Willy Sandoval
Temos um Estado falido que perdeu a capacidade de realizar investimentos públicos que seriam uma maneira de ajudar a retomada do crescimento econômico, como bem prega a teoria keynesiana fartamente confirmada na prática. Infelizmente essa é a dura realidade. Antes de mais nada urge que se busque um mínimo de equilíbrio fiscal, e isso é um processo que pode provocar ainda mais recessão.
Uma das saídas pode estar na nova postura do ministério da Infraestrutura que passou a promover um mínimo de gerenciamento inteligente nas obras públicas, corrigindo o quadro de desperdício e corrupção dos governos anteriores que nos levaram a essa catastrófica situação.
CORREÇÃO DE RUMOS – São os técnicos e militares e posteriormente os empresários que irão corrigir todos esses descalabros para retomada do crescimento e da geração de empregos.
Aliás, é a ala dos ministros militares e tecnocratas que está mostrando serviço, como o ministro da Infraestrutura, engenheiro Tarcisio Freitas, cujo trabalho já começa a dar resultados. Foi pessoalmente na estrada BR-163 Sinop-Santarém, em plena época de chuvas e de escoamento das cargas de soja, ajudou até a desencalhar caminhões. Este ano, os motoristas tiveram muito menos problemas, com a ajuda da Infraestrutura e da engenharia do Exército.
Se Bolsonaro tiver juízo, vai perceber que sua base de apoio e sustentabilidade são os militares e não os fundamentalistas.
ESTÃO POR FORA – Os bispos católicos e os evangélicos não entendem praticamente nada de política. Esquerdopatas de um lado e fundamentalistas de direita de outro, todos só falam e pregam tolices. Uns defendem invasão de terras e de propriedades, outros fazem declarações gratuitas de hostilidades a importantes parceiros comerciais, como os chineses e árabes. Se deixarem, esse pessoal faz o país regredir à Idade Média, manda para a fogueira quem defender que a Terra é redonda e gira em torno do Sol!
Quem está tocando o governo são os militares e tecnocratas, e não os fundamentalistas do Olavo de Carvalho.
O presidente Bolsonaro precisa ficar do lado certo, o lado que o ajudará a fazer o melhor governo dos últimos anos. O outro lado só arruma encrenca e confusão, haja vista o caos existente no ministério da Educação.
DO LADO CERTO – Bolsonaro precisa ficar do lado que lhe dará sustentação para chegar até o fim do seu mandato ou até mesmo pleitear a reeleição com chances reais. Porém, se pender para o lado errado, estará acabando com seu mandato, criando uma estrada aberta para um impeachment.
Não se pode esquecer que um impeachment, antes de mais nada, é um processo político com uma roupagem jurídica. Ninguém quer isso, mas as diatribes do Olavo de Carvalho e também de seus filhos Zero Um, Dois e Três, parecem que estão pedindo, implorando por isso.
Como bem alerta o general Villas Boas, agindo como pessoa bem intencionada e com um mínimo de bom senso, o país precisa de união e não de cizânia.
APELO – Sr. Presidente, não se esqueça que o lado bom do seu governo, o lado que está começando a apresentar resultados positivos, é de militares ou de gente muito ligada a eles tal como o ministro da Infraestrutura, Tarcisio Freitas, e também o discreto ministro Marcos Pontes, da Ciência e Tecnologia.
Infelizmente na Educação e nas Relações Exteriores, dois setores comandados por fundamentalistas olavistas, os erros abundam e os acertos escasseiam.
Infelizmente na Educação e nas Relações Exteriores, dois setores comandados por fundamentalistas olavistas, os erros abundam e os acertos escasseiam.
Fique do lado certo, Sr. Presidente, esqueça o lado errado, se livre dele!