Publicado em 28 de dezembro de 2022 por Tribuna da Internet
Isadora Teixeira
Metrópoles
O Comando do Exército confirmou nesta quarta-feira que o acampamento montado em frente ao seu Quartel-General, em Brasília, realmente está sendo desmobilizado, após quase dois meses de movimento que questiona a eleição de Lula (PT) como presidente da República.
Segundo o Centro de Comunicação Social do Exército informou à coluna, nesta quarta-feira (28/12), “muitos manifestantes têm deixado o local de forma espontânea”.
TENDAS ABANDONADAS – Os militares do Comando Militar do Planalto auxiliam na desmontagem das estruturas que foram abandonadas na área do Setor Militar Urbano, segundo o Exército, para melhorar “a circulação e segurança do local”.
Apesar de acordo firmado entre Exército e governo do Distrito Federal para retirada dos manifestantes, os organizadores classificam a medida como “conversa para boi dormir. No entanto, comparado às últimas semanas, poucos “patriotas” ainda ocupavam o local.
“Por fim, ressalta-se que todas as ações têm sido conduzidas em estreita coordenação com os órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), com os quais se mantém permanente integração”, diz a nota oficial do Comando.
ACORDO DA TRANSIÇÃO – O Metrópoles já havia noticiado que manifestantes começaram a deixar o acampamento na terça-feira (27/12). Integrantes de grupos de extrema direita chegaram a questionar a informação, que agora foi confirmada oficialmente pela Comunicação Social do Exército.
A nota reafirma que o Exército se comprometeu com o governo de Brasilia a desmontar o acampamento até o dia 1º, quando Lula (PL) tomará posse.
A transição do governo federal pediu a desmobilização dos manifestantes nos próximos dias por questão de segurança. O chefe da Casa Civil do DF, Gustavo Rocha, foi elencado como interlocutor do governo com a transição do PT.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Espera-se que os manifestantes fanáticos tenham aprendido uma lição. Na democracia, a alternância de poder é garantida em lei e não pode ser contestada. É preciso esperar a próxima eleição para que haja nova alternância. Apenas isso. (C.N.)