Publicado em 30 de dezembro de 2022 por Tribuna da Internet
Deu no Correio Braziliense
Agência Estado
O secretário de Segurança do Distrito Federal, Júlio Danilo, alertou nesta quinta-feira, 29, em entrevista coletiva à imprensa, que, no dia da posse do presidente eleito da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 1º de janeiro, “não será permitida manifestação política, contrária à posse, na área central de Brasília”.
De acordo com o secretário, para evitar conflitos ou confrontos, uma área longe do centro será destinada às pessoas que quiseram se manifestar contra a posse do novo presidente.
SEM CARROS DE SOM – Ele também destacou que carros de som não previstos para a posse também não serão permitidos aos bolsonaristas.
Na entrevista coletiva sobre o esquema de segurança montado para a festa de Lula, o superintendente regional da Polícia Federal do Distrito Federal em exercício, Marlon Cajado, disse que a Polícia Federal ficará “mais voltada à proteção das autoridades” na posse e que a instituição empregará cerca de mil policiais no esquema.
O delegado-geral da Polícia Civil do DF, Robson Cândido, acrescentou que a corporação terá 300 policiais a mais auxiliando na segurança.
SEGURANÇA REFORÇADA – O comandante da Polícia Militar local, coronel Fábio Augusto, também destacou que todo o efetivo será empregado no dia na posse.
Por sua vez, o representante da Polícia Rodoviária Federal disse que aumentou o efetivo, em relação à última posse, de 20 para 30 equipes. E o Corpo de Bombeiros também destacou estar preparado para eventuais ocorrências.
Além disso, a Polícia Rodoviária Federal vai montar três pontos de inspeção para receber ônibus, vans e caminhões que venham trazendo passageiros para a posse.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Neste sábado é que se saberá quantas pessoas chegarão a Brasília. Somente o PT espera 700 ônibus, conduzindo algo entre 30 mil a 40 mil ativistas. E os aliados de Bolsonaro também estão aguardando centenas de ônibus e de caminhões. Dona Janja da Silva, organizadora da Festa do Futuro, acha que haverá 300 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios. A situação está cavernosa, como se dizia antigamente. (C.N.)_