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A Constituição Federal dispõe em seu Artigo 5º que
"todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade."
Segundo o artigo 7°da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) “todos têm direito a proteção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação”.
No entanto para a EMBASA parece que em Jeremoabo ela considera dois tipos de cidadãos: " os iguais e o as mais iguais".
Entretanto os homens são desiguais na sociedade e na natureza, tanto quanto as coisas, os lugares, os fatos e as circunstâncias.
Explicando melhor: " “Os animais são todos iguais, mas uns são mais iguais do que outros.” A frase é de George Orwell, (n)A Revolução dos Bichos, uma crítica evidente às sociedades que promovem a defesa estética da igualdade enquanto, na verdade, colocam em prática a clara estratificação social entre uns e outros, os que merecem o rigor frio da lei e os que recebem a atenção calorosa de amigos do poder.
Exemplo prático, se o cidadão comum ou mesmo o cidadão que recebe " Bolsa Família" atrasar o Boleto concernente ao fornecimento de água ou energia elétrica, " CORTADA", suspensa, interrompia, isso porque há mês em que paga-se a energia e não comprar o feijão, pão ou arroz para saciar a fome da família.
Enquanto isso o prefeito de Jeremoabo dá um péssimo exemplo ao cidadão comum, ao cidadão menos esclarecido, incentivando de forma indireta o calote; isso porque o Munício de Jeremoabo através seus órgãos municipais deve a EMBASA a importância de R$ 1.322.066,17(hum milhão trezentos e vinte e dois mil sessenta e seis reais com dezessete centavos)?
Como perguntar não ofende, perguntamos: Qual a lei que respalda a EMBASA a cortar a água dos pobres por falta de pagamento, e, beneficia o atraso da prefeitura em mais de milhão?
Será a Lei da impunidade e da discriminação?
Famoso dito popular chinês nos sugere que, para escapar das trevas da ignorância, devemos sair pelo mundo a fazer perguntas e indagações: “Quem pergunta é ignorante por cinco minutos; quem não pergunta é ignorante para sempre”. Sócrates, o filósofo grego, era, como os chineses sábios, um perguntador tenaz. Sua filosofia consistia em fazer inquirições para levar o inquirido a reflexões a respeito das coisas do mundo e da vida. Não se imolava com a própria ignorância e tampouco se orgulhava dela. “Só sei uma coisa, é que nada sei.” O pensador sabia que se reconhecer ignaro era o caminho para buscar a verdade; e para buscá-la, ele costumava caminhar pelas ruas de Atenas fazendo pergunta às gentes que via, sobretudo jovens.(JOÃO JONAS VEIGA SOBRAL)
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