Bolsonaro conta com ‘3 mosqueteiros’ para sua defesa na TV – CORAJOSOS OU BAJULADORES ? - Confira mais em polemicaparaiba.com.br
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terça-feira, abril 07, 2020
China ameaça corte no comércio se bolsonaristas insistirem em hostilidades
Ministros militares mandam em Bolsonaro
Foram ministros militares, mais o Congresso e o Supremo, que deram respaldo à permanência de Mandetta no ministério da Saúde, depois que o presidente mandou aprontar um decreto demitindo-o.
Rui sanciona isenção de conta de água para famílias baianas de baixa renda
Foto: Luana Ribeiro / Bahia Notícias
O governador Rui Costa sancionou nesta terça-feira (7), o projeto de lei que isenta faturas residenciais de água a consumidores de baixa renda beneficiários de tarifa social na Bahia.
O texto aprovado na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) anistia contas cujos consumos mensais sejam iguais ou inferiores a 25m³ (vinte e cinco metros cúbicos).
O estado arcará com três faturas mensais com vencimento a partir da publicação da lei. O orçamento para o pagamento das contas pode decorrer de dividendos ou créditos a que tenha direito o estado da Bahia.
Bahia tem 2,9 casos de coronavírus a cada 100 mil habitantes
Bahia tem 2,9 casos de coronavírus a cada 100 mil habitantes
por Ulisses Gama
Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias
O secretário de saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, publicou nesta terça-feira (7) um gráfico com dados do coeficiente de casos do novo coronavírus por 100 mil habitantes. O estado é o 13º no Brasil, com 2,9 casos.
"A Bahia posiciona-se em 13o lugar, bem abaixo da média nacional. Não há dúvida que é boa notícia", escreveu Vilas-Boas no Twitter.
O Distrito Federal é o líder no coeficiente, com 15,7 infectados a cada 100 mil habitantes. Na sequência, aparecem Ceará e São Paulo, com 11,1 casos. Confira o gráfico:
Foto: Reprodução / Twitter
Pesquisa Datafolha aponta que 3 em 4 brasileiros apoiam a manutenção do isolamento social
Posted on by Tribuna da Internet
Deu no Correio Braziliense
Pesquisa Datafolha realizada entre os dias 1º e 3 de abril e divulgada nesta segunda-feira, dia 6, revela que cerca de 76% das 1.511 pessoas entrevistadas pelo instituto querem manter o isolamento social nos moldes atuais para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus no Brasil. A pesquisa, que foi realizada por telefone, tem margem de erro de três pontos porcentuais para mais ou para menos.
O resultado divulgado pela pesquisa mostra discordância da maior parte da população com o que tem defendido o presidente Jair Bolsonaro, a favor da reabertura do comércio e da retomada das atividades. Apenas 18% dos entrevistados concordam com as ideias do presidente em relação ao isolamento, enquanto 6% não souberam responder.
NORDESTE – O apoio ao isolamento é maior no Nordeste, onde Bolsonaro é historicamente menos popular. Na região, 81% das pessoas acham que o isolamento deve continuar. Já no Sul, onde Bolsonaro tem mais força entre os eleitores, o apoio ao isolamento é de 70%.
O Datafolha ainda revelou que 65% dos entrevistados concordam que o comércio não essencial deve continuar fechado durante a pandemia, enquanto 87% dizem que as aulas devem continuar suspensas.
MINISTÉRIO DA SAÚDE – O levantamento do Datafolha que revelou o aumento da aprovação do Ministério da Saúde, que passou de 55% para 76%, demonstrou também que a popularidade da pasta comandada por Luiz Henrique Mandetta é ainda maior entre eleitores de Jair Bolsonaro: 82% dos entrevistados que disseram ter votado no atual presidente nas eleições de 2018 avaliam como bom ou ótimo o trabalho do Ministério da Saúde durante a pandemia do novo coronavírus.
A pesquisa foi feita entre 1º e 3 de abril, mesmo período em que Bolsonaro mirou críticas à Mandetta, dizendo em entrevista que “falta humildade” ao ministro. Apesar das críticas públicas do presidente, Mandetta continuou defendendo as medidas de isolamento social e segue na contramão do Planalto.
Confirmado! O maior adversário do governo Bolsonaro é o próprio presidente da República
Posted on by Tribuna da Internet
Pedro do Coutto
Esta é a verdade que emerge da análise dos fatos que se sucedem no governo Jair Bolsonaro em face de o chefe do Executivo permanecer ainda como se fosse um candidato ao governo, em campanha. Reportagem de Daniel Carvalho e Mateus Teixeira, Folha de São Paulo desta segunda-feira, destaca as palavras de Bolsonaro a um grupo de apoiadores que o esperavam domingo em frente ao Palácio da Alvorada.
Afirmou simplesmente que integrantes de seu governo transformaram-se em “estrelas”. Disse que a hora deles vai chegar, acentuando não ter medo de usar a caneta.
INDIRETA DIRETA – Ora, evidentemente ele estava se referindo principalmente a Henrique Mandetta, que, por sua atuação aplaudida e reconhecida por todos, ganhou espaço muito grande no panorama nacional, com reflexos até no exterior.
Não se entende logicamente a posição de Bolsonaro que transforma alvo de sua irritação o êxito de um integrante de seu próprio governo. Acontece que Mandetta não está sozinho nesta mira. Tem como companheiros Sergio Moro e Paulo Guedes.
Ontem, no final da tarde uma onda alastrou-se não só por Brasília mas também por vários outros estados da Federação. Transpirou a notícia de que absurdamente Jair Bolsonaro ia assinar a demissão de Mandetta.
REAÇÃO IMEDIATA – A movimentação foi intensa em termos de protestos, que levou o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, a procurar o gabinete presidencial chamando atenção de que tal ato representaria um desastre de grandes proporções. Ministros do Supremo também atuaram nos bastidores em decorrência da notícia divulgada pelo canal CNN.
Logo depois, o próprio Mandetta teria dito a setores do Palácio do Planalto que assim não dá pé. Afinal de contas contraditoriamente ele estava sendo atacado pelo chefe do governo ao qual integra. Rematado absurdo. Bolsonaro teve que recuar, de acordo com informações de bastidores da crise.
UMA AUTODEMISSÃO -Demitido Mandetta, na minha opinião Jair Bolsonaro estaria na verdade exonerando a si próprio em matéria de responsabilidade pela administração do país.
As contradições não pertencem apenas isoladamente a Bolsonaro. Lendo o Globo de ontem, matéria assinada por Manoel Ventura, verifica-se que o Ministro Paulo Guedes reuniu-se no domingo através da internet com deputados do DEM, quando sugeriu o congelamento por dois anos dos salários dos funcionários públicos e também os vencimentos dos servidores das estatais regidos pela CLT.
Não se entende isso, pois o próprio ministro da Economia liberou recursos do FGTS no sentido (difícil mas foi uma ideia) visando a elevar o consumo no varejo. Da mesma forma. coloca-se o crédito de 600 reais a pessoas de menor renda.
CONTRADIÇÃO – Portanto, o Ministro Paulo Guedes age de uma maneira bipolar. De um lado, incentiva o consumo, e de outro, o pressiona, uma vez que quem tiver seu salário congelado pelo prazo de dois anos não pode pensar em consumo algum, além da sobrevivência.
O governo Jair Bolsonaro, como se constata, é marcado por avanços e recuos, para os quais não se encontra um pensamento lógico. E o tempo vai passando.
Falta saber quem telefonou a Bolsonaro e mandou sustar a demissão do ministro
Carlos Newton
Após anunciar a seus assessores no Planalto que iria demitir o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, sob alegação de que ele insiste em defender o padrão internacional e nacional para controle do coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro mandou convocar uma reunião ministerial às 17 horas, decidido a humilhar Mandetta perante o colegiado. Eufórico e exultante, o secretário informal da Comunicação Social, Carlos Bolsonaro, ordenou que os assessores “vazassem” a notícia. Foi um erro de jornalista amador, que não sabe a hora certa de passar a informação.
A demissão era certa, mas um dos telefones celulares tocou no gabinete, Bolsonaro atendeu e teve uma das maiores decepções de sua vida, porque recebeu a ordem de manter o ministro da Saúde. Foi uma ordem, a palavra é esta, mesmo.
SIGILO ABSOLUTO – Desconcertado, o presidente rumou para a sala de reuniões ministeriais e tocou o barco, como dizia Ricardo Boechat. O que aconteceu lá dentro ninguém quer informar, mas vamos acabar sabendo, porque, em tempo de imprensa livre, tudo acaba sendo revelado.
A única informação concreta foi dada pelo vice-presidente Hamilton Mourão, ao atender a um telefonema da repórter Andréia Sadi, da TV Globo. Com seu estilo de jamais deixar uma pergunta sem resposta, o general foi sintético: “Mandetta segue no combate, ele fica. Tratamentos de cenários, como a flexibilização do isolamento, no futuro”.
Ou seja, Bolsonaro saiu derrotado em toda a linha. Além de não conseguir demitir Mandetta, ainda teve de manter as regras de isolamento determinadas pelo Ministério da Saúde com base nas recomendações da Organização Mundial de Saúde. E a sonhada flexibilização, que o presidente da República queria impor por decreto ou medida provisória, passou a ser assunto “no futuro”, na informação do general Mourão.
UM HOMEM SÓ – Na noite desta segunda-feira, Jair Messias Bolsonaro passou a ser o homem mais solitário do planeta. Na imensidão dos jardins do Palácio da Alvorada, ele olhou para a frente, naquele horizonte interminável de Brasília, e tentou antever o futuro, mas não enxergou nada, absolutamente nada.
Ao tentar demitir Mandetta, o presidente da República se comportou de maneira infantil e inconsequente, bem a seu estilo de pensar (?) que é o dono do Brasil, mas este país não pertence a ninguém, é coisa pública (res publica, como diziam os romanos).
De uma só tacada, o chefe do governo conseguiu a façanha de desagradar a pelo menos 76% dos brasileiros, que estão apoiando as decisões do Ministério da Saúde, segundo a pesquisa recentemente divulgada, que a ala ideológica ligada a Bolsonaro contesta e encara como teoria conspiratória…
DESCONTENTAMENTO – O presidente descontentou, também, a grande maioria dos deputados e senadores, agindo como se fosse possível governar sem apoio da base aliada, algo inalcançável nos países em desenvolvimento, seja no presidencialismo ou no parlamentarismo.
Além disso, conseguiu decepcionar os ministros do Supremo Tribunal Federal, que também já cansaram de se manifestar a favor da obediência às normas internacionais e nacionais.
E o pior foi decepcionar a oficialidade das Forças Armadas, ao tentar demitir o ministro Mandetta logo após a divulgação do documento oficial do Centro de Estudos Estratégicos do Exército, que recomenda a manutenção do isolamento social adotado pela Organização Mundial de Saúde e pelo Ministério da Saúde, apesar da posição intransigente do presidente da República.
MILITAR TRAPALHÃO – Para os oficiais superiores, Bolsonaro não está se comportando como militar, porque na função de presidente ele teria obrigação de acatar os pareceres técnicos dos especialistas, sobretudo em situação de calamidade. Ao pretender mudar as regras médicas e sanitárias, estaria agindo de forma totalmente irresponsável.
Essa atitude de Bolsonaro foi considerada também uma de provocação ao Supremo, que terá de julgar a notícia-crime contra o presidente, apresentada pelo deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), sob acusação de colocar em risco a saúde da população.
Os sete partidos de oposição ao governo federal (PT, PDT, PSB, PCdoB, PSOL, Rede e PCB) também decidiram ingressar com outra notícia-crime no Supremo contra o presidente, por crime comum, ao descumprir as orientações sanitárias e cumprir admiradores na manhã do dia 29. Ou seja, Bolsonaro está brincando com a verdade, em momento de crise.
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P.S. – O vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, vai dar parecer sobre o processo contra Bolsonaro. Como a notícia-crime só chegou à Procuradoria no dia 31, Medeiros deve se manifestar nesta terça-feira, até meia-noite. O relator do caso no Supremo, ministro Marco Aurélio Mello, então decidirá se arquiva a notícia-crime ou leva Bolsonaro a julgamento, neste país da piada pronta.
P.S. – O vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, vai dar parecer sobre o processo contra Bolsonaro. Como a notícia-crime só chegou à Procuradoria no dia 31, Medeiros deve se manifestar nesta terça-feira, até meia-noite. O relator do caso no Supremo, ministro Marco Aurélio Mello, então decidirá se arquiva a notícia-crime ou leva Bolsonaro a julgamento, neste país da piada pronta.
P.S. 2 – Dizer que foi o Davi Alcolumbre que telefonpu e convenceu o Bolsonaro, conforme a TV Globo fez, é mais uma Piada do Ano. (C.N.).
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