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terça-feira, maio 07, 2019

Desembargador do TRF libera compra de vinhos premiados e lagosta pelo Supremo



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Charge do Nani (nanihumor.com)
Luiz Felipe BarbiériG1 — Brasília
O vice-presidente do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1), o desembargador federal Kassio Marques, liberou licitação do Supremo Tribunal Federal (STF) para a compra de bebidas, entre elas vinhos, e refeições, incluindo lagosta.
A decisão do desembargador, assinada nesta segunda-feira (6), mas divulgada na manhã desta terça, cassou a decisão liminar da mesta data, da juíza Solange Salgado, da 1ª Vara Federal em Brasília, que havia suspendido a licitação.
DE FINO GOSTO – O pregão eletrônico da Corte prevê compra pelo “menor preço” de empresa especializada para fornecimento de refeições, no valor total de R$ 1,13 milhão. A licitação foi aberta no dia 26 de abril. Entre os itens listados estão uísque 18 anos, vinhos premiados, além de refeições como lagosta e carré de cordeiro.
Na decisão, o desembargador considerou que a licitação não é “lesiva à moralidade administrativa”. A juíza que suspendeu a compra afirmou que a licitação afrontava o princípio da moralidade administrativa.
“Nesse contexto, em sentido diametralmente oposto ao quanto entendido pelo Juízo de base, desaprovo a ideia de que a contratação dos serviços em análise tenha o condão de vulnerar a precípua competência do STF, que é a de guardar a Constituição”, afirmou o desembargador na decisão.
ANFITRIÕES – O desembargador federal afirmou na decisão que não se trata de fornecimento ordinário de alimentação aos ministros do STF, mas se destina a “qualificar o STF a oferecer refeições institucionais às mais graduadas autoridades nacionais e estrangeiras, em compromissos oficiais nos quais a própria dignidade da Instituição, obviamente, é exposta”.
Na decisão, Marques cita ainda a realização de eventos previstos para 2019, como justificativa para a liberação da compra, tais como eventos setoriais do Mercosul, a cúpula do BRICS, o recebimento de Chefes de Poderes, Chefes de Estados estrangeiros e Juízes de Cortes Constitucionais de todos o mundo.
Em um trecho da decisão, o magistrado afirmou que a decisão da juíza de primeiro grau, suspendendo o certame, referenda a ideia de que no STF “são concebidos atos com desvio de finalidade”.
TUDO CORRETO – “A licitude e a prudência com que se desenvolveu o processo licitatório desautorizam tal ideia, que reflete uma visão distorcida dos fatos, nutrida por interpretações superficiais e açodadas, daí se justificando o acionamento da excepcional jurisdição plantonista para que, imediatamente, se afaste a pecha indevidamente atribuída ao STF”, escreveu Marques.
Além de permitir o andamento da licitação e eventual assinatura de contrato com a empresa vencedora do pregão eletrônico, o juiz definiu que cabe à 8ª Vara da Justiça Federal de Brasília decidir sobre ações que tratam do tema, já que foi nesta circunscrição que a primeira ação contra a compra foi contestada.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A decisão confirma dois antigos ditados: “Em cada cabeça, uma sentença” e “Ninguém sabe o que sai de dentro de urna, de barriga de mãe e de cabeça de juiz”. A realidade é essa, mesmo, e o desembargador nomeado por Dilma Rousseff certamente é um homem de fino gosto. (C.N.)


Comentários:



Episódios como este do STF, demonstram, indiscutivelmente, que temos alguns Brasil dentro do Brasil.
Os Brasil de exceção não são os verdadeiros, pois o legítimo é um País pobre, miserável, ignorante, analfabeto, inculto e incauto.
Os Brasil de fino gosto ou aqueles que são os melhores do mundo para se viver, pertencem às castas legislativa, judiciária, políticas e altos funcionários públicos federais, tais como os que trabalham no BC, TCU, Receita Federal …
De certa forma, as criticas que são feitas aos índios que querem demarcar as suas terras, a razão está com eles, haja vista a quantidade de Brasil existentes, logo, que mal há em mais alguns, e que não teriam a pompa e o luxo dos outros?!
O Brasil legítimo implode.
A culpa não é das tendências políticas, não, socialismo, comunismo, esquerda, extrema-esquerda, direita, extrema-direita, nada disso.
Os responsáveis pela nossa implosão são as ausências da ética e moral nas mentes de nossas autoridades!
Elas comprovam que o poder corrompe, inexoravelmente, e aproveitarem-se deste poder para uso próprio, interesses e conveniências pessoais, tais comportamentos também evidenciam suas más intenções e COVARDIA com os pobres e miseráveis, que não têm condições de reagir, contestar, protestar, e com desprezo ao Brasil verdadeiro!
O território nacional não é mais dividido em Estados, mas em bolhas.
Quem estiver fora de uma dessas bolhas de conforto, opulência, ganhos nababescos, vidas milionárias, vive catando restos, se matando, e entendendo, nessas alturas, que o comunismo, o socialismo são mesmo os regimes que melhor se adaptariam em um país como o Brasil, aquele verdadeiro, legítimo, fora das bolhas de ostentação!
Afinal das contas, vamos e venhamos, meus caros colegas de TI:
Governos para quem e para quê??!!
Acentuarem a cada administração a miséria, a pobreza?
Acentuarem a cada legislatura o analfabetismo absoluto e funcional?
Acentuarem a cada ano a violência?
Acentuarem a cada dia a prestação de serviços na saúde pública, deteriorada e abandonada?
Acentuarem as estradas em péssimo estado de conservação, que deixam dezenas de caminhões e ônibus atolados no barro, nas estradas do Norte do País?
Que Brasil queremos?
Que continue com as suas bolhas ou que seja um só para todos?
Se a questão é como destruir as bolhas, digo que boas agulhas dariam conta do recado.
O estouro seria espetacular, e murchariam instantaneamente.
Essa comida para o STF traz à tona exatamente algumas das razões que houve a Revolução Russa:
Enquanto o povo morria de fome e frio, na corte de Czar Nicalou II, falava-se francês, as refeições eram fartas, opulentas, sofisticadas e, as sobras queimadas, de modo que o povo não visse o fausto nos palácios russos!
Fico imaginando milhares de pobres – de Brasília, mesmo, dos cinturões do Plano Piloto – dirigindo-se ao STF, maltrapilhos, mãos sujas estendidas, pés descalços, crianças com imensas barrigas cheias de vermes, nuas, narizes pingando, como que seriam recebidas por Suas Excelências …
Na União Soviética, a comida que sobrava era queimada, certamente, em Brasília, o povo é que iria para a fogueira!!!!
Tá feia a coisa, repito, tá feia a coisa!

Cúpula militar convoca Bolsonaro para se explicar sobre apoio a Olavo de Carvalho


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Os militares não estão gostando nada do apoio de Bolsonaro a Olavo
Deu no G1
Incomodada com os ataques disparados pelo ideólogo Olavo de Carvalho, a cúpula militar convidou o presidente Jair Bolsonaro para um almoço no Quartel General do Exército, em Brasília. Segundo interlocutores de militares, o objetivo é ouvir diretamente do presidente da República sua posição sobre a crise gerada pelas críticas classificadas de “desrespeitosas” feitas pelo ideólogo.
Foram convidados para o almoço no Forte Apache o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e os comandantes do Exército, general Edson Pujol, da Marinha, almirante Ilques Barbosa Junior, e da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Antonio Carlos Bermudez, além de outros oficiais.
SIB SIGILO – É uma reunião totalmente fechada, na qual a expectativa é de uma conversa franca, para colocar um ponto final no clima de guerra dentro do governo entre as alas militar e olavista.
Bolsonaro nega divisão entre militares e seguidores de Olavo de Carvalho no governo, mas a mensagem publicada nesta terça-feira pelo presidente da República não agradou totalmente os militares. Apesar de ele encerrar o texto pedindo para que todos considerem a crise como “página virada” e afirmando que deve sua formação e admiração aos militares, Bolsonaro dedica a maior parte de sua mensagem a fazer elogios e destacar a importância de Olavo de Carvalho para sua eleição. Para interlocutores de militares, o presidente parece mostrar que pende mais para o lado do ideólogo.
COBRANÇA – Segundo assessores de ministros militares, a cúpula das Forças Armadas deseja superar o embate, mas acredita que é preciso que o presidente da República sinalize para Olavo de Carvalho que suas críticas estão prejudicando o governo.
A avaliação é que o governo está perdendo muito tempo e energia com crises laterais, que servem mais para dividir do que unir o país, num momento em que todos os esforços deveriam estar concentrados na recuperação da economia.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Conforme temos alertado aqui na TI, a crise é gravíssima e Bolsonaro está brincando com a verdade. Incentivado pelos filhos, ele acha que deve sua eleição às redes sociais e não tem satisfação a dar aos militares, mas está enganado, muito enganado. Hoje ele foi convocado para a reunião. Cada palavra tem um significado, um peso. Quando a pessoa é “convidada”, pode dizer “não”, alegar que já tinha compromisso marcado etc. Quando a pessoa não pode dizer não, está sendo “convocada” e não apenas “convidada”. E daqui a pouco a gente volta, com a cobertura do resultado desse almoço, que não teve medalhão de lagosta nem vinhos premiados. (C.N.)

Atônitos, os políticos acham que Bolsonaro dá aval às ofensivas contra os militares


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Posicionamento audacioso de Bolsonaro inquieta até seus aliados
Daniela Lima 
Painel/Folha
Vale a pena ver de novo civis contra militares? Integrantes da cúpula do Congresso e de siglas simpáticas a Jair Bolsonaro assistem atônitos, desde o fim de semana, ao novo round de embates entre o presidente, simpatizantes de Olavo de Carvalho e os militares do governo.
“Incrível”, “Tudo explode do nada” e “Eles são loucos” foram o teor de algumas das mensagens trocadas, em privado, por esses políticos.
AVALISTA – A inação de Bolsonaro diante das ofensas a Santos Cruz (Secretaria de Governo) reforçou a sensação de que o presidente avaliza o ataque e tenta enviar nova mensagem aos militares de que tem se incomodado com a tentativa deles de tutelá-lo.
As críticas de Olavo de Carvalho aos membros das Forças foram replicadas pelos evangélicos nas redes. Parlamentares ligados às igrejas entendem que os militares atuam para afastar Bolsonaro da base social conservadora que o elegeu.
CORTE SECO  – A demissão de Letícia Catelani da Diretoria de Negócios da Apex em meio à queda de braço entre olavistas, grupo ao qual ela pertence, e o general Santos Cruz, padrinho do novo presidente da agência, pegou funcionários do órgão de surpresa.
Aliados de Letícia Catelani dizem que, segundo o estatuto da Apex, ela só poderia ser demitida de sua diretoria pelo Conselho da agência. Para esse grupo, o novo presidente do órgão, Sergio Ricardo Segovia, cometeu um “ato ilegal” ao desligá-la.

Bolsonaro precisa se livrar dos fundamentalistas e confiar nos militares e técnicos


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Charge do Jaguar (Arquivo Google)
Willy Sandoval
Temos um Estado falido que perdeu a capacidade de realizar investimentos públicos que seriam uma maneira de ajudar a retomada do crescimento econômico, como bem prega a teoria keynesiana fartamente confirmada na prática. Infelizmente essa é a dura realidade. Antes de mais nada urge que se busque um mínimo de equilíbrio fiscal, e isso é um processo que pode provocar ainda mais recessão.
Uma das saídas pode estar na nova postura do ministério da Infraestrutura que passou a promover um mínimo de gerenciamento inteligente nas obras públicas, corrigindo o quadro de desperdício e corrupção dos governos anteriores que nos levaram a essa catastrófica situação.
CORREÇÃO DE RUMOS – São os técnicos e militares e posteriormente os empresários que irão corrigir todos esses descalabros para retomada do crescimento e da geração de empregos.
Aliás, é a ala dos ministros militares e tecnocratas que está mostrando serviço, como o ministro da Infraestrutura, engenheiro Tarcisio Freitas, cujo trabalho já começa a dar resultados. Foi pessoalmente na estrada BR-163 Sinop-Santarém, em plena época de chuvas e de escoamento das cargas de soja, ajudou até a desencalhar caminhões. Este ano, os motoristas tiveram muito menos problemas, com a ajuda da Infraestrutura e da engenharia do Exército.
Se Bolsonaro tiver juízo, vai perceber que sua base de apoio e sustentabilidade são os militares e não os fundamentalistas.
ESTÃO POR FORA – Os bispos católicos e os evangélicos não entendem praticamente nada de política. Esquerdopatas de um lado e fundamentalistas de direita de outro, todos só falam e pregam tolices. Uns defendem invasão de terras e de propriedades, outros fazem declarações gratuitas de hostilidades a importantes parceiros comerciais, como os chineses e árabes. Se deixarem, esse pessoal faz o país regredir à Idade Média, manda para a fogueira quem defender que a Terra é redonda e gira em torno do Sol!
Quem está tocando o governo são os militares e tecnocratas, e não os fundamentalistas do Olavo de Carvalho.
O presidente Bolsonaro precisa ficar do lado certo, o lado que o ajudará a fazer o melhor governo dos últimos anos. O outro lado só arruma encrenca e confusão, haja vista o caos existente no ministério da Educação.
DO LADO CERTO – Bolsonaro precisa ficar do lado que lhe dará sustentação para chegar até o fim do seu mandato ou até mesmo pleitear a reeleição com chances reais. Porém, se pender para o lado errado, estará acabando com seu mandato, criando uma estrada aberta para um impeachment.
Não se pode esquecer que um impeachment, antes de mais nada, é um processo político com uma roupagem jurídica. Ninguém quer isso, mas as diatribes do Olavo de Carvalho e também de seus filhos Zero Um, Dois e Três, parecem que estão pedindo, implorando por isso.
Como bem alerta o general Villas Boas, agindo como pessoa bem intencionada e com um mínimo de bom senso, o país precisa de união e não de cizânia.
APELO – Sr. Presidente, não se esqueça que o lado bom do seu governo, o lado que está começando a apresentar resultados positivos, é de militares ou de gente muito ligada a eles tal como o ministro da Infraestrutura, Tarcisio Freitas, e também o discreto ministro Marcos Pontes, da Ciência e Tecnologia.
Infelizmente na Educação e nas Relações Exteriores, dois setores comandados por fundamentalistas olavistas, os erros abundam e os acertos escasseiam.
Fique do lado certo, Sr. Presidente, esqueça o lado errado, se livre dele!

Villas Bôas esperava apoio aos militares, mas Bolsonaro segue prestigiando Olavo


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Villas diz que Olavo de Carvalho presta enorme desserviço ao país
Tânia MonteiroEstadão
Um dos nomes mais respeitados nas Forças Armadas, o ex-comandante do Exército general Eduardo Villas Bôas quebrou o silêncio que reina na caserna e entre os generais que despacham no Palácio do Planalto para defender, primeiro no Twitter e depois em entrevista ao Estado, os ministros militares dos ataques do guru bolsonarista Olavo de Carvalho e seus seguidores, incluídos os filhos do presidente Jair Bolsonaro.
Villas Bôas, que está na reserva e exerce o cargo de assessor especial do ministro Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), disse ao Estadão que Olavo “passou do ponto”, está agindo com “total desrespeito aos militares e às Forças Armadas” e “presta enorme desserviço ao País”. A seguir, os principais trechos da entrevista:
Olavo de Carvalho voltou a atacar os militares pelo Twitter. O sr. rebateu. Qual o tamanho do incômodo dos srs.?Bolsonaro entendeu que trazer militares para trabalhar em setores do governo seria uma cooperação importante para o restabelecimento da capacidade de gestão e a busca de combate à corrupção. Isso não significa que as Forças Armadas estão participando do governo, mas trazendo consigo seus valores. Portanto, os militares exercem uma natural influência que contribui para a estabilidade do País e do governo. Talvez por isso, o sr. Olavo de Carvalho se sinta desprestigiado e queira disputar espaço com os militares, junto à Presidência da República. Isso não dá direito a ele de traçar comentários desairosos a toda uma classe profissional, que representa uma instituição. Desconheço os tipos de valores que animam o sr. Olavo de Carvalho a tecer tais comentários.
Olavo passou do ponto?Sim. Passou do ponto. Aliás, já vem passando do ponto há muito tempo, agindo com total desrespeito aos militares e às Forças Armadas. E, quando digo respeito, é impressionante que ele, como um homem que se pretende culto e inteligente, desconhece normas elementares de educação. É também muito grave a maneira como ele se refere com impropérios a oficiais da estatura dos generais Mourão (vice-presidente da República), Santos Cruz (ministro da Secretaria de Governo) e Heleno (ministro) e aos militares em geral.
O que fazer diante disso?Rebater Olavo de Carvalho seria dar a ele a importância e a relevância que não tem e não merece. Ele está prestando um enorme desserviço ao País. Em um momento em que precisamos de convergências, ele está estimulando as desavenças. Às vezes, ele me dá a impressão de ser uma pessoa doente, que se arvora com mandato para querer tutelar o País.
O presidente Bolsonaro está sendo tímido na defesa dos militares?O presidente, desde sempre, tem sido enfático ao expressar o seu respeito, a sua admiração e o seu apoio às Forças Armadas, tanto verbalmente como em inúmeras ocasiões. Eu desconheço como é o relacionamento do presidente da República com Olavo. O presidente não me disse diretamente, mas soube que ele já expressou o seu descontentamento com as posturas do sr. Olavo.
Mesmo assim Olavo e filhos do presidente mantêm os ataques…Isso tudo é resultado de uma certa influência do sr. Olavo num grupo importante de apoiadores de Bolsonaro. O presidente deve estar pesando isso antes de tomar uma decisão (sobre esse assunto).
A que o sr. atribui essa guerra?Uma patologia muito comum que acomete todos aqueles que se deixam dominar por uma ideologia é a perda da capacidade de enxergar a realidade e a inconformidade de não ver todos os preceitos que ele professa serem implantados na sociedade.
Há uma corrente olavista que acusa os militares de tutelar o presidente…Absolutamente. O presidente Bolsonaro tem uma personalidade bastante independente na sua maneira de ser. Ele interage com seus assessores, se orienta e se aconselha pelas observações que lhes são apresentadas. Ele sempre foi assim. Mantém absoluta independência de pensamento e na maneira de agir.
Os olavistas levantam teses de que os militares querem assumir o poder em dois anos, com o vice Hamilton Mourão.Isso é uma inverdade que beira o ridículo. Não passa na nossa maneira de pensar algo desse tipo, porque seria uma deslealdade com o presidente e a lealdade é o valor que os militares tomam como religião. O general Mourão, a quem conheço com profundidade, tampouco se prestaria a participar desse tipo de articulação.
O general Santos Cruz pode deixar o governo? Os militares podem se afastar por conta dos ataques?Não acredito. Cada um está imbuído em auxiliar o governo e o Santos Cruz expressa isso, a enorme responsabilidade que ele tem, e a sua importância para a articulação política em relação ao que ocorre no Congresso.
Se o governo não der certo, a conta vai para os militares?Embora o que estejamos vivendo não represente as Forças Armadas no governo, mas pela importante presença dos militares em cargos de chefia, certamente uma parte da conta será debitada aos militares.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Uma entrevista importante é ponderada, mas que foi feita segunda-feira, bem antes de o presidente Bolsonaro ter vindo a público na manhã desta terça-feira para confirmar seu apoio a Olavo de Carvalho. Pelas respostas, nota-se que Villas Bôas esperava que Bolsonaro ordenasse a Olavo de Carvalho e aos filhos que cessassem os ataques aos militares, mas o presidente fez exatamente o contrário.(C.N.)

Bolsonaro diz esperar que crise entre Olavo e militares seja "página virada"; escritor faz novos ataques

(Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro disse esperar que a crise entre o escritor Olavo de Carvalho e militares que integram o governo seja “página virada”, mas a disputa ganhou novo capítulo nesta terça-feira com mais ataques de Olavo ao ministro da Secretaria de Governo, general da reserva Carlos Alberto Santos Cruz.
Bolsonaro afirmou, em publicação no Twitter, que o trabalho do autor “contra a ideologia insana que matou milhões no mundo e retirou a liberdade de outras centenas de milhões” é reconhecida por ele e contribuiu muito para que chegasse à Presidência.
“Sempre o terei nesse conceito, continuo admirando o Olavo”, disse Bolsonaro, acrescentando esperar o fim da crise.
“Quanto aos desentendimentos ora públicos contra militares, aos quais devo minha formação e admiração, espero que seja uma página virada por ambas as partes.”
Apesar da afirmação do presidente, Olavo retomou os ataques aos militares do governo, em especial contra Santos Cruz.
“Os generais, para voltar a merecer o respeito popular, só têm de fazer o seguinte: arrepender-se, pedir desculpas e passar a obedecer o presidente sem tentar mudar o curso dos planos dele. É simples”, disse o escritor no Twitter.
“O Santos Cruz, politicamente analfabeto, não sabe nem mesmo a distinção entre governo e Estado. Quem governa é o presidente sim, Santos Cruz. O Legislativo legisla e o Judiciário julga. Governar, só o Executivo governa”, acrescentou
Até o momento, a resposta mais dura dos militares a Olavo partiu do general da reserva Eduardo Villas Bôas, ex-comandante do Exército, que classificou o escritor de “Trótsky de direita”, sem “princípios básicos de educação e respeito” e como alguém que age para “acentuar as divergências nacionais”. [nL2N22I1KX]
Um dos nomes mais respeitados nas Forças Armadas, o general, hoje assessor especial do ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general da reserva Augusto Heleno, também afirmou, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo publicada nesta terça-feira, que Olavo “presta enorme desserviço ao país”.
Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro

Acredite se quiser, Bolsonaro diz que continua admirando o “ícone” Olavo de Carvalho


Novo elogio de Bolsonaro a Olavo é ato que demonstra insanidade
Deu na Veja
O presidente Jair Bolsonaro postou na manhã desta terça-feira, dia 7, uma defesa do filósofo Olavo de Carvalho, no momento em o escritor intensifica seus ataques à ala militar do governo. “Sua obra em muito contribuiu para que eu chegasse ao governo”, escreveu o presidente em nota postada no Twitter. Para o político, sem os trabalhos do guru, “o PT teria retornado ao poder”. “Continuo admirando o Olavo.”
No comunicado, Bolsonaro também elogia Olavo como “um ícone”. Sobre as críticas do filósofo aos generais que integram sua equipe, o presidente escreveu: “Quanto aos desentendimentos ora públicos com os militares, aos quais devo minha formação e admiração, espero que seja uma página virada por ambas as partes”.
TROCA DE FARPAS – O novo capítulo da troca de farpas entre Olavo e os militares começou no fim de semana, quando o guru e seus seguidores usaram uma entrevista que o general Santos Cruz, da Secretaria de Governo, deu há um mês para acusá-lo de defender a regulamentação das redes sociais.
Na segunda-feira, dia 7, o ex-comandante do Exército Eduardo Villas Boas, atual assessor especial do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), saiu em defesa do ministro e acusou Olavo de ser um “Trotski de direita” e atuar para “acentuar as divergências nacionais”.
Entre a madrugada e a manhã desta terça, o guru voltou a mirar a ala militar em suas postagens. Em uma aparente referência a Villas Boas, que sofre de uma doença degenerativa e precisa usar cadeira de rosas, disse: “Nem o Lula seria vil e porco o bastante para, fugindo a argumentos sem resposta, se esconder por trás de um doente preso a uma cadeira de rodas. Mas os nossos heroicos generais são”.
PEDIR DESCULPAS – Depois, deu sequência aos ataques. “Os generais, para voltar a merecer o respeito popular, só têm de fazer o seguinte: arrepender-se, pedir desculpas e passar a obedecer o presidente sem tentar mudar o curso dos planos dele.” As postagens aconteceram antes do elogio público de Bolsonaro a Olavo.
Em outro capítulo da disputa entre a ala militar do governo e a ala “ideológica”, influenciada por Olavo, o novo presidente da Apex, o contra-almirante da Marinha Sergio Ricardo Segovia Barbosa, demitiu dois secretários da agência que haviam sido indicados pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. As demissões de Letícia Catelani e Márcio Coimbra foram anunciadas nesta segunda-feira, 6, na mesma nota oficial sobre a posse de Segovia, o terceiro a ocupar o cargo desde janeiro.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – É gravíssima a crise e Bolsonaro parece estar fora do necessário equilíbrio mental. Precisa ser examinado por uma junta médica. Seu comportamento nem Freud conseguiria explicar, mesmo ajudado por Jung, Lacan, Piaget, Pavlov e Pinel. O chefe do governo está agindo irresponsavelmente ao dar força a Olavo de Carvalho e aos três filhos trapalhões. Hoje os três clubes militares devem se pronunciar. (C.N.)

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