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sábado, junho 12, 2021

Corrupção na Saúde? Empresa recebe R$ 500 milhões para intermediar compra da Covaxin

 


O senador Alessandro Vieira:

A contratação chama muita atenção, diz Alessandro Vieira

Sarah Teófilo e Bruna Lima
Correio Braziliense


Agora no “rastro do dinheiro”, a CPI da Covid obteve documentos mostrando que a empresa Precisa Medicamentos, que atuou como intermediadora na negociação entre o Brasil e a Bharat Biotech para a aquisição da vacina Covaxin, recebeu R$ 500 milhões do contrato de R$ 1,6 bilhão fechado pelo governo brasileiro com o laboratório indiano, ou seja, um terço do valor total previsto no documento, firmado em 25 de fevereiro.

Mesmo antes de ter qualquer tipo de aval regulatório, a vacina já era apontada pelo presidente Jair Bolsonaro como escolhida para integrar o Programa Nacional de Imunização (PNI), enquanto outras candidatas mais adiantadas, mais baratas e com estudos no Brasil, ficaram fora.


Correio entrou em contato com a Precisa Medicamentos, mas não recebeu resposta até a última atualização. A empresa firmou uma parceria no ano passado com a Bharat e tornou-se a representante oficial da farmacêutica no Brasil. Em janeiro deste ano, a Bharat assinou um acordo com a Precisa para fornecimento da Covaxin ao Brasil.

A informação sobre os valores envolvidos na compra da Covaxin foi obtida pelo Correio e confirmada pelo senador Alessandro Vieira (sem partido-SE).

MAIS ESCLARECIMENTOS
 – “A gente está, inclusive, convocando pessoas ligadas à Precisa para que possam prestar mais esclarecimentos para a gente entender”, afirmou.

“A negociação da Precisa é totalmente diferente de todas as outras. É a única que tem intermediação; é por um valor mais elevado do que a média das outras e é muito mais rápida do que as outras. A gente tem de aguardar mais dados para aprofundar, mas é uma contratação que chama muita atenção.”

Relator da comissão, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), questionado sobre a Precisa, também afirmou que a empresa atuou como intermediadora entre o governo e a farmacêutica indiana, obtendo R$ 500 milhões do total do contrato.

QUEBRA DE SIGILO
 – Nesta semana, a comissão aprovou a quebra de sigilo telefônico e telemático de Francisco Emerson Maximiano, sócio da empresa, e do representante dela, Túlio Silveira.
À época em que o documento foi firmado com o Brasil, a Covaxin ainda não tinha autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a realização de estudo fase 3. Somente em 14 de maio deste ano a agência deu aval à realização de ensaios clínicos do imunizante no Brasil.

A vacina ainda sofre restrições de importação, ficando permitido, no início de junho, somente o uso sob condições controladas, concessão que pode ser suspensa “caso o pedido de uso emergencial em análise pela Anvisa ou pela Organização Mundial da Saúde (OMS) seja negado, ou ainda com base em informações provenientes do controle e do monitoramento do uso da vacina Covaxin no Brasil”, como informa a Anvisa.

CAIU EM EXIGÊNCIAS – A autorização restrita ocorreu após dificuldades de aprovação. No fim de março, o certificado de Boas Práticas e o uso emergencial foram negados pela Anvisa. Na justificativa, o relator da 5ª diretoria e relator do processo, Alex Machado Campos, apontou inconsistência na documentação.

Segundo ele, “a área técnica identifica riscos e incertezas no uso da vacina Covaxin nas condições atuais”, de maneira que não foi possível determinar “a relação benefício risco com as informações disponíveis até o momento”.

A vacina estava programada para chegar em março, mas somente esta semana teve a Certificação de Boas Práticas de Fabricação das plantas aprovadas, um dos primeiros passos para a regularização do imunizante.

OPÇÃO MAIS CARA – Mesmo assim, o governo escolheu fechar contrato de 20 milhões de doses da Covaxin, a R$ 80 cada, a mais cara entre as opções mais adiantadas: CoronaVac e Pfizer. Além disso, o acordo ocorreu com dispensa de licitação “para facilitar o processo de aquisição”.

As negociações já estavam avançadas em janeiro, quando Bolsonaro, em carta enviada ao primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, afirmou que a Covaxin estava “entre as vacinas selecionadas pelo governo brasileiro”, citando, também, o imunizante da AstraZeneca com a Universidade de Oxford.

A carta é de 8 de janeiro, foi divulgada pela imprensa, à época, e nela o presidente pede urgência no envio de 2 milhões de doses da AstraZeneca.

INTERMEDIÁRIA – Os senadores apontam que a Precisa chama atenção por ter atuado como “intermediadora” ou “facilitadora” da aquisição da Covaxin. Analisam com estranheza, também, o fato de Bolsonaro ter feito um movimento direto em busca dessa vacina. 

Questionado pelo Correio se existe uma relação entre Bolsonaro e representantes da Precisa que demonstre qualquer benefício monetário ilícito, o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) respondeu ser uma hipótese com a qual a comissão trabalha.

“Já ficou evidente a contradição do tratamento do senhor presidente da República com a Precisa para com os outros imunizantes”, disse. O senador ressaltou que o chefe do Planalto fez uma intervenção direta apenas para essa vacina.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Esse assunto está fedendo a quilômetros de distância. Nessa, Bolsonaro meteu a mão na cumbuca, vai ser difícil tirar. (C.N.)

Militares planejam se manter no poder ‘com ou sem Bolsonaro’, diz coronel da reserva


Rafael Barifouse
BBC News Brasil

Os militares conquistaram o poder e querem permanecer

O coronel da reserva Marcelo Pimentel Jorge de Souza virou nos últimos anos uma das vozes mais críticas ao envolvimento das Forças Armadas na política. Para explicar o porquê, ele conta sobre uma conversa que teve com um tenente sobre como vários dos colegas com quem tinha servido estavam no governo.

“O tenente disse: ‘É, realmente, houve um aparelhamento, mas o outro lado, quando governava, fazia o mesmo’. Na hora nem percebi, mas depois vi que ele pensa que os militares têm um lado. Isso é errado”, diz o coronel Pimentel à BBC News Brasil.

É UMA ANTIDOUTRINA  – Nascido em uma família de militares e formado pela turma de 1987 da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), Pimentel diz que isso vai contra tudo pelo que ele trabalhou até deixar a ativa, em 2018.

“Estão destruindo a muralha que minha geração construiu entre as Forças Armadas e o governo, entre o militar e a política”, diz o coronel de 54 anos. Se os militares tomam partido, “deixam de ter representatividade para defender o Brasil inteiro”, defende ele.

Pimentel avalia que essa mentalidade é cada vez mais comum entre os militares. Mas acredita que as baixas patentes estão apenas seguindo o exemplo que vem de cima, dos generais que formam o que Pimentel chama de “Partido Militar”.

CHEGANDO AO PODER – Em sua visão, esse grupo, que comanda o Exército, encontrou no presidente Jair Bolsonaro (sem partido) uma forma de chegar ao Planalto sem uma ruptura institucional, como no golpe de 1964.

“Dos 17 generais que formam o Alto Comando do Exército, 15 exercem cargos de primeira ordem. Há militares tanto na administração direta, que é a Esplanada dos Ministérios, quanto nas empresas estatais, autarquias, órgãos de fiscalização.”

Ele diz ser por isso que ele chama o atual governo é um governo militar. “As pessoas não enxergam porque esse grupo chegou ao poder sem uma ruptura institucional, mas eles ocupam cabeça, tronco, membros, entranhas e alma desse governo.”

FICAR NO PODER – De volta ao comando do país, diz Pimentel, esses militares agora estão se preparando para se manter no poder, “com ou sem Bolsonaro”.

Pimentel diz que pegou emprestado de cientistas sociais o termo Partido Militar para falar desse grupo que decidiu se lançar na política.

Ele aponta que são militares formados na Aman nos anos 1970, em plena ditadura — como o próprio Bolsonaro. Tornaram-se generais no primeiro mandato de Lula, segundo Pimentel, e chegaram ao comando do Exército no governo Dilma.

UM GRUPO COESO – “São generais da reserva em sua maioria, mas também da ativa. É um grupo bastante coeso, hierarquizado, disciplinado, com algumas características autoritárias e pretensões de poder até hegemônicas. Sua finalidade é manter o poder conquistado”, diz.

O grupo teria começado a se articular no início da década passada, segundo o coronel, em parte por causa das insatisfações com as conclusões da Comissão da Verdade sobre os crimes cometidos por militares na ditadura e o fato do país ser governado por Dilma Rousseff (PT), uma ex-guerrilheira.

Ao mesmo tempo, a missão da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti aproximou as Forças Armadas brasileiras e americanas.

MATRIZ E FILIAL – “Estabeleceram-se relações pessoais entre os generais brasileiros e americanos. O lazer das tropas era na Flórida, em Nova York, em Washington. Esses oficiais viram como o cidadão americano tratava o militar. olhavam para cá e não sentiam que o brasileiro valorizava, né?”, comenta Pimentel.

O coronel diz que foi esse grupo que procurou Bolsonaro e não o contrário. Não teria sido por acaso, portanto, que o presidente lançou sua candidatura na Aman, ainda em 2014.

“Nós temos que mudar o Brasil, tá ok?”, disse Bolsonaro na época, diante de um grupo de aspirantes que o chamavam de líder . “Alguns vão morrer pelo caminho, mas estou disposto em 2018, seja o que Deus quiser, a tentar jogar para a direita este país.”

ESTAVA PREVENDO – “Parece até que ele estava vaticinando o que ia acontecer na presidência dele”, diz Pimentel, que é um crítico antigo do presidente.

O coronel diz que, em algum momento do primeiro mandato de Dilma foi fechado um acordo em torno da candidatura de Bolsonaro. Ele afirma ter acompanhado de perto a transformação da imagem do então deputado federal entre as tropas.

“Em 2015, eu fui a uma formatura na Aman, e Bolsonaro era simplesmente o maior astro. Como um camarada que tinha saído do Exército pela porta dos fundos tinha sido de repente convertido em mito?”, questiona.

MUITO PLANEJAMENTO – “Essa candidatura foi muito bem pensada, planejada, e foi usada muita história de cobertura para disfarçar o envolvimento desse grupo, como aquela novela (da escolha) do vice. Falaram no Magno Malta, no príncipe (Luiz Phelippe de Orleans e Bragança), na Janaína Paschoal, mas a única dúvida era se seria o (general Augusto) Heleno ou o (general Hamilton) Mourão.”

A idade avançada de Heleno acabou sendo decisiva, e Mourão foi o escolhido, completa o coronel. A chapa Bolsonaro-Mourão venceu as eleições, e o Partido Militar ocupou o governo e a máquina pública, diz Pimentel.

O coronel diz que o mesmo grupo agora está se preparando para continuar no poder. “Repito: com ou sem o atual presidente da República”, pontua.

MOURÃO E SANTOS CRUZ – Ele calcula que uma possibilidade passa por Mourão — “podendo ser ele o cabeça de chapa” — ou pelo general Santos Cruz, “como o candidato de uma frente ampla”.

Pimentel atuou junto com Santos Cruz em 2016 em um grupo de trabalho do Estado Maior do Exército que era supervisionado pelo coronel, ainda na ativa, e orientado pelo general, que já estava na reserva.

“Talvez o Mourão passe para o segundo turno. Talvez seja o Santos Cruz”, especula Pimentel. “Mas o Partido Militar vai estar no segundo turno no ano que vem.”


O inferno na Casa de DESAPOIO EM SALVADOR. 'o paciente debilidade além de falta de hospedagem ainda passa fome.

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TFD É UM DIREITO GARANTIDO POR LEI, PORTANTO NÃO É FAVOR DE PREFEITO OU QUEM QUER QUE SEJA.

O Tratamento Fora de Domicílio – TFD, instituído pela Portaria nº 55 da Secretaria de Assistência à Saúde (Ministério da Saúde), é um instrumento legal que visa garantir, através do SUS, tratamento médico a pacientes portadores de doenças não tratáveis no município de origem por falta de condições técnicas. 
A administração municipal de Jeremoabo  está oferecendo uma condição perversa. desrespeitosa e humilhante  para os pacientes e acompanhantes e principalmente para os idosos, e, entre vários assuntos, por obrigação estabelecida na lei na casa de apoio  deveria existir uma  ambulância, uma enfermaria básica, um técnico em enfermagem ou agente de saúde na pousada; e não tratar os pacientes como cães abandonados sem donos.
o pior de tudo é que todos os dias são publicados em rádios locais queixas de quem por infelicidade necessita ser encaminhado para Salvador, principalmente quem precisa ser hospedado na   " casa de desapoio".
Lamentável é a atitude dos vereadores que se deslocaram até a  MALFADADA CASA DE DESAPOIO em Salvador; SEGUNDO ELES PARA FISCALIZAR, SÓ QUE DE CONCRETO ATÉ AGORA NADA, muito blá-blá-blá e nada, o povo continua comendo o pão que o diabo amassou. 
Pelo visto estão na expectativa que a ONG denuncie  não só o prefeito, mas todos os envolvidos.

Alexandre Garcia lidera faturamento com “fake news”, informa Google à CPI


Natália Portinari
O Globo

Dados sigilosos enviados pelo Google à CPI da Covid mostram que canais no YouTube, entre eles de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, ganharam dinheiro disseminando notícias falsas sobre a pandemia antes que seus vídeos fossem apagados da rede social. A pedido da comissão, a empresa de tecnologia forneceu uma lista de 385 vídeos removidos pelo Youtube ou deletados pelos próprios usuários após serem identificados como disseminadores de desinformação sobre formas de tratamento para a Covid-19 ou a pandemia. A listagem foi acompanhada de quanto cada publicação rendeu aos donos dos canais até saírem do ar.

O jornalista Alexandre Garcia encabeça a relação, tendo tido 126 tirados doar por ele próprio ou pela plataforma que haviam rendido quase R$ 70 mil em remuneração pela audiência e publicidade.

OUTROS FATURADORES – Gustavo Gayer (R$ 40 mil), Notícias Política BR (R$ 20,7 mil), Brasil Notícias (R$ 17,7 mil), completam as primeiras colocações. Ao todo, os usuários ganharam US$ 45 mil, o equivalente a R$ 230 mil.

Desde o início da pandemia, responsáveis por canais que tiveram conteúdo removido pela plataforma refutam ter publicado desinformação de forma deliberada. Em alguns caos, afirmam ser vitima de censura pelas empresas de tecnologia.

O Google forneceu dados sobre 385 vídeos de 34 canais identificados como disseminadores de notícias falsas no Brasil. Destes, 90 publicações não geraram renda aos administradores.

TIRADOS DO AR – A empresa frisou, em sua resposta à CPI, que os vídeos em questão se encontram fora do ar, alguns deles por desrespeitarem os termos de uso da plataforma.

Grande parte é de vídeos com propagandas de drogas comprovadamente ineficazes contra o coronavírus, como a ivermectina e a cloroquina, denunciando um suposto complô contra o uso desses medicamentos da parte de opositores de Jair Bolsonaro.

MENTIRAS VARIADAS – O canal Aconteceu na Política alegou sem provas, por exemplo, que “governadores estão estocando vacinas e 6 milhões sumiram” e disseminou mentiras sobre a CoronaVac (“A Vacina de Taubaté de Doria — Bolsonaro sai na frente mais uma vez”).

Em um vídeo do Aconteceu na Política, o youtuber afirma que o Brasil havia superado a porcentagem de população vacinada da Europa, o que nunca ocorreu. Um vídeo com título idêntico do canal de Gustavo Gayer continua no ar. Gayer teve 56 publicações deletadas ou removidas.

“Pazuello detona Mandetta e diz que muita gente poderia ter sido salva com tratamento precoce!”, diz o título de um dos 25 vídeos deletados do canal Brasil de Olho.

NOTÍCIAS FALSAS – O mesmo canal Brasil de Olho publicou os vídeos “Pesquisa surpreende ao mostrar quantos brasileiros tomariam hidroxicloroquina” e “Reunião secreta de Doria é vazada e prova uso político da vacina e revela plano para tirar Bolsonaro”, entre outros.

Em um vídeo do canal Casando o Verbo, havia a alegação de que os registros de 62 mil pessoas que morreram de AVC foram falseados para incluir Covid-19 como causa da morte, sem base em provas. O título fazia referência à morte do ator Tom Veiga, intérprete do Louro José, que morreu após um AVC.

Os youtubers apelavam a títulos cifrados para impedir que o Google encontrasse o conteúdo, como o uso da palavra “V4C1NA” e “tratamento inicial” em vez de “tratamento precoce”, nome mais comum para se referir ao “kit Covid”, de medicamentos ineficazes contra o coronavírus, defendido em 2020 pelo governo Jair Bolsonaro.

DIRETO DO PLANALTO – O levantamento contém três vídeos do Foco do Brasil, canal investigado no inquérito dos atos antidemocráticos, aberto pelo STF, pela ligação com o Palácio do Planalto. O assessor do chamado “gabinete do ódio” Tercio Arnaud Tomaz repassou vídeos ao canal e ajudou seu administrador a retransmitir imagens da TV Brasil.

Em depoimento em julho do ano passado, o dono do Foco do Brasil, Anderson Rossi, disse à Polícia Federal ter um faturamento mensal de R$ 50 mil a R$ 140 mil. Nos vídeos citados sobre Covid, porém, a monetização foi baixa, de apenas R$ 368.

GRAVES CONSEQUÊNCIAS  – Os dados foram enviados à CPI a pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), com base em um levantamento da Novelo Data sobre vídeos que “desapareceram” da rede social em 2021.

“A propagação de fake news a respeito da pandemia tem sido uma ação orquestrada e com consequências diretas no agravamento do número de mortes pela covid-19”, frisa o senador em seu pedido.

No mundo todo, o Google removeu mais de um milhão de vídeos desde fevereiro do ano passado por disseminarem desinformação sobre a pandemia.


Confira como se cadastrar na plataforma VacinAju

Plataforma foi criada para facilitar o processo e evitar fraudes (Foto: Marcelle Cristinne)

A campanha de vacinação contra covid-19 tem avançado em Aracaju e, à medida que novas doses chegam à capital sergipana, a Prefeitura, por intermédio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), otimiza a logística para acelerar a imunização da população. No entanto, em alguns casos, para ter acesso ao imunizante, é necessário realizar o cadastro no portal VacinAju, plataforma criada para facilitar o processo e evitar fraudes.

Para os trabalhadores da Educação, do transporte público e profissionais das forças de segurança e salvamento, o cadastro no VacinAju é obrigatório. Nestes casos, é necessário enviar documento de identificação, comprovante de residência e comprovante de vínculo profissional, que pode ser o contracheque ou foto da carteira de trabalho.

Se tratando dos profissionais de saúde, o Município de Aracaju já ultrapassou a meta de vacinação dos profissionais de saúde. Por isso, o Ministério da Saúde não encaminha mais doses para esse grupo e, portanto, o cadastro no VacinAju para essa categoria foi suspenso.

Para as pessoas com comorbidades e deficiência permanente, o cadastro é opcional e depende do local onde o cidadão será imunizado. Quem optar por se vacinar no sistema drive-thru, no Parque da Sementeira, precisa se cadastrar no VacinAju, enviando o relatório médico que comprove a comorbidade. Já para quem for ser imunizado nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) não precisa efetuar o cadastro, basta apresentar a comprovação médica presencialmente no momento da vacinação.

Após o cadastro no VacinAju, é necessário aguardar a validação dos dados, geralmente em até 72h, e a emissão de um código, que deve ser apresentado, impresso ou no celular, no dia da imunização. A aprovação do cadastro não implica na geração automática do código, que depende da disponibilidade de doses da vacina.

Atualmente, além das categorias que já faziam parte do cronograma, a Prefeitura iniciou a vacinação de aracajuanos com 48+, de forma escalonada. Para esse público, segue a regra: o cadastro no VacinAju é obrigatório apenas para quem for imunizado no drive-thru da Sementeira, sendo desnecessário para quem for se vacinar nos outros pontos.

Como se cadastrar

1º – Para se cadastrar no VacinAju é preciso acessar o site https://aracajusms.voipy.com.br/sisvacinacao ou clicar no banner “Cadastro para Vacina”, situado no parte superior do Portal da Prefeitura e, depois, novamente em “Cadastro para Vacina”. O cadastro pode ser realizado através de computadores ou dispositivos móveis, conectados à internet.

2º – Na tela inicial da plataforma, os usuários que vão efetuar seu cadastro precisam clicar em “Ir para o formulário”. Já quem deseja consultar a solicitação deve clicar em “Consultar”.

3º – Ao abrir o formulário, é necessário ler atentamente as instruções e preencher todos os campos solicitados, sendo que aqueles com um asterisco (*) são obrigatórios.

4º – Na parte inferior da tela, é necessário anexar os documentos solicitados. Além do envio das fotos frente e verso do documento de identificação e foto do comprovante de residência (clicando em “Selecione”); é preciso anexar os comprovantes de acordo com o grupo prioritário a que o usuário pertence. Essa inclusão deve ser feita clicando em “Anexar arquivo” e, novamente, em “Selecione”.

Para pessoas com comorbidades ou deficiência permanente, é necessário anexar o relatório médico. Já para trabalhadores das categorias profissionais, é preciso enviar foto do contracheque ou da carteira de trabalho. Quem vai se vacinar apenas por critério de idade, não precisa anexar nenhum arquivo nesta etapa.

5º – Após a inclusão dos documentos, é preciso clicar na caixinha de seleção “Li e concordo…” e, depois, no botão azul “Enviar Formulário”.

6º – Para acompanhar a validação do cadastro e emissão do código, é preciso voltar à tela inicial do VacinAju, e clicar em “Consultar”. Na tela seguinte, é preciso digitar o número do CPF e, novamente, em “Consultar”.

Informe publicitário

em 12 jun, 2021 8:00

INFONET

Bolsonaro prepara um golpe caso permaneça atrás nas pesquisas do Datafolha


Charge do Jota A (portalodia.com)

Pedro do Coutto

Mais uma vez, ao longo da história moderna do país, a democracia corre sério risco, o que faz com que a preocupação volte a criar uma atmosfera densa de ruptura constitucional. Essa perspectiva, inclusive, está bem levantada pelo jornalista Ruy Castro na edição de ontem da Folha de São Paulo.

A questão é simples, aliás como o próprio articulista definiu: os generais, referindo-se ao comando do Exército, deixaram a crise ir longe demais, em decorrência do caso Eduardo Pazuello. Conseguiram esticar a corda demais e não há margem de recuo possível.

SINUCA DE BICO – Portanto, como poderiam os militares pensar em agir a partir de agora? Deixaram escapar uma situação criada pelo próprio presidente da República na medida em que este se empenhou em resguardar Pazuello de qualquer punição militar.

Além disso, ainda nomeou o general como titular da Secretaria de Planejamento Estratégico. Parece até uma surpresa, não fosse Bolsonaro o personagem principal de contradições em série. Ele exalta Pazuello, mas esquece que usou a caneta para demiti-lo da pasta da Saúde.

QUEIROGA – Matéria da Folha de São Paulo, assinada por Daniel Carvalho e Natalia Cancian, ressalta a afirmação literal do próprio presidente da República sobre o seu atual ministro da Saúde. Nesta altura é possível ser ex-ministro da Saúde pelo espaço que existe entre esse artigo e o desfecho na Esplanada de Brasília.

Disse Bolsonaro: “Acabei de conversar com um tal de Queiroga, não sei se vocês sabem quem é. Ele vai ultimar um parecer para desobrigar o uso de máscara por parte daqueles que estejam vacinados ou que já foram contaminados, para tirar esse símbolo”. Não pode haver um tratamento mais radical e mais ofensivo do que esse, sobretudo vindo de um homem sem qualquer conhecimento médico ou científico, e que coloca-se acima das definições de grupos da Ciência.

CRISE – Enquanto isso, as contaminações continuam a ter uma presença marcante no incrível panorama nacional. Parece não ter saída a crise que se instalou, cujo final pode representar um recuo a dezembro de 1968 com a decretação do Ato Institucional nº 5 que ampliou o regime ditatorial e a falta de segurança individual das pessoas.

Finalmente, Jair Bolsonaro empenha-se em mudar a realidade. Tirou a máscara da face e agora a estrada a percorrer será marcada pelos obstáculos produzidos


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Teses lunáticas de Trump sobre Groenlândia lembram Putin sobre Ucrânia Publicado em 12 de janeiro de 2025 por Tribuna da Internet FacebookTwitterWhatsAppEmail Groenlândia: a reação da Europa às ameaças de Trump de anexar território - BBC News Brasil Desse jeito, Trump está para lá de Marrakesh, diria Caetano João Pereira Coutinho Folha Nosso tempo é marxista. Falo de Groucho Marx, não do tio Karl. “Esses são meus princípios, mas se você não gosta deles eu tenho outros”? Precisamente. Donald Trump é o grande inspirador dessa moda. Ainda não está na Casa Branca, mas o mundo ao redor já marcha ao som da música. Mark Zuckerberg é um caso: antes da eleição de Trump, a defesa da democracia implicava moderação de conteúdos “problemáticos” no Facebook. Agora, com a eleição de Trump, a democracia se defende com o fim da moderação —ou, melhor ainda, entregando essa moderação aos usuários, como acontece no X de Elon Musk. MALEABILIDADE – Se, por hipótese, os democratas retornarem em 2028, é provável que Zuckerberg imponha a censura mais uma vez, em nome do mesmo conceito elástico de democracia que ele tem na cabeça. Mas notável é a reação do auditório à ambição do Donald de comprar, ou até conquistar, o território autônomo da Groenlândia, atualmente parte da Dinamarca. É uma questão de segurança nacional, disse ele. Uma “necessidade absoluta”. Entendo. A importância geoestratégica, comercial e energética do território é imensa, sobretudo quando a China e a Rússia andam a rondar por aquelas bandas. Se, e quando, a Groenlândia se tornar independente da Dinamarca, Trump quer ser o primeiro da fila a espetar a sua bandeira, deixando a concorrência chinesa e russa a distância. FALTA COERÊNCIA – Mas como explicar as suas ameaças sobre o assunto? Os opositores da invasão russa da Ucrânia têm aqui um problema de coerência: os argumentos usados por Trump são semelhantes aos usados por Putin para justificar a sua “operação militar especial” na Ucrânia. Se Washington não quer a Rússia ou a China na vizinhança, por que motivo Moscou toleraria a Otan? Para os apoiantes da invasão russa da Ucrânia, outro problema de coerência: como tolerar Putin e criticar Trump quando ambos falam a mesma linguagem? Perante tanto marxismo de tendência Groucho, talvez o melhor seja não mudar de princípios. Defender a liberdade de expressão implica defender essa liberdade para opiniões contrárias, absurdas ou até tóxicas, não um convite à censura prévia de “moderadores” ideologicamente motivados. E OS CRIMES? – Naturalmente que há conteúdos inegavelmente criminosos, que cumpre às plataformas excluir (ameaças terroristas, pornografia infantil etc.). Como cumpre ao sistema judicial investigar e punir delitos cometidos online (calúnias, crimes contra a honra etc.). Mas o ponto de partida da discussão sobre a liberdade de expressão deve ser o mais neutro possível, precisamente para evitar o contorcionismo deprimente e cínico de figuras como Zuckerberg. O mesmo vale para ambições militares que desrespeitam a soberania e a integridade territorial de outros estados. O futuro da Groenlândia, tal como o futuro da Ucrânia, deve depender da vontade do seu povo, não de ocupações criminosas de outras potências. As palavras mais lunáticas de Trump sobre a Groenlândia são tão repugnantes como as de Putin sobre a Ucrânia. A defesa de um mundo livre se faz com amigos e aliados, não com inimigos e escravos. Publicado em Geral | Deixe um comentário |

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