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domingo, dezembro 20, 2009

Transposição do Rio São Francisco

http://www.aqua.eng.br/images/rio%20sao%20francisco%20bacia.jpghttp://www.aqua.eng.br/images/transposicao1.JPG Preocupa-me, sobremaneira, a forma açodada como tem o Governo Federal trabalhado para impor um projeto de alto risco e que pode agravar a “doença” do Rio São Francisco - já padecendo, na foz, de recuo das águas, por insuficiência de vazão. A ANA (Agência Nacional de Água), agência encarregada expedir o certificado de sustentabilidade hídrica e de conceder a outorga de uso definitiva, demitiu-se de colher os dados para elaboração do balanço hídrico indispensável para aferir se a obra é, técnica e economicamente, viável. Passou essa incumbência para o Ministério da Integração Nacional, que, por sua vez, oficiou os próprios Estados para que enviassem demonstrativos dos valores de demanda e de oferta hídricas em seus territórios.

Ocorre que tal solicitação foi dirigida, EXCLUSIVAMENTE, AOS ESTADOS DAS BACIAS RECEPTORAS, OU SEJA, ÀS UNIDADES DA FEDERAÇÃO PRETENSAMENTE BENEFICIÁRIAS DA EVENTUAL TRANSPOSIÇÃO, SEM CONSULTAR OS ESTADOS INTEGRANTES DA BACIA DOADORA DA ÁGUA, CERTAMENTE OS ÚNICOS PREJUDICADOS PELO PROJETO DE TRANSPOSIÇÂO, DA FORMA COMO ELABORADO.

Ora, embora não seja técnico na matéria, parece-me evidente que a falta de demonstrativos relativos à demanda e oferta hídricas dos Estados doadores inviabiliza a elaboração de um balanço hídrico minimamente confiável, o que pode lançar o país em desastre ambiental e econômico sem precedentes.

Ademais, do ponto de vista jurídico, nada justifica o tratamento diferenciado que o Ministério da Integração Nacional deu aos Estados beneficiários em relação aos Estados doadores.

Por outro lado, a obra foi orçada para permitir, excepcionalmente, a captação da vazão máxima diária de 114,3 m3/s e instantânea de 127m3/s, - a depender de um nível de água do reservatório de Sobradinho que se verifica de 7 em 7 anos - e para permitir a captação de uma vazão normal de 26,4m3/s, deixando claro que se trata de obra superdimensionada !

Note-se que os dados que vêm de ser coletados pelo Ministério da Integração Nacional junto aos Estados integrantes das bacias receptoras carecem de consistência em relação àqueles constantes do Estudo de Impacto Ambiental ( EIA RIMA) - que já haviam sido aprovados - e a outros dados apresentados por esses mesmos Estados em publicações oficiais.

A falta de consulta aos Estados doadores poderá levar Minas e Bahia a adotar, em relação aos rios estaduais que alimentam o São Francisco, critérios de utilização em benefício exclusivo de sua população, tornando a obra absolutamente inútil.

Enfim, a transposição afigura-se obra desnecessária – até por que órgãos técnicos nacionais e internacionais já demonstraram que os Estados das bacias receptoras dispõem de oferta de água suficiente - que poderá aumentar a doença do “Velho Chico”, provocar uma verdadeira catástrofe ambiental, concorrer para uma drástica redução da oferta de energia no nordeste, sem falar no previsível risco de prejuízos aos cofres públicos federal, estaduais e municipais.

Passa, por outro lado, sobre a legislação que instituiu o Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos (Lei 9984/00), ao desrespeitar as prioridades, limites e critérios de outorga para uso das águas estabelecidos no Plano Hídrico da Bacia do São Francisco, elaborado pelo respectivo Comitê.

Aliás, a competência do Comitê da Bacia do São Francisco - que já vinha elaborando projeto de transposição, respeitados os parâmetros do Plano de recursos hídricos por ele elaborado - foi usurpada pelo Conselho Nacional para aprovação do Projeto do Governo Federal.

É de se lembrar que os chineses levaram 50 anos para decidir a transposição do Rio Amarelo, enquanto o Governo Lula pretende dar início a obra de tal envergadura - e de resultado tão duvidoso - nos poucos meses que ainda restam de seu governo. Estou convencido de que matéria dessa magnitude só poderia ser deflagrada em inicio de mandato, com ampla discussão, coleta e análise dos dados de todos os Estados envolvidos, inclusive os dos doadores - que decididamente não foram colhidos - e após a revitalização do rio.

O Governo Lula precisa, de rigor, não se deixar seduzir por medidas de palanque, mas que são capazes de prejudicar grandemente o país e pôr em xeque o pacto federativo. Ele é Presidente do Brasil, não devendo tratar os Estados diferentemente, de modo a privilegiar alguns em detrimento de outros e de toda a federação.
Revista Jus Vigilantibus,

DILMA LIDERA NA BAHIA E WAGNER SORRI



O governador Jaques Wagner, mesmo não aparecendo na consulta DataFolha, acabou beneficiado pela pesquisa, que constatou o que não é novidade: a Bahia é lulista desde criancinha. É aqui que Dilma Rousseff aparece com seu melhor resultado, liderando no Estado com 34% das intenções de votos contra 30% do o time tucano. Por que é bom para Wagner? Porque ele fará sua campanha à reeleição “casado” com Dilma de um lado e com Lula de outro. Daí, o governador tem patrimônio suficiente para exigir do governo da União mais recursos para obras na Bahia. Mas não é apenas mais, é muito mais recursos. Já Serra, naturalmente, está com folga na liderança em S.Paulo com 47% a 18%. Outro aspecto: indiretamente, o DataFolha dá uma sinalizada para a sucessão baiana, mostrando que o governador fica muito bem na corrida regional

(Samuel Celestino)

LONGE DOS HOLOFOTES (E DAS ALGEMAS) – SERRA E ARRUDA EM COPENHAGUE

por LAERTE BRAGA

É visível o esforço que o governador de Minas Aécio Pirlimpimpim Neves está fazendo para dissimular o ódio (ódio sim) ao governador de São Paulo José Jânio Serra. As notícias de explosões de raiva em ambientes palacianos ultrapassaram esses ambientes. Aécio foi posto, literalmente, na parede por Serra. Ou desistia de disputar a indicação presidencial com Serra, ou notas “jornalísticas” dos muitos Juca Kfoury que existem por aí iriam mostrar a dependência do governador mineiro em relação à cocaína.

Minas inteira sabe disso e o Mineirão cantou isso em coro num jogo Brasil e Argentina em meados do ano que passado. O que menos importa neste momento é se Aécio como disse o Mineirão “cheira mais que Maradona”. O que mais importa, neste momento, é o caráter chantagista de um dos políticos mais perversos e perigosos de toda a história recente do País, José Jânio Serra.

Corrupto, autoritário, paga o preço que for preciso, qualquer preço, para ser o próximo presidente da República. Não tem um pingo de escrúpulos, ou respeito por qualquer coisa que seja, por quem quer seja, que não ele próprio.

Do jeito dos grandes chefes mafiosos José Serra embarcou para Copenhague com a senadora do DEM Kátia Abreu e um único objetivo real. O de enquadrar o governador de Brasília José Roberto Arruda, uma espécie de pulga que havia se atrevido a chantageá-lo, como fez ele Serra com Aécio. Arruda mandou avisar a Serra que se continuasse a sistemática campanha para o seu impedimento, principalmente no JORNAL NACIONAL, cairia, mas levaria todo mundo com ele.

Copenhague foi o centro das atenções do mundo nessa semana que termina. Serra não tinha, nem tem o que dizer a Copenhague, ao mundo ou ao Brasil e aos brasileiros. É um FHC que não dissimula raiva e atira pelas costas sem a menor preocupação de remorso, nem sabe o que é isso.

Foi lá para exibir-se e liquidar a fatura Arruda. Kátia Abreu, senadora que responde a processos por corrupção, é do DEM, partido de Arruda, foi como pistoleira para o acerto de contas, devida e antecipadamente paga.

Sem saída, pelo menos até que se descubra o que de fato aconteceu em Copenhague e deve ter acontecido um acerto, Arruda é ladrão de galinhas perto de Serra, o governador de São Paulo adicionou um “extra” ao JORNAL NACIONAL (já está comprado desde que começou, há quarenta anos) e acertou pequenos extras com outras empresas, pequenas empresas, para deixar o assunto Arruda morrer. Não interessa a ele nem que se fale tanto no caso e nem que o governador caia atirando.

O acerto com Arruda em Copenhague é para que ele caia e não atire. Leve uma compensação qualquer, para ficar quieto. Dinheiro não falta. Essa gente representa o que há de pior no País (a elites paulista FIESP/DASLU), o latifúndio, os banqueiros, os interesses dos Estados Unidos na Amazônia, no pré-sal e em instalar bases militares no nosso País. Não se trata de mala propriamente dita, mas de imensos baús repletos de dólares para comprar o que for preciso e eliminar obstáculos à chegada do mafioso tucano à presidência da República.

Se Arruda resolver ou resolveu dar uma de herói, azar dele. Vai ser jogado às feras, devorado em seu próprio partido e sair de mãos abanando, quer dizer, só com o que já levou.

O próximo passo de Serra é tentar mostrar a Aécio, através de terceiros, que é um bom negócio ser senador e pode até, quem sabe, virar vice do algoz e esperar um pouco mais. Vice e nada nesse caso é a mesma coisa. Se Aécio vai engolir isso ou não é outra história. Aécio é do tipo também que não tem nem princípios e muito menos condições de decidir assuntos dessa relevância já que vive em Alfa. Quem escolhe a gravata dele é a irmã, não há necessidade de perguntar no twitter como faz o venal William Bonner se alguém quer bom dia.

O risco de Serra é Aécio fazer corpo mole em Minas, deixar a coisa rolar livre e Minas é o segundo colégio eleitoral do Brasil, decisivo para as pretensões criminosas de José Jânio Serra. Mas como há muitos interesses cruzados, muito dinheiro em jogo e tucano vive disso, trapaça, corrupção, chantagem, Aécio é só um cadáver político insepulto.

Virou um Eduardo Azeredo da vida.

De quebra ainda carrega um mala sem alça, Itamar Franco. Pode vir a ser a saída do governador para enfrentar o ministro Hélio Costa, uma espécie de vingança contra Serra e contra a GLOBO, já que o Costa (que ganhou a convenção do PMDB em Minas) é ministro da GLOBO.

É o que chamam de jogo político, de manobras. É só um monte de fatos repugnantes que mostram o estado pútrido do chamado institucional. Gilmar Mendes presidindo o que chamam de Corte Suprema (há ministros dignos). Temer (doublé de tucano/PMDB com laivos petistas e o resultado disso é quero o meu) que já foi encurralado por Serra em pequenas denúncias que podem virar grandes manchetes escandalosas de jornais e redes de tevê compradas pelo tucano (GLOBO, BANDEIRANTES, VEJA, FOLHA DE SÃO PAULO, etc).

Por pior que possa parecer e por mais ofensivo que isso possa soar, ou baixo, Serra, como FHC, ou qualquer tucano, repito qualquer tucano, privatiza mãe ou terceiriza, se por trás do negócio estiver uma gratificação de pelo menos 20%.

Não é um partido, o PSDB, é uma quadrilha que traz a reboque o que há de mais atrasado na política brasileira, o DEM, antigo PFL, antigo PDS, antiga ARENA dos tempos da ditadura militar.

O golpe em Aécio, o acerto de contas com Arruda em Copenhague, as manchetes obtidas em noticiários de tevê, JORNAL NACIONAL principalmente, foi como se tivéssemos com métodos diversos, mas efeitos semelhantes (você pode achar que está morto e está vivo, e pode estar vivo, mas estar morto, caso de Aécio), foi como se tivéssemos o episódio da Noite de São Valentin, onde numa garagem, Al Capone eliminou seus concorrentes de uma só feita.

Resta saber se os brasileiros vão cair no conto do governador “eficiente” de São Paulo alagada, de obras superfaturadas, de uma elite fantasmagórica e fétida que pretende numa simples assinatura de “escritura” mudar a grafia da palavra BRASIL para BRAZIL.

Foi o que FHC começou a fazer é o que Serra quer terminar…

E foi fazer o acerto final longe dos holofotes (e das algemas), numa conferência onde se buscava uma solução, ou um caminho para salvar o planeta da devastação do “progresso” capitalista.

É o jeito deles, passam um filme bonitinho, mas são ordinários. Cínicos à perfeição.
Fonte: brasilmostraatuacara

Veja e CartaCapital mentem no caso Battisti

domingo, 20 de dezembro de 2009

No artigo "O Fiasco natalino da Fabbrica Italiana di Buffonatas", ao analisar o fracasso retumbante do último golpe propagandístico com que a Itália e seus serviçais tentaram coagir o presidente Lula a proceder como um vil linchador, constatei: “Nem mesmo a grande imprensa brasileira, tão parcial em tudo que se refere a Battisti, embarcou pra valer nessa canoa furada”.
Por Celso Lungaretti, no blog Náufragos da Utopia

Queimei a língua: a Veja e a CartaCapital não tiveram o comedimento dos jornalões. Em nome de uma causa repulsiva e já perdida, mentiram descaradamente para seus leitores. A primeira — que era da marginal do Tietê e agora é também dos marginais da extremadireita — disse a que veio desde o título: "Grazie, Supremo". Deveria colocar o texto também em italiano, tornando total a vassalagem. Segundo a Veja, ao completar 55 anos nesta 6ª feira (18), Battisti ganhou “uma passagem só de ida a Roma, cortesia do Supremo Tribunal Federal”.
E por aí seguiu, entre a grosseria explícita e a desinformação programada:
“Lula não tem alternativa a não ser devolver Battisti ao sistema judicial do país onde ele está condenado pelos assassinatos”.
“O terrorista não se encaixa em nenhuma das exceções que poderiam impedir a extradição”.
“Se Lula não extraditar Battisti, não só o Brasil poderá ser denunciado pela Itália na Corte de Haia como o STF certamente enquadrará o presidente”.

Chantagem e alarmismo barato
A CartaCapital, em “Enfim caiu a discricionaridade”, não só fingiu acreditar que o factóide desta semana terá alguma importância real no desfecho do caso, como erigiu novamente o ultradireitista Gilmar Mendes em fonte confiável, chegando ao absurdo de ajudá-lo a chantagear Lula.
Assim, no final do texto que Mino desta vez esquivou-se de assinar, tal o estrago que o último causou na sua reputação, está dito que, em recente entrevista à TV Educativa do Paraná, Mendes “insinuava que, se a decisão final de Lula contrariar o tratado, a Itália poderá ingressar com nova ação no STF”.
A CartaCapital aprova entusiasticamente, ao enfatizar que “a decisão do dia 16 não exclui esta possibilidade”.
Trocando em miúdos: a revista do Mino Carta ajuda o principal linchador do STF a fazer alarmismo barato, tentando vergar Lula às imposições italianas, em detrimento da soberania nacional. Que cada leitor tire suas conclusões.
Quanto ao fulcro da questão, já foi esgotado por quem tem conhecimentos jurídicos e autoridade moral para o fazer.
Caso de Dalmo de Abreu Dallari, professor emérito da Faculdade de Direito da USP e professor catedrático da Unesco na cadeira de Educação para a Paz, Direitos Humanos e Democracia e Tolerância, que considerou a extradição inconstitucional:
“O dado essencial é que as próprias autoridades italianas afirmam o caráter político das ações de que Battisti foi acusado, pois subversão é crime político, na Itália e no Brasil. Ora, a Constituição brasileira diz expressamente, no artigo 5º, inciso LII, que 'não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião'. Só isso já torna inconstitucional a extradição de Cesare Battisti.
“Outro obstáculo constitucional intransponível é o fato de que a Constituição brasileira, pelo mesmo artigo 5º, no inciso XLVII, dispõe que 'não haverá pena de caráter perpétuo'. Ora, o tribunal italiano que julgou Battisti condenou-o à pena de prisão perpétua. Essa decisão transitou em julgado, e o governo italiano não tem competência jurídica para alterá-la, para impor uma pena mais branda, como vem sendo sugerido por membros daquele governo. A Constituição da Itália consagra a separação dos Poderes e assim como o presidente da República do Brasil está obrigado a obedecer a Constituição brasileira o mesmo se aplica ao governo da Itália, em relação à Constituição italiana.
“Em conclusão, no desempenho de sua atribuição constitucional privativa o presidente Lula (...) respeitando as disposições da Constituição brasileira, como é seu dever, deverá negar o atendimento do pedido, pela existência de impedimento constitucional”.
Caso também de Carlos Lungarzo, da Anistia Internacional dos EUA, que assim desmistificou o factóide desta semana:
“...não se acrescentou nada novo, porque o caráter discricionário da decisão de Lula não impedia, obviamente, que alguém tentasse depois processá-lo sob qualquer pretexto, como retaliação no caso de que recusara extraditar Battisti. Ou seja, Lula não está obrigado a cumprir a ordem de extradição, mas, se retiver o perseguido em nosso país (com ou sem tratado), pode ser julgado por crime de responsabilidade.
“A única diferença é que hoje, este risco de Lula de ser processado foi colocado pelo Supremo Tribunal numa forma mais escandalosa e despudorada. Agora, pode ser usado com mais força como bandeira pela mídia, pela infame máfia diplomática peninsular, e por todas as forças do terrorismo de estado que se escondem abaixo da democracia aparente da pátria de Berlusconi...”. Parafraseando Camões, cessa tudo o que os corvos linchadores grasnam, pois um valor mais alto se alevanta: a grandeza de Dallari e de Lungarzo é inalcançável para esses senhores da mídia que direcionam insensivelmente Veja e CartaCapital ao esgoto jornalístico.

Governo de Pimenta afronta o meioambiente ao contribuir para o agravamento da poluição visual em Feira ( Leia esta matéria e compare com Jeremoabo)

Click no título e leia a matéria na íntegra.


Quanto a situação de Jermoabo sem comentários, apenas estou mostrando as fotos , e deixo a palavra com o Secertário Municipal do Meio Ambiente:


Aqui em Jeremoabo devido à conivência e omissão dos responsáveis somos obrigados a conviver com poluição sonora, poluição visual e ainda com queimadas no terreno do pai do vice-prefeito, o Secretário Municipal da Infraestrutura.

Se não fosse um acinte, poderia ser a piada de final de ano: para justificar o injustificável, a turma do abafa está dizendo que a queimada foi devido uma italiana, uma queimada daquela dimensão não é para tirar uma italiana, mas a Itália toda.






Click nas fotos e observe no tamanho normal




Fotos de Jeremoabo tiradas da Chácara de Diori

Click nas fotos e veja no tamanho normal






STF é favorável ao Bloqueio de bens de corrupto

A incansável luta contra a Liberdade de Expressão

Os tucanos voam mais alto

A oposição sai na frente no primeiro confronto entre chapas completas rumo ao Planalto. Até mesmo Aécio Neves, que anunciou estar fora da disputa, aparece como um candidato forte

Octávio Costa e Sérgio Parellas

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Dedo na ferida

Dora Kramer


O procurador-geral da República, Roberto Rangel, tomou uma atitude que pode fazer pelo país o que nenhuma reforma política seria capaz. Na quinta-feira, ele pediu ao Supremo Tribunal Federal autorização para investigar as atividades do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, sem autorização da Câmara Distrital, a Assembleia Legislativa de Brasília.

Roberto Gurgel apresentou o STF uma ação direta de inconstitucionalidade contra uma lei aprovada pela própria Câmara do DF que vincula a abertura de ações contra o governador à decisão dos deputados distritais (estaduais).

O argumento do procurador é meridiano: considerando a maioria da “base aliada” ao governador, é obviamente inviável qualquer possibilidade de se obter o aval da Câmara para a investigação pretendida pelo Ministério Público.

“Todos sabemos que não apenas no Distrito Federal, mas na grande maioria dos estados, senão na totalidade deles, o governador sempre tem maioria na Assembleia Legislativa e essa maioria recusa a licença ou simplesmente não examina, não aprecia, o pedido de licença formulado pelo Judiciário. Os anos se passam, nada acontece e se assegura a impunidade do agente político”, justificou o procurador-geral.

Tocou num ponto essencial da deformação do sistema, das relações entre Poderes Executivo e Legislativo e da degradação da política, decorrente das infrações escancaradas sob a proteção de instituições que deveriam resguardar o cumprimento da lei e guardar o decoro nos procedimentos.

O procurador-geral deu ao Supremo a oportunidade de desmontar um dos pilares da impunidade: a conivência por conveniência. Além disso, expôs a natureza do problema: a servidão das maiorias parlamentares formadas a partir do critério da troca de favores.

Se conseguir ganhar a causa, Roberto Rangel terá ido além do caso específico da Câmara Distrital, que aprovou uma lei concedendo a si direitos superiores aos conferidos pela Constituição. Pela Carta, a competência para processar e julgar governadores é do Superior Tribunal de Justiça.

Se julgar procedente a ação direta de inconstitucionalidade, o STF estará mandando um recado de atenção a vários tipos de abusos que, por repetidos, já vão se incorporando à rotina de transgressões como se fossem atos muito naturais.

Não é apenas a Câmara Distrital do DF que adotou como prática a edição de leis que transgridem a Constituição e a subserviência de resultados, em nome de seus interesses imediatos.

No Congresso Nacional, nas Assembleias e Câmaras Municipais Brasil afora ocorre o mesmo. A maioria que se comporta como mercadoria – em todos os governos – impede investigações, produz artificialmente resultados convenientes à chefia e está sempre disposta a prestar quaisquer serviços mediante a distribuição de benesses.

O gesto do procurador não soluciona o problema, mas joga luz sobre a questão.

Deslustre

Depois de 140 dias de imposição de censura ao jornal O Esta­­­do de S.Paulo, o empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado desistiu da ação contra o jornal, a fim de reafirmar, com o gesto, seu apreço pela liberdade de im­­­prensa.

Pena que o Poder Judiciário tenha deixado passar a oportunidade de condenar a agressão ao Estado de Direito e com isso evitado o regozijo do cinismo.

O limbo

Enquanto puder, José Serra (PSDB) esticará a oficialização da candidatura ao máximo. Pelas razões já expostas – não quer antecipar o confronto com Lula, quer completar o período regulamentar de governo até o prazo de desincompatibilização etc –, mas também por um motivo de caráter prático.

Serra argumenta que até a convenção oficial do partido não há nada de objetivo que um candidato possa fazer. A campanha é proibida pela legislação eleitoral e o eleitorado ainda não está devidamente engajado na disputa.

As articulações políticas não contam, porque essas já estão sendo feitas há muito tempo e ocorrem longe dos olhos do público Em 2006, quando deixou a prefeitura em abril para ser candidato ao governo do estado, Serra operou o estômago e passou um mês de molho sem que isso tivesse qualquer efeito sobre a campanha.

Máscaras

Aécio Neves (PSDB) assumiu a desistência alegando que não estava mais disposto a sustentar uma “falsa candidatura”. José Serra, em sua resistência de assumir, sustenta agora uma falsa não candidatura

Gato escaldado

Desde o estouro do escândalo, o governador José Roberto Arruda (DEM) só faz reuniões na ausência de telefones celulares.Todos os assessores e secretários são obrigados a deixar os aparelhos do lado de fora da sala, aos cuidados de um guardião.

Fonte: Gazeta do Povo

Cai a diferença entre Dilma e Serra em pesquisa Datafolha

A pesquisa Datafolha foi a campo antes do anúncio da renúncia do governador de Minas Gerais, Aécio Neves, à sucessão presidencial de 2010

19/12/2009 | 20:59 | Agência Estado

Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (20) mantém a liderança do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), na corrida à sucessão presidencial de 2010. Entretanto, mostra queda na diferença entre o tucano e a virtual candidata do PT, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. A pesquisa aponta Serra com 37% das intenções de voto e Dilma com 23%, uma diferença de 14 pontos. Na mostra anterior do Datafolha, realizada em agosto, Na última pesquisa do Datafolha realizada em agosto, Serra liderava com 36% e Dilma tinha 17%.

O deputado Ciro Gomes (CE), potencial candidato do PSB, aparece com 13% das intenções de voto, enquanto a pré-candidata do PV, senadora Marina Silva (AC), tem 8%. Do total de entrevistados, 9% disseram que votarão em branco ou nulo e 10% se dizem indecisos. O levantamento, realizado entre os dias 14 a 18 de dezembro, contou com 11.429 entrevistados e tem uma margem de erro de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

De acordo com o Datafolha, Dilma registra o maior índice de rejeição entre os presidenciáveis, com 21%, seguida de Serra com 19%, Ciro com 18%, Aécio Neves com 17% e Marina com 17%.

O Datafolha também avaliou a aprovação ao presidente Lula. Na mostra, a aprovação registra o recorde de 72% (de ótimo e bom). Na pesquisa de agosto, este índice ficou em 67%. De acordo com o instituto, o indicador de 72% é o mais alto patamar de popularidade apurado pelo Datafolha desde a posse do presidente Lula, em janeiro de 2003.

Outros cenários

A pesquisa também apresentou um cenário sem a presença de Ciro Gomes. Nessa simulação, aumentam para 40% as intenções de voto em Serra, Dilma atinge 26% e Marina Silva fica com 11%. No cenário de segundo turno, numa eventual disputa entre Serra e Dilma, o tucano lidera com 49% das intenções de voto e a petista aparece com 34%. Caso o segundo turno venha a ser disputado entre Serra e Ciro, o governador paulista continua na liderança, com 51% das intenções e o pessebista registra 28%.

A pesquisa Datafolha foi a campo antes do anúncio da renúncia do governador de Minas Gerais, Aécio Neves, à sucessão presidencial de 2010, na última quinta-feira. Por isso, incluiu o nome do mineiro em dois dos quatro cenários. Num deles, na disputa com Ciro Gomes, Aécio fica em terceiro lugar com 16% das intenções de voto, Dilma lidera com 26%, Ciro aparece em segundo com 21% e Marina aparece com 11%. Sem Ciro, Dilma continua na liderança com 31%, Aécio fica em segundo com 19% e Marina registra 16%.
Fonte: Gazeta do Povo

Ano vai começar com salário mínimo de R$ 510

Paulo Muzzolon
do Agora

O novo salário mínimo deverá ser de R$ 510, de acordo com o relator do Orçamento da União, deputado Geraldo Magela (PT-DF). Magela afirmou que a nova proposta tem o aval do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. O deputado irá encaminhar o índice ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deverá dar o aval final sobre o valor.

Para chegar aos R$ 510, o salário mínimo deverá ser reajustado em 9,68%, contra os 8,72% previstos anteriormente. A proposta anterior, e que consta no relatório do Orçamento, era de um salário mínimo igual a R$ 505,55.

Fonte: Agora

Aécio desafiou Serra, os dois assustados com Lula. O governador de Minas já reeleito, o de São Paulo, querendo duas coisas ao mesmo tempo. Uma delas a reeeleição. Decidir? Só quando Lula não tiver mais oportunidade

Praticamente terminando 2009, entraremos no ano eleitoral de 2010. Por que eleitoral? O Brasil é o único país DO MUNDO que realiza todas as eleições no mesmo dia, a tensão, a angústia ou a ansiedade marcam todo o processo. Além de burrice, é inconveniência tola, absoluta e absurda.

Devíamos perguntar para examinar e talvez comparar: por que ninguém realiza eleição no mesmo dia? E só nós acumulamos as consultas populares? Estaremos certos e todos os outros errados ou equivocados?

Há mais ou menos dois meses os americanos votaram para 8 governadores. Como são 50 estados, quando se elegem os outros 42? Na data marcada, fixada e determinada pelas Constituições estaduais. Os senadores têm mandato de 6 anos, as eleições se realizam de 3 em 3 anos, uma em cada estado.

E os congressistas, senadores estaduais, (“senadinhos”, que Rui colocou na Constituição brasileira, duraram até 1930), promotores, procuradores, juízes, xerifes das cidades até um determinado número de habitantes, quando se elegem?

Excluídos governadores e senadores, todos disputam através do AVANÇO QUE É O VOTO DISTRITAL. Além de todas as vantagens, o VOTO DISTRITAL proporciona ou reduz de forma fantástica, o custo da campanha eleitoral. Como estamos examinando Serra e Aécio, eleição em São Paulo e Minas, vejamos como os custos da campanha diminuem.

Em São Paulo, um deputado federal para se eleger, precisa ter voto praticamente em 600 cidades. Imaginem quanto precisará naturalmente do “caixa 2” de empreiteiras, bancos e seguradoras? Que depois cobrarão pelo que investiram, é de investimento que se trata. Quando explode o escândalo das contribuições, só é punido o CORRUPTO, o CORRUPTOR escapa tranquilamente.

Está aí o governador Arruda (e seus acólitos) sofrendo, até justamente, como CORRUPTO. Mas o dinheiro, o SUPERFATURAMENTO, a “caixa 2”, vem desses três tipos (mas não únicos) CORRUPTORES. Algum banco, seguradora, empreiteira já foi punido? Todos deveriam ir para a mesma penitenciária de SOLIDARIEDADE MÁXIMA.

Esse é o tipo de sistema que temos, com o ultrapassado sistema eleitoral. Em São Paulo, com 28 milhões de eleitores, o candidato a deputado tem que correr o estado inteiro, concorrer com adversários e até correligionários. Em Minas (e outros estados), idem, idem, uma disputa inglória, ninguém pode recusar as contribuições que sabe que tem que devolver, em dinheiro ou em lobismo. (Leia-se sob o comando do maior de todos, Eduardo Cunha).

Agora, vejamos a eleição com o VOTO DISTRITAL. Os candidatos tentam o voto da sua região (concorrem pelo município onde moram) conhecem praticamente todos os eleitores, estes também conhecem quase todos os candidatos.

Nem é preciso estabelecer a restrição do “ficha limpa”, isso é feito pessoalmente pelos que votam.

Modificado o sistema, saneado, barateado, vem o melhor de tudo. Esses candidatos, com ligeiríssimas exceções, têm alta representatividade, não são “representantes” sem votos, suplentes cabeludos ou segundos suplentes que nem esperavam assumir. Outros, que ganharam mandatos por causa da morte do pai, porque o efetivo foi nomeado ministro, e pior ainda: porque o efetivo (?) Roriz, para não ser cassado, deixou o mandato inteiro, para alguém que em nada é melhor do que ele.

Não posso escrever sobre nenhum assunto, abandonando a reforma política, eleitoral e partidária. É obsessão e convicção. Vejamos os problemas estaduais que os candidatos nacionais, Aécio e Serra, terão que vencer e ultrapassar na mesma oportunidade em que também enfrentarão eleições importantíssimas.

Em matéria de candidato, Aécio não tem problema. Já reeleito, tem que deixar o cargo. Passa o cargo ao vice-supersecretário Anastasia, que assume já como candidato em outubro de 2010. Pode até não ganhar, mas é o candidato, não sofre pressão nem restrição. O nome para o Senado é Itamar Franco. Tem acordo com Aécio, seja como candidato a presidente, a vice ou a senador. (Aécio deixou todas as portas abertas, ele e Itamar inteiramente confiantes).

A situação de Serra em São Paulo, totalmente diferente. Para ele, adversários ou correligionários. Se nem Serra sabe o que vai ser, como os outros saberão e decidirão? Alternativa certa mas complicada: se FICAR, é candidato à reeeleição. Se SAIR, disputará a presidência.

(O objetivo de Aécio com sua entrevista sem mistério, é precisamente a de impor ao adversário, a condição de estranho no ninho. A de Serra: tentar até o fim, manter escancarada a porta do Palácio dos Bandeirantes. Mas sem que alguém imagine que ele despreza o Planalto-Alvorada. Tem 40 dias para isso).

Decidindo pela candidatura a presidente, Serra tem que se desincompatibilizar, Nossa Senhora, passando o cargo ao ex-stalinista Alberto Goldman. Este será apenas por 9 meses, mas como bom stalinista, vai querer mais 4 anos.

Goldman não tem cacife para isso, Serra não tem autonomia para impor ninguém. Desde que traiu o PSDB, o correligionário Alckmin e a própria consciência (?) perdeu a confiança. Já não tinha muita, agora não tem nenhuma: com o povo, os empresários, os banqueiros, (banqueiro não é empresário e sim jogador), os políticos.

(Excetue-se Orestes Quércia, candidato a senador, que não deve ter adversário. Há 20 anos, depois de ter sido governador, Quércia aplaina o caminho para voltar ao Senado. Pensavam que a obsessão dele fosse a riqueza e é mesmo. Só que ele sabe que, com mais cargos, mais riqueza e fortuna).

* * *

PS – A paisagem vista da ponte da ambição e da esperança, é totalmente tumultuada. Por isso, coloquei o problema, analisei-o, sem uma conclusão definitiva. Lula pode dizer todo dia, no jornal, rádio, televisão, blog, ou a técnica que seja, “NÃO SOU CANDIDATO”, ninguém acreditará.

PS2 – Pelo menos Serra e Aécio, (que fingiam representar um PSDB unido, autônomo e autêntico), mudaram de imagem e maquiagem. Isso se deve a Aécio Neves, quem lançou a própria candidatura com o slogan mais velho da velhíssima República: “Não sou candidato”. É o governador de Minas imitando o presidente, e tentado afogar e não afagar o governador de São Paulo.

Fonte: Tribuna da Imprensa

PF encontra dinheiro da mesma série numérica na casa de Arruda

Redação CORREIO

A Polícia Federal encontrou na Granja de Águas Claras, residência oficial de José Roberto Arruda, governador do Distrito Federal, dinheiro da mesma série numérica de um lote de cédulas apreendidas de empresas acusadas de bancar o chamado 'mensalão do DEM'. A informação é de reportagem da edição deste domingo (20) do jornal 'O Estado de S.Paulo', que chegou às bancas de São Paulo no sábado. Em nota divulgada por seu advogado, o governador classifica como 'caluniosas' as acusações de que recebeu propina.

Segundo o jornal, em outro endereço os investigadores descobriram com um ex-assessor de Arruda notas previamente marcadas com tinta invisível para identificar os destinatários da propina.

Em 11 de dezembro, durante a Operação Caixa de Pandora, cédulas da série A3569 foram achadas no gabinete de um assessor de Arruda, na residência oficial, e na sede das empresas Vertax e Adler, diz a reportagem.

As duas empresas mantêm contratos com o governo do Distrito Federal na área de informática e são apontadas como fontes de abastecimento do esquema.

Segundo o 'Estado', o relatório da PF aponta que parte da verba distribuída pelo ex-secretário Durval Barbosa foi encontrada na casa de um ex-assessor pessoal de Arruda. Barbosa fez as gravações que originaram o chamado escândalo do mensalão no Distrito Federal.

As cédulas encontradas na residência do ex-assessor fazem parte de um lote de R$ 600 mil que Barbosa recebeu das empresas para repassar a outros integrantes do governo, diz relatório, segundo o jornal.

Barbosa já colaborava com a investigação da Polícia Federal, e por isso as cédulas foram marcadas pela polícia com tinta invisível. A estratégia era deixar que o dinheiro fosse distribuído para, depois, na ação de busca e apreensão, identificar os destinatários da propina, diz o 'Estado'.

O dinheiro apreendido pela PF na casa do ex-assessor tinha cédulas de séries A2406, A2870, A2994 e A3027, do pacote previamente marcado pelos investigadores, diz o jornal.

(As informações são do G1)

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Fonte: Correio da Bahia

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