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terça-feira, dezembro 28, 2021

MBL vai se integrar à campanha de Moro, que está sendo “investigado” pelo TCU

Publicado em 28 de dezembro de 2021 por Tribuna da Internet

Moro assume cargo de diretor em empresa norte-americana de consultoria

TCU esqueceu de perguntar o tamanho das cuecas de Moro

Carlos Newton

Duas notícias importantes sobre o ex-juiz Sérgio Moro na Folha de S.Paulo. Uma delas é altamente positiva, ao informar que dirigentes do MBL (Movimento Brasil Livre) marcaram reuniões para se integrar diretamente à campanha do candidato do Podemos.

A outra notícia é negativa, com um ministro do Tribunal de Contas da União pedindo informações sobre a atuação de Moro como consultor do escritório Alvarez & Marsal, para saber se ele prestou serviços à Odebrecht e também quanto Moro ganhou ao trabalhar como advogado nos Estados Unidos, com citação de todas as causas em que trabalhou.

Essa iniciativa, por óbvio, indica uso do TCU com viés político, tentando claramente desgastar a campanha de Moro, o que representa vexaminosa ilegalidade.

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MBL MARCA REUNIÕES COM MORO EM JANEIRO
Camila Mattoso       
Folha

Integrantes do MBL e Sergio Moro (Podemos) marcaram reuniões para janeiro a fim de integrar o movimento à candidatura do ex-juiz da Lava Jato.

Recentemente, o MBL firmou apoio a Moro, e o ex-ministro se comprometeu a fazer campanha para Arthur do Val (Patriota) ao governo de SP.

Agora, a ideia é que o MBL auxilie Moro em estratégias políticas e de comunicação na campanha.

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TCU INDAGA QUANTO MORO GANHOU NO EUA
Mônica Bergamo       
Folha

O ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), determinou que a Alvarez & Marsal revele quanto pagou ao ex-juiz Sergio Moro depois que ele deixou a empresa, em outubro, para se lançar na política.

Dantas acolheu um pedido feito pelo Ministério Público junto ao TCU no começo do mês. E determinou também o levantamento, no Judiciário, de todos os processos de recuperação judicial em que a Alvarez & Marsal atuou no período da Lava Jato.

QUEBRA DA ODEBRECHT – O ministro já afirmou em despacho anterior que atos de Moro “naturalmente” contribuíram para a quebra da Odebrecht – e quer saber se a Alvarez & Marsal foi beneficiada por eles ao se envolver na recuperação da empreiteira e de outras organizações investigadas sob o comando do ex-juiz.

O ministro solicitou os contratos da Alvarez & Marsal em ordem cronológica, para saber a evolução dos negócios da companhia no Brasil desde a Lava Jato.

Ao justificar o pedido de investigação agora acolhido, o subprocurador-geral Lucas Furtado afirmou ser necessário apurar os prejuízos ocasionados aos cofres públicos por “operações supostamente ilegais” de integrantes da Lava Jato e de Moro “mediante práticas ilegítimas de revolving door”, ou “porta giratória” – quando servidores públicos assumem postos como lobistas ou consultores na área de sua atividade anterior no serviço público.

MORO RESPONDE – Moro sempre negou que seu trabalho na Alvarez & Marsal poderia gerar conflito de interesses. Quando o Ministério Público pediu a abertura de investigações e o valor de seus ganhos na empresa, ele afirmou à coluna, por meio de sua assessoria:

“O contrato com a Alvarez & Marsal foi assinado entre partes privadas, de forma regular, e com a cláusula expressa de que jamais atuaria em casos de potencial conflito de interesses. Portanto, jamais trabalhei ou prestei serviço, direta ou indiretamente, para a Odebrecht”.


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