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quarta-feira, setembro 09, 2020

Inquéritos no TSE e no Supremo miram fraudes de Davi Alcolumbre, presidente do Senado


Irudia
Charge do Paulo Caruso (Arquivo Google)
Deu no Correio do Povo(Agência Estado)
Alvo de três ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e de dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) envolvendo supostas fraudes na campanha de 2014, o novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), usou empresas da família e do contador e presidente do comitê financeiro do partido para justificar gastos de R$ 763 mil que estão sob suspeita, destaca o jornal O Estado de S. Paulo.
Em novembro passado, a ministra Rosa Weber, do STF, negou pedido de arquivamento da investigação feito pelo senador e autorizou a quebra de sigilo bancário do contador da campanha de Davi, Rynaldo Gomes, e de sua empresa, a R.A.M. Gomes.
SEGREDO DE JUSTIÇA – Gomes recebeu R$ 478 mil da candidatura do senador e do comitê do DEM – as contabilidades de ambos são controladas por ele. Os inquéritos estão em segredo de Justiça.
Gomes é peça central tanto nas ações no TSE, que pedem a cassação de mandato de Davi por abuso de poder econômico, quanto nos inquéritos no STF, que investigam suposto crime de falsidade ideológica. Ele é acusado de ter usado cinco notas frias no valor de R$ 157 mil em nome da empresa L.L.S. Morais-ME na prestação de contas da campanha de Davi e de ter falsificado documento da Prefeitura de Macapá para tentar regularizar a contabilidade.
Uma quebra de sigilo parcial feita ainda durante investigação no âmbito do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) constatou que R$ 34 mil referentes a serviços prestados pela L.L.S. foram transferidos para a conta bancária de Gomes.
AÇÕES ELEITORAIS – A apuração teve origem em três ações eleitorais movidas pelo ex-senador Gilvam Borges (MDB-AP) – aliado de José Sarney, derrotado por Davi -, pela coligação e pelo partido dele.
O TRE-AP indeferiu o pedido de cassação de mandato em 2016 entendendo que a participação ou ciência de Davi sobre a fraude não foi comprovada e determinou que o crime de falsidade ideológica fosse apurado em uma ação penal, aberta naquele ano. Três recursos foram apresentados ao TSE e estão desde agosto do ano passado no gabinete do ministro Edson Fachin.
Em abril do ano passado, o vice-procurador-geral eleitoral, Humberto Jacques de Medeiros, defendeu em três pareceres a cassação do mandato de Davi e dos dois suplentes – um deles, Josiel Alcolumbre, é irmão do senador.
TUDO PROVADO – O procurador afirmou que “restou comprovada a contaminação da campanha eleitoral” de Davi pelas “ações ilícitas em tratativa”. E, segundo ele, é “impossível desvincular” dos candidatos a figura de Gomes, contador responsável pela prestação de contas, fornecedor de campanha e presidente do comitê financeiro do DEM.
Além das ações envolvendo o contador, também são alvo de questionamento no TSE pagamentos de R$ 285 mil com “combustíveis e lubrificantes” feitos pela campanha de Davi e pelo comitê do DEM para a Salomão Alcolumbre & Cia Ltda., que pertence a uma tia e primos do senador.
Só a campanha de Davi em 2014 declarou ter gasto R$ 135 mil com gasolina em postos da família para 20 veículos. O valor é maior do que os gastos com combustível de todos os outros nove candidatos ao Senado juntos.
Com a quantia seria possível encher o tanque de 1 mil carros, fazer 140 viagens de ida e volta entre Macapá e Brasília ou completar quase 17 voltas na Terra.
EMPRESA DA FAMÍLIA – Dona de uma rede de postos em Macapá, a empresa Salomão Alcolumbre aparece como fornecedora de campanha em 2014 de outros 40 candidatos e três comitês ou diretórios partidários. Os gastos de Davi e de outros dois parentes candidatos naquele pleito, porém, representam mais da metade dos R$ 551,5 mil que a empresa da família recebeu naquela eleição.
O jornal tentou por quatro dias falar com Marina Alcolumbre, uma das proprietárias da rede de postos. Davi emprega em seu escritório político em Macapá a mulher de um dos primos herdeiros da empresa. Na sexta-feira, a reportagem não localizou Vânia Alcolumbre por telefone em seu local de trabalho.
A assessoria do presidente do Senado não respondeu aos questionamentos enviados pela reportagem até a conclusão desta edição.
CONTAS APROVADAS – Davi tem afirmado que a prestação de contas foi aprovada pelo TRE do Amapá e que “está convicto de que, ao final das apurações, restarão todas as alegações esclarecidas e devidamente dirimidas”. Na disputa pela presidência da Casa, ele usou o discurso da renovação na política, se contrapondo ao senador Renan Calheiros (MDB-AL). Rynaldo Gomes não foi localizado. A R.A.M. Gomes e a L.L.S. Morais estão inativas, segundo a Receita Federal.
As supostas irregularidades na campanha de 2014 do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), também envolvem duas emissoras de TV da família do senador no Amapá, que teriam produzido, segundo ação que tramita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), material de campanha clandestino e nota fiscal para prestação de contas com data posterior ao término da eleição.
FRAUDE EVIDENTE – A ação movida pelo diretório estadual do MDB contra Alcolumbre acusa a campanha do senador de apresentar uma nota de R$ 2,5 mil emitida pela empresa TV Amazônia Ltda.-ME, afiliada da TV Band no Amapá e dirigida pelo irmão e suplente de Davi no Senado, Josiel Alcolumbre, para compra de diversos materiais gráficos.
Além da nota fiscal ter data posterior à da eleição, o que é vedado pela lei eleitoral, o cheque de R$ 2,5 mil que deveria ter sido pago à empresa de Josiel foi descontado em espécie pelo contador da campanha, Rynaldo Gomes, que já é investigado pela suspeita de usar notas frias e receber recursos de outros fornecedores.
Em parecer pela cassação de Davi, em 2018, o vice-procurador-geral eleitoral Humberto Jacques Medeiros, afirma que o fato “confirma” que foram usados na prestação de contas do senador “expedientes com vistas a ocultar o real destino dos valores movimentados na campanha e impedir ou, no mínimo, dificultar o controle a ser realizado pela Justiça Eleitoral, corroborando a conclusão pela necessária cassação dos mandatos pela prática de fraude e abuso de poder econômico”.
MATERIAL CLANDESTINO – A ação movida contra o presidente do Senado afirma ainda que outra empresa da família, a TV Amazônia Ltda. – EPP, que é afiliada do SBT no Amapá e pertence a José Alcolumbre, tio do senador, encomendou em uma gráfica ao menos R$ 5,9 mil em material clandestino.
A reportagem não conseguiu encontrar os dois empresários na última sexta-feira pelo telefone das empresas. O senador não retornou o contato feito pelo Estado até a publicação desta matéria.
A campanha de Davi ao Senado em 2014 custou R$ 2 milhões e teve entre seus financiadores as empresas JBS, com doação de R$ 138 mil, e Odebrecht, com R$ 100 mil. Ele não foi delatado pelos executivos da empreiteira e não é investigado pela Lava Jato, mas seu nome aparece na lista fornecida ao Ministério Público Federal por Joesley Batista, da JBS, dos supostos beneficiários de propinas “disfarçadas” de doações.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – É essa figura impoluta que pretende convencer o Supremo a “reinterpretar” a Constituição para possibilitar sua reeleição à presidência do Senado. Assim não há pacto que aguente! (C.N.)

Facebook paga multa de R$ 1,92 milhão por descumprir ordem judicial e não bloquear perfis bolsonaristas


Suspensão das contas de aliados de Bolsonaro foi solicitada por Moraes
Rayssa Motta
Estadão
O Facebook depositou R$1,92 milhão a título de multa pelo descumprimento parcial da ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que decretou o bloqueio temporário de 12 perfis bolsonaristas investigados no inquérito das fake news.
A suspensão das contas de aliados do presidente Jair Bolsonaro foi justificada pela necessidade de ‘interromper discursos criminosos de ódio’ e solicitada por Moraes ainda em maio, quando apoiadores do governo foram alvo de buscas em operação da Polícia Federal.
A plataforma, no entanto, demorou dois meses para cumprir a ordem e o fez somente após intimação do presidente da empresa no Brasil e ampliação da multa diária de R$20 mil para R$100 mil em caso de transgressão. Na época, o acumulado pela violação já somava os R$1,92 milhão depositados.
MANOBRA – Além da demora, inicialmente a rede social restringiu os bloqueios a território nacional. Com isso, alguns influenciadores censurados mudaram as configurações de localização e continuaram a publicar mensagens sem embargos. Através da estratégia, os perfis se mantiveram acessíveis a usuários mesmo após as ordens de suspensão.
Diante da pressão do STF, a plataforma informou que ‘não teve alternativa’ a não ser cumprir o bloqueio total, classificado como ‘extremo’, mas adiantou que contestaria judicialmente a decisão. Caso o recurso seja aceito, o valor pode ser devolvido.
RESPONSABILIZAÇÃO CRIMINAL – “A mais recente ordem judicial é extrema, representando riscos à liberdade de expressão fora da jurisdição brasileira e em conflito com leis e jurisdições ao redor do mundo. Devido à ameaça de responsabilização criminal de um funcionário do Facebook Brasil, não tivemos alternativa a não ser cumprir com a ordem de bloqueio global das contas enquanto recorremos ao STF”, informou a empresa à época.
Entre os perfis suspensos estão o do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB), dos empresários Luciano Hang e Otávio Fakhoury, da extremista Sara Giromini, dos blogueiros Allan dos Santos, Bernardo Kuster e Winston Lima, do humorista Reynaldo Bianchi, do militante Marcelo Stachin, do assessor do deputado estadual de São Paulo Douglas Garcia (sem partido) e pré-candidato a vereador pela capital Edson Pires Salomão e de outros aliados do presidente Jair Bolsonaro.

Preços dos alimentos disparam nas feiras e supermercados, forçando nova alta da inflação


TRIBUNA DA INTERNET | Pressão internacional pode causar estragos na luta contra a inflação em 2018
Charge do Alves (Arquivo Google)
Pedro do Coutto   
O preço dos alimentos disparou nos últimos dias. É claro, isso causou reflexos na taxa de inflação e principalmente no custo de vida, pois o item alimentação é o que mais pesa nas classes de menor renda. E as classes de menor renda são maioria absoluta da população, atingindo fortemente os trabalhadores e trabalhadoras. O processo do custo de vida, é lógico, envolve também os funcionários públicos, inclusive os militares.
Reportagem de Cassia Almeida, Ana Clara Veloso, Nice de Paula, Gabriel Shinohara, Vitor Farias e Gustavo Maia, em O Globo de hoje, focaliza amplamente o assunto.
SEM INTERVENÇÃO – A matéria acentua declaração da Ministra Tereza Cristina, da Agricultura, assegurando que o presidente Bolsonaro não vai intervir no mercado para tabelar preços, mas dirige um apelo aos supermercados para que não só deixem de aumentar, como também diminuam os preços fixados.
Bolsonaro afirmou que “não vou tabelar nada, mas peço para que os lucros desses produtos essenciais sejam próximos de zero”.
A OAB e a Associação Brasileira de Procons já se dirigiram ao ministro Paulo Guedes no sentido de que estabeleça limites para conter a forte alta dos preços.
IMPOSTO DAS IGREJAS – A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, subordinada ao Ministro Guedes manifestou-se contra a transformação em lei do projeto aprovado pela Câmara e Senado que isenta os templos de impostos, entre eles a contribuição social sobre o lucro líquido.
O projeto é do deputado David Soares, filho de R.R.Soares, líder da igreja Internacional da Graça de Deus. Além da isenção, a iniciativa inclui o perdão de dívidas que se elevam em torno de 889 milhões de reais, já inscritos na dívida ativa da União.
Acentuo que o presidente terá de decidir se atende ao Ministério da Economia ou principalmente aos templos religiosos.
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AÇÃO MILITAR NA AMAZÔNIA SERÁ PRORROGADA
Reportagem de Mateus Vargas, O Estado de São Paulo de terça-feira, revela que militares convenceram o presidente da República ser imperiosa a presença do Exército na preservação das matas da Amazônia até o final de 2022. Trata-se da operação Verde-Brasil comandada pelo vice-presidente Hamilton Mourão.
Os militares estão ocupando a administração da área que deveria estar sendo realizada pelo ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente. O general Augusto Heleno, de acordo com a matéria, afirmou-se favorável à presença das Forças Armadas.
Penso que só falta agora o presidente Bolsonaro assinar a demissão do ministro Ricardo Salles.

Quem te viu, quem te vê! Em busca de novos seguidores, Collor apela para o bom-humor nas redes


A interação com os usuários da rede virou a marca registrada de Collor
Deu no Globo
Conhecido por sua personalidade forte e seu tom formal, o ex-presidente e atual senador Fernando Collor (Pros-AL) vem adotando um tom bem-humorado no Twitter em uma tentativa de recriar sua imagem a conquistar mais seguidores.
Recentemente, o parlamentar postou sobre anime e após, segundo ele, receber críticas, escreveu: Me criticaram dizendo que o próximo passo seria falar sobre rbd e kpop. O que é isso? Vale a pena eu entrar nesse mundo também? O anime assisti um episódio!”.
INTERATIVIDADE – Collor tem feito questão de responder perguntas incômodas e compartilhar memes, além de postar algumas piadinhas, que rendem interações com seus seguidores. Depois de escrever “Pessoal já estou de saída, mas me respondam, Por que o Miss Universo tem esse nome se só tem mulher da Terra?”, um seguidor perguntou: “Responde duas perguntas, senador. O senhor conta essas piadas no churrasco em família? Se sim, o pessoal ri?”, seguido de emojis de risos.
A interação de Collor com os usuários da rede virou a marca registrada do político e tem rendido seguidores. Nos últimos dois meses, foram cerca de cinco mil usuários que passaram a acompanhar o perfil do senador.
K-POP – Fenômeno entre os adolescentes, inclusive no Brasil, o K-pop é um gênero musical originado na Coreia do Sul que se caracteriza por uma grande variedade de elementos audiovisuais. Já o RBD foi uma banda que se originou da telenovela mexicana “Rebelde”, fenômeno mundial que durou até 2009. Na última semana, as músicas da banda ficaram disponíveis no Spotify, rendendo comentários e comemorações nas redes sociais.

Bolsonaro aparece de surpresa em sessão de despedida de Toffoli no STF e ouve críticas indiretas de ministros


Moraes lembrou o quanto o Supremo e os ministros foram ameaçados
Carolina Brígido
O Globo
O ministro Alexandre de Moraes fez nesta quarta-feira, dia 9, uma homenagem ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, na última sessão dele no comando da Corte. Moraes enfatizou como feito relevante do colega a instalação do inquérito das fake news, que teve como alvo aliados e simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro.
No meio do discurso, Bolsonaro entrou no plenário do STF em uma visita não agendada previamente. Moraes interrompeu sua fala para anunciar a presença do presidente da República, que estava acompanhado do advogado-geral da União, José Levi, e do ministro da Defesa, Fernando Azevedo.
AMEAÇAS – “Vossa Excelência teve coragem de defender o tribunal, de defender o Judiciário, não só os membros do tribunal, mas a autonomia, tomando medidas que foram criticadas e depois elogiadas, como quase todas as grandes medidas e inovações. Soube fazer o correto mesmo que criticado fosse, do que deixar por comodidade. Não faltou coragem de manter histórica tradição na defesa dos direitos e garantias fundamentais, apesar das dificuldades econômicas e da pandemia”, disse Moraes, destacando também as ameaças ao Supremo.
“Sabemos o quanto esse Supremo foi ameaçado, o quanto os ministros foram ameaçados e os familiares foram ameaçados. Tínhamos instrumento, dentro da Constituição, que permitiu reação rápida, e só foi possível graças à coragem de Vossa Excelência. Não existe Poder Judiciário independente, autônomo, se seus juízes não tiverem garantia física e moral. E vossa excelência garantiu isso a todo o Judiciário”, afirmou.
LEGADO – Em seguida, Gilmar Mendes afirmou que o legado de Toffoli era o fortalecimento da democracia. Edson Fachin disse que Toffoli era “um democrata que respeita a autoridade, mas rejeita o arbítrio”. Somente depois dos três discursos, Toffoli convidou Bolsonaro a se sentar à direita dele, no plenário.
“Sempre que vou ao Congresso Nacional, eu me sento à mesa, assim como o próximo presidente sentará”, explicou Toffoli, depois de convidar Bolsonaro para seu lado. “O gesto de vossa excelência de vir aqui neste momento é um gesto em homenagem ao STF e à democracia”, concluiu.
ELOGIO A TOFFOLI – Depois dos discursos, foi dada a palavra a Bolsonaro, mesmo que não tenha previsão de discurso de presidente da República durante sessão do Supremo em homenagem a um dos ministros. Bolsonaro elogiou a interlocução com Toffoli: “Em muitos momentos, quando o chefe do Executivo procurou o STF, por muitas vezes em decisões monocráticas, Vossa Excelência muito bem nos atendeu, em outros momentos até nos surpreendeu com a capacidade de antecipar problemas e apresentar a solução antes mesmo que fosse procurado”.
Bolsonaro lembrou que ele chegou ao cargo pelo voto, enquanto os ministros do Supremo foram indicados por presidentes da República. “Cheguei aqui pelo voto e os senhores chegaram por indicação do presidente. Peço a Deus que, quando houver a oportunidade, de indicar alguém que possa cooperar com essa Casa, com suas responsabilidades. Porque aqui, muitas vezes, e não só no Executivo e no Legislativo, está em jogo a felicidade de um povo e o destino de uma nação”, disse o presidente.

Olha aí Ministério público!! Veículo da prefeitura de Jeremoabo é usado para fazer mudanças particulares em troca de votos, diz a ONG-Transparência Jeremoabo


Entendam a gravidade do veiculo da Secretaria de Educação fazendo mudanças para particulares.
Por analogia estou transcrevendo uma mudança fragada pela Polícia Cível, onde de antemão informa que a tipificação do ilícito é mesma, já que a ONG-Transparência Jeremoabo flagrou através de fotos e vídeos.
A administração do município de Corumbiara (RO) deve responder processo por improbidade administrativa dolosa e peculato, após a Polícia Civil de Cerejeiras (RO) flagrar um caminhão da Secretaria de Obras transportando mudança particular da cidade de Vilhena (RO) para Corumbiara. O incidente aconteceu no dia 2 de outubro, mas o Ministério Público (MP) de Rondônia divulgou o caso apenas esta semana.
De acordo com a Polícia Civil, dois policiais voltavam de uma reunião na Delegacia Regional, em Vilhena, quando em certa altura da BR-435 avistaram o carro oficial prestando serviço particular. Ao chegar no perímetro urbano de Cerejeiras, os policiais pediram para o veículo estacionar a fim de fazer uma revista.
Segundo o MP, três pessoas estavam dentro do veículo; um agente público de Corumbiara, um homem e uma mulher proprietários da carga. O trio foi levado até a delegacia e lá confirmaram que a mudança era particular. À polícia, o motorista apresentou um documento assinado por todos os vereadores municipais de Corumbiara, onde davam a respectiva autorização para o transporte.
Em depoimento, o motorista disse ainda que a ordem para o transporte da mudança partiu do secretário de Obras do município, sendo reforçada também pelo encarregado de Campo da secretaria. À Polícia Civil de Cerejeiras, o secretário da pasta confessou ter dado a autorização para o transporte da mudança, mas disse que o Prefeito de Corumbiara não sabia de tal procedimento.
O responsável pela secretaria também disse em depoimento que várias outras mudanças particulares já foram realizadas em veículo público, por pressão dos vereadores municipais. De acordo com a polícia, todos os vereadores de Corumbiara serão interrogados.
Procurado, a chefia do gabinete do prefeito Deocleciano Ferreira Filho disse que o transporte de mudança não foi autorizado pela prefeitura e que os responsáveis por conceder tal autorização serão punidos. O G1 entrou em contato com o presidente da Câmara de Corumbiara, mas até o fechamento desta reportagem não obteve retorno."
http://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2013/10/frete-realizado-com-carro-publico-tinha-autorizacao-de-vereadores-diz-mp.html
Nota da redação deste Blog - A ONG-Transparência Jeremoabo documentou a ilicitude filmando e fotografado o veículo pertencente a prefeitura, também pessoas descarregando a mudança.
Além do cometimento de Improbidade Administrativa, Peculato, também existe o crime eleitoral.
Para o Ministério Público adotar as providência é preciso acionar.

Agradeço a Deus por salvar meu irmão Espedito das garras do COVID-19





Que sirva de exemplo a esses incrédulos de Jeremoabo que não poupam nem a própria vida, e ainda expõe a dos demais ao perigo.

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