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terça-feira, janeiro 04, 2022

Jair Bolsonaro faz lembrar que a história é feita também do imponderável, golpes de sorte ou azar

Publicado em 4 de janeiro de 2022 por Tribuna da Internet

Bolsonaro caminha nos corredores do hospital paulistano

Eliane Cantanhêde
Estadão

A nova crise, a nova hospitalização do presidente Jair Bolsonaro são um alerta: a eleição não está decidida e muita água ainda vai rolar embaixo da ponte até outubro, desde puros golpes de sorte a ataques sórdidos, sem descartar o “imponderável”, tão presente na história brasileira.

O próprio Bolsonaro é um exemplo de que o “imponderável” pode alterar o rumo de uma eleição, depois de sofrer em 2018 uma facada que, na mesma intensidade, ameaçou sua vida e sedimentou sua vitória.

OUTROS CASOS – José Sarney virou presidente porque Tancredo Neves morreu. Fernando Collor criou a ficção do “caçador de marajás” e foi o primeiro presidente eleito depois da ditadura militar. Itamar Franco jamais seria presidente pelas urnas, mas apostou certo ao virar vice de Collor e foi o homem certo na hora certa.

Fernando Henrique Cardoso, então senador, discutia se se elegeria deputado quando Itamar assumiu, delegou a ele o Itamaraty e a formação da equipe econômica e chancelou o Plano Real, que empurrou FHC rampa acima.

O ex-sindicalista Lula não se elegeu por um golpe de sorte, um plano bombástico ou o imponderável. Ele caiu de maduro. Depois de tentar em 1989, 1994 e 1998, o país e FHC julgaram em 2002 que chegara sua vez. A primeira ação de Lula foi a fake news da “herança maldita”, mas isso é outra história.

DE PARAQUEDAS – Dilma Rousseff não caiu de madura, como Lula, mas caiu de paraquedas, como Collor e, mais adiante, Jair Bolsonaro. Os improváveis. Primeira mulher presidente do Brasil, ela foi candidata com a queda em dominó de petistas como José Dirceu e Antonio Palocci… E porque Lula quis. Na campanha, teve uma mãozinha de mais um “imponderável”: a morte de Eduardo Campos num acidente aéreo.

Depois de recordes de popularidade, Dilma esfarelou pela personalidade, isolamento, erros crassos na política e na economia, até as pedaladas que a levaram ao impeachment.

 E veio Michel Temer, que foi presidente do MDB e, como FHC, tinha biografia, livros publicados e era forte no mundo político, não nas urnas. Chegou lá porque trocou os tucanos pelo PT e aboletou-se na vice de Dilma.

TUDO INDEFINIDO – Em 2022, Jair Bolsonaro, fruto de internet, marketing e desgaste da política, agora tem sequelas. Lula, que foi preso, tem mensalão e petrolão nas costas.

Sérgio Moro virou, simultaneamente, fato novo e vidraça. Ciro Gomes parece andar para trás. Governador do principal Estado, João Doria enfrenta forte rejeição.

O retrato de hoje é um, mas o filme da eleição é dinâmico como a política, as campanhas e a própria vida. Ninguém ganha ou perde eleição de véspera, muito menos dez meses antes.

STF reage contra armações de Aras para evitar que Bolsonaro e o governo sejam investigados

Publicado em 4 de janeiro de 2022 por Tribuna da Internet

O presidente Jair Bolsonaro e o procurador-geral da República, Augusto Aras, no Palácio do Planalto

Augusto Aras é dissimulado e as investigações jamais avançam

Marcelo Rocha e Matheus Teixeira
Folha

As chamadas investigações preliminares se consolidaram em 2021 como o álibi para o procurador-geral da República, Augusto Aras, dizer que é diligente na apuração de suspeitas de irregularidades atribuídas ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e a seu entorno.

De janeiro a novembro deste ano, a Procuradoria-Geral da República contabilizou 412 representações criminais que passaram a ser investigadas internamente no órgão. É mais de um caso por dia. O presidente Bolsonaro, por exemplo, foi alvo de 25 procedimentos desta natureza.

ELEVANDO O TOM – Nas últimas semanas, no entanto, ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) elevaram o tom das críticas por falta de supervisão do tribunal nesses expedientes e fecharam o cerco ao procurador-geral. A tendência é que em 2022 os magistrados estejam ainda mais vigilantes.

A “notícia de fato”, nome dado a esses processos, é uma apuração preliminar relativa a variadas situações levadas ao conhecimento da Procuradoria. Em diversas oportunidades, Aras lançou mão desse procedimento para afirmar ao Supremo que não é omisso e que já está apurando supostas ilegalidades de integrantes do governo federal.

Procurada pela Folha, a PGR informou que não se manifestaria sobre o assunto — em agosto, após nova indicação de Bolsonaro, o Senado aprovou a recondução de Aras a mais dois anos de mandato.

ARAS PRESSIONADO – Em outubro, a ministra Cármen Lúcia deu início a um movimento para limitar os poderes da PGR nessas investigações. A magistrada afirmou que nenhuma autoridade está “fora de qualquer supervisão ou controle” e mandou Aras detalhar ao STF quais medidas seriam tomadas em relação aos pedidos de investigação contra Bolsonaro devido às falas golpistas no 7 de Setembro.

Dois meses depois, no começo de dezembro, foi a vez de o ministro Alexandre de Moraes adotar medida similar. Ele determinou o trancamento de uma apuração preliminar instaurada pela PGR para verificar possível crime do chefe do Executivo por ter feito uma falsa associação entre a Covid-19 e o risco de contrair o vírus da Aids.

Além disso, abriu um inquérito sobre o caso a pedido da CPI da Covid, o que é inusual, e deu 24 horas para o PGR enviar ao Supremo todos os dados que já havia levantado na apuração interna.

ENGAVETAMENTO – Antes disso, o procurador-geral Augusto Aras estava à vontade para seguir nesse esquema para proteger o presidente Bolsonaro, os filhos dele e o próprio governo federal, com investigações que não evoluíam estava destinadas ao arquivamento.

Ara já havia informado ao Supremo, por exemplo, a abertura de apuração preliminar para averiguar a conduta, entre outros próceres do bolsonarismo, de dois filhos do presidente, do ministro Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e da ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos). Nenhum dos casos havia evoluído ou tido maiores consequências.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Essas iniciativas do Supremo não vão dar em nada. Aras é dissimulado e trêfego. Quando é atacado, finge que não ouve ou não entende, é um verdadeiro artista. O Supremo faz o mesmo, finge que aperta Aras, mas nenhuma das investigações chega ao fim – elas param na Procuradoria, na Polícia Federal ou no próprio Supremo. E a festa continua. (C.N.)

Piada do Ano! Para privatizar a Eletrobras, Bolsonaro teve de mandar criar uma nova estatal…

 

Sindicato dos Bancários de Catanduva | Governo anuncia que pretende  privatizar dezessete estatais; Lotex continua no radar

Charge do Márcio Baraldi (Arquivo Google)

Rosana Hessel
Correio Braziliense

Ao contrário das promessas do ministro da Economia, Paulo Guedes, de arrecadar R$ 1 trilhão com a venda das estatais federais, o governo Jair Bolsonaro (PL) inicia o quarto ano de mandato sem conseguir vender uma única grande empresa pública e, para piorar, cria uma nova estatal federal.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), foi ativada, nesta terça-feira (4/1), em Brasília, a Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional S.A. (ENBPar).

PARA PRIVATIZAR – O mais incrível é que a nova estatal foi criada para viabilizar a privatização da Eletrobras, cujo processo de privatização vem se arrastando desde o governo Michel Temer (MDB).

“A ENBPar vai assumir as atividades da Eletrobras que não podem ser privatizadas, como as empresas Itaipu Binacional e Eletronuclear (Usinas Angra 1, 2 e 3) e a gestão de políticas públicas”, de acordo com nota do Ministério de Minas e Energia.

“As políticas públicas que ficarão a cargo da ENBPar são a universalização de energia elétrica (Luz Para Todos), Mais Luz para a Amazônia, contratos do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfra) e ações do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel)”, destacou o comunicado.

DUAS PROMESSAS – Depois da frustração do programa de privatizações, a venda da Eletrobras e dos Correios foram as duas únicas promessas do ministro Paulo Guedes para serem realizadas em 2022.

A nova estatal também será responsável por bens da União sob administração da Eletrobras e pelos contratos do Fundo Reserva Global de Reversão (RGR), assinados antes de 17 de novembro de 2016, que estavam sob a administração da Eletrobras.

A lei 14.182/2021, que dispõe sobre a desestatização da Eletrobras, autorizou a União a criar a empresa pública, que não será dependente do Tesouro Nacional.  As principais receitas da companhia serão as geradoras Itaipu e Eletronuclear. A sede da nova empresa será em Brasília, como prevê o Decreto 10.791 de 10/09/2021, que criou a nova estatal.  Por enquanto, não foram informados os números de funcionários e de diretores que devem compor a nova estatal.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Esse pessoal não se emenda. É uma Piada do Ano atrás da outra. Essa anedota de criar uma estatal para poder privatizar a Eletrobras, sem a menor dúvida, é uma piada da melhor qualidade. E a gente fica cada vez com mais saudades de Itamar Franco. Ele era governador de Minas quando pela primeira vez tentaram privatizar a Eletrobrás. Itamar acabou com a brincadeira ao ameaçar dar ordem ao efetivo da PM de Minas para defender as hidrelétricas do sistema Furnas. Vejam como Itamar faz falta no Brasil de hoje. Será que o governador Romeu Zema teria essa coragem? E que país é esse, Francelino Pereira? (C.N.)

O Cafezinho

 

O Cafezinho


Polêmica na audiência da Covid | Ministro quer afrouxar regras contra Covid | Jogador roubado

 

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Solla faz denúncia de campanha antecipada e pede apuração de outdoors com Roma

Solla faz denúncia de campanha antecipada e pede apuração de outdoors com Roma
Foto: Divulgação

O deputado federal Jorge Solla (PT) acionou a Procuradoria-Regional Eleitoral da Bahia e apresentou denúncia contra o ministro da Cidadania, João Roma. A alegação de Solla é que Roma estaria realizando propaganda eleitoral antecipada ao espalhar "diversos outdoors no estado da Bahia". 

 

Segundo a denúncia, Solla alega que é possível verificar a "tentativa de vinculação de sua imagem a um programa social do Governo Federal através da seguinte frase: 'Bolsonaro e João Roma, juntos pelo Auxílio Brasil de R$ 400,00', juntamente com a imagem de abraço entre os dois denunciados". 

 

"A situação ora descrita já é de conhecimento público, não só pela forte presença dos outdoors em importantes rodovias que cruzam o território baiano, com ampla visibilidade e que influenciam fortemente o eleitor, em pleno ano de eleição, como também foi noticiada por veículos de imprensa", acrescenta. 

 

O pedido alega também que a ação de Roma possui "traços de abuso do poder político" e que, "na perspectiva do ano eleitoral, deve ser investigado pelo Órgão".

Bahia Notícias

Partidos da base se rebelam contra a ministra Flávia Arruda e pedem sua demissão


A ministra Flavia Arruda

Ninguém sabe a razão de Flávia Arruda ter virado ministra

Mariana Carneiro
O Globo

O ano terminou em clima de insatisfação no grupo de WhatsApp dos líderes partidários da Câmara dos Deputados, e o motivo das queixas é a ministra Flávia Arruda, da Secretaria de Governo. Embora integrante do PL e ex-presidente da Comissão Mista de Orçamento, Arruda prometeu e não cumpriu compromissos nos últimos meses, segundo duas lideranças que integram o grupo. Para piorar, na última semana não atendeu o celular.

Isso irritou deputados como Hugo Motta, líder do Republicanos, partido que faz parte da base do governo Jair Bolsonaro. Em mensagem postada no grupo na semana passada, ele avisou aos colegas que, a partir de agora, defenderá a demissão da ministra e que o governo que não conte com ele, nem com seu partido.

Pec dos precatórios – Motta foi o relator da PEC dos Precatórios na Câmara, que passou com uma vantagem de apenas quatro votos além do mínimo necessário no primeiro turno da votação. 

Ele não é o único insatisfeito. Sob reserva, outros dois deputados relataram o clima azedo, que contaminou até parlamentares do PL e do PP. Juntos, os partidos formam o tripé de sustentação do governo Bolsonaro no Congresso.

Há menos de um mês, Arruda foi cobrada pelo líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), pela liberação de emendas num episódio em que o parlamentar ofendeu a ministra pelo telefone.

FALTA DE RESPEITO – “Na minha bancada não tem um deputado satisfeito. Não é só questão de orçamento, mas também uma falta de respeito na relação com os deputados da base”, diz Hugo Motta (Republicanos-PB). “A gente quer um ministro que cumpra os acordos”.

Ele afirma que o governo passou meses prometendo resolver pedidos de parlamentares para nomeações nos estados e não entregou. Na reta final do ano, uma promessa não cumprida para liberar cerca de R$ 600 milhões para projetos patrocinados por parlamentares nos estados entornou o caldo.

A verba seria enviada via investimentos voluntários do Ministério da Agricultura, mas o ano acabou e o dinheiro não foi empenhado (o que significa que nem a primeira fase do gasto público foi cumprida). Em outras palavras, a dívida não será paga.

CULPA DE GUEDES – A aliados, Flávia Arruda tem dito que a culpa é do Ministério da Economia, que deveria ter feito uma portaria liberando a verba, mas não fez. Um assessor de Paulo Guedes afirma, porém, que esse pedido nunca existiu.

“Quem pilotou o orçamento de 2021 foi ela e não viu isso?”, questiona outro deputado, sob reserva. Arruda presidiu a comissão que elaborou o orçamento de 2021 e deixou o comitê para assumir a vaga no Palácio do Planalto.

Agora Motta e outros líderes querem que Bolsonaro troque a ministra antes do previsto, o que deveria ocorrer somente em abril – como concorrerá na eleição deste ano, Arruda é obrigada a deixar o cargo. O mais provável hoje é que ela tente a vaga para o Senado, pelo Distrito Federal. Apesar da insatisfação de Motta, ele não pretende que a Secretaria de Governo seja entregue ao Republicanos. “Essa vaga é do PL”, diz ele.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Insatisfação em ano eleitoral é um péssimo indicativo. Na Câmara, Flávia Arruda nunca foi nada, era apenas a mulher de José Roberto Arruda, um dos governadores mais corruptos da História do Distrito Federal. Esta é a maior credencial da ainda ministra. (C.N.)

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