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segunda-feira, agosto 01, 2022
O que um rei francês tem a ver com a origem das teorias da conspiração modernas
Bolsonaro indica dois desembargadores para ocupar vaga de ministros do STJ
Segunda, 01 de Agosto de 2022 - 08:00
O presidente Jair Bolsonaro (PL) indicou nesta segunda-feira (1º) os juízes federais Messod Azulay Neto, atual presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), e Paulo Sérgio Domingues, do Tribunal Regional Federal da 3ª (TRF-3) Região, para as duas vagas de ministro no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
As nomeações foram publicadas no Diário Oficial União (DOU). Os indicados serão sabatinados na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, e posteriormente, precisarão ser aprovados no Plenário. As vagas foram abertas com as aposentadorias dos ministros Napoleão Nunes Maia Filho e Nefi Cordeiro.
Bahia Notícias
Bolsonaro confirma desfile no Rio e em Brasília | Gio Ewbank defende filhos de racismo | Morre lenda da NBA
Bolsonaro convida governantes estrangeiros para 7 de Setembro sob sombra golpista
Segunda, 01 de Agosto de 2022 - 07:20
por Ricardo Della Coletta, Cézar Feitoza e Mateus Vargas | Folhapress
As festividades do 7 de Setembro em Brasília devem ter a participação de 4.500 militares num desfile na Esplanada dos Ministérios, número similar ao de anos anteriores, e podem contar ainda com a presença de chefes de Estado dos países de língua portuguesa.
O governo Jair Bolsonaro (PL) convidou para as festividades os chefes de Estado de Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
Interlocutores disseram à reportagem que o presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, já comunicou que pretende comparecer.
O feriado de 7 de Setembro deste ano marca os 200 anos da Independência do Brasil. Em declarações públicas recentes, o presidente indicou que planeja transformar as festividades em atos bolsonaristas.
Neste sábado (30), durante a convenção que lançou o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) candidato ao Governo de São Paulo, Bolsonaro anunciou uma inovação para celebrar a data: um desfile militar oficial em Copacabana, no Rio de Janeiro.
Na data, Bolsonaro estará em desfiles oficiais das Forças Armadas pela manhã, em Brasília, como é tradição, e agora também no Rio de Janeiro.
"Sei que vocês [paulistas] queriam [que o ato fosse] aqui [em SP]. Queremos inovar no Rio. Pela primeira vez, as nossa Forças Armadas e a as forças auxiliares estarão desfilando na praia de Copacabana", disse.
Em outras declarações, Bolsonaro havia afirmado que as comemorações do Bicentenário da Independência vão mostrar que ele é o único candidato à Presidência que tem grande apoio popular.
"Eles querem aproveitar a data de 7 de Setembro para ter uma grande concentração, por exemplo, em São Paulo e nas capitais, aqui em Brasília. Vai ser um 7 de Setembro e também um apoio a um possível candidato que esteja disputando", disse ao SBT News, em junho.
A informação de que Bolsonaro convidou os dignatários de países lusófonos foi confirmada pelo Itamaraty. "Até o momento, foram convidados para as festividades do Bicentenário da Independência do Brasil apenas os chefes de Estado dos países de língua portuguesa", disse a pasta.
Fontes consultadas disseram que o convite aos dignatários lusófonos é para as festividades em Brasília, incluindo o desfile.
O presidente português, inclusive, esteve no centro de uma recente polêmica com Bolsonaro. No início de julho, o líder brasileiro desmarcou uma reunião que teria com Marcelo Rebelo em Brasília.
O motivo foi que Bolsonaro se irritou com o fato de Rebelo ter agendado uma reunião com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), principal adversário do presidente nas eleições deste ano.
Com a possível presença de altas autoridades estrangeiras, a expectativa de interlocutores ouvidos é que o desfile do 7 de Setembro em Brasília seja protocolar e que eventuais sinalizações golpistas de Bolsonaro para sua base mais radical fiquem reservadas para o evento no Rio de Janeiro.
Além de Bolsonaro, normalmente são convidadas para o desfile em Brasília autoridades dos outros Poderes, entre eles os presidentes do STF (Supremo Tribunal Federal), da Câmara e do Senado.
Ao organizar um desfile militar na tarde do feriado em Copacabana, Bolsonaro repete em parte o que fez no ano passado. Na ocasião, ele realizou atos políticos em Brasília e, à tarde, em São Paulo —o tradicional desfile militar na capital federal não ocorreu em 2021 por conta da pandemia.
Nos atos do ano passado, Bolsonaro fez ameaças golpistas ao STF e atacou ministros da corte. Em discurso na avenida Paulista, em São Paulo, o presidente exortou desobediência a decisões da Justiça e disse que só sairá morto da Presidência da República
"Nós devemos sim, porque eu falo em nome de vocês, determinar que todos os presos políticos sejam postos em liberdade. Dizer a vocês, que qualquer decisão do senhor Alexandre de Moraes, esse presidente não mais cumprirá. A paciência do nosso povo já se esgotou", afirmou no ano passado.
Generais do Alto Comando das Forças Armadas afirmam, sob condição de anonimato, que a expectativa é que o desfile deste ano na Esplanada dos Ministérios atraia um número maior de público do que em edições anteriores.
Há três motivos para a previsão: a comemoração do Bicentenário da Independência, a volta do desfile após dois anos sem evento oficial e as convocações feitas por Bolsonaro.
No STF e no TSE, ministros acompanham com apreensão as declarações golpistas de Bolsonaro. O temor é justamente que Bolsonaro use o desfile militar para insuflar apoiadores contra o Judiciário e o sistema eleitoral brasileiro.
Apesar disso, a avaliação até o momento é que o atual clima entre o Planalto e o Judiciário não está tão hostil como no ano passado. A própria mobilização de bolsonaristas para o 7 de Setembro parece ter menos força neste ano.
Convocadas há alguns meses para serem atos preparatórios ao Dia da Independência, manifestações pró-governo neste domingo (31) tiveram baixa adesão.
Na avenida Paulista, em São Paulo, a mobilização reuniu algumas dezenas de bolsonaristas diante de um trio elétrico. As críticas às urnas eletrônicas predominaram entre os discursos, que pediam o voto impresso e diziam que Bolsonaro havia baixado o preço do combustível.
Os manifestantes que se aglomeravam ali levavam bandeiras do Brasil junto ao corpo e vestiam verde e amarelo. Apoiadores do ex-presidente Lula que passavam pelo local faziam o gesto de L com a mão e gritavam "Fora, Bolsonaro", no que ouviam: "vai pra lá, petista".
Próximo à saída do metrô, duas mulheres levavam cartazes pedindo a intervenção das Forças Armadas e destituição dos ministros do STF e TSE. O ministro Alexandre de Moraes, que assume o comando da corte eleitoral no próximo dia 16, foi o principal alvo dos bolsonaristas.
*
Colaboraram Géssica Brandino e Danilo Verpa
Bahia Notícias
Improvável pedido de ACM Neto por desistência de Jerônimo esconde desejo de não aliança por Ferna
Segunda, 01 de Agosto de 2022 - 07:30
por Fernando Duarte
Fotos: Agência Brasil / Câmara dos Deputados / DivulgaçãoA espuma criada em torno da desistência da candidatura de Luciano Bivar à Presidência da República pelo União Brasil não passou disso. Lógico que o cacique, que deteve por muito tempo o controle da mala do PSL, tentaria valorizar o próprio passe. Tanto que até o absurdo da desistência da campanha de Jerônimo Rodrigues ao governo da Bahia chegou a ser cogitada, como contrapartida para uma adesão do União Brasil ao projeto de Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto.
Essa condição envolvendo a Bahia era tão improvável que mostra que o interesse do União beneficiar o PT era quase nulo. Para os petistas, a campanha de Jerônimo é parte da estratégia de demarcar espaço em um dos estados mais relevantes sob controle do partido no Brasil. Abrir mão disso, por mais que o sucessor de Rui Costa tenha vida difícil na disputa, é abordar qualquer esforço para manter o projeto de poder até aqui mais bem sucedido do petismo no Brasil. Difícil, para não classificar como impossível.
Se o grupo de ACM Neto fez esse pedido, foi porque sabia que não seria atendido. Como Bivar é uma espécie de Rainha Inglaterra da legenda, essa proposta foi uma tentativa de saída honrosa para o devaneio de uma candidatura presidencial dele. O embrião do DEM dentro da sigla reúne o antipetismo histórico do país - anterior a onda bolsonarista de 2018. Então, não seria esperado um entendimento com o PT. Por isso, Bivar costurou um acordo que o beneficiasse ele em Pernambuco - e se exploda qualquer eventual impacto negativo nos aliados. "Farinha pouca, meu pirão primeiro", já diziam os antigos.
ACM Neto teve que lidar com as consequências disso. Na Bahia, sobraram ataques dos petistas baianos ao que eles chamaram de "medo de Jerônimo". Apanhou feito mala velha e ouviu ironias sobre "amarelar" da disputa. Até aqui, ele não respondeu diretamente, mas o presidente do União Brasil na Bahia, Paulo Azi, chamou o episódio de "peça de ficção". Não chegou a tanto, mas é algo bem próximo. Porém o estrago já foi feito nos núcleos políticos das conversas. E esse tema deve ser repetido em outras oportunidades ao longo da campanha, visto que a desistência de ACM Neto em 2018 também não foi esquecida.
Na convenção de Jerônimo no sábado (30), isso foi e voltou em mais de uma oportunidade. E deu a tônica tanto quanto as reiteradas citações a Lula. Para quem está atrás nas pesquisas - apesar do petismo jurar não acreditar nos levantamentos -, esses serão pontos cruciais: defender o "time de Lula" como grande puxador de votos e atacar o alvo a ser batido pela campanha, ACM Neto. Bivar, pelo menos, parece ter conseguido garantir votos para ser reeleito deputado. E quem acreditou que o União Brasil apoiaria Lula no primeiro turno caiu do cavalo. A estratégia da campanha mista deve ser usada com parcimônia e vai garantir a sobrevivência política de todos os envolvidos. Gostem os petistas ou não.
Bahia Notícias
A espuma criada em torno da desistência da candidatura de Luciano Bivar à Presidência da República pelo União Brasil não passou disso. Lógico que o cacique, que deteve por muito tempo o controle da mala do PSL, tentaria valorizar o próprio passe. Tanto que até o absurdo da desistência da campanha de Jerônimo Rodrigues ao governo da Bahia chegou a ser cogitada, como contrapartida para uma adesão do União Brasil ao projeto de Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto.
Essa condição envolvendo a Bahia era tão improvável que mostra que o interesse do União beneficiar o PT era quase nulo. Para os petistas, a campanha de Jerônimo é parte da estratégia de demarcar espaço em um dos estados mais relevantes sob controle do partido no Brasil. Abrir mão disso, por mais que o sucessor de Rui Costa tenha vida difícil na disputa, é abordar qualquer esforço para manter o projeto de poder até aqui mais bem sucedido do petismo no Brasil. Difícil, para não classificar como impossível.
Se o grupo de ACM Neto fez esse pedido, foi porque sabia que não seria atendido. Como Bivar é uma espécie de Rainha Inglaterra da legenda, essa proposta foi uma tentativa de saída honrosa para o devaneio de uma candidatura presidencial dele. O embrião do DEM dentro da sigla reúne o antipetismo histórico do país - anterior a onda bolsonarista de 2018. Então, não seria esperado um entendimento com o PT. Por isso, Bivar costurou um acordo que o beneficiasse ele em Pernambuco - e se exploda qualquer eventual impacto negativo nos aliados. "Farinha pouca, meu pirão primeiro", já diziam os antigos.
ACM Neto teve que lidar com as consequências disso. Na Bahia, sobraram ataques dos petistas baianos ao que eles chamaram de "medo de Jerônimo". Apanhou feito mala velha e ouviu ironias sobre "amarelar" da disputa. Até aqui, ele não respondeu diretamente, mas o presidente do União Brasil na Bahia, Paulo Azi, chamou o episódio de "peça de ficção". Não chegou a tanto, mas é algo bem próximo. Porém o estrago já foi feito nos núcleos políticos das conversas. E esse tema deve ser repetido em outras oportunidades ao longo da campanha, visto que a desistência de ACM Neto em 2018 também não foi esquecida.
Na convenção de Jerônimo no sábado (30), isso foi e voltou em mais de uma oportunidade. E deu a tônica tanto quanto as reiteradas citações a Lula. Para quem está atrás nas pesquisas - apesar do petismo jurar não acreditar nos levantamentos -, esses serão pontos cruciais: defender o "time de Lula" como grande puxador de votos e atacar o alvo a ser batido pela campanha, ACM Neto. Bivar, pelo menos, parece ter conseguido garantir votos para ser reeleito deputado. E quem acreditou que o União Brasil apoiaria Lula no primeiro turno caiu do cavalo. A estratégia da campanha mista deve ser usada com parcimônia e vai garantir a sobrevivência política de todos os envolvidos. Gostem os petistas ou não.
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