas e gabaritos do concurso público bem como a lista nominal de todos os inscritos e o valor pago pela inscrição, no prazo dez dias.

Bolsonaro chama Moraes de ‘ditador’ e pede que Senado coloque um ‘freio’

Publicado em 7 de setembro de 2024 por Tribuna da Internet

Durante ato na Avenida Paulista, ex-presidente pediu que o Senado coloque um 'freio' no ministro Alexandre de Moraes, do STF

Bolsonaro se emocionou no novo ato na Avenida Paulista

Bianca Gomes
Estadão

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu neste sábado, 7, para que o Senado Federal coloque um “freio” no ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a quem chamou de “ditador”. Num discurso emocionado, sete meses depois de ter reunindo uma multidão na Avenida Paulista, o ex-presidente voltou a um dos cartões-postais da cidade, relembrou a facada que sofreu em 2018 e defendeu, novamente, a tese nunca comprovada de que sua vitória na eleição daquele ano foi resultado de uma “falha no sistema” eleitoral. Bolsonaro ainda acusou Moraes de conduzir as eleições de 2022 de maneira “parcial” e de “escolher seus alvos” em inquéritos.

“Devemos botar freio, através dos dispositivos constitucionais, naqueles que saem, que rompem o limite das quatro linhas da nossa Constituição. E eu espero que o Senado Federal bote um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador que faz mais mal ao Brasil que o próprio Luiz Inácio Lula da Silva”, discursou o ex-presidente, que criticou a condenação que levou à sua inelegibilidade.

ALVOS DE MORAES – “Para evitar que eu tivesse chance de voltar, decretaram a minha inelegibilidade. Uma delas porque me reuni com embaixadores”, continuou discursando o ex-presidente, sem explicar que durante essa reunião ele fez diversas alegações falsas sobre o sistema eleitoral brasileiro.

“Esses inquéritos, que dali se derivaram outros, em cima de ditas petições, deram amplos poderes a Alexandre de Moraes, que escolheu seus alvos, incluindo meu filho Eduardo Bolsonaro, o que foi ratificado nos áudios vazados na operação agora conhecida como Lava Toga”, afirmou.

Bolsonaro ainda acusou Alexandre de Moraes de conduzir as eleições de 2022 de forma parcial, enquanto presidia o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo o ex-presidente, ele não podia “fazer nada”, como “transmitir lives de casa”, “exibir imagens do 7 de Setembro” ou “associar Lula a ditadores da América do Sul”, enquanto “o outro lado podia tudo”, “inclusive” chamá-lo de “genocida”.

NÃO FOI GOLPE – O ex-presidente chamou os atos golpistas do 8 de janeiro de “armação” e pediu a anistia aos presos.

“Quis Deus que eu me ausentasse do País no dia 30 de dezembro. Algo ia acontecer. Eu tinha esse pressentimento, mas não sabia que seria aquilo”, afirmou Bolsonaro, classificando o episódio de depredação da Praça dos Três Poderes como “uma catarse”.

“Aquilo jamais foi um golpe de Estado e estamos vendo pessoas ainda serem julgadas e condenadas como integrantes de um grupo armado que visava mudar o nosso Estado Democrático de Direito. E eu lamento por essas pessoas presas”, concluiu o ex-presidente, reforçando a necessidade de a Câmara aprovar a anistia aos presos no 8 de janeiro.


Não é a política que transforma homens em corruptos, é você votar em bandidos que torna a política suja!

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Não é a política que transforma homens em corruptos, é você votar em bandidos que torna a política suja! Esses, os bandidos, somente não se entendem na hora da partilha do roubo. Que critério você usa para escolher o candidato que receberá o seu voto? É um matador, é um miliciano que é deputado, que é vereador. É um miliciano que é Secretário de Meio Ambiente.

70 ou mais parlamentares do congresso nacional estão envolvidos com o crime organizado ou com milícias

PCC ESTÁ NA ELEIÇÃO DE SÃO PAULO, NOS ÔNIBUS E TALVEZ ATÉ NO FOGO DO INTERIOR  

No Rio de Janeiro a milícia não é um poder paralelo. É o Estado. José Souza Cláudio Alves, sociólogo que estuda as milícias há mais de 26 anos, explicou em livro as relações entre legisladores e milicianos e afirma que a família Bolsonaro é herdeira política de deputados ligados a grupos de extermínio nos anos 90.

O PCC tem sido onipresente no noticiário paulista nas últimas semanas. Está nas eleições municipais, em falcatruas envolvendo contratos com empresas de ônibus, controlando a dinâmica do comércio no centro da capital e até em denúncias do fogo que ardeu no interior do estado.

Pablo Marçal está cercado de correligionários acusados de negócios com o Primeiro Comando da Capital. O presidente de seu partido, o PRTB, Leonardo Avalanche, foi gravado dizendo ter vínculos com o grupo criminoso e ter sido responsável por soltar André do Rap, um de seus líderes. Foi Avalanche que garantiu a candidatura para Marçal.

"Mentir constantemente não tem como objetivo fazer com que as pessoas acreditem em uma mentira, mas garantir que ninguém mais acredite em nada. Um povo que já não consegue distinguir entre verdade e mentira não consegue distinguir o bem do mal. E um povo assim, privado do poder de pensar e julgar, está, sem saber nem querer, completamente submetido ao império da mentira. Com pessoas assim, você pode fazer o que quiser. "
 
Hannah Arendt,
historiadora e filósofa alemã desenvolveu o conceito de "a banalidade do mal".

Rio Real: Justiça Eleitoral indefere candidatura do ex-prefeito Orlando do Banco

 Foto: Divulgação/Arquivo

Justiça Eleitoral indefere candidatura do ex-prefeito Orlando do Banco07 de setembro de 2024 | 18:23

Rio Real: Justiça Eleitoral indefere candidatura do ex-prefeito Orlando do Banco

interior

A candidatura do ex-prefeito de Rio Real, Orlando do Banco (PSD), foi indeferida pela Justiça Eleitoral, neste sábado (07). A decisão da do juíz eleitoral Euler Jose Ribeiro Neto, da 49ª Zona Eleitoral, levou em consideração a inelegibilidade do ex-gestor devido à rejeição das contas públicas quando governou o município.

“Considerando que os precedentes apresentados pela defesa não afastam a configuração do dolo específico, do dano ao erário e da má gestão fiscal, e tendo em vista que estão preenchidos todos os requisitos legais para a inelegibilidade de Orlando Brito de Almeida, nos termos do art. 1o, I, g, da Lei Complementar no 64/1990, JULGO PROCEDENTE a Ação de Impugnação de Registro de Candidatura e, em consequência, INDEFIRO o pedido de registro de candidatura de Orlando Brito de Almeida ao cargo de Prefeito do Município de Rio Real/BA”, diz a decisão da Justiça.

A ação de impugnação da candidatura de Orlando foi movida pelo Ministério Público Eleitoral, a Coligação “Pra Frente Rio Real” e a Coligação “Pelo Povo e Para o Povo”, com fundamento na alegação de inelegibilidade conforme o art. 1o, I, g, da Lei Complementar no 64/1990. As impugnações baseiam-se na rejeição das contas relativas ao exercício de 2014, durante a gestão do impugnado como prefeito, e à desaprovação das contas relativas ao Convênio no 252/2014.

“Colocou a mão nas minhas partes íntimas”, diz candidata a vereadora

Publicado em 7 de setembro de 2024 por Tribuna da Internet

Também fui vítima de violência sexual do ministro Silvio Almeida" - Crusoé

Piada do Ano! Professora não protestou contra o assédio

Deu na Folha

Uma professora e candidata pelo PSB à Câmara Municipal de Santo André, no ABC paulista, publicou um vídeo nesta sexta-feira (6) em que acusa Silvio Almeida de tê-la tocado sem consentimento durante um almoço na presença de outras pessoas, em 2019, antes de ele se tornar ministro dos Direitos Humanos do governo Lula (PT).

“Eu sentei do lado do Silvio. Ele estava do lado direito eu do lado esquerdo. Eu estava de saia. Ele levantou a saia e colocou a mão nas minhas partes íntimas com vontade”, disse Isabel Rodrigues, em vídeo publicado no Instagram.

NO ALMOÇO – O abuso, segundo ela, teria ocorrido durante um almoço na praça da República, no centro de São Paulo, no intervalo de um curso sobre necropolítica em que Silvio Almeida era um dos palestrantes.

O episódio foi relatado por Isabel após Silvio Almeida ser alvo de denúncias de assédio recolhidas pela ONG Me Too Brasil e reveladas pelo portal Metrópoles. Uma das vítimas seria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

O Ministério dos Direitos Humanos foi procurado, mas não enviou posicionamento oficial até a publicação desta reportagem. Almeida repudiou na quinta (5) as acusações anteriores de assédio e disse serem ilações e mentiras. Ele foi demitido no final do dia pelo presidente.

“VOCÊ ESTÁ LOUCA?” – Isabel afirmou em seu vídeo ter ligado para Almeida para confrontá-lo sobre o caso. “Você está louca, Isabel”, ele teria dito, segundo ela. “Quantas vezes nos encontramos e não aconteceu nada?”. Depois, ainda segundo a professora, Almeida teria dito que estava mal e que conversaria com uma terapeuta “por ter feito mal a uma amiga de quem gostava muito”.

Almeida negou acusações anteriores em nota divulgada na quinta. “Repudio com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas contra mim”, diz o texto.

“Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país”.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Em busca de votos, de repente a candidata lembra ter sido vítima de assédio cinco anos atrás. E faz um relato impressionante. “Ele levantou a saia e colocou a mão nas minhas partes íntimas com vontade”, denuncia agora. Quer dizer que eles estavam em grupo num restaurante, ele largou o talher e enfiou aquela mão enorme na xoxota dela, ela não deu um tapa na cara deles, não protestou, nada, nada, e pretende que a gente acredite, fique com peninha e vote nela? É uma boa Piada do Ano. (C.N.)


STF precisa evitar excessos que possam fortalecer os “inimigos da democracia”

Publicado em 7 de setembro de 2024 por Tribuna da Internet

Gilmar Fraga: a democracia... | GZH

Charge do Gilmar Fraga (Gaúcha/Zero Hora)

Eliane Cantanhêde
Estadão

Os cinco ministros da Primeira Turma do STF rechaçaram energicamente e por unanimidade a prepotência de Elon Musk ao descumprir decisões judiciais no Brasil, mas… houve ressalvas às decisões do relator Alexandre de Moraes e sinais favoráveis a negociações tanto com o X quanto com a Starlink, outra empresa do grupo, buscando saídas para o impasse.

Assim, a Primeira Turma reforçou a união a favor de Moraes e contra os ataques externos, mas deixando no ar o incômodo de parte do conjunto de ministros com a teimosia de Moraes, que, segundo um colega, “não gosta de ser controlado, mas quer controlar todo mundo” e tem imensa dificuldade para recuar, mesmo quando extrapola e enfraquece a imagem do Supremo.

UNANIMIDADE? – Se o julgamento fosse no plenário, não na Primeira Turma, haveria unanimidade? Há quem acredite que não. Assim, Musk é indefensável e usa seu poder, suas empresas e seus bilhões de dólares com objetivo ideológico evidente, mas está provocando, por linhas tortas, uma reflexão e um freio de arrumação na corte.

O caldo ameaça entornar quando cidadãos comuns encampam o discurso malicioso do bolsonarismo, que usa seus próprios conceitos de democracia e liberdade de expressão para embaralhar a realidade de que o Supremo foi a linha de frente da resistência a um golpe de Estado e tentar acusá-lo do contrário: de ameaçar o Estado Democrático de Direito. Aliás, por onde anda o “patriotismo” bolsonarista? Só servia para invadir e vandalizar as sedes dos Três Poderes pedindo golpe? E evapora diante do dono da maior fortuna dos EUA, que debocha da Justiça brasileira e do Brasil?

É preciso conter os ataques desse tipo e reagir a eles, mas isso não significa que Alexandre de Moraes seja dono da verdade, o Supremo seja uma bolha que independe de legitimidade e do respeito da opinião pública e da sociedade e possa insistir em exemplos que confundem e constrangem: primeiro o apoio épico à Lava Jato, depois toda a reviravolta que levou tudo à estaca zero e ao desmonte, pedra por pedra, de condenações e prisões de Lula, políticos e grandes empresários e até de acordos de leniência e multas, como os da JBS e da ex-Odebrecht. E há, ainda, os avanços sobre Executivo e Legislativo — às vezes, com boas razões, como nas emendas parlamentares; às vezes, questionáveis.

FALSAS BANDEIRAS – Esse acúmulo vai dando discurso a grupos que se escondem por trás das bandeiras Deus, pátria, família, liberdade de imprensa e democracia para atacar justamente a democracia. E chegamos a um momento crítico quando um estrangeiro bilionário debocha da soberania do Brasil e, em vez de se levantar contra o abuso, o País se divide, com amplos setores da sociedade tomando o partido do “invasor” contra o Supremo e tentando transformar Alexandre de Moraes, de defensor da democracia, em ditador.

O esforço para rebater a onda negativa, com a decisão do ministro Dias Toffoli que manda executar, anos depois, a prisão dos condenados pelos 242 mortos na tragédia da boate Kiss, não parece ser suficiente. A decisão vinha sendo cobrada e é importante, mas será que foi anunciada nesta segunda-feira, horas depois da unanimidade a favor de Moraes na Primeira Turma, por pura coincidência? Ninguém acredita, porque todo mundo sabe que uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa e isso não vai abafar o enorme debate nacional sobre a suspensão do X e a guerra com Musk.

Logo, o freio de arrumação é necessário. É preciso baixar a bola, engolir a teimosia e evitar qualquer tipo de excesso que alimente os inimigos do estado democrático de direito, conquistado a duras penas no País. Partir para cima de Musk e do X, sim. Jogar a Starlink, o VPN e os 20 a 21 milhões de usuários do X na mesma fogueira, não. O Supremo foi e é fundamental para a nossa democracia — não pode deixar de ser supremo.


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