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sexta-feira, setembro 02, 2022

Com apoio dos militares, Bolsonaro prepara o show do Sete de Setembro em Copacabana

Publicado em 1 de setembro de 2022 por Tribuna da Internet

Esquadrilha da Fumaça se apresenta em Catanduva no próximo sábado, 28

Esquadrilha da Fumaça vai se apresentar para Bolsonaro

 

Leandro Prazeres
BBC News Brasil

“No próximo dia 7, vamos todos às 15h estarmos presentes em Copacabana quando vamos dar um grito muito forte dizendo a quem pertence essa nação e que o que queremos é transparência e liberdade”. A frase, num linguajar errático e em tom de convocação foi dita pelo presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) há pouco mais de duas semanas a uma plateia repleta de apoiadores no Rio de Janeiro.

Tradicionalmente, os presidentes da República celebram o feriado da Independência do Brasil em uma parada militar realizada na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Neste ano, porém, Bolsonaro inovou. O presidente vem mobilizando sua militância para tomar as ruas do bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro, em um ato que, segundo especialistas, poderá ser o ponto alto de sua campanha à reeleição até agora.

À BEIRA-MAR – Mas por que Copacabana? Cientistas políticos e pessoas próximas ao comando da campanha do presidente apontam três fatores como os responsáveis pela celebração do 7 de setembro em uma das praias mais famosas do mundo: expectativa de apoio popular, imagens aéreas impactantes nacional e internacionalmente e suporte das Forças Armadas.

O ato em alusão ao feriado de 7 de setembro em Copacabana acontece em meio à disputa do primeiro turno das eleições presidenciais. Bolsonaro vem aparecendo em segundo lugar nas principais pesquisas de intenção de voto, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Apesar disso, a maior parte delas mostra que o presidente vem reduzindo a diferença que tinha em relação ao petista. E é nesse cenário de aparente subida em suas intenções de voto que o ato em Copacabana vai ocorrer.

“Vai ser o maior ato da campanha dele até agora. Considerando as convocações e a mobilização da sua militância, não acredito que será algo pequeno o que irá ocorrer em Copacabana”, afirma a cientista política Viviane Gonçalves, da Universidade Federal de Minas Gerais.

EXPECTATIVA DE APOIO – Integrantes da equipe de campanha de Bolsonaro com quem a BBC News Brasil conversou nos últimos dias enfatizaram que a expectativa de apoio popular maciço em Copacabana foi um dos fatores que levaram à escolha da área para o ato. Eles citam a grande concentração de aposentados e militares reformados que vivem no bairro, um público majoritariamente bolsonarista.

Para a doutora em Ciência Política pela PUC de São Paulo Deysi Cioccari, a escolha de Copacabana como palco desse ato foi estratégica. “Nesse bairro, Bolsonaro tem um apoio muito maior. É uma região do Rio que é concentradamente bolsonarista”, explicou a especialista. Em 2018, Bolsonaro teve 61,43% dos votos na zona eleitoral que compreende o bairro de Copacabana contra 38,57% do então candidato petista Fernando Haddad.

Viviane Gonçalves aponta que Copacabana também remonta a memória das manifestações em favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016, e as demonstrações de apoio a Bolsonaro esde 2018. “O bairro evoca essa memória de pontos altos do antipetismo e do bolsonarismo”, explicou a professora.

TUDO PROGRAMADO – Em nota enviada à BBC News Brasil, o Ministério da Defesa disse que, no Rio de Janeiro, haverá uma parada naval com desfile de navios militares na orla da cidade, um show da Esquadrilha da Fumaça, salto de paraquedistas, apresentação de bandas militares e execução de salva de tiros.

Um dos roteiros previstos da parada naval é que ela comece na Baía de Guanabara e depois passe por  Praia de Copacabana e pela orla marítima. Tradicionalmente, essa parada era realizada no período da manhã, mas desta vez vai ocorrer à tarde, coincidindo com o evento convocado por Bolsonaro.

“Caso seja um ato ordeiro, pacífico e efetivamente lotado, isso pode ter um impacto positivo importante para ele (Bolsonaro), especialmente em uma campanha tão curta como a que temos hoje em dia”, afirmou Deysi Cioccari.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – É uma ostensivo abuso do poder econômico, com uso da máquina pública em benefício de candidatura política. É ilegal e imoral, mas no Brasil, como se sabe, as leis e regras não são feitas para todos(C.N.)


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